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PENAL 1
DIREITO PENAL
CONCEITO E FINALIDADES
FONTES DO DIREITO 
PENAL - DIRETA (lei) a lei penal e a lei federal art. 22, I CF
 - INDIRETAS (COSTUMES E PRINCIPIOS GERAIS DE DIREITO)
JURISPRIDÊNCIA, DOUTRINA, ANALOGIA
PRINCIPIOS FUNDAMENTAIS
	LEGALIDADE
	ANTERIORIDADE
	CULPABILIDADE
	INSIGNIFICÂNCIA
	ADEQUAÇÃO SOCIAL
	SUBSIDIARIEDADE
	FRAGMENTARIEDADE
	
 
 DIREITO PENAL
 É o ramo do direito que estabelece quais são os crimes, suas respectivas penas e ainda regras de aplicação do ordenamento jurídico penal.
 FINALIDADE DO DIREITO PENAL
 É a proteção dos bens jurídicos mais importantes a sociedade.
 BENS JURÍDICOS
 Bens jurídicos são aqueles bens da vida que despertam interesse do homem e que são suscetíveis de proteção jurídica. (Há vida, a honra, art. 121 a 128cp).
 FINALIDADE PREVENTIVA
 Ao prever um crime e sua pena o direito penal tem a intenção de evitar que os crimes aconteçam.
 FINALIDADE RETRIBUTIVA
 Por esta finalidade, se o crime acontece o direito penal permite a aplicação da pena sobre o criminoso retribuindo-lhe o mal que causou a sociedade.
 FONTE DIRETA DO DIREITO PENAL
 Fonte principal do direito penal é a lei penal, que define os crimes e as penas, sendo certo de acordo com o art. 22 inciso I da cf/88 compete ao poder legislativo da união, ou seja, o congresso nacional legislar sobre direito penal.
 FONTES INDIRETAS DO DIREITO PENAL (COSTUMES)
 Os costumes não revogam crimes e nem criam por si só novos delitos, mais pressionam o legislador a produzir novas leis penais criando novos delitos e revogando outros para que a legislação penal seja compatível com os costumes sociais.
 
 FONTES INDITETAS DO DIREITO PENAL PRINCIPIOS GERAIS	Comment by Usuário do Windows: Lei 2234 – art. 154-A lei carolina dickman violação de dispositivo informático
 Princípios gerais do direito são aquelas premissas éticas que servem de fundamento para elaboração das normas jurídicas.
 
 
 JURISPRUDÊNCIA
 A jurisprudência é formada pelas decisões reiteradas de nossos tribunais sob o mesmo tema jurídico.
LEI PENAL LEI 9437/97 – LEI 10826/03 (LEI PORTE ARMAS)
NO TEMPO
- RETROATIVIDADE 
- ULTRATIVIDADE (ART. 2º E 3º)
 
 CONCEITO ULTRATIVIDADE
 A ULTRATIVIDADE DA LEI PENAL É A CAPACIDADE QUE EL A POSSUI, MESMO APÓS REVOGADA, DE TER EFICÁCIA E SER PLICADA NOS JULGAMENTOS DOS CRIMES PRATICADOS DURANTE SUA VIGÊNCIA. OCORRE A ULTRATIVIDADE DA LEI PENAL MAIS BENÉFICA QUANDO ESTA É REVOGADA POR OUTRA LEI PENAL MAI SEVERA, NESTE CASO COMO A LEI MAIS GRAVOSA NÃO PODE RETROAGIR OS CASOS PENDENTES DE JULGAMENTO CONTINUARÃO SENDO JULGADOS COM BASE NA LEI MAIS BENÉFICA REVOGADA.
 
 LEI PENAL TEMPO	
 A LEI PENAL POR TEMPO DETERMINADO PODE SER TEMPORÁRIA OU EXEPCIONAL. A LEI TEMPORARIA É AQUELA QUE POSSUI NO SEU TEXTO A DATA CERTA DO FIM DE SUA VIGÊNCIA. A LEI EXEPCIONAL É AQUELA QUE EXISTE EM RAZÃO DE UMA SITUAÇÃO SOCIAL EXTRAORDINÁRIA, ENCERRADA A SITUAÇÃO SOCIAL AUTOMATICAMENTE A LEI PERDE A VIGÊNCIA.
 
 CONCEITO LEI PENAL POR TEMPO DETERMINDADO
 A LEI PENAL POR TEMPO DETERMINADO DE ACORDO COM O ARTIGO 3º POSSUI ULTRAAITIVDADE, PORTANTO ENCERRADO O SEU PERÍODO DE VIGÊNCIA ELA CONTINUARÁ TENDO EFICÁCIA PARA O JULGAMENTO DOS CRIMES COMETIDOS ENQUANTO ESTAVA EM VIGOR.
PENAL 1HOMICIDIO QUALIFICADO ART. 121 §3º
TEMPO DO CRIME (ART. 4º)
LEI PENAL NO ESPAÇO
- TERRITORIALIDADE (ART. 5º §1º, §2º)ART. 27
 CONCEITO TEMPO DO CRIME
 O TEMPO DO CRIME DE ACORDO COM O ART. 4º DO CP É O MOMENTO DA AÇÃO CRIMINOSA AINDA QUE OUTRO SEJA O MOMENTO DO RESULTADO. EM REGRA GERAL APLICA-SE AO CRIMINOSO A LEI PENAL EM VIGOR AO TEMPO DO CRIME, OU SEJA, DO DIA QUE PRATICOU A CONDUTA CRIMINOSA. 
 
 CONCEITO LEI PENAL NO ESPAÇO TERRITORIALIDADE
 DE ACORDO COM A REGRA DA TERRITORIALIDADE APLICA-SE A LEI BRASILEIRA AOS CRIMES COMETIDOS DENTRO DO TERRITÓRIO NACIONAL, INDEPENDENTE DA NACIONALIDADE DO CRIMINOSO E DA VÍTIMA. ESSA REGRA GERAL PODE SOFRER EXCEÇÕES EM RAZÃO DE TRATADOS INTERNACIONAIS COMO O TRATADO DE IMUNIDADE DIPLOMÁTICA.
 
 
 TERRITÓRIO BRASILEIRO
 O TERRITÓRIO BRASILEIRO É O ESPAÇO TERRITORIAL, AÉREO E SUBSOLO ENTRE NOSSAS FRONTEIRAS E MAIS 12 MILHAS MARÍTIMAS, MAIS TAMBÉM CONSIDERAMOS COMO EXTENSÃO DO TERRITÓRIO NACIONAL AS HIPÓTESES PREVISTAS NO §1º E §2º DO ART. 5º.
1º REGRA: EMBARCAÇÕES OU AERONAVES DO GOVERNO OU A SERVIÇO DO GOVERNO ONDE QUER QUE SE ENCONTREM.
2º REGRA: EMBARCAÇÕES OU AERONAVES DE EMPRESAS PRIVADAS QUANDO SE ENCONTRAM EM ALTO MAR E POSSUEM BANDEIRA BRASILEIRA.
3º REGRA: DE ACORDO COM O ART. 5º §2º CONSIDERAMOS EXTENSÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO AS AERONAVES E EMBARCAÇÕES DE EMPRESAS PRIVADAS ESTRANGEIRAS QUANDO SE ENCONTRAM EM NOSSO TERRITÓRIO.
SUMULA 711 STF.
ART. 12 LEI 10826/03
ESTATUTO DO DESARMAMENTO
 28/08/2017
LUGAR DO CRIME (AFRT. 6º)
EXTRATERRITORIALIDADE (ART. 7º, I E II)
ART. 147 CP
ART. 139 CP
 CONCEITO CRIMES PERMANENTES
 OS CRIMES PERMANENTES SÃO AQUELES EM QUE A AÇÃO CRIMINOSA SE PROLONGA NO TEMPO, SENDO O CERTO QUE ENQUANTO A AÇÃO ESTÁ OCORRENDO O TEMPO DO CRIME ESTÁ SE PERPETUANDO. 
 A RESPEITO DO CRIME PERMANENTE TEMOS A SUMULA 711 DO STF QUE ESTABELECE JURISPRUDÊNCIA PERMITINDO QUE NO CRIME PERMANENTE SEJA APLICADA UMA LEI PENAL NOVA E MAIS SEVERA SE APÓS A VIGÊNCIA DESTA LEI O CRIME CONTINUA SE PERPETUANDO NO TEMPO.
 
 TEORIAS TEMPO DO CRIME E LOCAL DO CRIME
 EM RELAÇÃO AO TEMPO DO CRIME ART. 4º O CÓDIGO PENAL ADOTOU A TEORIA DA ATIVIDADE, MAIS EMRELAÇÃOAO LUGAR DO CRIME ART. 6º ADOTAMOS A TEORIA MISTA OU DA UBIQUIDADE PORQUE LEVAMOS EM CONTA O LOCAL DA AÇÃO E DO RESULTADO.
 CONCEITO LUGAR DO CRIME 
 CONSIDERAMOS LUGAR DO CRIME TANTO O LOCAL EM QUE SE DEU A AÇÃO CRIMINOSA COMO LOCAL EM QUE SE DEU O RESULTADO. SE UM DOS DOIS OCORRER NO TERRITÓRIO BRASILEIRO JÁ É SUFICIENTE PARA DETERMINAR O BRASIL COMO LUGAR DO CRIME. 
 
 CONCEITO EXTRATERRITORIALIDADE DA LEI PENAL BRASILEIRA
 É A CAPACIDADE QUE TEM ANOSSA LEI DE SER APLICADA NOS CASOS PREVISTOS NO ART. 7º A CRIMES OCORRIDOS NO ESTRANGEIRO. NO ENTANTO UM CRIME NO ESTRANGEIRO SOMENTE PODERÁ SOFRER APLICAÇÃO DE NOSSA LEI QUANDO SE ADEQUAR A UMA DAS IPÓTESES DO ART. 7º.
 CRIMES FÉ PÚBLICA – CRIMES DE FALSIFICAÇÃO.
CRIMES GENOCÍDIO - 
 EXTRATERRITORIALIDADE INCONDICIONADA ART. 7º § I
 SÃO CONSIDERADAS HIPOTESES DE EXTRATERRITORIALIDADE INCONDICIONADA ART. 7º INCISO 1, CRIMES CONTRA A VIDA OU LIBERDADE DO PRESIDENTE, CONTRA O PATRIMÔNIOPÚBLICO NO ESTRANGEIRO, CONTRA A FÉ PÚBLICA, CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DO GOVERNO BRASILEIRO E CRIMES DE GENOCÍDIO QUANDO PRATICADOS POR BRASILEIROS OU PESSOA DOMICILIADA NO BRASIL.
 EXTRATERRITORIALIDADE CONDICIONADA ART. 7º § II
 SÃO CASOS DE EXTRATERITORIALIDADE CONDICIONAD8ºA OS CRIMES QUE POR TRATADO O BRASIL SE OBRIGOU A REPRIMIR, OS CRIMES PRATICADOS POR BRASILEIROS E TAMBÉM CONTRA BRASILEIROS NO ESTRANGEIRO E CRIMES EM AERONAVES OU EMBARCAÇÕES PRIVADAS BRASILEIRAS QUANDO NO ESTRANGEIRO SE LÁ NÃO FORAM JULGADOS. NESSAS HIPÓTESES A LEI PENAL BRASILEIRA SÓ SERÁ APLICADA SE PREENCHIDAS TODAS AS CONDIÇÕES DO §2º 
 01/09/2017 
 
PENA CUMPRIDA NO ESTRANGEIRO (ART. 8º)	Comment by Usuário do Windows: NÃO ADIMITE BIS IN IDEM NO DIREITO BRASILEIROART. DIZ NÃO É PERMITIDA A DUPLICIDADE DE PUNIÇÃO
TEORIA DO CRIME (ART. 23) (LEI 12.850/13)	Comment by Usuário do Windows: LEGÍTIMA DEFESA NÃO É CRIME	Comment by Usuário do Windows: VERIFICAR
CONCEITO FORMAL 
CONCEITO MATERIAL
CONCEITO ANALÍTICO 
 
 PENA CUMPRIDA NO ESTRANGEIRO
 
 O ART. 8º DO CP IMPEDE O CHAMADO BIZ IN IDEM QUE É VEDADO PELO DIREITO PENAL BRASILEIRO QUE NÃO ADIMITE A DUPLA PUNIÇÃO POR UM MESMO CRIME PORQUÊ ISTO VIOLA O PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA DIGNIDADE HUMANA, POR ESTE MOTIVO SE O AGENTE CUMPRE PENA NO ESTRANGEIRO E TEM UMA PENA A CUMPRIR NO BRASIL PELO MESMO DELITO EM CASO DE EXTRATERRITORIALIDADE, ESTA PENA CUMPRIDA NO ESTRANGEIRO SERA ABATIDA DA PENA A CUMPRIR NO BRASIL.
 TEORIA DO CRIME CONCEITO FORMAL
 NO CENCEITO FORMAL O CRIME É A PRÁTICA DE UMA CONDUTA QUE VIOLA A LEI PENAL, OU SEJA, O CRIME É UMA INFRAÇÃO PENAL.	Comment by Usuário do Windows: É O GENERO – CRIME (MAIS GRAVE) PENAS MAIS SEVERAS, RECLUSÃO, DETENÇÃO (ART. 213 ESTUPRO) - CONTRAVENÇÃO PENAL (PEQUENAS) DECRETO LEI 3688/41 (ART. 58 JOGO DO BICHO) (ART. 50 JOGOS DE AZAR) (ART. 61 IMPORTUNAÇÃO OFENSIVA AO PUDOR)
 
 TEORIA DO CRIME CONCEITO MATERIAL
 DE ACORDO COMO CENCEITO MATERIAL O CRIME SIGNIFICA A PRATICA DE UMA CONDUTA VOLUNTARIA, CONTROLADA OU CONTROLAVEL PELA VONTADE QUE PRODUZ LESÃO OU UM RISCO CONCRETO DE LESÃO A UM BEM JURÍDICO PENALMENTE TUTELADO. DIANTE DO CONCEITO MATERIAL SURGE A DIVERGÊNCIA SOBRE A POSSIBILIDADE DE PESSOA JURÍDICA COMETER CRIME, PORQUE ALGUNS DOUTRINADORES ENTENDEM QUE APESAR DA LEI PREVER ESTA POSSIBILIDADE COMO A PESSOA JURÍDICA É UMA FICÇÃO NÃO TEM COMO PRATIRCAR CRIMES JÁ QUE O CRIME É SEMPRE FRUTO DE UMA AÇÃO VOLUNTARIA DOLOSA OU CULPOSA E ESSES ELEMENTOS PSICOLÓGICOS SOMENTE SÃO ENCONTRADOS NOS SERES HUMANOS. POR ESTE CONCEITO SO CONFIGURA CRIME A CONDUTA QUE CAUSA LESÃO A BENS JURÍDICOS OU RISCO DE LESÃO TENDO EM VISTA O PRINCIPIO DA LESIVIDADE SENDO CERTO QUE SE A CONDUTA E INOFENSIVA, INCAPAZ DE PRODUZIR LESÃO OU DE ESPOR A RISCO O BEM JURIDICO NÃO CONFIGURA CRIME, COMO POR EXEMPLO MATAR ALGUEM QUE JÁ ESTA MORTO, OU USAR UM DOCUMENTO GROSSEIRAMENTE FALSIFICADO.	Comment by Usuário do Windows: ART. 17 CP
Conduta – voluntariedade crimes comissivos, omissivos e comissivos por omissão
 
CONCEITO ANALÍTICO 
 
Fato típico
Fato antijurídicoart 184 §2 cp
pirataria
Fato culpável 
 Conceito analítico de crime 
 Pelo conceito analítico de crime é necessário para que ele se configure a presença do fato típico, fato antijurídico e fato culpável. Se um desses elementos não está caracterizado tecnicamente o fato não é criminoso.
 Fato típico conceito
 O fato típico é aquele previsto na lei penal como crime, é o modelo de conduta criminosa que encontramos em um tipo penal e em uma norma incriminadora.	Comment by Usuário do Windows: Art. 121 - homicídioArt. 155 – furtoArt. 213 - estupro
Fato atípico - não esta em nenhum tipo penal da nossa legislação fato
Conduta
Resultado
R omiss
Tipicidade
 
 Crimes comissivos conceito
 Nos crimes comissivos a conduta tipificada pela norma incriminadora representa “o fazer”, ou seja, os crimes comissivos são os crimes de ação como homicídio art. 121, furto art. 155 e etc.
 
 Crimes omissivos conceito	Comment by Usuário do Windows: Art. 135 – crimes omissivosArt. 269 – doença contagiosa
 Os crimes omissivos também chamados de omissivos próprios são aqueles em que o tipo penal descreve como conduta criminosa “o não fazer”, ou seja, uma omissão.
 Crimes comissivos por omissão conceito
 No crime comissivo por omissão o agente através de “um não fazer”, ou seja, uma omissão produz o resultado de um crime comissivo, mas neste caso ele é considerado garante de acordo com o art. 13 §2º CP, e por este motivo tinha o dever jurídico de agir para evitar o resultado.ART. 135-A CP
 
 08/09/2017 
 3 HIPÓTESES QUE NOS COLOCAM NA POSIÇÃO DE GARANTE
“A” LEI (MEDICOS, BOMBEIROS, AUTORIDADES EM GERAL TEM O DEVER DE PROTEÇÃO) 
 De acordo com o art. 13 §2º a línea A as pessoas são colocadas na posição de GARANTE quando por lei possuem o dever de proteção cuidado ou vigilância, como por exemplo os pais, o policial, bombeiro, médico e etc. 
 “B” CONTRATO (SALVA VIDAS DE UM CLUBE, SEGURANÇA)
 De acordo com a alínea B também e garante aquele que por contrato assume o dever de proteção cuidado e vigilância, não sendo necessário que este contrato seja escrito ou envolva pagamento sendo suficiente o simples ajuste entre as partes.
“C” RISCO 
 Na a línea C o código penal determina que é considerando GARANTE aquele que com sua conduta gera o risco de um resultado lesivo a alguém.
 DOLO E CULPA – ART. 18CP, I, II
 
 DOLO DIRETO
 No crime doloso pelo dolo direto o agente pratica conduta querendo um resultado criminoso, ou seja, com vontade de produzir o crime. Nesta hipótese o código penal adotou a teoria da vontade.
 DOLO EVENTUAL
 No crime doloso por dolo eventual o agente tem a previsão do resultado e assume o risco de produzi-lo, ou seja, com a sua conduta despreza a ocorrência do resultado. Nesta hipótese o código adotou a teoria do assentimento, ou consentimento.
 
 CULPA (CRIME CULPOSO)	Comment by Usuário do Windows: ART. 121 §3º	Comment by Usuário do Windows: Caracterizado com o tipo penal aberto
 No crime culposo art. 18, II o agente produz o resultado criminoso por imprudência, negligência ou imperícia. O crime culposo é aquele quer resulta da falta de cautela, ou seja, da inobservância do dever de cuidado. 
3 formas de caracterizar crime culposo 
 IMPRUDÊNCIA
 A imprudência e uma espécie de afobação, ou seja, uma conduta precipitada.
 NEGLIGÊNCIA
 A negligência equivale a displicência,ou seja, a uma falta de atenção.
 IMPERÍCIA
 A imperícia é a falta de cuidado dentro de uma atividade para a qual o agente é habilitado tecnicamente.
 Os crimes culposos são classificados como tipos penais abertos porque dependem da interpretação das autoridades de acordo com o caso concreto.
 O crime culposo depende da previsibilidade do fato mas se o fato era imprevisível não caracteriza crime algum.
	
11/09/2017 trazes casos concreto semana 1 a semana 6
 CULPA CONCIENTE x DOLO EVENTUAL	Comment by Usuário do Windows: Exemplo. 	Comment by Usuário do Windows: Exemplo. Caso índio patacho
 No crime culposo pela culpa consciente o agente pratica a conduta com a previsão do resultado, mas não assume o risco de produzi-lo, ou seja, não despreza a sua ocorrência, pois acredita sinceramente que com sua habilidade conseguira evitar o resultado, enquanto no crime doloso por dolo eventual o agente pratica a conduta com a previsão do resultado e assume o risco de produzi-lo demonstrando com seu comportamento um desprezo pela ocorrência do crime.
 CRIMES PRETERDOLOZOS (dolo antecedente, culpa no pretendente)	Comment by Usuário do Windows: Art. 129, §3ºArt. 213, §2º estuproArt. 157Art. 126 c/c 127cp. 
 No crime preterdoloso art. 19cp temos dolo no antecedente e culpa consequente, ou seja, o agente inicia o crime dolosamente e acaba obtendo um resultado criminoso além do resultado pretendido por sua culpa, como por exemplo no crime de lesão seguida de morte art. 129§3ºcp, e no crime de estupro com resultado morte art.213§2ºcp.
 DOLO REGRA GERAL	Comment by Usuário do Windows: ART. 121 CP – HOMICIDIOArt. 129 – LESAO CORPORAL (3 A UM ANO)ART. 155 FURTO (1 A 4 ANOS)ART. 163 – DANO 
 O direito penal brasileiro o dolo é a regra geral e a culpa a exceção, ou seja, todo crime é doloso, mas nem todo crime e punível na forma culposa, para que um fato seja tipificado na forma culposa e necessário previsão expressa no tipo penal.
 CRIMES SEM DOLO OU CULPA
 No direito penal brasileiro os tipos penais são dolosos, culposos ou preterdolosos. Por tanto se alguém pratica uma conduta sem dolo e sem culpa, não comete crime pois o fato sera ATIPICO, uma vez que uma conduta sem dolo ou culpa não se adequa a nenhum dos nossos tipos penais. 
 TEORIA FINALISTA
 O código penal brasileiro adotou a teoria finalista da ação considerando o dolo e a culpa como elementos do tipo penal, o que significa que não havendo dolo ou culpa não haverá crime por ausência de fato típico.
 CONCEITO RESULTADO 	Comment by Usuário do Windows: Art. 306 l.9503/97 – resultado jurídico Art. 138 – calunia (6 meses a 2 anos)
 O resultado do fato típico é a consequência da conduta praticada pelo agente, sendo naturalístico aquele resultado que produz uma alteração no mundo dos fatos, e jurídico o resultado que representa a lesão ou risco de lesão sobre o bem jurídico tutelado pelo direito penal.
 NATURALÍSTICO x JURIDICO
 Nem todo fato típico possui resultado naturalístico, pois nem todo fato típico produz alteração no mundo real, mas todo fato típico possui resultado jurídico uma vez que sempre a no fato típico a lesão ou risco de lesão a um bem jurídico.
 
15/09/2017
 RELAÇÃO DE CAUSALIDADES (art. 13)
 A relação de causalidade significa a relação de causa e efeito que existe entre a conduta do agente e o resultado criminoso, ou seja, é o elo de ligação entre a conduta e o resultado, tendo em vista que o resultado criminoso somente é imputável a quem lhe deu causa, isto é, a quem praticou algum comportamento que colaborou para ocorrência do resultado. 
 CAUSA	Comment by Usuário do Windows: CONDITIO SINE QUA NON – CONDIÇÃO SEM A QUAL NÃO OCORRERIA O CRIME
 De acordo com o art. 13 causa do crime é toda ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido, sendo certo que o código penal brasileiro adotou a teoria da conditio sine qua non no conceito de causa.
 TIPICIDADE	Comment by Usuário do Windows: Adequar o fato a uma das normas descritas no código penal
 Fazer a tipicidade significa adequar o fato criminoso a um dos tipos penais da nossa legislação.
 CONFLITO APARENTE DE NORMAS
 Ocorre o conflito aparente de normas quando o fato criminoso aparentemente se adequa a mais de um tipo penal, e como nosso direito não admite bis in idem, ou seja, a dupla punição por uma mesma conduta utilizamos os princípios da matéria para identificar qual tipo penal mais adequado a punição do fato.
 PRINCIPIO DA ESPECIALIDADE
 Por este princípio no conflito aparente de normas entre o tipo penal mais genérico e outro mais especifico deve predominar na tipicidade a norma incriminadora mais especifica afastando a incidência da norma mais genérica.
 PRINCIPIO DA ABSORÇÃO OU CONSUNÇÃO	Comment by Usuário do Windows: Art 147 – Art 146- coaçãoArt 150 – invasão de domicilio
 Por este princípio o crime fim absorve o crime meio que é seu caminho necessário de execução.
 PRINCIPIO DA SUBSIDIARIEDADE
 Por este principio se durante o fato criminoso o crime fim e abandonado pelo agente mas neste instante o crime meio já se encontrava configurado então por este delito meio o agente poderá responder.
18/09/2017
CONFLITO APARENTE
DE NORMAS – PRINCIPIO DA ALTERNATIVIDADE.
FATO ANTI JURÍDICO
CONCEITO
CAUSAS EXCLUDENTES DE CRIMINALIDADE (ART. 23)
ESTADO DE NECESSIDADE
LEGÍTIMA DEFESA
EXERCÍCIO REGULAR DO DIREITO
ESTRITO CUMPRIMENTO DO DEVER LEGAL
 ALTERNATIVIDADE
 Por este principio nos tipos penais de ações múltiplas o agente ao praticar uma das ações típicas ou várias delas comete crime único.
 FATO ANTIJURÍDICO 
 O fato antijurídico é o fato típico praticado pelo agente que é contrário ao ordenamento jurídico penal. Nem todo fato típico necessariamente será antijurídico, pois, se alguém pratica um fato típico amparado por uma das causas excludentes de criminalidade do art. 23 o fato será típico mas não será antijurídico. 	Comment by Usuário do Windows: Causas excludentes DE CRIMINALIDADEArt. 32- mal tratos contar animal
 ESTADO DE NECESSIDADE	Comment by Usuário do Windows: Art. 24
 O estado de necessidade se caracteriza quando o agente pratica o fato típico para fugir de uma situação de perigo que não criou por sua vontade, protegendo um bem jurídico de valor igual ou superior ao bem jurídico de sacrificado. 
 LEGÍTIMA DEFESA
 Na legítima defesa o agente pratica o fato típico reagindo contra uma injusta agressão usando para tanto moderadamente nos meios necessários art. 25CP. A legitimadefesa pode ser própria ou de terceiros e somente autorizada para reações contra injusta agressão atua, ou seja, que está acontecendo ou iminente, isto é, que está em vias de acontecer, sendo certo que a reação deve ser moderada o suficiente para conter o injusto agressor, uma vez que o excesso é penalmente punível.
 
 EXERCÍCIO REGULAR DO DIREITO
 No exercício regular do direito o agente pratica o fato típico exercendo p direito que lhe é concedido pela lei. 
 
 ESTRITO CUMPRIMENTO DO DEVER LEGAL 
 Neste excludente o agente pratica o fato típico cumprindo um dever que lhe é imposto pela lei.
09/10/2017
Ofendículos
Consentimento do ofendido
Culpabilidade
Conceito
Elementos normativos
Imputabilidade
Conciencia da ilicitude
Exigibilidade de conduta
OFENDÍCULO
Os ofendiculos são aqueles instrumentos que instalamos em nossas propriedades como forma de protege-las de invasões indevidas. Os ofendiculos são espécies da excludente do exercício regular do direito, e constituem uma causa excludente de criminalidade quando usados moderadamente uma vez que o excesso e punível.
CONSENTIMENTO DO OFENDIDO
O consentimento do ofendido e considerado pela doutrina como uma causa excludente de criminalidade supralegal, uma vez que não esta expressamente previsto no art. 23, mas em alguns casos o consentimento da vítima exclui a ilicitude do fato típico.
Obs: o consentimento da vitima somente afasta a criminalidade do fato se ele envolver bem jurídico disponível, porque se o fato envolve bem jurídico considerado indisponível pelo nosso direito então mesmo com a concordância da vítima o crime se caracteriza. So tem valor jurídico se concedido por alguém imputável, completamente capaz e que possua discernimento.
CULPABILIDADE	Comment by Felipe Shader: Lei 11.343 art. 28- entorpecentes para uso proprio	Comment by Usuário do Windows: Reprovabilidade penal
A culpabilidade significa uma noção de reprovabilidade sob o ponto de vista jurídico penal de um fato típico e antijurídico. O fato culpável é aquele que é reprovável dentro das regras do direito penal. A culpabilidade no direito penal segue a chamada teoria da normatividade uma vez que ele é composta por 3 elementos normativos, quais sejam: imputabilidade, consciência da ilicitude e exigibilidade de conduta diversa. Para configurar a culpabilidade, é necessário que esses 3 elementos estejam presentes na conduta do réu, porque se um deles não estiver não haverá culpabilidade. 
TEORIA ADOTADA PELO DIREITO PENAL BRASILEIRO PARA CULPABILIDADE
O direito penal brasileiro em relação a culpabilidade, adotou a teoria normativa pura, uma vez que ela e composta por 3 elementos criados pela lei, não tendo em nossa culpabilidade qualquer elemento subjetivo, já que o dolo e culpa integram o fato típico 
IMPUTABILIDADE (art. 26 27)
É a capacidade de responder penalmente pelos seus atos. Em regra são imputáveis os maiores de 18 anos que não sejam deficientes mentais.
CONCIENCIA DA ILICITUDE (art. 21)
Significa a consciência do caráter injusto de um comportamento, não e o mesmo que o conhecimento da lei, mas sim a compreensão do caráter equivocado de um comportamento típico e antijurídico.
EXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA (art. 22)
A exigibilidade de conduta diversa significa o poder agir de outro modo, sendo certo que o crime somente se caracteriza quando verificamos pelo fato praticado que era exigível do criminoso um comportamento diferente do adotado.
Autoria mediata – usar alguém para pratica do seu crime
CAUSAS EXCLUDENTES DE CULPABILIDADE
INIPUTABILIDADE	Comment by Usuário do Windows: Inimputabilidade por força maior
ART. 26 CAPUT
ART. 27
ART. 28 §1º
DESCRIMINANTE PUTATIVA – ART. 20§1º
As causas excludentes de culpabilidade são aquelas hipóteses jurídicas previstas na lei que quando caracterizadas afastam a culpabilidade penal do fato típico e antijurídico. São considerados inimputáveis os menores de 18 anos, sendo critério do art. 27 puramente biológico, sendo certo que a imputabilidade penal se inicia as 00:00 do dia em que o indivíduo completa 18 anos de idade. A emancipação civil que torna plenamente capaz um menor de 18 anos não interfere e não antecipa a imputabilidade penal.
Art. 26 conceito
No artigo 26 caput a lei considera penalmente inimputável, o agente que ao tempo do fato é completamente doente mental em razão de seu problema psiquiátrico não tem consciência do caráter injusto do seu comportamento, ou não tem condições de controlar-se pelo seu entendimento. 
SEMI-IMPUTÁVEL	Comment by Usuário do Windows: Incidente de insanidade mental, encaminhado para o psiquiatra forense
O semi-imputável por doença mental de acordo com o artigo 26 § único é aquele que pratica o fato e possui uma doença mental incompleta, que apenas reduz a sua capacidade de discernimento. O semi-imputável responde criminalmente pelos seus atos, mas tem direito a uma diminuição de pena de 1/3 a 2/3.
ARTIGO 28 §1 teoria 
De acordo com o artigo 28 § 1º constitui hipótese de inimputabilidade a embriaguez completa e proveniente de caso fortuito ou força maior, no entanto o direito penal brasileiro adota a teoria da actio libera in causa, o que significa que embriaguez voluntária ou culposa não exclui a responsabilidade penal.
DESCRIMINANTE PUTATIVA ART. 20§1	Comment by Usuário do Windows: Cometer um erro, achando que está fazendo a coisa certa. Exemplo: legítima defesa, devido cumprimento do dever legal.
A descriminante putativa é causa excludente de culpabilidade que se caracteriza quando o agente pratica o fato típico induzido pelas circunstâncias a erro que o faz imaginar que está amparado em sua conduta por algumas das descriminantes do art. 23 do CP. Por exemplo ele supõe por erro que está em legítima defesa.
ERRO DE PROIBIÇÃO	Comment by Usuário do Windows: Exemplo: estado de situação de inocência, ingenuidade. Art. 169 § único inciso 2
No erro de proibição o agente pratica o fato típico induzido a erro pelas circunstâncias, sem consciência do caráter injusto do seu comportamento. (PESSOA AGE ACREDITANDO QUE ESTA AGINDO DE FORMA CORRETA)
ERRO DE PROIBIÇÃO E ERRO DE TIPO – DIFERENÇA	Comment by Usuário do Windows: ART. 20 – EXCLUI O DOLO DA CONDUTA
COAÇÃO MORAL IRRESISTÍVEL (ART. 22)
OBEDIÊNCIA HIERÁRQUICA (ART. 22)
INEXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA
ERRO DE TIPO CONCEITO
No erro de tipo o agente pratica a conduta e induzido a erro pelas circunstâncias do fato desconhece determinado elemento que o leva a praticar o fato típico sem saber ao certo o que está fazendo, como por exemplo uma senhora que é convencida a levar uma caixa com remédios a certa pessoa mas não sabe que no interior dela na verdade tem drogas. De acordo com a doutrina e a jurisprudência se o erro de tipo for essencial e inevitável, ou seja, insuperável afastado será não apenas o dolo mas também a culpa, sendo ao fato considerado atípico
ERRO DE PROIBIÇÃO E ERRO DE TIPO – DIFERENÇA	Comment by Usuário do Windows: ART. 20 – EXCLUI O DOLO DA CONDUTAAfasta o dolo da conduta. Segundo a doutrina e a jurisprudência se for em caso de ser inevitável ele afasta tanto o dolo quanto a culpa.
O erro de tipo conforme o artigo 20 do CP, quando caracterizado, afasta o dolo da conduta permitindo a condenação por crime culposo, se a forma culposa do delito possuir previsão legal (fato típico), enquanto o erro de proibição é causa excludente de culpabilidade.
COAÇÃO MORAL IRRESISTÍVEL	Comment by Usuário do Windows: Coação física afasta a tipicidade da conduta	Comment by Usuário do Windows: ameaça
A coação moral e irresistível é causa excludente de culpabilidade que se caracteriza quando o agente pratica o fato típico sob intensa coação não sendo exigível em razão dessa circunstância conduta diversa, como por exemplo o caso do assalta ao banco do brasil emNova Friburgo em que a diretora geral foi sequestrada e forçada a retirar o dinheiro da agência, caso ela não o fizesse os vizinhos e seu filho que estavam sendo mantidos como reféns seriam mortos.
COAÇÃO MORAL e COAÇÃO FÍSICA DIFERENÇA
De acordo com a doutrina a coação física irresistível, hipótese em que a vítima é manipulada por uma força física superior como se fosse uma marionete, constitui causa que afasta a tipicidade da conduta da pessoa coagida.
OBEDIÊNCIA HIERÁRQUICA (ART.22) – somente para relações para emprego público
Na obediência hierárquica pratica o fato típico cumprindo uma ordem superior que não é manifestamente ilegal, de acordo com o art. 22 está hipótese é causa excludente de culpabilidade.
INEXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA – SUPRALEGAL
A inexigibilidade de conduta diversa é causa excludente de culpabilidade supralegal, ou seja, não está prevista na lei, sendo criação da doutrina e da jurisprudência, e nesta hipótese o agente pratica o fato típico porque diante das circunstâncias que está enfrentando não podia agir de outro modo e por tanto não lhe era exigível diverso. FIM DA TEORIA DO CRIME
 
 
FORMAS COMO OS CRIMES SE MANIFESTÃO
	Inter crimis – são as fases do crime
	Cogitação – ideia de fazer o crime - fase impunível
	Preparação – estrutura o crime – são impuníveis – desistência voluntária
	Execução – praticar o crime – já é punível – arrependimento eficaz
	Consumação – resultado do crime 
CRIME CONSUMADO – art. 14cp, I
Consideramos o crime consumado quando identificamos na conduta do agente todos os elementos do tipo penal. O crime consumado é o crime realizado completamente.
 CRIME TENTADO – art. 14cp, II	Comment by Usuário do Windows: tipificar crime tentado- exemplo: art. 213 c/c (combinado com) art. 14, II
No crime tentado o agente inicia a execução do crime mas não atinge a consumação por circunstâncias alheias a sua vontade. Neste caso o agente responderá pelas penas do tipo penal que tentou consumar com direito a diminuição de pena de 1/3 a 2/3 conforma parágrafo único do art. 14. A tentativa somente é possível em crimes dolosos não sendo compatível, com crimes culposos ou preterdolosos. A doutrina também entende que os crimes omissivos próprios ou omissivos puros não admitem tentativa, como por exemplo a omissão de socorro 
DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA – art. 15cp
Na desistência voluntária o agente inicia a execução do crime, tem total condição para consuma-lo mas voluntariamente desiste de prosseguir. Neste caso o agente não responde pelo crime que inicialmente visava realizar, mas apenas pelo crime configurado até o momento da desistência. É causa excludente de tipicidade, pois uma vez caracterizada exclui o tipo penal que o agente inicialmente visava consumar, respondendo o réu apenas pelo tipo configurado até o momento da desistência.
ARREPENDIMENTO EFICAZ – art. 15cp	Comment by Usuário do Windows: exclui o crime fimprecisa evitar a consumação
No arrependimento eficaz, o agente inicia a execução do crime, pratica todos os atos executórios completando a fase da execução, mas depois voluntariamente se arrepende e atua evitando a consumação. Neste caso exclui-se a tipicidade do crime inicialmente visado, respondendo o agente pelo crime configurado até o momento do arrependimento.
A desistência voluntaria e o arrependimento eficaz não precisam ser espontâneos, porque o criminoso pode agir a pedido da própria vítima, mais precisam ser voluntários.
ARREPENDIMENTO POSTERIOR – ART. 16
CRIME IMPOSSÍVEL – ART. 17 (FLAGRANTE PREPARADO SUMULA 145 STF)
ERRO DE EXECUÇÃO R ERRO SOBRE PESSOA (ART. 73 E 74 E 20 CP)
ARREPENDIMENTO POSTERIOR
No arrependimento posterior o agente consuma o delito, depois voluntariamente se arrepende e restitui o objeto do crime, ou indeniza o dano causado pela infração. O arrependimento posterior é causa de diminuição de pena, portanto o réu é condenado pelo crime cometido, mas sua pena deve ser reduzida de 1/3 a 2/3. Esta regra não se aplica a crimes que envolvam violência ou grave ameaça. Para caracterizar o art. 16 é obrigatório que a restituição do objeto seja feita até o momento em que o juiz profere a decisão de recebimento da denúncia dando início a ação penal. O arrependimento deve ser voluntário, pois se o bem é apreendido com o réu, ou se ele é forçado a devolver o art. 16 não se caracteriza. No entanto o arrependimento não precisa ser espontâneo já que o réu pode se arrepender a pedido da vítima, ou de terceira pessoa. Para caracterizar o arrependimento posterior a restituição do objeto deve ser integral pois de acordo com a jurisprudência majoritária a restituição parcial não permite a aplicação do artigo 16CP.
SONEGAÇÃO FISCAL
Em relação ao crime de sonegação fiscal existe um tratamento específico pela jurisprudência, porque com base na lei do refis o STF VEM ENTENDENDO QUE O PAGAMENTO da dívida tributária a qualquer tempo extingui a punibilidade do crime.
CRIME IMPOSSÍVEL
Não se pune a tentativa quando demonstrado que por ineficácia absoluta do meio de execução, ou absoluta impropriedade do objeto é impossível a consumação do delito.
Como exemplo de crime impossível temos o uso de documento grosseiramente falsificado e a tentativa de assassinato praticada contra alguém que já está morto. No crime impossível a conclusão jurídica é de que o fato é atípico por que a conduta do agente não possui lesividade sobre bem jurídico de terceiro.
FLAGRANTE PREPARADO
De acordo com a súmula 145 do STF a situação denominada flagrante preparado, hipótese em que alguém é induzido a praticar um crime para então ser preso, é considerada crime impossível. 
CLASSIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA DOS CRIMES
CRIME COMUM, PRÓPRIO E DE MÃO PRÓPRIA	Comment by Usuário do Windows: ART. 342, ART. 319, 
CRIME MATERIAL, FORMAL E DE MERA CONDUTA	Comment by Usuário do Windows: Art. 147 roubo	Comment by Usuário do Windows: Art. 121 - homicidio	Comment by Usuário do Windows: Art. 159- estorção mediante sequestroArt. 158 – estorçãoArt. 333 – corrupção ativa	Comment by Usuário do Windows: 
CRIME DE PERIGO E DANO
CRIME VAGO
TRANSEUNTE E NÃO TRANSEUNTE
CRIMES COMUNS, PRÓPRIOS E DE MÃO PRÓPRIA
Os crimes comuns são aqueles que qualquer pessoa pode praticar, como homicídio art. 121CP. Os crimes próprio são aqueles que exigem uma qualidade especial do agente para o crime configurar, como corrupção passiva art. 317CP em que o sujeito ativo do crime precisa ser funcionário público. E crime de mão própria é aquele em que o agente não tem como mandar alguém pratica-lo em seu lugar, precisando praticar o delito pelas próprias mãos, como falso testemunho art. 342CP. 
CRIME MATERIAL, FORMAL E DE MERA CONDUTA
Os crimes materiais são aqueles que possuem um resultado e é necessário que este resultado ocorra para o crime estar consumado. O crime formal também possui resultado, mas na maneira como ele está tipificado não é necessário que o resultado ocorra para o crime estar consumado. Os crimes de mera conduta são aqueles que não possuem um resultado naturalístico onde o crime se consuma pela simples pratica da conduta descrita no tipo independente de qualquer resultado, como por exemplo embriaguez ao volante, e porte ilegal de armas.
CRIME DE PERIGO E DE DANO
O crime de perigo é aquele em que a conduta é considerada criminosa pelo simples risco que ela causa a sociedade, como crime de incêndio art. 250, e porte ilegal de armas. O crime de dano é aquele que produz lesão efetiva a terceiro, como por exemplo o homicídio e o roubo art. 121 e 157 respectivamente.
CRIME VAGO
Consideramos crime vago todo aquele em que o sujeito passivo do crime é a coletividade, ou seja, a sociedade como um todo. 
TRANSEUNTE E NÃO TRANSEUNTE	Comment by Usuário do Windows: DEIXA VESTÍGIO DO CRIME
OS CHAMADOS CRIMES TRANSEUNTES são aqueles que não deixam vestígios, e os não transeuntes são aqueles que deixam vestígios, e muitas vezes exigem prova pericial por este motivo.

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