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� E-mail: prof.taissaguimaraes@gmail.com FaceBook: Taissa Guimarães Apostila no 5 DIREITO CONSTITUCIONAL FEDERALISMO: FORMA DE ESTADO INTERVENÇÃO FEDERAL E ESTADUAL ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA DA FEDERAÇÃO – ARTS. 18 e 19, CRFB QUINTO CONSTITUCIONAL PODER JUDICIÁRIO: COMPETÊNCIA DOS TRIBUNAIS PROGRAMA DO CURSO: Controle de constitucionalidades; Direitos e garantias fundamentais; Nacionalidade; Direitos Políticos; Organização do Estado (repartição de competências constitucionais); Processo Legislativo; Responsabilidade do Presidente da República; Defesa do Estado e das Instituições Democráticas; Súmula Vinculante; Intervenção Federal; Organização Político-Administrativa da Federação; Quinto Constitucional Competência dos diversos Tribunais 14 - INTERVENÇÃO FEDERAL / ESTADUAL REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL CENTRALIZADO UNITÁRIO DESCENTRALIZADO FORMA DE ESTADO COMPOSTO FEDERAÇÃO CONFEDERAÇÃO Dalmo Dallari resume as características fundamentais do Estado federal: I - A união faz nascer um novo Estado e, consequentemente, aqueles que aderiram à federação perdem a condição de Estados.“ II - A base jurídica do Estado Federal é uma Constituição, não um tratado. III - Na federação não existe direito de secessão IV - Só o Estado Federal tem soberania V - No Estado Federal as atribuições da União e as das unidades federadas são fixadas na Constituição, por meio de uma distribuição de competências VI - A cada esfera de competência se atribui renda própria VII - O poder político é compartilhado pela União e pelas unidades federadas. VIII - Os cidadãos do Estado que adere à federação adquirem a cidadania do Estado Federal e perdem a anterior. (Elementos de teoria geral do Estado. 14ª ed. São Paulo: Saraiva, 1989.) Existe uma diferença fundamental entre o sistema de federação e o de confederação. Numa federação, os membros não podem se dissociar do poder central, embora mantenham uma certa liberdade relativa à distribuição de poderes e encargos. Por sua vez, os Estados de uma confederação têm soberania para decidir sobre sua permanência ou não nessa confederação. No Estado Federal, a autonomia dos entes federativos tem como característica precípua a capacidade de AUTOCONSTITUCIÇÃO, AUTOGOVERNO E AUTOADMINISTRAÇÃO (tríplice capacidade). A intervenção federal é, justamente, o afastamento dessa autonomia política com objetivo de preservar a existência e a unidade da própria Federação por meio da intervenção. Trata-se, portanto, de medida EXCEPCIONAL, devendo ocorrer somente nos casos previstos expressamente na Constituição Federal (arts. 34 e 35, CRFB) Intervenção da União nos Estados-membros e no Distrito Federal ( INTERVENÇÃO FEDERAL COMUM OU RECORRENTE: Art. 34, CRFB Intervenção da União nos Municípios localizados em território federal ( INTERVENÇÃO FEDERAL ANÔMALA: Art. 35, segunda parte, CRFB. PROCEDIMENTO: A.1. INICIATIVA A.2. FASE JUDICIAL A.3. DECRETO INTERVENTIVO A.4. CONTROLE POLÍTICO A.5. CONTROLE JUDICIAL A.1. INICIATIVA – QUEM PODE DEFLAGAR O PROCEDIMENTO INTERVENTIVO? A.1.1. PRESIDENTE DA REPÚBLICA pode, de ofício, decretar a intervenção para: Manter a integridade nacional Repelir invasão estrangeira ou de uma unidade da Federação em outra Pôr termo a grave comprometimento da ordem pública Reorganizar as finanças da unidade da Federação que: Suspender o pagamento da dívida fundada por mais de dois anos consecutivos, salvo motivo de força maior Deixar de entregar aos Municípios receitas tributárias. Art. 34, I, II, III e V = INTERVENÇÃO ESPONTÂNEA Nesses casos de intervenção espontânea ou de ofício, previstos no artigo 34, I, II, III e V, o Presidente da República ouvirá o Conselho da República (art. 90, I, CRFB) e de Defesa Nacional (art. 91, §1, II, da CRFB). Após, poderá, DISCRICIONARIAMENTE, decretar a intervenção no Estado-membro. A.1.2. OS PODERES LEGISLATIVO E EXECUTIVO solicitarão ao Presidente da República a decretação de intervenção no caso de: Estar sofrendo coação no exercício de suas funções, para garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes nas unidades da Federação. PODERES LEGISLATIVO E EXECUTIVO ( Art. 34, IV, c/c art. 36, inciso I, 1ª parte = INTERVENÇÃO PROVOCADA POR SOLICITAÇÃO A.1.3. O PODER JUDICIÁRIO (STF) que requisitará ao Presidente da República no caso: Estar sofrendo coação no exercício de suas funções, para garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes nas unidades da Federação. PODER JUDICIÁRIO ( Art. 34, IV c/c Art. 36, inciso I, parte final = INTERVENÇÃO PROVOCADA POR REQUISIÇÃO A.1.4. O STF, STJ e o TSE requisitarão ao Presidente da República a intervenção se: Desobediência à ordem ou à decisão judicial. STF, STJ e TSE( Art. 34, VI, parte final c/c Art. 36, inciso II = INTERVENÇÃO PROVOCADA POR REQUISIÇÃO A.1.5. A intervenção dependerá do provimento, pelo STF, das ações propostas pelo Procurador-Geral da República (PGR) no casos de: recusa à execução de lei federal assegurar a observância dos princípios constitucionais sensíveis: forma republicana, sistema representativo e regime democrático / direitos da pessoa humana / autonomia municipal / prestação de contas da adm. Pública direta, indireta / aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde. ADI INTERVENTIVA ou AÇÃO DE EXECUTORIEDADE DE LEI FEDERAL( Art. 34, VI, primeira parte c/c Art. 36, inciso III = INTERVENÇÃO PROVOCADA A.2. FASE JUDICIAL Nas hipóteses do art. 34, IV, o PGR tem legitimidade para propor as ações e o STF para dar prosseguimento na intervenção. Se julgar procedente a ação proposta, encaminhará ao Presidente da República para fins do decreto interventivo. Importante relembrar que, nessa hipótese, a decretação da intervenção é ATO VINCULADO, e o Presidente da República se limitará a formalizar a decisão tomada pelo STF. A.3. DECRETO INTERVENTIVO – art. 36, §1º, CRFB É o ato que formaliza a intervenção federal ou estadual (art. 84, inciso X). Conteúdo obrigatório do decreto interventivo: Amplitude; Prazo; Condições de execução. Conteúdo facultativo: Se couber na hipótese, o decreto interventivo determinará o afastamento das autoridades locais e nomeará um interventor. A.4. CONTROLE POLÍTICO O decreto interventivo deverá se submeter ao crivo do CONGRESSO NACIONAL ou da ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO, no prazo de 24 horas! – art. 36, §1º, CRFB. (se não estiver em funcionamento, fará Assembleia Extraordinária em 24 horas – art. 36 § 2º, CRFB) O Congresso Nacional autorizará o estado de intervenção por meio de um DECRETO LEGISLATIVO – Art. 49, IV, CRFB. Exceções ao controle político: arts. 34, VI e VII e art. 35, IV ( art. 36, §3º, CRFB. OBS.: Caso o Congresso Nacional não aprove a intervenção, o Presidente da República deverá cassá-la imediatamente, sob pena de crime de responsabilidade (art. 85, II, CRFB) 15 - ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA – ARTS. 18 e 19, CRFB Artigo 18 CRFB -> a federação brasileira é uma federação quadripartida, pois comporta 4 entes (União, Estados, DF e Municípios). Todos os entes são autônomos, mas não tem soberania porque vivemos em uma Federação (e não em uma Confederação). OS TERRITÓRIOS NÃO SÃO ENTES DA FEDERAÇÃO, ELES APRESENTAM NATUREZA AUTÁRQUICA, SÃO FEDERAIS, INTEGRANDO A UNIAO. Não existe possibilidade deterritório em âmbito estadual. A CRIAÇÃO de Estados e Municípios pode se dar por 4 formas diferentes: 1- quando há dois estados membros. Eles se juntam e formam um novo estado. Ocorre a FUSAO; 2. Quando há dois estados membros. Ambos se juntam, e um deles se torna ampliado. Ocorre a INCORPORAÇÃO; 3. Um estado deixa de existir e se subdivide em outros dois novos estados. Ocorre a CISAO; 4. Um estado continua existindo, mas dele surge um segundo estado. Ocorre o DESMEMBRAMENTO. ESQUEMAS: Atenção: art. 18, §3º, CRFB: - INCORPORAÇÃO - SUBDIVISAO - DESMEMBRAMENTO - FORMAÇÃO DE NOVOS ESTADOS OU TERRITÓRIOS FEDERAIS PLEBISCITO DA POPULAÇÃO DIRETAMENTE INTERESSADA + LEI COMPLEMENTAR DO CONGRESSO NACIONAL (matéria reservada) Atenção: art. 18, §4º, CRFB: - CRIAÇÃO - INCORPORAÇÃO - FUSÃO - DESMEMBRAMENTO DE MUNICÍPIOS PLEBISCITO DA POPULAÇÃO DIRETAMENTE INTERESSADA + LEI ESTADUAL (respeitado o limite temporal estatuído em LEI COMPLEMENTAR FEDERAL) + ESTUDOS DE VIABILIDADE MUNICIPAL 16 - PODER JUDICIÁRIO 16.1 - A REGRA DO QUINTO CONSTITUCIONAL - ART. 94, CRFB TRIBUNAIS SUBMETIDOS AO QUINTO CONSTITUCIONAL: TRFs / Tribunais de Justiça Estaduais, DF e Territórios COMPOSIÇÃO membros do MP, com mais de 10 anos de carreira (vitalícios) Advogados de notório saber jurídico e de reputação ilibada, com mais de 10 anos de efetiva atividade profissional PROCEDIMENTO DE INDICAÇÃO E ESCOLHA: 1 - LISTA SÊXTUPLA elaborada pelos órgãos de representação das respectivas classes 2 – O Tribunal respectivo reduzirá a lista sêxtupla para uma LISTA TRÍPLICE, enviando-a ao Poder Executivo 3 – Poder Executivo escolherá um dos integrantes da lista tríplice para nomeação, nos 20 dias subsequentes ao seu recebimento. 16.2 - COMPETÊNCIA DOS TRIBUNAIS COMPETÊNCIAS STF E STJ STF – Art. 102, CRFB STJ – Art. 105, CRFB Composição (art. 101): 11 Ministros (cidadãos com mais de 35 anos e menos de 65 anos + saber jurídico + reputação ilibada) Nomeados pelo Presidente da República, depois de sabatinados pelo pela maioria absoluta do Senado Federal Composição (art. 104): NO MÍNIMO, 33 Ministros (cidadãos com mais de 35 anos e menos de 65 anos + saber jurídico + reputação ilibada) Nomeados pelo Presidente da República, depois de sabatinados pelo pela maioria absoluta do Senado Federal Ver art. 104, p.ú., incisos I e II Inciso I ( competência originária (ADI, ADC, ADPF, ADI Interventiva, Extradição, Revisão criminal e ação rescisória de seus julgados, Reclamação Constitucional, ação envolvendo membros da magistratura, cautelar nas ADIs, ações contra CNMP e CNJ) Inciso I ( competência originária (Revisão criminal e ações rescisórias de seus julgados, Reclamação Constitucional, conflito de atribuições , homologação de sentença estrangeira e concessão de exequatur às cartas rogatórias COMPETÊNCIAS STF E STJ STF – Art. 102, CRFB STJ – Art. 105, CRFB JULGAMENTO DE CONDUTAS CRIMINOSAS: SOMENTE NAS INFRAÇÕES PENAIS COMUNS ( Presidente e Vice-Presidente da República / Membros do Congresso Nacional / Ministros do STF / PGR NAS INFRAÇÕES PENAIS COMUNS E NOS CRIMES DE RESPONSABILIDADE ( Ministros de Estado / Comandantes da Marinha, Exército e Aeronáutica / Membros dos Tribunais Superiores / membros do TCU / chefes de missão diplomática de caráter permanente OBS.: Nos CRIMES DE RESPONSABILIDADE cometidos pelos Ministro de Estado e Comandantes acima CONEXOS aos crimes de responsabilidade cometidos pelo Presidente da República, o julgamento caberá ao SENADO FEDERAL (art. 52, I, CRFB) JULGAMENTO DE CONDUTAS CRIMINOSAS: SOMENTE NAS INFRAÇÕES PENAIS COMUNS ( Governador dos Estados e DF NAS INFRAÇÕES PENAIS COMUNS E NOS CRIMES DE RESPONSABILIDADE ( desembargadores do Tribunais de Justiça Locais e DF / Membros do Tribunal de Contas Estaduais e do DF / membros do TRF do TER e TRT / membros dos Conselhos ou TCM / membros do Ministério Público que NÃO OFICIEM PERANTE TRIBUNAIS. COMPETÊNCIA STF STF – Art. 102, CRFB - JULGAMENTO DE REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS: HABEAS CORPUS quando forem pacientes: Presidente e Vice-Presidente da República / Membros do Congresso Nacional / Ministros do STF / PGR / Ministros de Estado / Comandantes da Marinha, Exército e Aeronáutica / Membros dos Tribunais Superiores / membros do TCU / chefes de missão diplomática de caráter permanente / autoridade ou funcionário cujos atos estejam sujeitos diretamente à jurisdição do STF HABEAS CORPUS quando forem coatores: Tribunal Superior ou autoridade ou funcionário cujos atos estejam sujeitos diretamente à jurisdição do STF MANDADO DE INJUNÇÃO: quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição do Presidente da República / do Congresso Nacional / da Câmara dos Deputados / do Senado Federal / das MESAS de uma das Casas Legislativas / TCU / de um dos Tribunais Superiores / do próprio STF MANDADO DE SEGURANÇA E HABEAS DATA contra atos do: Presidente da República / as 2 Mesas do Congresso Nacional / TCU / PGR / STF COMPETÊNCIA STJ STJ – Art. 105, CRFB - JULGAMENTO DE REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS: MANDADO DE SEGURANÇA e HABEAS DATA contra ato do Ministro de Estado, dos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica ou do próprio STJ (art. 105, I, b c/c art. 102, I, d ( CUIDADO!) MANDADO DE INJUNÇÃO quando a elaboração de norma regulamentadora for atribuição de órgão, entidade ou autoridade FEDERAL, da adm. Direta ou indireta, EXCETUADOS os casos de competência do STF e da Justiça Militar, Eleitoral. HABEAS CORPUS quando foram coatores: tribunal sujeito à sua jurisdição, Ministro de Estado ou Comandante da Marinha, Exército ou da Aeronáutica, ressalvada competência da JUSTIÇA ELEITORAL. HABEAS CORPUS quando forem coatores ou pacientes: Governador dos Estados e do DF e desembargadores do Tribunais de Justiça Locais e DF / Membros do Tribunal de Contas Estaduais e do DF / membros do TRF do TER e TRT / membros dos Conselhos ou TCM / membros do Ministério Público que NÃO OFICIEM PERANTE TRIBUNAIS. COMPETÊNCIAS STF E STJ STF – Art. 102, CRFB STJ – Art. 105, CRFB Julgamento de competência originária do STF: LITÍGIO ENTRE ( Estado Estrangeiro ou organismo internacional X União, Estado, DF ou Territórios. Julgamento originário de causas e conflitos entre a União X Estados; União X DF; entre uns e outros, inclusive entidades da Adm. Pública indireta. Julgamento de competência recursal ordinária do STJ: LITÍGIO ENTRE ( causas em que foram partes Estado estrangeiro ou organismo internacional X MUNICÍPIO ou pessoa domiciliada ou residente no país Julgamento de competência originária dos JUÍZES FEDERAIS ( causas fundadas em tratados ou contrato da União com Estado estrangeiro ou organismo internacional. CUIDADO: art. 102, I, E e F c/c art. 105, II, C c/c art. 109, III, CRFB COMPETÊNCIAS STF E STJ STF – Art. 102, II, A e B, CRFB STJ – Art. 105, II, A, B e C, CRFB COMPETENCIA RECURSAL Ordinária (ROC)( - HC, MS, HD, MI decididos em única instância pelos Tribunais Superiores, se DENEGATÓRIA a decisão; - Crime político. COMPETENCIA RECURSAL Ordinária (ROC) ( - HC e MS decididos em única/última instancia pelos TRFs, TJs locais e do DF, quando DENEGATÓRIA decisão; - Causas em que forem partes Estado estrangeiro ou organismo internacional X Município ou pessoa residente e domiciliada no país. COMPETÊNCIAS STF E STJ STF – Art. 102, III, A, B, C e D, CRFB STJ – Art. 105, III, A, B e C, CRFB COMPETENCIA RECURSAL Extraordinária (RE) causas decididas em única/última instancia, quando a decisão recorrida ( - Contraria dispositivos da CONSTITUIÇÃO FEDERAL - Julgar válida lei local contestada em face de LEI FEDERAL - Declarar a INCONSTITUCIONALIADE de TRATADO ouLEI FEDERAL COMPETENCIA RECURSAL ESPECIAL (Resp) causas decididas em única/última instancia, pelos TRFs, TJs locais e DF quando decisão recorrida ( - Contrariar tratado ou lei federal ou negar-lhe vigência - Julgar válido ato de governo local contestado em face de lei federal - Der à lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído outro tribunal. ESTUDAR: Competência dos Tribunais Regionais Federais (TRFs) – arts. 106 a 108 Competência do juízes federais – arts 109 e 110 Competência da Justiça do Trabalho – arts. 111 a 117 Competência da Justiça Eleitoral – arts. 118 a 121 Competência da Justiça Militar – arts. 122 126 2012 EXAME DE ORDEM – OAB 1ª FASE – DIREITO CONSTITUCIONAL PROFa. TAISSA GUIMARÃES
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