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1 IRRIGAÇÃO dose, turno, eficiência e quantidade de água ll SituaSituaçções que acarretam irrigaões que acarretam irrigaçções ões FREQFREQÜÜENTESENTES ll PlantaPlanta ll RaRaíízes rasas, esparsas e de crescimento lentozes rasas, esparsas e de crescimento lento ll Maior desenvolvimento vegetativo ocorrendo em estaMaior desenvolvimento vegetativo ocorrendo em estaçção seca ão seca e/ou pere/ou perííodo de elevada demanda atmosfodo de elevada demanda atmosfééricarica ll Colheita de Colheita de óórgãos verdesrgãos verdes ll SoloSolo ll Raso ou mal estrutura, impedindo crescimento das raRaso ou mal estrutura, impedindo crescimento das raíízeszes ll InfiltraInfiltraçção e drenagem lenta; baixa aeraão e drenagem lenta; baixa aeraççãoão ll DoenDoençças e nematas e nematóóides atacando o sistema radicular (solo ides atacando o sistema radicular (solo contaminado)contaminado) ll Solo salino e/ou Solo salino e/ou áágua com altos teores de salgua com altos teores de sal ll Fertilidade e nutrientes concentrados na superfFertilidade e nutrientes concentrados na superfíície do solocie do solo ll ClimaClima ll Alta demanda de evaporaAlta demanda de evaporaççãoão ll Ausência de chuvas durante o desenvolvimento da culturaAusência de chuvas durante o desenvolvimento da cultura ll ÁÁridorido ll ManejoManejo ll Cultivo na estaCultivo na estaçção secaão seca ll Valor do produto dependente do peso verdeValor do produto dependente do peso verde ll Quando se deseja mQuando se deseja mááxima produxima produççãoão 2 ll SituaSituaçções que acarretam irrigaões que acarretam irrigaçções ões INFREQINFREQÜÜENTESENTES ll PlantaPlanta ll RaRaíízes profundas, densas e de crescimento rzes profundas, densas e de crescimento ráápidopido ll Maior desenvolvimento vegetativo ocorrendo em estaMaior desenvolvimento vegetativo ocorrendo em estaçção chuvosa ão chuvosa e/ou pere/ou perííodo de baixa demanda atmosfodo de baixa demanda atmosfééricarica ll Colheita de Colheita de óórgãos secosrgãos secos ll SoloSolo ll Profundo e bem estruturadoProfundo e bem estruturado ll Boa infiltraBoa infiltraçção, drenagem e aeraão, drenagem e aeraççãoão ll Grande parte da Grande parte da áágua dispongua disponíível retida sob pequena tensãovel retida sob pequena tensão ll Solos não salinosSolos não salinos ll LenLenççol freol freáático pouco profundotico pouco profundo ll ClimaClima ll Baixa demanda de evaporaBaixa demanda de evaporaççãoão ll Chuvas durante o desenvolvimento da culturaChuvas durante o desenvolvimento da cultura ll ÚÚmidomido ll ManejoManejo ll Cultivo na estaCultivo na estaçção chuvosaão chuvosa ll Valor do produto dependente do peso seco, Valor do produto dependente do peso seco, MSecaMSeca ou ou porcentagem de determinado constituinteporcentagem de determinado constituinte Quantidade real de água necessária por irrigação Em locais onde chove regularmente, a lâmina de irrigação real necessária é aquela que complementa a precipitação a fim de atender a demanda hídrica da espécie cultivada. Quando a precipitação não é regular a ponto de repor a água perdida por evapotranspiração, a irrigação deve complementar o que falta. LÂMINA DE IRRIGAÇÃO REAL NECESSÁRIA (IRN) 3 IRRIGAÇÃO REAL NECESSÁRIA (IRN) l Forma de análise l Planejamento da irrigação l Pode-se trabalhar em intervalos mensais, trimestrais ou para o ciclo da cultura l Dimensionamento do sistema l Deve-se trabalhar no período em que as condições climáticas e de desenvolvimento da cultura (índice de área foliar - IAF) resultem em máxima demanda de irrigação l O comprimento do período à ser considerado é de capital importância A – períodos curtos levam a super-dimensionamento è conseqüência de dias com elevada demanda atmosférica B – períodos longos levam a sub-dimensionamentos No Brasil, deve-se trabalhar em períodos de 5 a 15 dias, devendo ser o mais próximo possível do turno de rega (TR) TR é o tempo decorrido entre duas irrigações. Com irrigação total – toda água necessária para a cultura é fornecida via irrigação IRN = CRA Com irrigação suplementar – quando parte da água é suprida por irrigação e a outra pela chuva efetiva (Pe) IRN = CRA – Pe Pe = precipitação total – escoamento superficial LÂMINA DE IRRIGAÇÃO REAL NECESSÁRIA (IRN) 4 Disponibilidade (capacidade) real de água do solo ( ) Z. 10 d.PmCcCTA a-= CRA = DTA.f TURNO DE REGA (TR) OU INTERVALO ENTRE IRRIGAÇÕES Para podermos dimensionar o equipamento de irrigação que irá distribuir a água no campo (projeto hidráulico), é importante estimar em quanto tempo o armazenamento de água no solo decrescerá até um valor limite (esgotamento de IRN). Esta estimativa será possível se soubermos qual o valor da evapotranspiração da cultura (ETc) nos períodos de maior necessidade hídrica, durante seu ciclo de desenvolvimento. PeETc IRNTR - = 5 LÂMINA DE IRRIGAÇÃO TOTAL NECESSÁRIA (ITN) Ei Ei éé a eficiência do ma eficiência do méétodo de irrigatodo de irrigaçção (decimal):ão (decimal): llAspersão Aspersão -- 65 a 85%65 a 85% llGotejamento Gotejamento -- 80 a 90%80 a 90% llMicroaspersão Microaspersão -- 75 a 85%75 a 85% llSulcos Sulcos -- 40 a 60%40 a 60% llInundaInundaçção ão -- 50 a 80%50 a 80% A Eficiência de irrigaA Eficiência de irrigaçção reflete as perdas de ão reflete as perdas de áágua na captagua na captaçção, conduão, conduçção e distribuião e distribuiçção da ão da áágua.gua. Ei IRNITN = EXEMPLO Suponhamos uma evapotranspiração de 5 mm/dia numa determinada cultura com sistema radicular explorando 40 cm de profundidade no solo, o qual armazena 2,0 mm/cm de água e a fração de água facilmente disponível f é igual à 0,6. Determine: a) A capacidade total de água no solo; b) A capacidade real de água no solo; c) O turno de irrigação. 1 IRRIGAÇÃO PRESSURIZADA ASPERSÃO 2 IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO É o método de irrigação em que a água é aspergida sobre a superfície do solo, assemelhando-se a uma chuva, devido ao fracionamento de um jato de água em pequenas gotas. COMPONENTES DE UM EQUIPAMENTO PARA IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO tCONJUNTO MOTOBOMBA; tCANALIZAÇÃO; tCONEXÕES E ACESSÓRIOS; tASPERSORES; tSISTEMA DE DESLOCAMENTO (EM EQUIPAMENTOS MÓVEIS). 3 MÉTODO DE IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO MÉTODO DE IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO 4 MÉTODO DE IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO 5 MÉTODO DE IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE O USO DA ASPERSÃO SOLO A irrigação por aspersão adapta-se bem a solos de textura grossa (arenosos – infiltrabilidade alta), pois permite o controle da taxa de aplicação de água (precipitação produzida em mm/h). CLIMA O vento afeta a uniformidade de distribuição de água, pois as pequenas gotas podem ser arrastadas e cair fora do local escolhido; Em condições de baixa umidade relativa do ar, a perda de água por evaporação pode ser alta! MÉTODO DE IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO ESPÉCIE CULTIVADA A aspersão produz micro-clima úmido, que pode ser favorável para algumas espécies e desfavorável para outras; Gotas grandes podem derrubar flores; Pode ser usado no controle de geadas; Pode interferir na aplicação de produtos químicos. Alternativa: diluir estes produtos na água de irrigação. Aspersão de água com alta concentração de sal (salinidade elevada) pode provocar danos às folhas e ao equipamento. 6 MÉTODO DE IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO RELEVO Não é necessária qualquer modificação do relevo do terreno, como ocorre com os métodos de irrigação por superfície. Pode ser usada em terrenos de encosta com declividades significativas. NECESSIDADE DE MÃO DE OBRA O equipamento pode ter configurações diferentes, algumas com grande exigência de mão de obra para realizar a irrigação e outros totalmente automatizados:tPortátil; tCom deslocamento mecanizado; tFixo; EM GERAL, QUANTO MENOR A EXIGÊNCIA DE MÃO DE OBRA, MAIOR O CUSTO DO EQUIPAMENTO ASPERSORES - CLASSIFICAÇÃO 1. Quanto ao funcionamento t Fixos; t Rotativos (impacto, reação, engrenagens); 2. Quanto ao ângulo de ação t Circular completo : 360º; t Setorial: ângulo de molhamento ajustável; 3. Quanto ao ângulo de inclinação t Inclinação normal: entre 25 e 30º; t Sub-copa: inclinação de 6º ; 4. Quanto ao número de bocais: t 1, 2 ou 3 bocais (diâmetros: 2 a 30 mm); 5. Quanto à pressão de operação e alcance do jato t Alta, média ou baixa pressão. 7 ASPERSORES ROTATIVOS POR IMPACTO ASPERSORES ROTATIVOS POR REAÇÃO Aspersor rotativo com dois braços sobre base, ideal para irrigar superfícies circulares, médias e pequenas. Bicos reguláveis que otimizam a irrigação em função do tipo de plantas a irrigar. Superfície máxima irrigada de 150 metros quadrados ( 14 m de diâmetro ). 8 ASPERSORES ROTATIVOS POR ENGRENAGENS ASPERSORES FIXOS (DIFUSORES) Os aspersores fixos (difusores) tem sido os tipos preferidos para o equipamento pivô central. 9 ASPERSORES - CLASSIFICAÇÃO A) ASPERSORES DE PRESSÃO DE SERVIÇO MUITO BAIXA: 4 mH2O < P < 10 mH2O e raio de alcance < 6 m Usados para irrigação em jardins, cultivo protegido (estufas) e pomares. Podem ser abastecidos por reservatórios elevados devido à baixa exigência de pressão. ASPERSORES DE PRESSÃO DE SERVIÇO MUITO BAIXA 10 PRESSÃO DE SERVIÇO MUITO BAIXA: MICROASPERSORES ASPERSORES - CLASSIFICAÇÃO B) ASPERSORES DE PRESSÃO DE SERVIÇO BAIXA: t 10 mH2O < P < 20 mH2O; tRaio de alcance entre 6 e 12 m Usados principalmente para irrigação de hortaliças, viveiros de mudas e sub-copa em fruticultura. Podem ser instalados no final de adutoras por gravidade (baixa necessidade de pressão). 11 ASPERSORES DE PRESSÃO DE SERVIÇO BAIXA ASPERSOR SUB-COPA ASPERSORES DE PRESSÃO DE SERVIÇO BAIXA 12 ASPERSORES - CLASSIFICAÇÃO C) ASPERSORES DE PRESSÃO DE SERVIÇO MÉDIA: t 20 mH2O < P < 40 mH2O; t Raio de alcance entre 12 e 36 m. São os tipos mais usados nos projetos de irrigação por aspersão portáteis ou semi-fixos e adaptam-se a quase todos os tipos de cultura e de solo. ASPERSORES DE PRESSÃO DE SERVIÇO MÉDIA 13 ASPERSORES - CLASSIFICAÇÃO D) PRESSÃO DE SERVIÇO ELEVADA (CANHÃO HIDRÁULICO) Os canhões trabalham com pressão variando de 40 a 100 mH2O e tem raio de ação entre 30 e 80 m. São usados para irrigação de forrageiras, cereais, cana de açúcar e também em pomares e em sistemas de montagem direta para aplicação de vinhaça e em sistema em cana de açúcar e forrageiras. CANHÃO HIDRÁULICO 14 SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO SISTEMAS CONVENCIONAIS Os sistemas convencionais podem ser apresentados em diferentes tipos. De forma geral, são constituídos pelas linhas: principal, secundárias e laterais. A mobilidade dessas linhas define os diferentes tipos de sistemas: Portátil Semi-portátil Fixo SISTEMA CONVENCIONAL PORTÁTIL tTodas as linhas e componentes deslocam-se na área irrigada; t A superfície é dividida em parcelas, irrigadas uma de cada vez; t O sistema é desmontado após a irrigação de uma parcela; t As tubulações, conexões e acessórios são leves, facilitando o deslocamento manual. t Menor custo inicial e maior custo operacional. 15 SISTEMA CONVENCIONAL PORTÁTIL SISTEMA CONVENCIONAL SEMI-PORTÁTIL (OU SEMI-FIXO) As linhas principais e secundárias permanecem fixas e as linhas laterais se deslocam nas diferentes posições da área irrigada. As linhas principal e secundárias podem ou não ser enterradas. Como no sistema portátil, as tubulações, conexões e acessórios são leves, facilitando o deslocamento manual. 16 SISTEMA CONVENCIONAL SEMI-PORTÁTIL (OU SEMI-FIXO) SISTEMA CONVENCIONAL FIXO PERMANENTE Todas as tubulações do sistema na área irrigada são enterradas e apenas os registro e as hastes dos aspersores afloram à superfície do terreno. Este sistema apresenta alto custo de aquisição e justifica-se para irrigação de áreas pequenas, culturas de elevada valor econômico e mão-de-obra escassa ou cara. São utilizados para irrigação de gramados e jardins (neste caso, os aspersores podem ser escamotáveis). 17 SISTEMA CONVENCIONAL FIXO PERMANENTE SISTEMA CONVENCIONAL FIXO PERMANENTE 18 DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA PELOS ASPERSORES Depende de fatores externos: t Vento; E de fatores intrínsecos: tdiâmetro do bocal; tpressão de funcionamento; tvelocidade de rotação. UNIFORMIDADE DE DISTRIBUIÇÃO EM MICROASPERSOR 19 UNIFORMIDADE DE DISTRIBUIÇÃO EM MICROASPERSOR Influência da pressão na precipitação Pressão muito baixa Pressão muito alta Pressão normal 20 SOBREPOSIÇÃO DE ÁREAS MOLHADAS ESPAÇAMENTO RECOMENDADO ENTRE ASPERSORES EFEITO DA SOBREPOSIÇÃO NA UMIDADE DO SOLO SOBREPOSIÇÃO DE ÁREAS MOLHADAS Para garantir a uniformidade de distribuição de água, é necessário que haja sobreposição entre as áreas molhadas 21 INTENSIDADE DE PRECIPITAÇÃO A intensidade de precipitação é obtida dividindo-se a vazão do aspersor pela área molhada. Área molhada = Espaçamento entre aspersores (S1) x espaçamento entre posições na canalização (S2). S1 S2 EXEMPLO DE INTENSIDADE DE PRECIPITAÇÃO 3 m 3 m Qual é a intensidade de precipitação? E se fosse usado espaçamento 2 x 2 m? 22 EXEMPLO DE CARACTERÍSTICAS OPERACIONAIS HIDRÁULICA DE CANALIZAÇÕES PORTA EMISSORES Canalizações porta emissores são aquelas em estão inseridos os aspersores, gotejadores ou microaspersores. h1, q1 h2, q2 h3, q3 h4, q4 Se a pressão da água nos pontos 1, 2, 3 e 4 da canalização for diferente, as vazões nos aspersores também serão diferentes. 23 q é a vazão do bocal do aspersor (m3/s); Cd é o coeficiente de descarga, que para os bocais deve estar entre 0,95 e 0,96; S é a área da seção transversal do bocal (m2); g é a aceleração da gravidade (m/s2); h é a pressão da água no interior do bocal (mH2O). hgSCdq ..2..= Vazão dos aspersores rotativos HIDRÁULICA DE CANALIZAÇÕES PORTA EMISSORES gSCdk .2..= 22 h.g.2.S.Cd h.g.2.S.Cd q q 11 = 2 1 2 1 h h q q = Fazendo 2 1 2 1 h h. k k q q = 24 HIDRÁULICA DE CANALIZAÇÕES PORTA EMISSORES Exemplo: Um fabricante informa que para a pressão de trabalho de 15 mH2O, a vazão de um aspersor será de 150 l/h. h1 = 15 mH2O e q1 = 150 l/h Para uma variação admissível de apenas 10% na vazão, de quanto poderá ser a variação de pressão na canalização? 150 l/h – 10% = 135 l/h q2 = 135 l/h Þ Þ h2 = 12,15 mH2O 2h 15 135 150 = HIDRÁULICA DE CANALIZAÇÕES PORTA EMISSORES 15 –12,15 = 2,85 mH2O 2,85/15 = 0,19 x 100 = 19% A variação de pressão foi de aproximadamente 20%. CONCLUSÃO: A variação de 20% na pressão de trabalho entre aspersores situados ocasionou uma variação de vazão em torno de 10%. 25 HIDRÁULICA DE CANALIZAÇÕES PORTA EMISSORES Problema: Como selecionar o diâmetro correto de uma canalização para que a perda de energia entre o primeiro e o último aspersor não ultrapasse 20% da pressão de trabalho recomendada pelo fabricante? Pode-se utilizar a equação de Hazen-Williams para estimar a perda de energia em canalizações. 852,1 87,4 . 64,10 ÷ ø ö ç è æ= C Q D j j é a perda de energia, em mH2O por m linear de canalização; D é o diâmetro da canalização. Em m; Q é a vazão escoada, em m3/s; C é o coeficiente de rugosidade da canalização. Vamos escolher o diâmetro da canalização que vai atender os 12 aspersores mostrados acima, de modo que se o primeiro estiver sob pressão h = 15mH2O, no último atue pressão h ³ 12,15 mH2O. Ou seja, a variação de pressão não pode ultrapassar 2,85 mH2O. HIDRÁULICA DE CANALIZAÇÕES PORTA EMISSORES 1 m Comprimento total = 1 + (11x3) = 34 m 3 m 26 HIDRÁULICA DE CANALIZAÇÕES PORTA EMISSORES Os dados para uso da equação de Hazen Willians são os seguintes: t Vazão Q = 0,15 m3/h x 12 aspersores = 1,8 m3/h = 0,0005 m3/s; t Coeficiente de rugosidade C = 130 (p.v.c.) t Diâmetros comerciais testados = 0,017 (20) e 0,0278 m (32); t Comprimento da canalização = 34 m. 852,1 87,4 . 64,10 ÷ ø ö ç è æ= C Q D j Diâmetro comercial de tubos 27 HIDRÁULICA DE CANALIZAÇÕES PORTA EMISSORES m/m413,0 130 0005,0. 017,0 64,10j 852,1 87,4 =÷ø ö ç è æ= m/m038,0 130 0005,0. 0278,0 64,10j 852,1 87,4 =÷ø ö ç è æ= OmH042,1434413,0Hf 2=´= OmH292,134.038,0Hf 2== OBS.: Esta perda de energia calculada ocorreria somente se a vazão fosse constante nos 34 metros da canalização. No caso de canalizações porta-emissores, a vazão vai sendo reduzida em cada emissor. A perda de energia real vai ser menor que os valores encontrados. Canalização comercial DN 20 mm D = 17 mm Canalização comercial DN 32 mm D = 27,8 mm Para encontrar os valores reais de perda de energia, há dois procedimentos possíveis: t Calcular a perda de energia em cada segmento de canalização, computando a vazão que realmente escoa ali; t Usar um coeficiente de correção que considera a redução na perda de energia decorrente da redução na vazão. HIDRÁULICA DE CANALIZAÇÕES PORTA EMISSORES 28 HIDRÁULICA DE CANALIZAÇÕES PORTA EMISSORES 0,376200,394120,4356 0,379180,397110,4575 0,382160,402100,4864 0,384150,40990,5353 0,387140,41580,6392 0,391130,425711 Fator de correção Número de emissores Fator de correção Número de emissores Fator de correção Número de emissores Coeficiente de correção (f) da perda de carga em tubulações de múltiplas saídas à 14,042 x 0,394 = 5,53 mH2O à 1,292 x 0,394 = 0,393 mH2O HIDRÁULICA DE CANALIZAÇÕES PORTA EMISSORES Então, a perda de energia real para 12 aspersores, considerando o coeficiente de correção F = 0,394, será: OmH042,1434413,0Hf 2=´= RECORDANDO: PERDA ADMISSÍVEL = 2,85 mH2O O DIÂMETRO ESCOLHIDO É O 32 com D=27,8 mm OmH292,134.038,0Hf 2== 29 Observação: Para que a variação máxima de pressão ao longo da linha porta-emissores não ultrapasse 20% da pressão de trabalho recomendada pelo fabricante, além de escolher corretamente o diâmetro da canalização, devemos instalar a canalização em NÍVEL. Se houver aclive ou declive no terreno, a pressão será afetada e portanto a diferença de nível deve ser medida e computada no cálculo. HIDRÁULICA DE CANALIZAÇÕES PORTA EMISSORES
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