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FILOSOFIA AULA 11

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CEL 0727 – FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA 
AULA 11: Pedagogias histórico-sociais: outra educação é possível – 1 
FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA 
AULA 11: Pedagogias histórico-sociais: outra educação é possível - 1 
Objetivos da aula: 
 
 Compreender a base teórica da tendência libertadora em educação; 
 
 Analisar o papel da escola, o método e os conteúdos de ensino, a relação professor-aluno, 
a avaliação, as técnicas de ensino dessa tendência; 
 
 Conhecer o legado de Paulo Freire e entender as principais ideias contidas em duas de 
suas obras: Pedagogia do Oprimido e Pedagogia da Autonomia; 
FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA 
AULA 11: Pedagogias histórico-sociais: outra educação é possível - 1 
Objetivos da aula: 
 
 Constatar que as teorias socialistas e progressistas apontam para as possibilidades de que, 
através da formação escolar, pode-se forjar a apropriação crítica, por parte do aluno, da 
herança cultural, histórica e científica da humanidade, e que esta favorece a construção da 
democracia, tanto no ponto de partida como no ponto de chegada; 
 
 Identificar as teorias socialistas e as progressistas como possibilidades da construção do 
aluno-sujeito inserido na realidade histórico-social. 
As teorias progressistas partem do pressuposto de que o 
indivíduo encontra-se inserido em um contexto de 
relações sociais no qual “a desigualdade é mantida”, 
sendo necessária, portanto, a “tomada de consciência de 
opressão” para reorientar as práticas pedagógicas. A 
escola é vista como um “elemento não só de 
continuidade da tradição, mas também de ruptura, na 
medida em que pode problematizar a realidade e 
trabalhar as contradições sociais” (ARANHA, 2006, p. 
269). 
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PEDAGOGIA PROGRESSISTA 
acordocoletivo.org 
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AULA 11: Pedagogias histórico-sociais: outra educação é possível - 1 
O termo “progressista”, segundo Libâneo (2006) é 
empregado para designar as tendências que partem de 
uma análise crítica das realidades sociais e que 
sustentam as finalidades sociopolíticas da educação, 
constituindo em um instrumento de luta dos 
professores ao lado de outras práticas sociais. 
PEDAGOGIA PROGRESSISTA 
FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA 
AULA 11: Pedagogias histórico-sociais: outra educação é possível - 1 
 
O esforço da pedagogia progressista visa tornar a escola o local de socialização do 
conhecimento elaborado, abrindo espaço para o acesso das camadas populares à educação 
e, portanto, ao estágio atual do saber, mesmo reconhecendo os limites desse 
empreendimento. O objetivo da educação é o desenvolvimento do ser humano integral, 
bem como a sua emancipação, a realidade efetiva é bem outra. 
 
PEDAGOGIA PROGRESSISTA 
PARA REFLETIR.... 
 
A apropriação do saber tem sido sistematicamente 
negada aos segmentos mais pobres, o que se 
verifica pelos altos índices de exclusão, evasão, 
repetência e, ainda, pelo dualismo escolar, em que 
aos ricos é oferecida a formação intelectual com 
abertura para a formação superior, aos pobres a 
escola profissionalizante, sem a teoria que 
possibilite a compreensão da prática. (ARANHA, 
2006, p. 269) 
 
www.metromagazine.com.br 
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PEDAGOGIA PROGRESSISTA 
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As pedagogias progressistas que estudaremos neste capítulo são chamadas de libertadora, 
mais conhecida como Pedagogia do Oprimido de Paulo Freire e a crítico-social dos conteúdos. 
Essas tendências, em comum, fazem “uma análise crítica da sociedade e, consequentemente, 
da educação, sendo que o posicionamento delas é de que a educação, como fenômeno social, é 
determinada pelas classes sociais opostas, com interesses, valores e comportamentos diversos” 
(MARSIGLIA, 2011b, p 20). 
 
PEDAGOGIA PROGRESSISTA 
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Em relação às teorias do primeiro grupo Pedagogia do 
Oprimido de Paulo Freire, Saviani (2007, p.412) 
afirma que estão centradas “no saber do povo e na 
autonomia de suas organizações”, objetivando “uma 
educação autônoma e até certo ponto, à margem da 
estrutura escolar”. Nas teorias do segundo grupo a 
crítico-social dos conteúdos, por sua vez, “a 
centralidade está na educação escolar, com 
valorização do acesso da classe trabalhadora ao 
conhecimento sistematizado” (SAVIANI, 2007, p. 413). 
 
PEDAGOGIA PROGRESSISTA 
 
A educação progressista é a busca pela superação da “dicotomia entre trabalho intelectual e 
trabalho manual”. De um modo geral, as bases teóricas da pedagogia progressistas encontram-se 
“na literatura marxista”, mais especificamente, no “instrumento da lógica dialética, bem como 
os elementos conceituais que possibilitam a critica ao liberalismo, na tentativa de superar a 
sociedade dividida em classes e as consequentes dificuldades para a democratização da 
educação” (ARANHA, 2006, p. 271). 
 
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PEDAGOGIA PROGRESSISTA 
PRESSUPOSTOS 
TEÓRICOS 
Teoria de conhecimento aplicada à EDUCAÇÃO se 
sustenta na perspectiva dialética em que educador 
e educando, homens e mulheres, aprendem juntos 
em uma relação dinâmica na qual a prática, 
orientada pela teoria, reorienta a teoria, em um 
processo de constante aperfeiçoamento. 
 
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TENDÊNCIA LIBERTADORA 
 
Sustenta a conscientização como categoria pedagógica preocupada com a formação 
da autonomia intelectual do sujeito para intervir na realidade social concreta, pois, 
compreende que a educação é um ato político. 
 
Tem como relação pedagógica a cultura do grupo 
enfatizando o amor, a esperança, a humildade, a 
fé, a confiança e a criticidade. 
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TENDÊNCIA LIBERTADORA 
Pauta-se em uma perspectiva humanista cristã 
libertadora fazendo uma síntese: 
do neotomismo 
da fenomenologia 
do existencialismo 
 e do neomarxismo 
cronicaspedagogicas.blogspot.comcronicaspedagogicas.blogspot.com 
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TENDÊNCIA LIBERTADORA 
FORMAÇÃO da CONSCIÊNCIA POLÍTICA do aluno 
para atuar e transformar a realidade. 
PROBLEMATIZA: a realidade, as relações sociais do HOMEM 
com a NATUREZA e com os outros HOMENS finalidade a 
transformação social. 
pjapalmacia.blogspot.com 
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PAPELDA ESCOLA 
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TENDÊNCIA LIBERTADORA 
Conteúdos de Ensino 
Denominados de TEMAS GERADORES e extraídos da 
PROBLEMATIZAÇÃO da prática de vida dos educandos. 
Assim, a codificação de uma situação-problema revela a 
força motivadora da aprendizagem. Para tanto, deve-se 
tomar distância da situação-problema para analisá-la 
criticamente. 
simonehelendrumond.blogspot.com 
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TENDÊNCIA LIBERTADORA 
Conteúdos de Ensino 
A análise envolve o exercício da abstração, através da 
qual procura-se alcançar, por meio das representaçõesda realidade concreta, a razão de ser dos fatos. 
www.projetomemoria.art.b 
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TENDÊNCIA LIBERTADORA 
Relação professor aluno 
 Educadores e educandos são vistos como SUJEITOS 
do ato de conhecimento. 
 Sendo o professor o coordenador dos debates 
estabelecendo uma relação horizontal, adaptando-se 
às características e necessidades do grupo. 
 Por sua vez, o aluno é sujeito participante do e no 
grupo. 
 
 
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TENDÊNCIA LIBERTADORA 
Método de Ensino 
DIALÓGICO, ATIVO e CRÍTICO autêntico diálogo em 
que os sujeitos do ato de conhecer se encontram 
mediatizados pelo objeto a ser conhecido. 
Ao grupo de discussão cabe o ato de autogerir a 
aprendizagem, definindo o conteúdo e a dinâmica das 
atividades. 
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TENDÊNCIA LIBERTADORA 
PAPEL do professor adaptar ao grupo para ajudar 
o desenvolvimento próprio de cada SUJEITO, 
problematizando situações que permitam aos 
educandos chegar a uma compreensão crítica da 
realidade, através da troca de experiências em 
torno da prática social. 
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TENDÊNCIA LIBERTADORA 
Pedagogia do oprimido 
“Se nada ficar destas páginas, algo, pelo menos, esperamos 
que permaneça: nossa confiança no povo. Nossa fé nos 
homens, na criação de um mundo em que seja menos difícil 
amar”. 
Freire “apresenta a grande virada na concepção de educação ao fazer 
do ‘oprimido’ um surpreendente ator político detentor de um 
revolucionário método pedagógico” (SEMERARO, 2007, p. 96). 
Com a pedagogia do oprimido instaura-se 
“um novo olhar para as práticas pedagógicas 
presentes nos processos sociais e para os 
próprios processos sociais como mediações 
pedagógicas na construção de novos saberes 
e novas práticas” (STRECK, 2009, p. 541). 
Partindo da compreensão de que vivemos em uma 
sociedade dividida em classes sociais, Freire afirma 
que os privilégios de poucos impedem que a 
maioria tenha o direito de usufruir dos bens 
produzidos socialmente. 
Entre esses bens encontra-se a educação – da qual é 
excluída a maior parte da população mundial – 
como condição necessária para concretizar a 
vocação humana do ser mais. 
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PEDAGOGIA DO OPRIMIDO 
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PEDAGOGIA DO OPRIMIDO 
Freire atesta a existência de dois tipos de pedagogia: a dos dominantes em que educação é instrumento de 
dominação e a do oprimido, que precisa ser realizada como prática da liberdade. 
 
Tal prática deve emergir dos próprios oprimidos e a 
pedagogia decorrente será “aquela que tem que ser 
forjada com ele e não para ele, enquanto homens 
ou povos, na luta incessante de recuperação de sua 
humanidade”. 
 
Não é suficiente que o oprimido tome consciência 
crítica das condições de opressão, mas, que se 
proponha a transformar tal condição através de um 
trabalho de conscientização e politização. 
Sendo, assim, o educando encontra-se em 
uma condição passiva, ou seja, torna-se um 
objeto receptor da doação do saber do 
educador, ou seja, manda quem sabe. 
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PEDAGOGIA DO OPRIMIDO 
Para FREIRE, a educação bancária está fundamentada 
em uma concepção autoritária em que há a 
predominância de uma prática verbalista dirigida para 
a transmissão e avaliação de conhecimentos 
abstratos, em uma relação vertical, em que o saber é 
dado como sendo algo natural e não historicamente 
construído. 
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Propõe um METÓDO em que coloca o alfabetizando em condições de re-existenciar 
criticamente as palavras de seu mundo, ou seja, de reescrever a vida, como autor e 
testemunha de sua própria história. 
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PEDAGOGIA DO OPRIMIDO 
Para ele o processo de libertação do homem é doloroso por depender do próprio indivíduo 
expulsar ou não o opressor que existe dentro de si mesmo. 
De acordo com Freire, a luta do oprimido pela sua 
humanização somente tem sentido quando homens e 
mulheres buscarem recuperar a humanidade tanto dos 
opressores quantos dos oprimidos. Esta tarefa só será 
possível ser construída por aquele que sofre a opressão 
de um processo de desumanização. 
majudandrea3.blogspot.com 
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PEDAGOGIA DO OPRIMIDO 
Um dos problemas que se coloca à libertação é que opressores e oprimidos precisam ganhar 
consciência crítica da opressão e esta se dará através da práxis autêntica como ação-reflexão-ação 
visando transformar o mundo. 
Para tanto, compreende que a prática 
problematizadora propõe aos homens e mulheres sua 
situação como situação problema. Sendo assim, o 
diálogo assume uma exigência existencial para que se 
possa construir uma prática libertadora. 
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PEDAGOGIA DO OPRIMIDO 
No primeiro capítulo dedicado a relação dialética de que 
não há docência sem discência, afirma que não é 
vergonhoso ao professor o não saber, mas que é belo 
quando se assume que não se sabe e busca o saber de 
modo contínuo. 
Ressalta que o ATO de ENSINAR exige: rigorosidade metódica, pesquisa, criticidade, respeito 
aos saberes dos educandos, risco de aceitar o novo e rejeitar qualquer forma de 
discriminação, reconhecimento da identidade cultural, estética e ética. Fala da necessidade 
de haver pureza nas palavras do professor, propiciando ambiente favorável, possibilitando a 
experiência do educando, como ser social. 
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PEDAGOGIA DA AUTONOMIA 
No capítulo II, Ensinar não é transferir conhecimento, enfoca outras exigências do ato de ensinar, 
tais como: a compreensão de que somos seres condicionados e inacabados; respeito à autonomia 
do educando; a necessidade do bom senso; humildade, tolerância e luta em defesa dos direitos 
dos educandos; curiosidade; crença de que a mudança é possível e; apreensão da realidade. 
 
Tarefa do educador é fazer com que o aluno deixe de ser dependente 
do professor (heteronomia) e passe a interagir com o conhecimento 
chegando à condição de um ser autônomo. 
 
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PEDAGOGIA DA AUTONOMIA 
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PEDAGOGIA DA AUTONOMIA 
 
Capítulo III – Ensinar é uma especificidade Humana – 
aponta a questão de quem e para quem se ensina, 
afirma que a prática educativa é um exercício contínuo 
em defesa da produção e do desenvolvimento da 
autonomia de educadores e educandos cuja 
finalidade é a construção, a redescoberta e a 
ressignificação do conhecimento. 
 
Além disso, aponta outras exigências para o ato de ensinar, tais como: 
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PEDAGOGIA DA AUTONOMIA segurança, competência profissional e 
generosidade; 
 compreensão de que a educação é uma forma de 
intervenção política no mundo, reconhecendo-a 
como ideológica; 
 defesa da liberdade e autoridade; saber escutar 
e tomar decisões conscientes; 
 disponibilidade para o diálogo e; querer bem 
aos educandos. 
 
Pedagogias histórico-sociais: outra educação é possível – 2 
 
Serão discutidas as contribuições trazidas pelas pedagogias histórico-sociais no tocante 
aos caminhos de superação da situação estudada anteriormente. Essas pedagogias 
apontam para as possibilidades da inserção do aluno como sujeito social inserido na 
história. 
 
É fundamental frisar tais possibilidades de saída, para que, na condição de sujeito, seja 
possível sentir a responsabilidade que esta condição contém pela transformação da 
sociedade. Transformação possível através da luta coletiva. 
 
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PROXIMA AULA

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