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Radiodiagnóstico

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Radiodiagnostico 
Acadêmicos
Amanda Tavares
João Gabriel Carvalho Barbosa
Julian Moore
Maria Isabel Cunha
Mariana de Lima Moreno
Pietra Roanny
Vanessa Saraiva
Conceito
O estudo anatômico do organismo é necessário para diversos ramos da medicina. Ele abrange desde a descoberta de estruturas e sistemas até a observação do comportamento dos mesmos. Essa é a função do radiodiagnóstico - conseguir, da maneira menos invasiva possível, uma imagem nítida do interior do corpo para uma análise posterior. Assim através do diagnóstico, que geralmente é ágil, contribui para uma melhor efetuação do tratamento.
Contexto histórico
A história da Radiologia se deu em meados de 1895, no laboratório da Universidade de Wurzburg, na Alemanha, onde o físico Wilhelm Conrad Roentgen pesquisava o tubo de raios catódicos, inventado pelo inglês William Crookes. Roentgen usou a radiação por quinze minutos para retratar os ossos de uma das mãos de sua mulher Bertha, em 22 de dezembro de 1895. Fascinado, mas ainda confuso, Roentgen decidiu chamar sua descoberta de Raios-X - símbolo usado em ciência para designar o desconhecido. Em 1903, Roentgen ganhou o prêmio Nobel de Física.
Modalidades
Como o próprio nome sugere, a técnica do radiodiagnóstico utiliza a radiação ionizante para a obtenção de um diagnóstico. Aparelhos empregados rotineiramente numa clínica utilizam este tipo de radiação para a obtenção de imagens, tendo como exemplos os aparelhos de raios-x convencionais, angiografia, fluoroscopia, tomografia computarizada entre outros.
Modalidades
Contudo, dentre os métodos de diagnóstico por imagem há, também, os que não utilizam de radiação ionizante, mas sim ondas eletromagnéticas e sonoras, tendo como exemplo, respectivamente, a ressonância magnética e a ultrassonografia.
Radiografia 
Consiste em uma ampola de raio X que produz feixes controlado por um computador.
Os raios x se originam a 
partir de elétrons que adquirem 
uma grande velocidade e 
colidem em um alvo metálico sua
energia e transformada em calor 
e raios X.
Como é feita a radiografia ?
Um tubo de raio X apresentam um filamento em um (cátodo) que emite elétrons em direção ao alvo (ânodo).
Os elétrons do cátodo se desprendem quando este recebe uma corrente elétrica.
Ao incidirem no ânodo, ocorre um processo de desaceleração.
O ânodo apresenta uma associação com um dispositivo dissipa o calor, restando somente a radiação X
Essa se dissipa porem a ampola possui um colimador que determina a região que direciona a radiação.
Dessa forma obtém-se a produção de um feixe de raio X.
Como é feita a radiografia ?
Assim os raios que atravessam o paciente incidem sobre o filme radiográfico composto por sais de brometo de prata.
Formando uma imagem invisível a olho nu.
Desse modo obtemos no clichê radiográfico uma escala de densidades que varia entre o negro e o branco. 
As regiões mais caras representam estruturas mais densas e mais espessas.
Tomografia Computadorizada 
A tomografia computadorizada em comparação com o raio x, produz um maior detalhamento anatômico, com resolução em alto contraste de todas as partes do corpo. 
As imagens tomográficas são axiais e podem ser reformatadas em outras projeções que variam de coronárias a obliquas e parassagitais.
Como é feita a tomografia ?
Esse exame baseia-se em um feixe colimado de raios X em um sistema de detectores a imagem radiográfica vária. 
A imagem radiográfica varia de acordo com uma escala de tons entre o branco e o negro.
As regiões mais densas tem uma tonalidade branca e as densidades menores apresentam-se irreversíveis 
A ampola de raio X utilizada funciona da mesma maneira da radiografia, porém ela e capaz de rodar em torno do paciente. Desse modo obtemos um estudo completo a partir do processo de varredura. 
Dispomos de diversos cortes produzidos.
Como é feita a tomografia?
O detector fluorescente, ou a câmera de xenônio as imagens tomográficas são axiais, ou seja se apresentam no sentido perpendicular ao grande eixo.
São dispostas de modo que ao avalia-las devemos imaginas que observamos as imagens a partir dos pés dos pacientes. 
Pode-se utilizar meios de contraste por via endovenosa como na tomografia tradicional para enfatizar determinadas estruturas e permitir uma melhor resolução.
Ultrassonografia 
É um método não invasivo de diagnostico, visto que não utiliza radiação iônica, e tem como principio a reflexão de ondas sonoras de alta frequência focada em órgãos internos. A imagem ultrassonográfica é capaz de mostrar estruturas como interior de tumores, coleções liquidas no interior dos órgãos e massas solidas, sendo mais utilizada em regiões como o tórax (para avaliação pulmonar e cardíaca) e o abdômen.
O feixe ultrassonográfica não atravessa objetos densos como calcificações e coleções gasosas e penetra muito deficientemente em estruturas mais complexas como o tecido adiposo.
Como é feita a ultrassonografia?
Um transdutor ultrassonográfico um cristal vibratório eletricamente adicionado tanto transmitiria quanto captaria ondas sonoras de alta frequência.
As escalas de cinza parecidas variam de acordo com a distribuição espacial e temporal dos ecos vibratórios, a obtenção da imagem geralmente e em tempo real.
Para isso e utilizado um transdutor vibratório que oscila longitudinalmente no ângulo de 30º
O acoplamento do transdutor na pele é melhorado após a aplicação de uma fina camada de gel aquoso.
Como é feita a ultrassonografia?
De acordo com a posição do transdutor, as reflexões chegam em um determinado tempo que a maquina converte em profundidade( Cedo=superfície / Tarte = profundidade.)
A luminosidade da imagem e determinada pela intensidade de ecos, ou seja, quanto mais intensa ou superficial as ondas mais luminosas a imagem.
Ressonância Magnética
É o mais recente e poderoso método de diagnostico da medicina moderno, as imagens são oriundas dos núcleos de hidrogênio dos órgãos dos pacientes.
Até hoje não se descobriu nenhuma implicação danosa dos campos magnéticos externos sobre o corpo animal. 
Como é feita e ressonância magnética?
Os prótons possuem determinado spin, que determinam o aparecimento de um campo magnético próprio
Um campo magnético externo muito mais poderoso, faz com que os prótons assumam o ângulo de rotação idêntico ao campo externo. 
 Essa nova posição de rotação e dita estado de baixa energia e os prótons que não foram alterados estão no estado de alta energia. 
Nesse momento e introduzida energia através de radio frequência, ele libera um único fóton para cada próton, emparelhado com o campo magnético externo, o fóton age sobre o próton fazendo com que esse adquira sua rotação original cessada a emissão da radio frequência o próton libera a energia recebida para ser capitada pelo equipamento.
 De acordo com a energia liberada o computador monta a imagem do órgão estudo. 
Aplicações na medicina veterinária
O diagnóstico precoce das lesões garante um prognóstico melhor, reduzindo a mortalidade e aumentando a sobrevida dos pacientes.
Foi programado cirurgia de osteossíntese com placa e parafuso.
Espécie: felino
Aplicações na medicina veterinária
Radiografias mostrando dia da fratura, após correção cirúrgica e a evolução após sessenta dias.
Osteossíntese de rádio e ulna com placa de parafusos de titânio bloqueadas. Teve ossificação completa
Espécie: canina
Caso clínico: Felino com dificuldade de respiração
 
O paciente, um felino do sexo masculino com um ano de idade, apresentando dispneia (falta de ar). A tutora observou mudanças comportamentais, e o levou a uma clínica. O médico veterinário examinou o animal e solicitou um exame radiográfico do tórax em 03 posições para avaliação cardiorrespiratória. Onde foram feitas as seguintes imagens.
Felino com dificuldade de respiração
Felino com dificuldade de respiração
Felino com dificuldade de respiração
Foi constatado um aumento de radiopacidade água em tecidos moles em cavidade torácica, sugerindo
o diagnóstico de efusão pleural, onde, prejudicou a visualização da silhueta cardíaca, parte do diafragma e parênquima pulmonar.
Foi feita a drenagem de 120 ml de líquido/secreção do tórax paciente (toracocentese), fato que ajudou consideravelmente o quadro de dispneia do paciente e também foi feita a complementação com antibióticos.
 O exame radiográfico que pode constatar o problema do animal para que uma solução rápida pudesse ser empregada para melhorar o quadro do paciente.
Caso clínico: Ruptura de baço pós trauma
Foi realizado um exame de ultrassonografia em um canino de aproximadamente 6 anos que foi encontrado, após ter sido atropelado por um ônibus. No exame clínico, o animal apresentou muita dor abdominal e nas articulações, e urina com sangue. Havia líquido livre na cavidade, mas em pouca quantidade e bexiga apresentava bastante celularidade, porém sem estar rompida. Em um segundo exame realizado horas depois, observou um aumento na quantidade de líquido livre, e o baço não apresentava continuidade, com presença de coágulos ao seu redor. Posteriormente, o animal foi submetido a procedimento cirúrgico (laparotomia exploratória), em que se observou uma grande quantidade de coágulos, indicando que o próprio animal estava tentando se recuperar, e o baço rompido. O baço foi retirado.
Caso clínico: Ruptura de baço pós trauma
Líquido livre próximo ao baço com coágulo (seta)
Caso clínico: Ruptura de baço pós trauma
Baço rompido retirado após cirurgia

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