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Ossos do Crânio

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Arlindo Ugulino Netto – NEUROANATOMIA – MEDICINA P3 – 2008.2
1
MED RESUMOS 2012
NETTO, Arlindo Ugulino.
NEUROANATOMIA
OSSOS DO CRÂNIO
(Professor Roberto Guimarães Maia)
O crânio, como um todo, representa o conjunto de estruturas que constituem o arcabouço ósseo da cabeça. Consiste, 
portanto, em uma série de ossos que na sua maioria estão unidos entre si por articulações imóveis, com exceção feita apenas para a 
mandíbula, que se articula com o osso temporal por articulação sinovial (móvel), a articulação têmporo-mandibular (ATM).
O crânio está constituído de 22 ossos (28 se contarmos com os ossículos do ouvido) e é dividido para estudo anatômico em 
duas porções: (1) uma ântero-inferior, constituída por 14 ossos, denominada de viscerocrânio devido à relação que mantém com a 
parte proximal de diversos sistemas viscerais; (2) e outra porção póstero-superior, responsável por delimitar a cavidade craniana, a 
qual aloja o encéfalo e o segmento proximal dos nervos cranianos, sendo denominada de neurocrânio devido à relação que mantém 
com essas estruturas, constituído, por sua vez, pela reunião de 8 ossos. 
 Neurocrânio: é o conjunto de ossos que delimitam a caixa craniana que envolve o encéfalo, daí o termo neurocrânio. Está 
constituído de 8 ossos: 1 frontal, 2 temporais, 1 occipital, 2 parietais, 1 esfenóide e 1 etmóide.
 Viscerocrânio: é o conjunto de ossos que formam o esqueleto da face. Esta denominação deve-se ao fato de esses ossos 
protegerem as partes iniciais dos sistemas viscerais. Está constituído por 14 ossos: 2 zigomáticos, 2 maxilas, 2 nasais, 2 
lacrimais, 1 mandíbula, 2 palatinos, 1 vômer e 2 conchas nasais inferiores.
A maioria desses ossos está unida entre si por articulações fibrosas do tipo sutura, as quais predominam principalmente na 
região do neurocrânio, com mais importância ainda na região da calvária (parte superior do neurocrânio). Na base do neurocrânio, 
encontraremos, no ponto de fusão entre os ossos occipital, temporais e esfenóide, não suturas, mas sim, articulações cartilagíneas do 
tipo sincondroses: estas articulações presentes na parte central da base do crânio, na verdade, representam um centro de 
crescimento ósseo para a base do crânio a fim de que esta base possa acompanhar o desenvolvimento facial durante o 
desenvolvimento craniano (sabendo que ao nascimento, há uma desproporção crânio-facial: o crânio apresenta dimensões bem 
maiores com relação a face, porém, devido à ação constante da musculatura mastigatória e facial, a face garante um acelerado 
desenvolvimento acompanhado pela base do crânio graças a essas sincondroses).
NEUROCRNIO
O neurocrânio é dividido para estudo anatômico em duas porções: uma superior, denominada calvária e uma parte inferior, 
designada como base do crânio. A separação entre essas duas porções do neurocrânio se faz através de uma linha imaginária que 
circunda toda a circunferência craniana, tendo como pontos de referência a glabela, seguindo ao longo dos arcos superciliares, 
contornando o processo zigomático do osso frontal, terminando, posteriormente, ao nível da protuberância occipital externa.
 A calvária é constituída pela união de 4 ossos: um anterior, o frontal; um posterior, o occipital; e dois laterais representados 
pelos parietais.
 Na base do crânio, identificamos o etmóide, esfenóide, os temporais e a parte basilar do occipital. Esta base, do ponto de 
vista anátomo-clínico, é mais importante quando comparada com a calvária devido a sua íntima relação com uma série de 
estruturas que estão chegando ou abandonando o crânio a partir de seus diversos forames (ver OBS1, no final deste 
capítulo).
Arlindo Ugulino Netto – NEUROANATOMIA – MEDICINA P3 – 2008.2
2
OSSO FRONTAL
É o osso mais anterior da calvária, sendo ele ímpar, mediano e simétrico, apresentando um aspecto morfológico que lembra 
uma concha. Para estudo anatômico, apresenta-se constituído por três faces e duas porções.
 As faces são as seguintes: (1) face externa ou cutânea: voltada para adiante e para o couro cabeludo; (2) face interna ou 
cerebral: voltada para a cavidade craniana, mantendo relações com o tecido nervoso; (3) face temporal: duas faces 
localizadas lateralmente que entram na composição na fossa temporal. As porções (ou partes) são as seguintes: (1) parte 
orbital do osso frontal: entra na constituição das órbitas; (2) parte nasal do osso frontal: se articula com os ossos nasais 
e, de certa forma, constitui uma parte da parede anterior da cavidade nasal.
 Separando as faces entre si, identificamos a presença de margens e de acidentes ósseos: (1) margem coronal (ou 
parietal): separa a face interna da face externa; (2) linha temporal: separa a face externa da face temporal; (3) margem 
esfenoidal: articula-se com o osso esfenóide (por meio de suas asas menores), mas quando o osso frontal encontra-se 
isolado, separa a parte orbital deste osso de sua face interna; (4) margem supra-orbital: separa a face externa da parte 
orbitária e entra na composição do limite superior da órbita.
Cada uma dessas faces e partes apresenta 
saliências e depressões que representam os elementos 
descritivos da superfície óssea ou acidentes anatômicos.
Na face externa, seguindo o plano mediando, entre a região compreendida pelas sobrancelhas, identificamos uma elevação 
livre e plana que corresponde à glabela. Partindo da glabela, em trajetória lateral, encontramos duas saliências com aspecto 
arqueado com concavidade voltada para baixo e convexidade para cima e, que no vivo, corresponde à região da sobrancelha, 
denominadas de arcos superciliares (sendo eles muito mais evidentes em indivíduos do sexo masculino uma vez que o crânio 
feminino se caracteriza por contornos mais suaves e relevos mais delicados em função de ser morfologicamente muito semelhante a 
um crânio de infantil). Veremos que muitos desses relevos descritivos do crânio se fazem presente devido à presença de músculos 
faciais que se fixam em cada um deles. Porém, no caso específico dos arcos superciliares, a relação se faz com o seio frontal: quanto 
maior o seio frontal, mais a saliência com relação aos arcos superciliares serão evidentes (e no caso do homem, estes seios frontais 
se fazem mais evidentes).
A porção mais evidente do osso frontal (onde estão contidas as faces externa e interna) que se projeta superiormente é a 
chamada escama frontal. A partir do arco superciliar, indo em direção a parte do osso a qual chamamos de escama frontal, 
encontramos duas saliências de aspecto arredondado que ocupam uma grande extensão da superfície óssea da face externa, 
denominadas de túber do osso frontal. Este túber do osso frontal, ao contrário do que foi dito para os arcos superciliares, será mais 
evidente nos crânios femininos. O túber do osso frontal corresponde a duas escavações encontradas na face interna do mesmo osso 
(as fossas frontais), que vão alojar exatamente os pólos frontais dos lobos frontais dos hemisférios cerebrais.
A face interna do osso frontal é dividida em duas porções: os 2/3 mais superiores são côncavos e o 1/3 inferior é convexo. 
Este terço convexo corresponde às lâminas orbitais do osso frontal, as quais entram na constituição do teto da órbita. Ao nível das 
lâminas orbitais, quando se tem uma visão interna do osso frontal, vê-se a presença de saliências e depressões formadas, 
respectivamente, pela relação dessa região do osso 
com os sulcos e giros orbitários (anterior, posterior, 
medial e lateral). As depressões representam as 
impressões digitais (ou dos giros) e as saliências, 
eminências mamilares. Na região compreendida 
pelos 2/3 superiores e côncavos, seguindo o plano 
mediano, identificamos a crista do osso frontal, que 
se projeta até o osso occipital (terminando da 
protuberância occipital externa), sendo ela a região 
onde se fixa a foice do cérebro. Percebe-se ainda que, 
a continuação da crista, quando em relaçãoà calvária, 
é representada por uma escavação rasa que 
corresponde a um sulco: o sulco do seio sagital 
superior (encontrado no osso frontal, parietais e 
occipital), seguindo em paralelo a sutura sagital, até a 
protuberância occipital interna, onde se termina na 
região compreendida pela confluência dos seios.
Arlindo Ugulino Netto – NEUROANATOMIA – MEDICINA P3 – 2008.2
3
Na margem supra-orbital, limite superior da órbita, é encontrado um pequeno recorte (ou um forame quando, geralmente, é 
encontrado fechado e bem delimitado) chamado de incisura (ou forame) supra-orbital, por onde passa o ramo supra-orbital do 
nervo oftálmico (V1) do trigêmeo, responsável pela sensibilidade cutânea superciliar. Lateralmente, ainda do teto da órbita, 
encontramos a fossa lacrimal, onde fica alojada a glândula lacrimal. Na parte mais nasal do osso frontal, encontramos a incisura 
etmoidal, onde há a articulação entre o osso frontal e o etmóide. A margem elipsóide que delimita esta incisura é constituída por 
inúmeras cavidades chamadas de semi-células aéreas, que se unem a outras semi-células áreas encontradas na face superior as 
massas laterais do osso etmóide para formar, a partir desta união, as células áreas etmoidais, que constituem o seio etmoidal. Na 
porção mais anterior da incisura etmoidal, é fácil encontrar duas aberturas que representam o ponto de entrada do seio frontal. No 
plano mediano, encontramos ainda uma rugosidade onde há a promoção da articulação entre o osso frontal e os ossos nasais, 
formando a sutura frontonasal. A margem supra-orbital, no seu limite lateral, se espessa para formar os robustos processos 
zigomáticos do osso frontal, ponto onde ocorre a articulação entre os ossos frontais e os zigomáticos.
OSSO OCCIPITAL
Seguindo o plano mediano, o osso occipital constitui o mais posterior do 
crânio. Também apresenta o aspecto morfológico de uma concha, sendo ele 
ímpar, mediano e simétrico. É dividido para estudo anatômico pelo forame 
magno do osso occipital em duas porções: (1) uma, bem mais volumosa, situada 
posteriormente a esta estrutura, denominada de escama occipital, (2) e outra de 
menor proporção, de aspecto quadrilátero, denominada de parte basilar do 
osso occipital, que participa de uma articulação cartilagínea com o osso 
esfenóide, chamada de sincondrose esfeno-occipital que, por sinal, é a ultima 
sincondrose que ossifica na base do crânio (podendo alcançar até a vida adulta, 
com cerca de 25 anos de idade). O osso é ainda dividido para estudo em duas 
faces: a face externa e a face interna, separadas por quatro ângulos (ângulo 
anterior, posterior e dois laterais) e quatro margens (margens lambdóideas, 
acima dos ângulos laterais; e as margens mastóideas, abaixo dos ângulos 
laterais).
Na face externa do osso occipital, ao nível do centro da parte basilar, encontramos uma saliência arredondada chamada de 
tubérculo faríngeo, local de fixação da aponeurose (a rafe) dos músculos constritores da faringe (superior, médio e inferior). Para 
trás da parte basilar, identificamos uma ampla abertura para qual damos o nome de forame magno. Nas margens laterais do forame 
magno do osso occipital, encontramos duas massas ósseas de aspecto oval que contem faces articulares, denominadas côndilos do 
occipital, onde haverá a articulação com as faces articulares superiores da primeira vértebra cervical (altas) para compor a 
articulação atlanto-occipital. Por diante dos côndilos, encontramos um canal de passagem e emergência do nervo motor para a língua, 
o canal do nervo hipoglosso. Por trás dos côndilos, encontramos um canal e muitas vezes uma fossa, denominados de canal (ou 
fossa) condilar, por onde transita uma pequena veia emissária. Pelo forame magno passam ainda as artérias vertebrais, a raiz 
espinhal do nervo acessório e a própria medula espinhal.
Em situação mais posterior ao forame magno, encontramos a estrutura a qual nos referimos como escama. Nela, ainda na 
face externa e bem no seu centro, encontramos uma eminência de aspecto arredondando denominada protuberância occipital 
externa, sendo ela mais evidente quanto mais desenvolvida for à musculatura da região, sendo, portanto, mais saliente no sexo 
masculino. A partir da protuberância occipital externa, nota-se a origem de duas linhas curvas de trajeto lateral e de concavidade 
voltada para baixo e convexidade voltada para cima, sendo denominadas de linhas nucais superiores. Da protuberância occipital 
externa em direção ao forame magno, encontramos uma notável saliência óssea de trajeto longitudinal e mediano chamada de crista 
occipital externa, de onde partem, a partir de seu terço médio, as linhas nucais inferiores, apresentando estas, assim como as 
linhas nucais superiores, um trajeto lateral. Ambas as linhas servem para fixação de músculos do dorso que se dirigem para o osso 
occipital.
Arlindo Ugulino Netto – NEUROANATOMIA – MEDICINA P3 – 2008.2
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Na parte basilar do osso occipital, dessa vez em uma visão interna deste osso, encontramos uma escavação relativamente 
plana e em forma de goteira para qual damos o nome de clivo do osso occipital, responsável por alojar o bulbo e a ponte do tronco 
encefálico. Bilateralmente ao clivo, existem duas impressões rasas que correspondem aos sulcos dos seios petrosos inferiores.
Posteriormente ao clivo, encontramos o já descrito forame magno. Posterior a ele, mas ainda na face interna do osso occipital, 
encontramos a face interna da escama do occipital. Neste nível, seguindo o plano mediano, encontramos a protuberância occipital 
interna, referência topográfica de associação com a confluência dos seios. A partir da protuberância occipital interna, observamos a 
origem dos seguintes elementos descritivos: para baixo, seguindo até o forame magno, encontramos a crista occipital interna (local 
de fixação da foice do cerebelo, que divide os hemisférios cerebelares entre si); acima, percebe-se a presença do sulco do seio 
sagital superior, continuação do sulco que percorre toda a calvária para servir como meio de fixação do seio sagital superior; e 
bilateralmente à protuberância occipital interna, encontramos dois sulcos denominados de sulco do seio transverso, que servem
como um meio de fixação para o seio homônimo (e a margem inferior do sulco do seio transverso serve como fixação do tentório ou 
tenda do cerebelo, que o separa dos lobos occipitais). O conjunto dessas estruturas, que relativamente apresentam uma origem a 
partir da protuberância occipital externa, dá-se o nome de eminência cruciforme.
Lateralmente ao sulco do seio sagital superior e acima dos sulcos do seio transverso, encontramos duas amplas fossas mais 
superiores denominadas de fossas cerebrais occipitais e estão associadas aos pólos occipitais dos lobos occipitais dos hemisférios 
cerebrais. Mas inferiormente, a cada lado da crista occipital interna e abaixo do sulco do seio transverso, encontramos as fossas 
cerebelares, que alojam os hemisférios cerebelares.
Próximo às duas margens mastóideas, 
encontramos duas saliências voltadas para o plano 
mediano para as quais damos o nome de tubérculo 
jugular, responsável por se articular com o osso temporal 
e compor, unindo a incisura jugular (do occipital) e a 
fossa jugular (do temporal), o forame jugular, por onde 
transita a veia jugular interna e três pares de nervos 
cranianos (Nn. glossofaríngeo, vago e acessório) para 
fora do crânio. Do outro lado da incisura jugular, voltado 
agora para o plano lateral, encontramos o processo 
jugular, uma lâmina óssea quadrilátera que também entra 
na constituição do forame de mesmo nome. Na margem 
lateral do tubérculo jugular, encontramos em algumas 
peças anatômicas, uma pequena espícula denominada de 
processo intrajugular, que divide o forame jugular em 
duas partes. Conclui-se então que o forame jugular não é 
visto em ossos isolados, uma vez que ele é formado a 
partir da união dasincisuras jugulares presentes no osso 
occipital com as fossas jugulares do osso temporal. Assim 
como o seio sigmóide desemboca para formar a veia 
jugular interna, é notável a presença do sulco do seio 
sigmóide com trajetória em direção à incisura jugular.
Ainda na face interna, posteriormente ao clivo e inferiormente ao tubérculo jugular, observa-se a abertura do canal do nervo 
hipoglosso, já mencionado no momento da descrição da constituição externa do forame magno, sendo por este orifício que o XII par 
de nervos cranianos (o N. hipoglosso) transita e segue em direção ao seu território de inervação.
OSSOS PARIETAIS
Os ossos parietais são ossos pares e assimétricos localizados na porção superior e lateral do crânio. Recebem esta 
denominação por formarem, de fato, as paredes laterais do crânio. A posição anatômica do osso pode ser facilmente identificada a 
partir do reconhecimento de duas estruturas de referência: na face interna, observa-se o sulco da artéria meníngea média, 
impressão deixada pelo tronco da artéria meníngea média antes mesmo dela se dividir e formar ramos menores, que está localizado 
no ângulo mais agudo do osso parietal, o ângulo esfenoidal. A partir deste ângulo, que será posto na posição mais anterior e inferior, 
encontra-se a posição anatômica do referido osso. Para fora, põe-se então a face convexa do osso e, para dentro, a face côncava do 
mesmo. 
Arlindo Ugulino Netto – NEUROANATOMIA – MEDICINA P3 – 2008.2
5
O osso parietal é dividido para estudo anatômico em duas faces: uma externa e outra interna, sendo elas divididas por quatro 
margens (margem frontal, sagital ou intra-parietal, occipital e escamosa) que, nos seus pontos de encontro, formam quatro ângulos
(ângulo frontal, occipital, mastóideo e ângulo esfenoidal). O ângulo mastóideo, no seu ponto de encontro com o temporal e o occipital, 
tem-se a formação de um ponto craniométrico, o astério (em forma de estrela).
A face externa e convexa do osso parietal apresenta no seu centro uma saliência de aspecto arredondando para qual damos 
o nome de túber parietal, facilmente palpável no vivo abaixo do couro cabeludo. Logo abaixo do túber parietal, identificamos duas 
linhas de aspecto curvo: as linhas temporais superior e inferior, sendo elas ramos da continuação da linha temporal do osso frontal.
A linha temporal superior presta origem a aponeurose do músculo temporal, enquanto que a linha temporal inferior presta inserção às 
próprias fibras deste músculo. Na face externa deste osso encontram-se ainda os forames parietais, importantes porque através 
deles, veias emissárias oriundas do coro cabeludo se ligam ao seio sagital superior (sendo, inclusive, uma importante via de 
disseminação de infecções).
Na face interna, observa-se a ampla fossa parietal e o sulco da artéria meníngea média, marcando o local por onde 
percorre o tronco comum e os ramos da artéria meníngea média, ramo recorrente da porção mandibular da artéria maxilar (que por 
sua vez, é ramo da A. carótida externa). A A. meníngea média penetra no crânio pelo forame espinhoso e se relaciona diretamente 
com um ponto denominado de ptério (do latim, asa), ponto de junção dos ossos frontais, temporais, asa maior do esfenóide e o 
ângulo esfenoidal do O. temporal. O ptério constitui, portanto, um ponto craniométrico de importante relação anátomo-clínica pois, 
lesões que acometam especificamente este local podem causar hematomas extradurais (entre o osso e a dura-máter) severas por 
lesão da artéria meníngea média. Próximo a margem sagital, ainda em uma visão interna do osso parietal, encontramos um sulco que 
percorre desde o ângulo frontal até o ângulo occipital, sendo denominado de sulco do seio sagital superior. Em alguns pontos deste 
sulco, é possível observar pequenas depressões denominadas fóveas granulares, fazendo referência aos locais onde as 
granulações aracnóideas (responsáveis pela reabsorção do excesso do líquor) exercem pressão e demarcam estas fóveas.
OSSO ESFENOIDE
O osso esfenoide tem uma forma irregular, com aspecto morfológico semelhante a um morcego. Está localizado bem no 
centro da base do crânio, funcionando como uma cunha de articulação e equilíbrio para os demais ossos. É constituído de um corpo
de forma cubóide, duas asas maiores, duas asas menores e dois processos pterigóideos.
A posição anatômica do osso esfenoide se dá a partir das seguintes referências: asas menores do esfenóide e abertura do 
seio esfenoidal para cima e para diante, processo pterigóideo para baixo e sela turca (local que alberga a glândula hipófise) voltada 
para trás e para cima. 
O corpo do esfenóide apresenta para estudo anatômico quatro faces: uma face anterior (que forma a parede posterior da 
cavidade nasal), relacionada com a abertura do seio esfenoidal (são parcialmente fechadas por duas lâminas ósseas finas e curvas 
denominadas de conchas esfenoidais); uma face inferior, onde se apresenta a crista esfenoidal (também chamada de rostro), cuja 
função é se articular com a goteira do osso vômer na esquindilese esfeno-vomeral; uma face superior (e mais posterior), onde 
encontramos a sela turca, que apresenta no seu centro a fossa hipofisária, local onde a hipófise se encontra alojada; uma face 
posterior, onde encontramos o dorso da sela turca e uma face articular para unir-se à porção basilar do osso occipital.
Esta sela turca é delimitada lateralmente, por diante e posteriormente por três processos: os processos clinóides 
anteriores (no extremo medial das asas menores), médios (limitam a sela turca anteriormente) e posteriores (originados a partir do 
corpo do osso esfenóide). Estes processos clinóides prestam inserção à outra prega de dura-máter que é o diafragma da sela, que 
encerra a glândula hipófise no compartimento hipofisial, isolando-a do compartimento supra-tentorial. Entre os processos clinóides 
anteriores e médios, podemos encontrar o sulco pré-quiasmático, limitado lateralmente pelos canais ópticos. O limite posterior da 
sela turca é marcado por uma lâmina óssea quadrilátera denominada de dorso da sela.
As asas menores, em número de dois, apresentam posteriormente duas expansões, os processos clinóides anteriores que já 
foram mencionados. No ponto de implantação dessas asas menores no corpo do esfenóide, há a formação do canal óptico (sendo 
melhor observado em uma visão póstero-superior da base do crânio), por onde passam o II par de nervos cranianos (o nervo óptico) e 
a artéria oftálmica (ramo da artéria carótida interna), transitando da órbita ocular até o quiasma óptico. Inferiormente à asa menor, 
entre esta e a asa maior do esfenóide, há a formação de uma ampla fenda denominada de fissura orbital superior, por onde passam 
os nervos motores do olho (Nn. troclear, oculomotor e abducente), o ramo oftálmico do N. trigêmeo e a veia oftálmica superior. Na 
face inferior da asa maior, bem no local de implantação desta ao corpo do O. esfenoide, há a presença de três importantes forames 
que, do mais superior para mais inferior, são denominados: forame redondo, forame oval e forame espinhoso. O mais medial e 
anterior, o forame redondo, serve de passagem para o ramo maxilar do N. trigêmeo, porém, diferentemente dos demais forames, ele 
dá origem a um canal que se abre na fossa pterigopalatina, sendo assim, o único forame da base do crânio que não é visível 
externamente; pelo forame oval, localizado logo posteriormente ao redondo, passa o ramo mandibular do N. trigêmeo; e pelo forame 
Arlindo Ugulino Netto – NEUROANATOMIA – MEDICINA P3 – 2008.2
6
espinhoso, o menor dos tr€s e localizado logo lateralmente ao forame oval, serve para entrada da artria men‚ngea mdia na caixa 
craniana. Entre o forame espinhoso e a parte basilar do osso occipital existem dois pequenos forames denominados hiato do nervo 
petroso menor (mais ƒntero-lateral) e hiato do nervo petroso maior (mais p„stero-medial).
As asas maiores do ossoesfen„ide apresentam ainda faces para estudo anat…mico: face cerebral (voltada para a fossa 
cerebral, associada ao lobo temporal); face orbital (que entra na composi†‡o da parede lateral da orbital); face temporal (localizada 
externa e lateralmente, delimitada inferiormente pela crista infratemporal); e a face infratemporal (que entra na constitui†‡o da fossa 
infratemporal), situada abaixo da crista infratemporal.
O processo pterig„ide  constitu‚do pela uni‡o de duas lƒminas „sseas de disposi†‡o vertical, uma lateral e outra medial, que 
prestam fixa†‡o aos mˆsculos pterig„deios. Entre as duas lƒminas, h‰ a forma†‡o de uma fossa em V, a fossa pterigoidea e acima, 
bem no ponto de implanta†‡o das duas lƒminas do processo pterig„ide, h‰ a presen†a de uma pequena fossa denominada fossa 
escafoide. Na lƒmina medial do processo pterig„ide, encontramos uma pequena sali€ncia em forma de gancho, o hámulo 
pterigóideo, de onde sai um ligamento chamado esfeno-mandibular, que vai do h‰mulo at face medial do ramo mandibular. O 
processo pterig„ide, juntamente a parte posterior do tˆber da maxila, forma a fossa pterigopalatina, onde se abre o canal gerado 
pelo forame redondo, sendo este, devido a esta rela†‡o, o ˆnico dos forames da base do crƒnio que n‡o  vis‚vel externamente.
Nesta fossa encontramos tambm o gƒnglio pterigo-palatino, que se relaciona com a inerva†‡o parassimp‰tica da glƒndula lacrimal. 
Da fossa pterigopalatina, o ramo maxilar do trig€meo ganha o canal infra-orbital da maxila para se exteriorizar.
Bilateralmente ao corpo do esfen„ide, existe ainda o sulco carótico, exatamente ao lado da sela turca, que se relaciona 
posteriormente com um pequeno fragmento „sseo denominado língula esfenoidal, que serve como uma quilha para o trƒnsito da 
artria car„tida interna quando esta passa pelo seio cavernoso. O assoalho do sulco car„tico  vazado pelo forame lacerado que, no 
indiv‚duo vivo,  parcialmente fechado por uma placa de cartilagem fibrosa, mas que serve de entrada para os Nn. petroso maior e 
profundo. Ainda no sulco car„tico,  poss‚vel observar um pequeno canal que se abre na fossa pterigopalatina: o canal pterigóideo.
OSSOS ETMOIDE
Š um osso que, embora pequeno,  bastante complexo, de dif‚cil visualiza†‡o. ‹mpar, simtrico e de localiza†‡o mediana, o 
etm„ide  considerado o osso mais fr‰gil do corpo. Š constitu‚do de uma lƒmina vertical, uma lƒmina transversal e duas massas 
laterais. O osso etm„ide representa a parte da parede medial da „rbita e parte da parede lateral do nariz. Apresenta uma por†‡o 
mediana que contribui para a forma†‡o do assoalho da fossa anterior do crƒnio e se projeta inferiormente para formar parte do septo 
nasal „sseo (junto ao v…mer).
A lƒmina transversal representa o meio de liga†‡o entre a cavidade nasal e a fossa anterior do crƒnio, sendo amplamente 
crivada por pequenos orif‚cios e por esta raz‡o  chamada de lâmina cribriforme do osso etmoide, por onde transitam filetes que 
representam o I par de nervos cranianos (olfat„rio) e a A. etmoidal anterior.
A por†‡o superior da lƒmina vertical forma a crista etmoidal (crista galli) enquanto que a por†‡o inferior, a lâmina 
perpendicular, forma, juntamente com a lƒmina vertical do v…mer e o septo cartilag‚neo, o septo nasal. As conchas nasais 
superiores e as conchas nasais médias s‡o proje†Œes da parte medial das massas laterais do etm„ide em dire†‡o  cavidade 
nasal. A concha nasal inferior, por sua vez,  um osso em particular do crƒnio, e n‡o uma por†‡o do O. etm„ide. Essas massas 
laterais originam uma outra importante lƒmina denominada lâmina orbital (tambm chamada de lâmina papirácea, devido a sua fina 
espessura), que entra na composi†‡o da parede medial da orbita (o que explica que uma fratura do nariz poderia causar uma 
“explos‡o da orbita”, causando compress‡o do nervo „ptico e do bulbo do olho).
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OSSO TEMPORAL
Š um osso irregular e bastante complexo, produto da fus‡o de tr€s ossos fetais, o osso petroso, a escama e o osso 
timpânico. Os limites precisos desaparecem no adulto, mas costuma-se dividir o osso temporal em tr€s partes: parte escamosa, 
petrosa e mast„idea (esta  formada pelo osso petroso e pelo escamoso durante o desenvolvimento embrion‰rio). Geralmente, soma-
se a estas a parte timpƒnica (que forma a maior parte do meato acˆstico interno). O temporal  um osso bastante complexo do crƒnio 
pois nele, alm das diversas aberturas de passagem,  encontrado o „rg‡o vest‚bulo-coclear, respons‰vel pelo equil‚brio e audi†‡o.
Admite-se que o termo “temporal” se deve ao fato de que, com o envelhecimento, os cabelos come†am a embranquecer nesta regi‡o.
A parte escamosa do osso temporal apresenta para 
estudo anat…mico as seguintes estruturas: o processo 
zigomático do osso temporal (que o articula ao osso 
zigom‰tico); o tubérculo articular (presente na raiz de 
origem do processo zigom‰tico, importante estrutura para a 
ATM); a fossa mandibular (de aspecto elips„ide, situada 
abaixo da origem do processo zigom‰tico e para tr‰s do 
tubrculo articular, importante por permitir a articula†‡o entre 
crƒnio e face por meio da ATM), que  dividida em uma parte 
articular (anterior) e outra n‡o-articular (posterior) pela 
fissura petrotimpânica; a crista supramastóidea, proje†‡o 
posterior do processo zigom‰tico, localizada superiormente 
ao processo mast„ide e tem um trajeto ascendente em 
dire†‡o aos ossos parietais. Internamente, ainda na parte 
escamosa, h‰ a forma†‡o de impressŒes dos giros e sulcos 
do lobo temporal.
O poro acústico externo  o orif‚cio externo do
meato acústico externo, que compŒe o conduto da orelha 
externa. O meato acústico interno (constituindo da orelha 
interna) se abre na face posterior da por†‡o petrosa do osso 
temporal, por meio do poro acústico interno.
A parte mast„idea  dividida em uma por†‡o lateral 
e uma por†‡o medial. Na por†‡o lateral, o elemento mais 
proeminente e evidente  o processo mastóide do osso 
temporal (presta fixa†‡o ao M. esternocleidomast„ideo); por 
tr‰s, encontramos a incisura mastóidea (presta fixa†‡o ao 
ventre posterior do M. dig‰strico); rente a incisura mast„idea, 
h‰ um sulco profundo denominado de sulco da artéria 
occipital, por onde percorre a artria de mesmo nome; h‰ 
ainda, posteriormente a todas estas estruturas, o pequeno 
forame mastóideo, por onde passa uma pequena veia 
emiss‰ria. Internamente, ainda na parte mast„idea, h‰ a 
presen†a do sulco do seio sigmóide, por onde corre o seio 
sigm„ide at desembocar na veia jugular interna. A parte 
mast„idea do osso temporal  separada da pequena parte 
timpƒnica por meio da fissura timpanomastóidea.
A parte petrosa  descrita como uma pirƒmide de 
base voltada para o processo mast„ide e ‰pice voltado para a 
fossa mdia do crƒnio, em que, neste ‰pice se abre o canal 
carot‚deo (ou car„tico) por meio da abertura interna do 
canal carotídeo, sendo por esta abertura que a artria 
car„tida interna, que penetrou previamente neste canal por 
meio da abertura externa do canal carotídeo (na face 
inferior da parte petrosa) deixa o canal carot‚deo da por†‡o 
petrosa do osso temporal para alcan†ar o seio cavernoso.
A por†‡o petrosa  dividida ainda em tr€s faces: 
anterior, posterior e inferior. Na face inferior, encontramos a 
abertura externa do canal car„tico e o processo estilóide. 
Entre o processo mast„ide e o processo estil„ide (proje†‡o 
„ssea na forma de espinho), h‰ a abertura do forame 
estilomastóideo, por onde emerge o N. facial. Nesta face, 
encontramos ainda a fossa jugular, que entra na 
composi†‡o do forame de mesmo nome ao se unir com 
estruturas correspondentes no osso occipital.
Na face anterior da parte petrosa (limitada da face posterior pela margem superior da parte petrosa), encontramos uma 
depress‡o chamada de impressão trigeminal, onde se encontra alojado o gƒngliosensitivo do nervo trig€meo (sendo neste ponto 
onde se divide o N. trig€meo em seus tr€s ramos). Em pe†as anat…micas que ainda apresentem meninges, a impress‡o trigeminal 
pode estar encoberta por uma prega de dura-m‰ter (a incisura da tenda do cerebelo), constituindo um pequeno forame (ao qual 
daremos o nome de cavo trigeminal), por onde o nervo trig€meo passa para a fossa cerebral mdia para formar seu gƒnglio.
P„stero-lateralmente  impress‡o trigeminal, encontramos uma sali€ncia denominada eminência arqueada, respons‰vel por marcar, 
na face anterior, a localiza†‡o dos canais semicirculares do „rg‡o vestibular (labirinto „sseo).
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A face posterior da parte petrosa  caracterizada pelo poro acústico interno, por onde passam os nervos facial, nervo 
vest‚bulo-coclear e a artria labir‚ntica (ramo da artria basilar ou da artria cerebelar inferior anterior).
OBS1: Sinopse dos pontos de passagem das vias vasculonervosas na base do crƒnio:
 Forame cego: localizado na regi‡o de transi†‡o da crista frontal com a incisura etmoidal. D‰ passagem a uma pequena veia 
do nariz para o seio sagital superior.
 Lâmina cribriforme do osso etmóide: Nn. olfat„rios; A. etmoidal anterior.
 Canal óptico: N. „ptico; A. oft‰lmica (ramo da por†‡o cerebral da A. car„tida interna).
 Fissura orbital superior: de lateral para medial, temos: V. oft‰lmica superior (drena estruturas oculares para o seio 
cavernoso); N. lacrimal (ramo de V1); N. frontal (ramo de V1); N. troclear; N. abducente; N. oculomotor; N. nasociliar (ramo 
de V1).
 Forame redondo: N. maxilar (V2).
 Forame oval: N. mandibular (V3); plexo venoso do forame oval; artria men‚ngea acess„ria.
 Canal carótico (carotídeo): A. car„tida interna; plexo simp‰tico car„tico interno (oriundo do gƒnglio simp‰tico cervical 
superior).
 Forame espinhoso: A. men‚ngea mdia (ramo da por†‡o mandibular da A. maxilar que, por sua vez,  ramo da artria 
car„tida externa); ramo men‚ngeo do nervo mandibular.
 Forame lacerado (encoberto pela A. car„tida interna): N. petroso profundo; N. petroso maior (que segue para o hiato do N. 
petroso maior).
 Canal pterigóideo (canal vidiano): N. petroso maior; N. petroso profundo; N. do canal pterig„ideo.
 Hiato do canal do N. petroso menor: N. petroso menor; A. timpƒnica superior.
 Hiato do canal do N. petroso maior: N. petroso maior.
 Poro acústico interno: A. e V. do labirinto; N. vestibulococlear; N. facial.
 Forame jugular: V. jugular interna; N. glossofar‚ngeo; N. vago; N. acess„rio; Seio petroso inferior; A. men‚ngea posterior.
 Forame magno: V. espinhal; A. espinhal anterior e posterior; Medula espinhal; Raiz espinhal do N. acess„rio (C2 – C5/6); 
Aa. vertebrais.
 Canal do N. hipoglosso: N. hipoglosso.
 Canal condilar: V. emiss‰ria condilar.
 Forame estilomastóideo: N. facial; A. estilomast„idea.
 Fissura petrotimpânica: A. timpƒnica anterior; N. corda do t‚mpano (ramo que liga o N. lingual ao N. facial).
 Fissura timpanomastóidea: ramo auricular do nervo vago.
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OBS2: Pontos craniométricos. O crânio apresenta importantes pontos anatômicos de referência cirúrgica que, em conjunto, são 
denominados pontos craniométricos. A partir deles, cirurgiões podem traçar planos de incisões e acessos para adentrar, de maneira 
precisa, regiões do encéfalo que foram previamente relacionadas a eles.
 Ptério (G., asa): corresponde à junção da asa 
maior do esfenóide, parte escamosa do 
temporal, frontal e parietal; situado sobre o 
trajeto da divisão anterior da artéria meníngea 
média. Lesões neste ponto podem causar uma 
importante hemorragia extradural, separando os 
folhetos da dura-máter craniana dos ossos da 
calvária.
 Lambda (G., a letra L): ponto na calvária 
correspondente à junção das suturas 
lambdóidea e sagital.
 Bregma (G., parte anterior da cabe‚a): ponto 
na calvária correspondente à junção das 
suturas coronal e sagital.
 Vértice (L., espiral): ponto mais superior do 
neurocrânio, no meio com o crânio orientado no 
plano anatômico (orbitomeático ou de 
Frankfort).
 Astério (G., estrelado): tem formato de estrela; 
localizado na junção de três suturas: 
parietomastóidea; occipitomastóidea e 
lambdóidea.
 Glabela (L., liso, sem pelos): proeminência lisa 
localizada na região entre os dois arcos 
superciliares (ou seja, entre as duas 
sobrancelhas) do osso frontal, superiormente à 
raiz do nariz; é mais acentuada em homens.
 Ínio (G., dorso da cabe‚a): ponto mais 
proeminente da protuberância occipital externa.
 Násio (L., nariz): ponto de encontro das suturas frontonasal e internasal; localizado abaixo da glabela, é um pouco mais 
profunda que ela.
 Básio: ponto mais anterior do forame magno.
 Opístio: ponto mais posterior do forame magno.

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