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HOMOLAÇÃO DE SENTENÇA ESTRANGEIRA INTERNACIONAL

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O presente trabalho versa sobre HOMOLOGAÇÃO DE SENTENÇA ESTRANGEIRA, tema disposto na Constituição Federal em seu artigo 105, I, “i” e adota procedimento regulado pelo artigos 960 a 965 da Lei n° 13.105/2015 - Código de Processo Civil.
O procedimento supra, consiste num reconhecimento por parte do Poder Judiciário pátrio de uma decisão proferida por um Tribunal estrangeiro, após essa deliberação ter seus pressupostos processuais analisados pelo órgão da justiça brasileira responsável por fazê-lo.
O reconhecimento de uma sentença estrangeira se dá com o fim de assegurar as boas relações entre os diversos países, uma vez que é uma verdadeira expressão de confiança e camaradagem entre Estados soberanos, uma verdadeira efetivação do princípio internacional de respeito mútuo entre os Estados.
Importante dar ênfase logo nas primeiras linhas deste escrito que, muito embora aja um verdaderio respeito à decisão emanda de uma jurisdição estrangeira é mister que esta seja plenamente condicionada à ordem pública local e a existência de institutos correlatos, não apenas materiais, mas também processuais. 
Falando de forma mais clara, entenda-se que não é possível, por exemplo, que o Estado brasileiro homologue decisão a qual não encontre esteria da CF ou em algum regramento infraconstitucional, logo, é impossível que o Brasil homologue decisão que verse a respeito de um divórcio motivado por repúdio, não obstante isso seja praticado legalmente nos países de tradição muçulmana.
O tema ora em análise não tem visão uniforme, é percebido e tratado de forma múltipla pelos Estados soberanos ao redor do mundo. São tantas as formas de lidar com a matéria que a melhor doutrina até deu diversas classifcações para as diferentes formas com que o assunto tem sido abordado.
No momento, há diversas teorias que se propôem a explicar a forma com que as decisões a serem futuramente homologadas são tratadas pelos diversos países, a saber: Sistema da revisão do mérito da sentença; Sistema de reciprocidade diplomática; Sistema de reciprocidade de fato e Processo da delibação.
No Sistema da revisão do mérito da sentença julga-se novamente a causa; trata-se a decisão do estrangeiro como seela não existisse, ensejando até nova produção de provas, re-analisando as preexistentes, somente após a decisão estrangeira poderá ou não ser ratificada, enfim, a um julgamento totalmente novo.
Esse método é mais complexo, demorado, contudo torna o direito estrangeiro aplicado no exterior mais justo frente a jurisdição interna do país homologador; criando, inclusive, jurisprudência para resolução novas demandas relativas a tais Estados.
Sistema parcial de revisão do mérito, nesse sistema o que se busca saber se há a possibilidade de aplicação da lei embasadora da sentença estrangeira no Estado em cujo território a sentença estrangeira irá produzir efeitos.
Sistema de reciprocidade diplomática é o que utilizam-se os tratados internacionais como base para a efetivação da homologação. Não havendo tratado entre os Estados, sequer será possível a homologação.
Sistema de reciprocidade de fato Nesse sistema, a homologação só é possível se ambos os Estados envolvidos na relação protegerem os mesmos institutos; e.g., o casamento entre indivíduos do mesmo sexo é admitido na Holanda. Na hipótese de um casal de holandeses passar a residir em Portugal, e querer legalizar, neste país, sua união, será necessário que a autoridade lusitana competente homologue o ato judicial proferido pelo Poder Público holandês. Para tanto, seria necessário que o ordenamento jurídico português previsse o referido instituto jurídico.
Processo da delibação Neste sistema, não é sequer aferido o mérito da sentença. Examinam-se, singularmente, as formalidades da sentença a luz de princípios fundamentais para se considerar justo um processo, tais como: respeito ao contraditório e a ampla defesa, legalidade dos atos processuais, respeito aos direitos fundamentais humanos, adequação aos bons costumes. Foi sempre consagrado pela Itália e é adotado pelo Brasil.
Delibar significa saborear, passar com os lábios, ou seja, o STJ somente observa os requisitos formais do processo e não se aprofunda ao mérito.
 
Sendo realizado um estudo especifico do CAPÍTULO VI
DA OPÇÃO DE NACIONALIDADE E DA NATURALIZAÇÃO da referida Lei, suas alterações e inovações no tocante ao tema na legislação pátria anteriormente regulamentada pela LEI 6.815/1980 (ESTATUTO DO ESTRANGEIRO), bem como um estudo avaliativo dos impactos e consequências práticas decorrentes da nova legislação.
Dessa forma o trabalho foi realizado por estudo bibliografico, a partir da leitura da Lei e estudos do tema e, subdividido da seguinte forma:
1 – Introdução do Tema.
Resumo do tema desenvolvido e seus principais pontos abordados.
2 – DA OPÇÃO DE NACIONALIDADE
 2.1 - DO BRASILEIRO NATO 
 2.2 - ESPÉCIES DE NACIONALIDADE
 2.3 – ATRIBUIÇÃO DA NACIONALIDADE ORIGINÁRIA
3 – DAS CONDIÇÕES DA NATURALIZAÇÃO
4 – EFEITOS DA NATURALIZAÇÃO
5 - DA PERDA DA NACIONALIDADE
6 – REAQUISIÇÃO DA NACIONALIDADE
Na realização do trabalho foram feitas diversas reuniões entre os componentes para discussão do tema e divisões de tarefas para cada integrante, ficando da seguinte forma os alunos FRANCISCO ARTÊNIO, , VINCIUS ALVES, SÉRGIO LUIZ, HALISSON, ISABELA, PHELIPE ROCHA, PERDO RAFAEL, FELIPE ANTONIO ficaram responsáveis pelo estudo e pesquisas bibliográficas do tema, já os alunos ANTONIO ADRIANO, MARCOS VINICIUS, RENNE AUGUSTO, ABRAÃO LINCOLN sendo responsáveis pela elaboração/estruturação e apresentação do trabalho. 
SÍNTESE DO TEMA
Recentemente fora aprovada e levada à sanção presidencial a Lei 13.445/2017 que promete inovar bastante a interação e o trato ofertado pelo estado aos indivíduos alienígenas no País. Pode-se afirmar de forma peremptória que o referido diploma legal, de fato, trouxe agudas mudanças quando comparada à legislação anterior, as modificações já começam pela nomenclatura, pois, enquanto, no passado, o tema ora em comento era regulado pela LEI 6.815/1980 mais popularmente conhecida como Estatuto do Estrangeiro, a mais atual chama-se Lei da Migração.
Mas não somente isso, o novo arcabouço legal inova, também, por trazer em seu bojo uma gama de direitos e deveres conferidos tanto aos migrantes como aos turistas em visita ao Brasil. Importante pôr em destaque um fato curioso que não é perceptível ao olhar menos atento, qual seja, que o correto nome é “Lei de Migração”, e não Lei de Imigração como muito tem sido comentado.
Evidentemente assim está não por um acaso, vez que assim está posto porque apresenta diversas tratativas referentes não só aos migrantes e visitantes presentes no País, mas também objetiva estabelecer uma espécie de “manto protetor” a ser posto sobre os brasileiros que por algum motivo se encontram no exterior.
A Lei da Migração foi proposta ainda nos idos do ano de 2013 pelo Senador da República Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) e trazia em seu projeto original o número de 125 artigos e com os quais foi aprovada no dia 18 de março do corrente ano, antes, porém, foi alvo de intensos e acalorados debates, alguns mais técnicos, outros nem tanto assim, pois movidos eram tão somente pela paixão e pelo viés ideológico. Mas levada a sanção presidencial, o então presidente em exercício achou por bem vetar 18 trechos por considerá-los polêmicos, temerários e ameaçadores do ponto de vista da soberania nacional.
O compêndio legislativo ora analisado revogou uma lei reputada como extremamente radical, preconceituosa, anacrônica e, sobretudo, com um forte ranço xenófobo e entrou em cena com muito vigor um novo entendimento que garante ao migrante de qualquer nacionalidade a natureza de sujeito de direitos, além de dar especial atenção à situação específica dos indivíduos apátridas, ou seja, sujeito que não possui nacionalidade, fazendo com que assim se concretiza uma aspiração da CF de 1988 emanada de seu art. Art. 5º que assim versa: 
“Todos são iguais perantea lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade”
Não há como negar os relevantes avanços alcançados pela Lei em questão sobretudo pelo momento em que se deu os debates e a aprovação, a saber, a bem conhecida crise dos refugiados que assola, segundo dados da Acnur (Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados), cerca de 65,6 milhões de pessoas. Logo os dois grandes avanços apresentados, quais sejam, a revogação da outrora já obsoleta legislação e todas as garantias trazidas pela atual fez com que o Brasil fosse grandemente elogiado por diversos organismos internacionais de direitos humanos e assumido uma posição de vanguarda referente ao tema no planeta.
Mas não apenas o som dos aplausos tem sido escutado, uma vez que muitas críticas agudas têm se erigido, tais quais, “A escória do mundo está chegando ao Brasil como se nós não tivéssemos problema demais para resolver”, que o Brasil estava abrindo suas fronteiras para a fácil entrada de criminosos, etc. Mas não somente isso, os críticos mais severos ainda se voltam para outras questões tais quais a saúde afirmando que o já combalido sistema vai colapsar, posto que é universal conforme art. 196 da CF de 1988 e, portanto, não se pode negar atendimento.
Outrossim, ainda argumentam os críticos de que a lei estaria permitindo claramente a entrada indiscriminada de pessoas no país e que tal fato facilitaria a entrada de terroristas e de criminosos de toda a estirpe, logo, a medida a despeito de ser louvável acabaria por agravar os problemas relacionados à segurança pública. 
Quanto às populações tradicionais, a nova Lei de Migração garante a estes o direito à livre circulação em terras tradicionalmente ocupadas, independentemente das fronteiras criadas depois. Críticos argumentam que esse ponto compromete as fronteiras nacionais expostas a criminosos e terroristas. Mas ponto foi vetado, vez que, nas palavras do presidente, isso confrontaria a magna carta nacional que impõe “a defesa do território nacional como elemento de soberania, pela via da atuação das instituições brasileiras nos pontos de fronteira, no controle da entrada e saída de índios e não índios e a competência da União de demarcar as terras tradicionalmente ocupadas, proteger e fazer respeitar os bens dos índios brasileiros.” 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/L13445.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm
https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2017/05/25/nova-lei-de-migracao-e-sancionada-com-vetos
 https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2017/05/25/nova-lei-de-migracao-e-sancionada-com-vetos
DOLINGER,Jacob. Direito Internacional Privado. Ed. Forense, 13ª ed, São Paulo.
 
Pode-se afirmar de forma peremptória que o referido diploma legal, de fato, trouxe agudas mudanças quando comparada à legislação anterior, as mudanças já começam pela nomenclatura, pois, enquanto, no passado, o tema ora em comento era regulado pela LEI 6.815/1980 mais popularmente conhecida como Estatuto do Estrangeiro, a mais atual chama-se Lei da Migração.

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