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1. AULA: APRESENTAÇÃO ESTRADAS DE RODAGEM Luiz Daniel Miranda de Oliveira Engenheiro civil (Ufes 1996), especialização em engenharia de produção (Ufes 2000), MBA Gestão Emp. Fundação Getúlio Vargas (2006) e engenharia rodoviária (Univix 2011), docente Multivix desde 2014 (Geotécnica, Mecânica dos solos estradas de rodagem e Obras de terra Barragens), conselheiro CREA-ES 2017/2018 . 1 APRESENTAÇÃO Frequência Aparelhos eletrônicos Eventos - Visita técnica (outros) Avaliação Contato: e-mail Ementa do curso e Bibliografia 1 APRESENTAÇÃO Frequência Não existe abono de falta pelo professor durante o período normal. O professor deve dar falta SEMPRE que o aluno não estiver na aula. O lançamento de frequência deve ser semanal. 1 APRESENTAÇÃO Eventos Visita técnica Feira das profissões (23/Agosto) Simpósio das engenharia (24, 25 e 26/10) 1 APRESENTAÇÃO Avaliação Avaliação da média final (MF): B1 = Trabalho classe (30%) + Avaliação escrita (70%) B2 = Trabalho classe (15%) + Simpósio (15%) + Avaliação escrita (70%) MF= B1 + B2 2 1 APRESENTAÇÃO Contato: e-mail daniel.multivix@gmail.com EMENTA DO CURSO Organização do setor rodoviário Estudos de traçado Elementos planimétricos: Superelevação e superlargura, curva circular e curva de transição. Distância de visibilidade Elementos altimétricos Projeto de seções transversais Movimentos de terra Pavimentação Drenagem rodoviária 1 APRESENTAÇÃO Estradas: projeto geométrico e de terraplenagem: Paulo Mendes Antas Manual de projeto geométrico de rodovias rurais IPR 706 – DNER. Instituto de pesquisa rodoviária Projeto geométrico de rodovias, 2ª, edição. Pimenta C.R.T Oliveira. BIBLIOGRAFIA 1 APRESENTAÇÃO 1 APRESENTAÇÃO Outros - Trabalho de Conclusão de Curso - TCC - Iniciação Científica A sua estrada é somente sua. Outros podem acompanhá-lo, mas ninguém pode andar por você. Autor desconhecido AULA 1 ESTRADAS DE RODAGEM 1 INTRODUÇÃO - A sociedade se desenvolve de acordo com a evolução do seu sistema de transporte e as estradas fazem parte desse sistema, que evolui com o progresso tecnológico, sendo este dependente direto dos recursos técnicos e financeiros de um país. - As estradas têm uma função econômica, que se manifesta em todas as épocas de sua evolução. Elas dão origem a povoações ao longo do percurso, amplia mais formações urbanas, valorizam terrenos atravessados, permitem o deslocamento rápido de grandes massas de produtos e estimulam o bem estar e o progresso para as regiões. 2 EVOLUÇÃO DAS VIAS MUNDO A primeira estrada pavimentada no mundo foi construída no Egito, cerca de 2500 A.C. para as obras das grandes pirâmides. Entre os anos 300 A.C. e 200 A.C. os romanos aprimoraram-se na construção de estradas com finalidades militares e comerciais. Nos EUA as primeiras estradas foram construídas sobre trilhas indígenas na Califórnia e Novo México. Em 1775, na França o engenheiro Pierre Trésaguet reconhece a importância dos serviços de manutenção rodoviária. 2 EVOLUÇÃO DAS VIAS MUNDO No início do século XIX, foi introduzida nos EUA a pavimentação com camadas de materiais granulares “britados” (John L. McAdam e Thomas Telford). Em 1868 surgiu em Londres o primeiro semáforo que se tem notícia com as cores vermelho e verde. A partir de 1910, com a fabricação do veículo a vapor, desenvolveram-se rapidamente técnicas construtivas de estradas. Mais tarde dissemina-se o uso de cimento portland e asfalto como materiais de construção. 2 EVOLUÇÃO DAS VIAS BRASIL No Brasil os registros históricos dão conta da viagem de Aleixo Garcia em 1524, desde Patos em Santa Catarina cruzando o atual estado do Paraná. Em 1674, com o desbravador Fernão Dias, criou-se um “caminho provisório” para a posterior construção da estrada União – Indústria, ligando Minas com Rio de Janeiro, inaugurada em 1861. No final do século XVIII - Ligação entre São Paulo e a Baixada Santista, trnspondo a Serra do Mar, cuja pavimentação foi feita com lajes de pedra por Bernardo Joé de Lorena. 1908 – primeira viagem de automóvel através de caminhos de bois entre Rio e São Paulo; 2 EVOLUÇÃO DAS VIAS BRASIL FONTE: Foto tirada no local – V. Velha (03/04/2011) Calçada Lorena 2 EVOLUÇÃO DAS VIAS BRASIL 1922 –Washington Luiz, governador de São Paulo, iniciou o desenvolvimento da política rodoviária no Brasil, prosseguindo em 1926 quando Presidente da República; 1925 – segunda viagem entre Rio-São Paulo. Estrada melhorada com extensão de 580 Km. Tempo de percurso = 144 horas; 1928 – Pres. Washington Luiz inaugurou a 1ª ligação entre Rio- São Paulo e a estrada que liga o Rio a Petrópolis. Destaca-se o ano de 1937 com a criação do DNER e dos DER´s estaduais. Hoje, existem mais de 300.000 Km de estradas de 1ª, 2ª e 3ª classe (Federais, Estaduais e Municipais). 3 HISTÓRICO A infra estrutura rodoviária pública do Brasil, reorganizada no pós guerra, experimentou uma evolução notável a partir de fins da década de 1950, impulsionada pela instalação da indústria automobilística no país. Consolidou-se a implementação das estruturas institucionais públicas, principalmente nos níveis federal e estadual, atribuindo a entidades departamentais e autarquias competentes as respectivas responsabilidades pela execução das políticas rodoviárias federal e estadual. 3 HISTÓRICO Complementada com uma legislação apropriada que evoluiu para a formatação de sucessivos planos nacionais de viação, essa organização ensejou não só o desenvolvimento físico da infraestrutura rodoviária, mas também a evolução tecnológica do setor tendo o país chegado a vislumbrar as fronteiras do conhecimento da tecnologia rodoviária em meados da década de 1970. A partir daí, mudanças na política de distribuição dos recursos tributários acabaram por extinguir o modelo de financiamento que viabilizava o desenvolvimento do setor rodoviário que, sem recursos assegurados, passou a experimentar, desde então, franca involução no Brasil. 4 O FINANCIAMENTO DO SETOR RODOVIÁRIO A organização e o desenvolvimento do setor de transporte rodoviário do Brasil, com suporte legal, institucional e financeiro, no contexto de um Sistema Nacional de Viação, tiveram seu início deflagrado logo após a II Guerra mundial, com a instituição do decreto-lei nº. 8463, de 27 de dez de 1945. Este decreto reorganizou o Departamento Nacional de Estradas de Rodagem – DNER (órgão responsável pelo setor rodoviário, criado em 1937), dando-lhe a forma de autarquia, com estrutura técnica e administrativa adequada. Além disso, a lei veio a se constituir também na base jurídica que fundamentou a organização da administração pública do setor rodoviário nos estados e territórios, no distrito federal e mesmos nos municípios do Brasil. 4 O FINANCIAMENTO DO SETOR RODOVIÁRIO Criou também o Fundo Rodoviário Nacional (FRN), suprido com recursos financeiros oriundos da arrecadação de tributos incidentes sobre a propriedade de veículos automotores e sobre o consumo de combustíveis e de lubrificantes. Os recursos desse fundo, por força de lei, eram investidos exclusivamente no desenvolvimento do setor rodoviário. Portanto, de um lado foram criados recursos tributários específicos para o desenvolvimento do setor rodoviário, e de outro, foi criada (ou reorganizada) a estrutura técnico- administrativa competente para gerir a aplicação desses recursos. 4 O FINANCIAMENTO DO SETOR RODOVIÁRIO Esse modelodeu sustentação à implementação de nosso sistema rodoviário, que experimentou ampla expansão nas décadas de 1960 e 1970 e que até hoje é responsável pela movimentação das maiores parcelas de fluxos de cargas e de passageiros no país. A partir de meados de 1970 por um processo de modificação de distribuição dos recursos tributários, foram sendo gradativamente transferidos para outros fundos. O esvaziamento foi aumentado som a desfederalização dos tributos. Com isso o setor passou a contar somente com recursos orçamentários, escassos e disputados com outras áreas carentes. 4 O FINANCIAMENTO DO SETOR RODOVIÁRIO Com a promulgação da constituição de 1988, foi vedada expressamente a vinculação de receitas de impostos a órgão ou fundo. Desde então buscou-se alternativas para o financiamento da infra estrutura rodoviária, ao menos para conservação de rodovias , as modalidade de concessão de rodovias à iniciativa privada (mediante cobrança de pedágio dos usuários), e as tentativas de instituição de imposto seletivo sobre hidrocarbonetos, derivados de petróleo, combustíveis e óleos lubrificantes. Somente em fins de 2001, com a emenda constitucional nº.33 foi criada a Contribuição de intervenção no Domínio Econômico (CIDE) para programas de infra- estrutura em transporte. 5 ORGANIZAÇÃO DO SETOR PÚBLICO Quando instituído o FRN: 40% 60% No âmbito federal, a estrutura governamental para o setor rodoviário foi organizada de forma a dividir os encargos em dois níveis distintos: Um responsável pela formulação da política de transporte rodoviário, e outro, pela execução da política assim formulada. Estados, territórios e Distrito Federal Destinados à União 5 ORGANIZAÇÃO DO SETOR PÚBLICO O DNER foi o órgão encarregado de gerir a aplicação dos recursos do FRN destinados à União e gerenciar a distribuição da parcela de 60% dos recursos do FRN destinadas ao estados mediantes cotas estabelecidas proporcionalmente ao consumo de combustíveis e derivados, à população e à superfície territorial. Ministério dos Transportes •Atividades relacionadas à formulação da política de transporte rodoviário. •Atividades relacionadas à execução das políticas formuladas. DNER 5 ORGANIZAÇÃO DO SETOR PÚBLICO Para se habilitarem ao recebimento das quotas do FRN que lhes cabiam, as unidades federativas criaram seus próprios órgãos setoriais, na forma de autarquia (Departamento de Estradas de Rodagem – DERs, ou Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem – DAERs). 3 anos após o decreto de 1945, os municípios foram também integrados ao modelo como beneficiários dos recursos, com isso houve uma redistribuição dos recursos, cabendo a eles 12%, aos Estados, territórios e ao DF 48% e a União 40%. 5 ORGANIZAÇÃO DO SETOR PÚBLICO Com a IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – Fornecimento de dados oficiais à União. DNER 5 ORGANIZAÇÃO DO SETOR PÚBLICO O DER no Espírito Santo tem três Superintendências Regionais: A Superintendência Regional 1 (SRO-1) é responsável pelas obras da região centro serrana do Estado, atuando de Alfredo Chaves a Aracruz, englobando os municípios da região serrana; A Superintendência Regional 2 (SRO-2) atua em todo o sul do Estado; As Superintendências Regionais 3 e 4 (SRO-3) atua em todo o norte do Estado; 5 ORGANIZAÇÃO DO SETOR PÚBLICO Com as mudanças ocorridas no cenário de atuação do poder público, visando a descentralização das ações, passando o estado de executor a ente normativo, fiscalizador, controlador e regulador, mais as mudanças no modelo financeiro. Acabaram por determinar a obsolescência das estruturas dos órgão rodoviários. Redução da máquina pública, viabilizada à custa de política de não renovação de pessoal, teve como consequência o envelhecimento dos quadros funcionais dos órgãos rodoviários, que ensejou também certo descompasso com a evolução tecnológica do setor. 5 ORGANIZAÇÃO DO SETOR PÚBLICO A implantação dentre as novas alternativas de financiamento, como a concessão para a exploração de rodovias pela iniciativa privada, envolvendo investimentos privados, ressarcidos mediante a cobrança de pedágio dos usuários, evidenciou uma distinção de procedimentos gerenciais e técnico-administrativos de recursos públicos. Estes fatores foram determinantes para a reestruturação dos transportes aquaviário e terrestre, no nível federal, instituída pela lei nº. 10.233 de 5 de jun de 2001. 5 ORGANIZAÇÃO DO SETOR PÚBLICO . Regulação, e supervisão das atividades de prestação de serviços de transporte, e de exploração da infra estrutura rodoviária e ferroviária. •Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT) •Departamento de Infra estrutura e Transporte (DNIT) Implementar a política formulada pelo MT para administração da infra estrutura do Sistema Federal de Viação, compreendendo sua operação, manutenção, restauração, adequação de capacidade e construção de novas vias e terminais. 5 ORGANIZAÇÃO DO SETOR PÚBLICO PNVs A partir da década de 1960 foi instituído o Plano Nacional de Viação, com a ideia de instrumentar o poder público com um dispositivo legal que estabelecesse os princípios gerais e as diretrizes para a concepção e para orientar a implementação de um sistema nacional de transportes unificado, visando à coordenação racional entre os sistemas federal, estaduais e municipais, bem assim entre as modalidades de transportes. 6 IMPORTÂNCIA DO ASSUNTO • Total da malha rodoviária brasileira: ~1,5 milhão de km • Total da malha rodoviária pavimentada: 202.589 km (13%) (ANTT, 2013). A CNT estima que a necessidade de investimento para a modernização da infraestrutura rodoviária no Brasil seja de cerca de R$ 170 bilhões, a serem aplicados na construção de novas rodovias e em obras de duplicação, pavimentação, recuperação, entre outras intervenções. CONTEXTO NACIONAL 6 IMPORTÂNCIA DO ASSUNTO • . CONTEXTO NACIONAL 6 IMPORTÂNCIA DO ASSUNTO • . ESPÍRITO SANTO 6 IMPORTÂNCIA DO ASSUNTO • .
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