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Macroeconomia (agregados econômicos)

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MACROECONOMIA
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Definição
Macroeconomia é o segmento da ciência econômica que se ocupa do estudo dos agregados econômicos no curto prazo. 
É a teoria da renda, produto, despesa, do emprego, da moeda, da taxa de juros, dos preços.
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SEU OBJETIVO:
ENTENDER E PROCURAR INTERVIR NO CÍCLO ECONÔMICO
Ciclos econômicos 
Ciclos econômicos Definição de ciclo económico, recessão e depressão
 Ciclos econômicos
Os ciclos econômicos são flutuações do produto, do rendimento e do emprego nacionais totais, com uma duração habitual de 2 a 10 anos, caracterizadas pela expansão ou contração generalizada na maioria dos setores da economia.
 Recessão e depressão
Uma recessão é um período contínuo de declínio do produto, do rendimento e emprego totais, normalmente perdurando 6 meses a 1 ano e caracterizado pelas contrações alargadas a muitos setores da economia.
Uma depressão é uma recessão importante, tanto na intensidade como na duração. 
Ciclos econômicos Teorias. Ciclos externos vs internos
 Ciclos externos
As teorias exógenas explicam os ciclos econômicos com base nas flutuações dos fatores exteriores ao sistema econômico: guerras, revoluções, eleições, preços do petróleo, descobertas de ouro, migrações, descobertas científicas e inovações tecnológicas.
 Ciclos internos
As teorias endógenas procuram mecanismos do interior do próprio sistema econômico que dá origem aos cíclos econômicos. Nesta abordagem, todas as expansões geram recessões e todas as contrações geram crescimento, numa cadeia quase regular e repetitiva. 
Ciclos econômicos Exemplo de flutuações: Contracção, expansão, pico e baixa
Ciclos econômicos Exemplo de flutuações: Contracção, expansão, pico e baixa
Crescimento econômico Taxa de difusão das principais tecnologias 
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Objetivos da Macroeconomia
Veja gráfico
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Instrumentos de Política Macroeconômica
Política Fiscal
Política Monetária
Política Cambial e Comercial
Política de rendas
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AS PRINCIPAIS POLÍTICAS ECONÔMICAS
POLÍTICAS
ECONÔMICAS
POLÍTICA
MONETÁRIA
POLÍTICA
CAMBIAL
POLÍTICA
RENDAS
POLÍTICA
FISCAL
 
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Política Fiscal
Controle e administração das contas públicas por meio da política tributária e de gastos.
Política tributária refere-se à arrecadação de impostos por meio da manipulação da estrutura e das alíquotas de impostos.
Política de gastos públicos refere-se a alocação e distribuição dos gastos do setor público.
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POLÍTICA FISCAL
 
Com isso busca-se:
 Gerar os recursos necessários para financiar os gastos públicos;
 Distribuição de renda, define quem na sociedade deve pagar os impostos.
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POLÍTICA FISCAL
 
FUNÇÕES DO GOVERNO: 
 Função estabilizadora; 
 Função alocativa;
 Função distributiva.
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POLÍTICA FISCAL
 
FUNÇÃO ESTABILIZADORA 
 Corresponde ao manejo da política econômica para tentar garantir o máximo de emprego, e crescimento econômico.
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POLÍTICA FISCAL
 
FUNÇÃO ALOCATIVA
 Ação do governo complementando a ação do mercado no que diz respeito à alocação de recursos na economia.
TRIBUTAR O CAUSADOR DA POLUIÇÃO E RECOMPENSAR OS AGENTES AFETADOS.
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POLÍTICA FISCAL
 
FUNÇÃO DISTRIBUTIVA
 Corresponde à função do governo em arrecadar impostos (reduzir a renda) de determinada classe social ou regiões, para transferi-los a outras.
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POLÍTICA FISCAL
 
TIPOS DE IMPOSTOS
 Impostos Diretos – são aqueles que incidem diretamente sobre o agente pagador do imposto;
 Impostos Indiretos – são aqueles que incidem sobre o preço da mercadoria.
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POLÍTICA FISCAL
 
OS SISTEMA TRIBUTÁRIO PODEM SER:
 Progressivo;
 Regressivo;
 Neutro.
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POLÍTICA FISCAL
 
 PROGRESSIVO - quando a participação dos impostos na renda aumenta conforme a renda aumenta; 
 REGRESSIVO - quando a participação dos impostos na renda dos agentes diminui conforme a renda aumenta;
 NEUTRO - quando a participação dos impostos na renda do individuo é a mesma, independentemente da renda.
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POLÍTICA FISCAL
 
POLÍTICA FISCAL CONTRACIONISTA
 O governo esta restringindo a demanda; 
POLÍTICA FICAL EXPANCIONISTA
 O governo está contribuindo para aumentar a demanda.
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Política Monetária
Refere-se à atuação do governo sobre a quantidade de moeda, crédito e o nível das taxas de juros, com o objetivo de manter a liquidez do sistema econômico.
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Modelo
MV = PQ
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A POLÍTICA MONETÁRIA CONSISTE NA AÇÃO DA AUTORIDADE MONETÁRIA (BACEN) SOBRE: 
MEIOS DE PAGAMENTO
TÍTULOS PÚBLICOS E
TAXA DE JUROS
CONTROLAR A LIQUIDEZ DA ECONOMIA
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MEIOS DE PAGAMENTO
MOEDA EM PODER DO PÚBLICO
(CÉDULAS, MOEDAS)
DEPÓSITOS A VISTA (MOEDA ESCRITURAL)
+
M1
M2
=
M1
=
+
DEPÓSITOS ESPECIAIS REMUNERADOS + DEPÓSITOS EM POUPANÇA + TITULOS EMITIDOS PELAS I.F. (CDB, LETRAS,ETC)
M3
M2
=
+
COTAS DE FUNDOS DE RENDA FIXA + OPERAÇÕES COMPROMISSADAS COM LASTRO EM TÍTULOS FEDERAIS
M4
M3
=
+
TÍTULOS PÚBLICOS EMITIDOS PELO GOVERNOS FEDERAL, ESTADUAL E MUNICIPAL
M0 = cedulas e moedas 
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COM A EXECUÇÃO DA POLÍTICA MONETÁRIA, O ESTADO PODE:
- CONTROLAR A EMISSÃO DA MOEDA 
- CONTRAIR A OFERTA DE MOEDA SEMPRE QUE SURGIREM TENDÊNCIAS PARA A SUA DESVALORIZAÇÃO
- AVALIAR A MOEDA EM RELAÇÃO A OUTRAS MOEDAS, COMO INSTRUMENTO DE POLÍTICA DE COMÉRCIO EXTERIOR
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INSTRUMENTOS
1 EMISSÕES
2 DEPÓSITO COMPULSÓRIO
3 REDESCONTO
4 OPEN MARKET (MERCADO ABERTO)
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POLÍTICA MONETÁRIA
E X P A N S I O N I S T A
LIQUIDEZ ECONOMIA
VOLUME DE RECURSOS NO MERCADO
MEIOS DE PAGAMENTO
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Contracionista
MEIOS DE PAGAMENTO
RETRAÇÃO DO CONSUMO E INVESTIMENTO
ATIVIDADE ECONÔMICA
POLÍTICA MONETÁRIA
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SE BEM CONDUZIDA CONTRIBUI PARA ALCANÇAR:
EXPANSÃO ECONÔMICA
PLENO EMPREGO
CONTROLE DA INFLAÇÃO
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Política Cambial e Comercial
Política cambial refere-se à atuação do governo sobre a taxa de câmbio.
Política comercial refere-se a medidas específicas para incentivar ou inibir o comércio exterior. Podem ser de ordem monetária, fiscal ou qualitativas, como a imposição de controles e barreiras a determinadas importações.
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Taxa de câmbio nominal: é o preço da moeda (divisa) estrangeira em temos da moeda nacional ou vice-versa. No caso do Brasil é quanto se precisa em termos da moeda nacional (Real) para se comprar uma unidade de uma moeda estrangeira. Seu preço é determinado pela oferta e demanda de divisas. Ex.:
Brasil:		U$ 1,00 = R$ 3,10
Exterior:	R$ 1,00 = U$ 0,32 
Obs.: Como no Brasil a definição de câmbio é “diferente”; um aumento da taxa de câmbio implica em desvalorização e uma redução implica em valorização...
Ex.: U$ 1,00 = R$ 3,10  U$ 1,00 = R$ 3,50  Desvalorização
Oferta de Divisas: depende do volume de exportações e da entrada de capitais externos;
Demanda de Divisas: depende do volume das importações e da saída de capitais externos (amortização de empréstimos, remessa de lucros, pagamentos de juros, etc.).
Taxa de Câmbio e Regimes Cambiais
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OFERTA DE DIVISAS > DEMANDA DE DIVISAS
Aumenta a disponibilidade de moeda estrangeira 
(valorização cambial)
OFERTA DE DIVISAS < DEMANDA DE DIVISAS
Diminui a disponibilidade de moeda estrangeira 
(desvalorização cambial)
 Taxa de Câmbio e Regimes Cambiais
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Taxa Fixa de Câmbio: o Banco Central fixa a taxa de câmbio:
Maior previsibilidade aos agentes do mercado.
Evita aumentos de preços de produtos importados, sendo, portanto, útil para controle da inflação.
Taxa de Câmbio Flutuante: a taxa é determinada pelo mercado de divisas (oferta e de demanda):
Dirty Floating: (mais adotado) regime de câmbio flutuante, mas com intensa atuação do Banco Central, na venda e na compra, que procura mantê-la em níveis relativamente estáveis;
Minibanda cambiais: o regime é flutuante, porém dentro de limites fixados pelo Banco Central.
Taxa de Câmbio e Regimes Cambiais
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Taxa de Câmbio e Regimes Cambiais
Plan1
		
		
		
		
		
												Câmbio Fixo		Câmbio Flutuante
														(Flexível)
										Características
		
		
		
										Vantagens
		
		
		
										Desvantagens
Plan2
		
Plan3
		
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Valorização (apreciação)
Taxa de câmbio cai
(moeda nacional mais forte) 
Importadores pagarão menos reais por dólar e tendem a importar mais, aumentando a concorrência com os nacionais (âncora cambial).
Pressão pela queda dos preços internos
(Aumenta a eficiência produtiva, pelo aumento da competição)
Efeito das Variações na Taxa de Câmbio sobre Exportações e Importações (Controle da Inflação)
+ Política de Abertura Comercial (liberação de Importação)
Custos:
 Setor Exportador (perde mercado pelo alto custo relativo de seu produto). 
 Setores protegidos que passarão a sofrer concorrência. 
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Desvalorização (depreciação)
Taxa de câmbio sobe
(moeda nacional mais fraca) 
Pode proporcionar um aumento nas Exportações e redução das Importações (leva um certo tempo p/ essa resposta)
Pressão sobre os custos de produção
(Aumento no custo das Importações, incluindo produtos essenciais (demanda inelástica) Ex: Petróleo. )
Efeito das Variações na Taxa de Câmbio sobre Exportações e Importações (Controle da Inflação)
Custos:
 Aumento do nível geral de preços – inflação de custos 
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As transações internacionais são influenciadas pelos preços internacionais. Os dois preços internacionais mais importantes são a taxa de câmbio nominal e a taxa de câmbio real.
Taxa de câmbio nominal: é a taxa à qual se pode trocar a moeda de um país pela moeda de outro país;
Taxa de câmbio real: é a taxa à qual se pode trocar os bens e serviços de um país pelos bens e serviços de outro país, ou seja, compara o preço de bens domésticos e internacionais na economia doméstica. A taxa de câmbio real é o preço em reais de uma cesta de bens estrangeiros, em relação à uma cesta brasileira.
A taxa de câmbio real é um fator chave na determinação de quanto um país exporta e importa. 
Taxa de Câmbio Real e Nominal
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Exemplo:
Preço de um automóvel produzido no Brasil = R$ 15.000,00
Preço de um automóvel produzido nos EUA = US$ 12.000,00
e = taxa de câmbio nominal = R$ 1,00/US$ 1,00
R = taxa de câmbio real = (1,00 X 12.000) / 15.000 = 0,8
Conclusão: o automóvel norte-americano é 20% mais barato que o brasileiro.
Supondo agora e = R$ 1,25/US$ 1,00  R = 1,0
Desvalorização real da moeda brasileira: o automóvel norte-americano passou a ter o mesmo preço que o brasileiro.
O mesmo resultado poderia ser obtido com uma elevação do preço em US$ nos USA e/ou com uma redução do preço em R$ no Brasil.
% R = % e + % P* - % P
Taxa de Câmbio Real e Nominal
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A teoria da paridade do poder de compra é a teoria mais simples e mais aceita para explicar as variações da taxa de câmbio. 
é baseada no princípio chamado de lei do preço único;
de acordo com a lei do preço único, um bem precisa ter o mesmo preço em todos os países, quando medido na mesma moeda. 
se o poder de compra de uma moeda é imutável no país e no resto do mundo, então a taxa de câmbio real não pode mudar.
A taxa de câmbio nominal entre as moedas de dois países deve refletir os diferentes níveis de preços destes países. 
Taxa de Câmbio Real e Nominal (Paridade de Poder de Compra – PPP)
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Quando a taxa real de juro Interna aumenta em relação à Externa
Tendência de aumento do fluxo de capitais 
financeiros internacionais para o país
Aumentando a oferta de divisas (dólar)
Promovendo uma queda na taxa de
Câmbio (valorização da moeda nacional)
Paralelamente, os nacionais ficam atraídos a investir no mercado interno de capitais, diminuindo a saída de divisas do país e, assim, a demanda de divisas.
Taxa de Câmbio Real e Nominal (Paridade da Taxa de Juros)
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Exportações:
			onde:
			 P* = preços externos (de nossos produtos) em dólares
				Pi = preços internos (domésticos) em reais
				e = taxa de câmbio (reais por dólar) 
				Yw= Renda Mundial 
				Sub = Subsídios e incentivos às exportações
Importações:
			onde:
			 P* = preços externos (de nossos produtos) em dólares
				Pi = preços internos (domésticos) em reais
				e = taxa de câmbio (reais por dólar) 
				Yw = Renda Nacional 
				Tm = Tarifas e barreiras às importações ( Tm )
O Setor Externo: Variáveis que afetam as Importações e Exportações Agregadas
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Política Cambial
 Regime de taxas fixas de câmbio
 Regime de taxas flutuantes de câmbio (Dirty Floating)
 Regime de bandas cambiais (banda inferior e superior em que o câmbio pode flutuar)
Política Comercial
 Alterações das Tarifas sobre Importações:
Substituição de Importações: imposto sobre importações maiores;
Abertura comercial ou liberalização das importações: imposto sobre importações menores);
 Regulamentação do Comércio Exterior
Entraves burocráticos
Barreiras qualitativas
Políticas Externas
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Política de Rendas
Diz respeito à interferência direta do governo na formação de preços, por meio de congelamento de preços e salários, fixação de reajustes salariais etc.
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