Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Faculdade Paraíso do Ceará - FAPCE Engenharia Civil Química Tecnológica–1k–2° Semestre–Manhã Relatório de experimento de química Membros: Gabriel Tavares Ribeiro Xavier; Júlio Yasser Rabay Sampaio; Matheus Ferreira Sampaio; Pedro Firmino Antunes Facundo. Juazeiro do Norte-CE, 2017. Faculdade Paraíso do Ceará - FAPCE Gabriel Tavares Ribeiro Xavier; Júlio Yasser Rabay Sampaio; Matheus Ferreira Sampaio; Pedro Firmino Antunes Facundo. Relatório de experimento de química Relatório de experimentos química da disciplina de química tecnológica do 2° semestre do curso de engenharia do turno da manhã. Elaborado por Gabriel Tavares, Matheus Ferreira, Pedro Firmino e Júlio Yasser, com o objetivo de aplicar a teoria à prática. Orientador: Mauro Macedo de Oliveira SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO A aula pratica tem uma grande importância para o entendimento do aluno, pois ali o mesmo tem a oportunidade de ver e comprovar tudo aquilo que lhe e apresentado teoricamente. Além de aprender sobre os tipos de produtos, equipamentos e utensílios, aprende-se também sobre o comportamento e cuidados que deve ser tomado em um laboratório, compreendendo também que muitas vezes os resultados podem não sair de acordo com o esperado, por conta de fatores externos que podem interferir no resultado do experimento. O experimento proposto foi dividido em duas partes. O primeiro consiste em determinação da dureza da agua, o segundo em determinação a quantidade de cloretos de uma amostra de água, onde para a realização dessas etapas e necessário ter um conhecimento sobre o conteúdo ministrado em sala e a utilidade de cada formula apresentada para realmente tira conclusões com alto teor de embasamento. . 2 OBJETIVOS No laboratório foram realizados dois experimentos, onde cada um foi preparado com finalidades diferente: O objetivo do primeiro experimento e determinar a dureza da água bem como avaliar o processo de abrandamento da mesma, com finalidade de encontrar a dureza total da água expressando o resultado em mg/L de CaCO3, e classificar o seu valor de acordo com a tabela que nos fornecesse se o nosso material de estudo (água) é muito branda ( Dureza em mg/L de CaCO3 < 15 ) , branda (Dureza em mg/L de CaCO3 de 15 a 50), moderadamente branda ( Dureza em mg/L de CaCO3 de 50 a 100) , dura ( Dureza em mg/L de CaCO3 de 100 a 200) , muito dura ( Dureza em mg/L de CaCO3 >200). O segundo experimento consiste na determinar do teor de cloretos em uma amostra de água, avaliando também o processo de retirada do mesmo. Com finalidade de comparar a concentração média de cloreto presente na amostra, com os dados descritos pela legislação vigente CONAMA, para analisarmos se a mesma ultrapassa o limite estabelecido ou não. 3 MATERIAIS E MÉTODOS 3.1 Determinação da dureza da água Para realizar o experimento foram ultilizados os seguintes materias: • Bureta de 50 mL • Bureta de 10 mL • 1 pipeta volumétrica de 5,00 mL • 2 béqueres de 50 mL • 1 erlenmeyer de 250 mL • 1 proveta de 10 mL • 1 pisseta de água destilada • 1 frasco para descarte de ácidos e bases (1 frasco para toda a turma) • 12 mL de Tampão de hidróxido de amônio/ cloreto de amônio pH 10 • Indicador de Negro de eriocromo T • 25 mL de solução padrão de EDTA ~ 0,01 mol/L padronizada • 5 mL de solução de CaCO3 ~ 0,01 mol/L • Resina abrandadora Com o auxílio da pipeta volumétrica foi reservado 50 ml de água, retirada da torneira, em um erlenmeyer, após isso, foi adicionado a água retirada da torneira 50 ml de água destilada, o que não influi no resultado já que água destilada é livre de minerais. Após esse procedimento a amostra foi levada até a capela, onde, com a ajuda da proveta, foi adicionada uma quantidade de 4 ml da solução tempão de hidróxido de amônio/cloreto de amônio (pH =10). Em seguida a titulação foi feita, misturando a água com uma solução de EDTA a 0,01 mol/l, até que a cor desejada fosse obtida. 3.2 Determinação dos cloretos de uma amostra de água Para a realização do experimento foram utilizados os seguintes materiais: • Bureta de 50mL • Erlenmeyer de 250mL • Carbonato de cálcio P.A • Cromato de potássio 5% (m/v) • Nitrato de prata 0,1 M padronizada • Cloreto de sódio P.A • Carvão ativado granulado. • Estuda • Dessecador Primeiro, com ajuda da bureta, foi reservado 20 ml de água em um erlenmeyer, após, no mesmo recipiente foi adicionado 50 ml de água destilada e em seguida, para que o pH fosse regulado, foi adicionado 0,05 g de carbonato de cálcio, também foi adicionado 1 ml de cromato de potássio que sérvio como indicador. Após esses procedimentos, a titulação foi iniciada, misturando a substancia preparada com uma solução de nitrato de prata a 0,1 M, até que a coloração desejada fosse atingida. 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 4.1 Determinação da dureza da água Após a realização do experimento, foi notado que o volume da solução de EDTA gasto na titulação foi de 14,6 ml. Com base neste dado, é possível realizar o cálculo da dureza da água da seguinte forma: Sendo assim, temos que a concentração de em da água é 146,1314. Levando em consideração a tabela disponibilizada pelo professor no roteiro deste experimento, é possível classificar esta amostra de água como “dura” já que sua concentração se encontra entre 100 e 200 . A dureza da água foi definida em termos da capacidade de cátions presentes na água trocarem com os íons sódio e potássio dos sabões e formarem com os respectivos ânions sais pouco solúveis. (CRUZ,2009,p.36). 4.2 Determinação dos cloretos de uma amostra de água Para CHANG (2010, p.9) “ a massa e uma medida da quantidade de matéria em um objeto ”. Já o volume definisse pelo o espaço ocupado de um corpo em três dimensões (FONSECA,2013, p.19). Utilizaremos o método de Mohr que é um método volumétrico para descobrir a concentração de cloretos na água coletada para a amostra. O Nitrato de prata em meio aquoso (acidificada com ácido nítrico para garantir que a prata não precipite como hidróxido e mantenha a concentração original do Ag+) é o agente titulam-te (solução padrão) e cromato de potássio o indicador do ponto final da titulação. A solução de nitrato de prata deve ser guardada em frasco âmbar, pois é sensível à luz para BRANDY e HUMISTON (2017, p.15). Na qual utilizamos a água do laboratório que vem de um poço subterrâneo. Com o auxílio de uma bureta coletamos uma amostra de 20 mL de água contendo cloretos e adicionar 50 mL de água destilada para dar volume a amostra, logo após adicionamos 0,05g de carbono para ajustar o pH fazendo com que não haja a precipitação de Ag+. Então adicionamos o indicador para a titulação de 0,01 mol/L de nitrato de prata, que no caso a titulação parou em 7,5 mL e então descobrimos a concentração de 125 mg/L de cloreto na amostra. Após obter o resultado analisamos de acordo com a legislação da CONAMA que a água da amostra excede ou não excede o limite máximo estabelecido, após a realização do experimento filtramos a mistura para não degradarmos o meio ambiente. 5 CONCLUSÃO Por todos os aspectos observados ao longo do desenvolvimento do experimento e possível observar que: Para PERUZZO (2006,p.23) “É denominada de “água dura” todas as águas naturais que possuem cátions cálcio (Ca2+(aq)), magnésio (Mg2+(aq)) e ferro II (Fe2+(aq)). Elas são chamadas assim porque o cozimento de vegetais nesse tipo de água faz com que eles endureçam”. No experimento um, foi possível observar após a obtenção dos resultados obtidos por meio de cálculos que temos que a concentração de em da água é de 146,1314 onde tendo como base a tabela que classifica quando a agua muito branda ( Dureza em mg/L de CaCO3 < 15 ) , branda (Dureza em mg/L de CaCO3 de 15 a 50), moderadamente branda ( Dureza em mg/L de CaCO3 de 50 a 100) , dura ( Dureza em mg/L de CaCO3 de 100 a 200) , muito dura (Dureza em mg/L de CaCO3 >200) onde tendo como base esses dados podemos concluir que a agua estudada e dura esta entre 100 e 200 , uma agua que se fosse fornecidas por órgãos que cuida de recursos hídricos não seria aprovada para a utilização nas residências . No experimento dois, após o desenvolvimento de cálculos descobrimos a concentração de 125 mg/L de cloreto na amostra. Comparando esse valor com o disponibilizado pelo CONAMA, foi possível concluir que essa água em estudo não excede o limite determinado pelo CONAMA pois a quantidade determinada limite pôr o mesmo e de 250 mg/L de cloreto na amostra, uma água que se fornecidas por órgãos que cuida dos recursos hídricos seria aprovada nesse teste. ANEXOS Figura 1: Determinação de Cloreto Figura 2: Quantidade de nitrato de prata gasto Figura 3:Formula para obtenção da dureza a água Figura 4 : Formula para obtenção da concentração de cloreto REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA PERUZZO,Francisco Miragaia. QUIMICA: Na abordagem do cotidiano.4.ed.São Paulo:Moderna,2006. FONSECA,Marta Reis da. QUIMICA.São Paulo: Ática,2013. CHANG,Raymond.QUIMICA GERAL: Conceitos essenciais.4.ed.Porto Alegre:AMGH,2010. CRUZ,Joelma Bomfim.LABORATIORIOS.Brasilia:Universidade de brasilia,2009. BRADY,James E.;HUMISTON,Gerard E.QUIMICA GERAL.2.ed.São Paulo:JC,2017.
Compartilhar