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2017.1 Direito Civil Pessoas e direitos da personalidade

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DIREITO CIVIL
Prof. Wiverson de Oliveira
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Lei de introdução ao Código Civil
Decreto-Lei 4.657- 04.09.1942
Lei nº. 12.376/10 - rebatizando-o - Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (LINDB).
"norma sobre normas“
 Como aplicar, interpretar as leis
Validade, Vigência e Eficácia
Validade(compatível com o sistema jurídico)
Eficácia (aptidão para produzir efeitos)
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Das pessoas
Ente físico ou coletivo suscetível de direitos e obrigações 
Sujeito. Titular de um direito.
O ser humano, organizações, coletividades.
Pessoas. Espécies:
	- natural ou física
	- jurídica -entidades abstratas agrupamento para um fim - distintos das pessoas físicas que o compõem
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Das pessoas- Pessoa Natural
Ente físico. Ente dotado de personalidade
Personalidade =Aptidão = adquirir direitos e contrair obrigações.
Capacidade - elemento da personalidade exercer atos da vida civil. 
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PERSONALIDADE
Atributo que dá a um ser status de pessoa
A aptidão para adquirir direitos e contrair obrigações
É atributo jurídico
Começa com o nascimento com vida – Teoria Natalista
Encerra com a morte
Concepção “in utero”
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PERSONALIDADE
Nascituro.
Direitos protegidos desde a concepção.
Art.2° CC 
possui expectativa de direito. 
Personalidade condicional: Direitos sob condição suspensiva. - nascer com vida.
Teoria concepcionista: personalidade desde a concepção (influência: proteção direito à vida, gestação saudável) mas não patrimoniais (só ao nascer) X teoria natalista
O nascituro só tem a proteção mas não tem personalidade civil
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PERSONALIDADE
Nascituro 
Não é considerado pessoa
“sujeito de direito”- Tem proteção legal de seus direitos desde a concepção
- Problemática.
Banco de sêmen - Concepção “in vitro”
Natimorto
Feto anencéfalo - questão do aborto proibido
CP Arts. 124, 127 e 128
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PERSONALIDADE
Nascituro.
Representado :
 pelos pais
 por curador (pai falecido,ausente e mãe sem o poder familiar em caso de
	mulher interditada;curador para mãe e feto).
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PERSONALIDADE
Nascituro.
- Direitos personalíssimos – vida (crime aborto) , proteção pré-natal, etc 
Direito de ação:Figura em relações jurídicas: doação(542), direito herança(1798), reconhecimento paterno(1609 parágrafo único). 
Pólo ativo = alimentos (a mãe representando e não em nome próprio dela)
Pólo passivo = anulação de doação ou de testamento. 
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Pessoa Natural
Personalidade
	- A aptidão para adquirir direitos e contrair obrigações
 
Capacidade 
atributo da Personalidade Jurídica
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CAPACIDADE
Aptidão para ser sujeito de direitos e obrigações e exercer, por si ou por outrem, atos da vida civil
Capacidade de Direito = personalidade = de gozo, potencial
Capacidade de fato = exercício,poder efetivo = prática plena de atos da vida civil
A incapacidade de fato não restringe a personalidade. 
Todos possuem a Capacidade de Direito Nem todos possuem a Capacidade de fato
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CAPACIDADE de FATO
Absolutamente incapazes
Relativamente capazes
Capazes
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CAPACIDADE de FATO
lei 13.146/2015, que institui o Estatuto da Pessoa com Deficiência.
Código Civil (arts. 114 a 116) alterado
foram revogados todos os incisos do art. 3º do Código Civil, que tinha a seguinte redação: "São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil: I – os menores de dezesseis anos; II – os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para a prática desses atos; III – os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade". 
alterado o caput do comando, passando a estabelecer que "são absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 anos".
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CAPACIDADE de FATO
Incapacidade Absoluta (Art.3°)
I- Menores de 16
não existe mais, no sistema privado brasileiro, pessoa absolutamente incapaz que seja maior de idade. Como consequência, não há que se falar mais em ação de interdição absoluta 
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CAPACIDADE de FATO
Incapacidade Relativa (Art. 4°)
I- Maiores de 16 e menores de 18
II- Ébrios habituais, viciados tóxicos, discernimento reduzido por doença mental.
III- Sem desenvolvimento mental completo
IV- Os pródigos (Interdição)
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CAPACIDADE de FATO
Incapacidade Relativa (Art. 4°)
“ Art. 4º - São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer:
I- Maiores de 16 e menores de 18 
II - Os ébrios habituais e os viciados em tóxico; 
III- aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade;
IV- Os pródigos 
Parágrafo único. A capacidade dos indígenas será regulada por legislação especial.” (NR) 
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CAPACIDADE de FATO
o art. 6º da lei 13.146/2015, segundo o qual a deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para: a) casar-se e constituir união estável; b) exercer direitos sexuais e reprodutivos; c) exercer o direito de decidir sobre o número de filhos e de ter acesso a informações adequadas sobre reprodução e planejamento familiar; d)conservar sua fertilidade, sendo vedada a esterilização compulsória; e) exercer o direito à família e à convivência familiar e comunitária; e f) exercer o direito à guarda, à tutela, à curatela e à adoção, como adotante ou adotando, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas. Em suma, no plano familiar há uma expressa inclusão plena das pessoas com deficiência.
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CAPACIDADE de FATO
Suprimento e cessação da incapacidade civil
Assistência e Representação
pais ou tutor: assistem os maiores de 16 e menores de 18 anos.
curador: art. 1767, CC, determina que apenas os que por causa transitória ou permanente não puderem exprimir a sua vontade; os ébrios habituais e viciados em tóxicos e os pródigos estarão sujeitos à curatela.
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CAPACIDADE de FATO
- Tutela e Curatela
Sem ter poderes totais
 O art. 116, Estatuto, inseriu o art. 1783-A no CC, que disciplina TOMADA DE DECISÃO APOIADA.-a pessoa com deficiência elege pelo menos 2 (duas) pessoas idôneas
 A curatela afetará tão somente os atos relacionados aos direitos de natureza patrimonial e negocial – curatela específica para determinados atos
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CAPACIDADE de FATO
 A incapacidade relativa gera a anulabilidade do ato jurídico.
 Direitos políticos – relativamente capaz – alguém com síndrome de down pode ser eleito
 Pessoa com deficiência pode testemunhar – mudança do artigo 228 - § 2o  A pessoa com deficiência poderá testemunhar em igualdade de condições com as demais pessoas, sendo-lhe assegurados todos os recursos de tecnologia assistiva.” (NR)
 O falido não é incapaz, apenas lhe são impostas restrições à atividade mercantil.
 A condenação criminal não implica capacidade civil.
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CAPACIDADE de FATO
CAPAZES 
Maiores de 18 anos
Emancipados
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CAPACIDADE de FATO
EMANCIPAÇÃO
CESSAÇÃO DA INCAPACIDADE
Art.5° parágrafo único
Parental - Por concessão dos pais
Por sentença judicial
Por determinação legal
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CAPACIDADE
EMANCIPAÇÃO
CESSAÇÃO DA INCAPACIDADE
Parental:
- Por concessão dos pais
maiores de 16 anos
Ato de emancipação no cartório				
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CAPACIDADE de FATO
EMANCIPAÇÃO
CESSAÇÃO DA INCAPACIDADE
Por sentença judicial:
Quando os pais divergirem quanto ao assunto
Maior de 16 anos com tutor
		
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Emancipação
Por determinação legal:
Automática
Pelo casamento
Emprego público efetivo
Colação de grau ensino superior
Atividade civil, comercial ou relação de emprego – desde que gerem economia própria 
		
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EMANCIPAÇÃO
Menores capazes
irrevogável
Perpétua
ato jurídico puro e simples- não admite termo ou condição
Não gera maioridade 
Alguns atos que exigem 18 anos continuam proibidos (dirigir)
A questão eleitoral
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CAPACIDADE de FATO
Incapacidade e Impedimento – impedimento - vedação à realização de certos negócios jurídicos (a lei proíbe que o leiloeiro e seus prepostos adquiram, ainda que em hasta pública,os
bens de cuja venda estejam encarregados)
capacidade negocial é aquela exigida como plus, além da genérica, para a realização de atos jurídicos específicos. Exemplo: outorga uxória
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O NOME CIVIL
O registro civil - nascimento da pessoa natural -formalidade e publicidade - fato jurídico -início da personalidade civil – natureza declaratória
Estado da pessoa - complexo de atributos - qualificam juridicamente 
Familiar - de filho, de solteiro, casado, viúvo, separado ou divorciado
 político - maior idade, menor idade, emancipação, interdição, ausência, sexo masculino ou feminino, brasileiro.
 pessoal ou individual – sexo - atributo da personalidade – direitos da personalidade
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O NOME CIVIL
LRP - Lei nº 6.015 de 31 de Dezembro de 1973
Dispõe sobre os registros públicos, e dá outras providências.
Art. 56. O interessado, no primeiro ano após ter atingido a maioridade civil, poderá, pessoalmente ou por procurador bastante, alterar o nome, desde que não prejudique os apelidos de família, averbando-se a alteração que será publicada pela imprensa. (Renumerado do art. 57, pela Lei nº 6.216, de 1975).
Art. 57. A alteração posterior de nome, somente por exceção e motivadamente, após audiência do Ministério Público, será permitida por sentença do juiz a que estiver sujeito o registro, arquivando-se o mandado e publicando-se a alteração pela imprensa, ressalvada a hipótese do art. 110 desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 12.100, de 2009)
 companheiro/ enteado – concordância de todos
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O NOME CIVIL
 companheiro/ enteado – concordância de todos
Inclusão de apelido público e notório
 Proteção de vítimas e testemunhas (Lei 9.907/99 e art. 58 da LRP)
 Cônjuges
União Estável
Modificação do prenome do adotado (art, 47, ECA)
Maioridade civil
Transgenitalização
Correção de registro errado
Nomes que exponham seu portador ao ridículo (art. 55, Lei 6.015/73). 
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O NOME CIVIL – Nome social
A identidade sexual integra a identidade pessoal
 Transexual é o individuo que possui uma identidade de gênero diferente do gênero do nascimento e tem o desejo de viver e ser aceito como sendo do sexo oposto
são pessoas que não se identificam de acordo com o órgão genital que portam
 Transgênero - também é o individuo que possui uma identidade de gênero diferente do gênero do nascimento, porém, o transgênero não deseja viver e ser aceito como no sexo oposto, pois eles estão constantemente em transito de um gênero para o outro, como por exemplo, as Drags Queens
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O NOME CIVIL – Nome social
TRANSEXUAL
O nome social é aquele pelo qual transexual se identificam e desejam ser reconhecidos e denominados pela sociedade. Travestis e transexuais já podem incluir seu nome social em registros funcionais e acadêmicos.
Alteração de nome segundo identificação de gênero
A questão da alteração de registro civil (nome e sexo )
Jurisprudência: cirurgia ambos / sem cirurgia – discussão, mas sim pra nome.
Projeto de Lei 5.002/13, conhecido como Lei João Nery[2] ou Lei de Identidade de Gênero, acertadamente propõe que a alteração do nome e do gênero seja feita extrajudicialmente, em cartório de registro civil, sem necessidade de cirurgia. Retira, portanto, o caráter patológico do tema, bem como a redução do gênero da pessoa ao órgão genital
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O NOME CIVIL – Nome social
Alteração de nome segundo identificação de gênero
A questão da alteração de registro civil (nome e sexo )
Jurisprudência: cirurgia ambos / sem cirurgia – discussão, mas sim pra nome.
Projeto de Lei 5.002/13, conhecido como Lei João Nery[2] ou Lei de Identidade de Gênero, acertadamente propõe que a alteração do nome e do gênero seja feita extrajudicialmente, em cartório de registro civil, sem necessidade de cirurgia. Retira, portanto, o caráter patológico do tema, bem como a redução do gênero da pessoa ao órgão genital
Fundamentação: a valorização da dignidade da pessoa humana (art. 1º, III, da CF/88), a solidariedade social (art. 3º, I, da CF/88) e a isonomia ou igualdade"lato sensu"(art.5º,"caput", da CF/88.
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DOMICÍLIO CIVIL
Domicílio Civil da pessoa natural - artigos 70 e 71 CC
Art. 70. O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência com ânimo definitivo.
Objetivo: elemento externo e visível (residência) + subjetivo: receber correspondência, receber as contas
Art. 71. Se, porém, a pessoa natural tiver diversas residências, onde, alternadamente, viva, considerar-se-á domicílio seu qualquer delas.
Art. 72. É também domicílio da pessoa natural, quanto às relações concernentes à profissão, o lugar onde esta é exercida.- domicílio profissional não abrange e não argola toda e qualquer relação da pessoa natural, mas somente aquela a que estiver conectado por força de amarras que concernem à profissão
Parágrafo único. Se a pessoa exercitar profissão em lugares diversos, cada um deles constituirá domicílio para as relações que lhe corresponderem.
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DOMICÍLIO CIVIL
Art. 73. Ter-se-á por domicílio da pessoa natural, que não tenha residência habitual, o lugar onde for encontrada.
DOMICÍLIO NECESSÁRIO - Art. 76. Têm domicílio necessário o incapaz, o servidor público, o militar, o marítimo e o preso.
Parágrafo único. O domicílio do incapaz é o do seu representante ou assistente; o do servidor público, o lugar em que exercer permanentemente suas funções; o do militar, onde servir, e, sendo da Marinha ou da Aeronáutica, a sede do comando a que se encontrar imediatamente subordinado; o do marítimo, onde o navio estiver matriculado; e o do preso, o lugar em que cumprir a sentença.
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PERSONALIDADE
EXTINÇÃO DA PERSONALIDADE
- morte
Efeitos: extinção do poder familiar, dissolução do vínculo conjugal, abertura da sucessão, extinção de contrato personalíssimo.
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PERSONALIDADE
Comoriência
	- não há transmissão de direitos hereditários entre eles.
	- só tem relevância se forem sucessores recíprocos.
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PERSONALIDADE
Comoriência
Primos de casal falecido
Se um morreu primeiro um dos primos herda
Comoriência= cadeias sucessórias distintas
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A é único filho de B com sua ex-esposa D. "B" é casado atualmente com C. 
1º - Se na morte conjunta de A e B (acidente de carro, por exemplo), for possível determinar que A(filho) morreu após B, haverá a passagem da herança de B (pai) para A (filho), resultando que D (mãe) por ser a única herdeira de A (filho) ficará com herança toda para ela.
2º - Se na morte conjunta de A e B (explosão de um avião, por exemplo) for impossível a fixação do momento exato da morte de ambos, aplicar-se-á a comoriência, isto é, não haverá transmissão da herança, um não herdará do outro. Consequentemente, A não herdará do pai B. A herança de B passará para a sua atual esposa por não ter pais vivos.
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INVENTÁRIO – HABILITAÇÃO – COMORIÊNCIA – Não havendo prova da precedência das mortes, a presunção legal é a da comoriência, ou seja, da simultaneidade dos falecimentos, não havendo transmissão de direitos entre os comorientes. Agravo de instrumento desprovido. (TJRS – AI 70005129416 – 8ª C.Cív. – Rel. Des. José S. Trindade – J. 28.11.2002)
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PERSONALIDADE
Morte presumida (ditadura militar)
Art. 6º A existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta, quanto aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva.
Além da ausência:
	Art. 7º 	
	I - se for extremamente provável a morte de 	quem estava em perigo de vida;
	II - se alguém, desaparecido em campanha ou 	feito 	prisioneiro, não for encontrado até dois 	anos após o término da guerra.
 
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PERSONALIDADE
Ausência
considera-se ausente pessoa de que deixa o seu domicílio, sem deixar notícias suas e nem representante ou procurador que administre os seus bens.
Nestes casos, a requerimento do MP ou de outro interessado, o juiz, a requerimento de qualquer interessado ou do Ministério Público, declarará a ausência e nomeará curador provisório.
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PERSONALIDADE
Ausência
-Curadoria bens do ausente
CC/02- Art. 22. Desaparecendo uma pessoa do seu domicílio sem dela haver notícia, se não houver deixado representante ou procurador a quem caiba administrar-lhe os bens, o juiz, a requerimento de qualquer interessado ou do Ministério Público, declarará a ausência, e nomear-lhe-á curador.
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PERSONALIDADE
Sucessão provisória 
após 1 ano da arrecadação dos bens do ausente 
CC/02- Art. 26. Decorrido UM ANO da arrecadação dos bens do ausente, ou, se ele deixou representante ou procurador, em se passando três anos, poderão os interessados requerer que SE DECLARE A AUSÊNCIA e se ABRA PROVISORIAMENTE A SUCESSÃO.
Art. 28. A sentença que determinar a abertura da sucessão provisória só produzirá efeito cento e oitenta dias depois de publicada pela imprensa; mas, logo que passe em julgado, proceder-se-á à abertura do testamento, se houver, e ao inventário e partilha dos bens, como se o ausente fosse falecido.
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PERSONALIDADE
SUCESSÃO DEFINITIVA 
CC/02 - Art. 37. DEZ ANOS DEPOIS DE PASSADA EM JULGADO a sentença que concede a abertura da sucessão provisória, poderão os interessados requerer a sucessão definitiva e o levantamento das cauções prestadas.
Art. 38. Pode-se requerer a sucessão definitiva, também, provando-se que o ausente conta oitenta anos de idade, e que de cinco datam as últimas notícias dele.
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PERSONALIDADE
Sucessão definitiva = A sucessão provisória cessará pelo comparecimento do ausente e converter-se-á em definitiva:
I - quando houver certeza de morte do ausente;
II - dez anos depois de passada em julgado a sentença de abertura da sucessão provisória;
III - quando o ausente contar 80 (oitenta) anos de idade e houverem decorrido 5 (cinco) anos das últimas notícias suas.
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PERSONALIDADE
Ausência -retorno do ausente
Sucessão definitiva = direito aos bens incólumes
Art. 39. Regressando o ausente nos dez anos seguintes à abertura da sucessão definitiva, ou algum de seus descendentes ou ascendentes, aquele ou estes haverão só os bens existentes no estado em que se acharem, os sub-rogados em seu lugar, ou o preço que os herdeiros e demais interessados houverem recebido pelos bens alienados depois daquele tempo.
Parágrafo único. Se, nos dez anos a que se refere este artigo, o ausente não regressar, e nenhum interessado promover a sucessão definitiva, os bens arrecadados passarão ao domínio do Município ou do Distrito Federal, se localizados nas respectivas circunscrições, incorporando-se ao domínio da União, quando situados em território federal.
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DIREITOS DA PERSONALIDADE
Prof. Wiverson de Oliveira
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Direitos da Personalidade
Proteção essência
Capítulo próprio no novo CC
Conceito: tem por objeto os atributos físicos, psíquicos e morais da pessoa em si e em suas projeções sociais.
Vida, liberdade, intimidade, honra, integridade física.
extrapatrimonial
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Direitos da Personalidade
Titularidade
Ser humano
Pessoa jurídica?
Não vida privada e sentimentos/ Sim nome e imagem
Dano moral/ Dano honra e imagem
Casos (escola base, restaurante)
Art. 5º, V : direito de resposta
	V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem;
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Direitos da Personalidade
Art. 52 CC Aplica-se às pessoas jurídicas, no que couber, a proteção dos direitos da personalidade.
STJ Súmula 227 A pessoa jurídica pode sofrer dano moral.
CF/88, art. 5º, X. - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito à indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;
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Direitos da Personalidade Características
Absolutos
Oponibilidade “erga omnes”
Gerais
Todos possuem
Extrapatrimoniais
Aferir objetivamente
Não patrimonial
Impenhorabilidade
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Direitos da Personalidade Características
Indisponibilidade
Irrenunciabilidade
Não abandono
Suicídio e induzimento
Intransmissibilidade
Não modificação subjetiva – titular
Inalienabilidade
Imagem ou direito de uso de imagem – limites – não pode fazer tudo que quiser com a imagem
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Direitos da Personalidade Características
Imprescritibilidade
Aquisição e extinção não sofre ação do tempo
Não se refere à pretensão de ação reparatória–CC art.206,§ 3°,V (3 anos)
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Direitos da Personalidade Características
Vitaliciedade
Vida e após morte
Art.12.CC.Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei.
Parágrafo único. Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a medida prevista neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau.
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Direitos da Personalidade Características
Absolutos
Gerais
Extrapatrimoniais
Indisponibilidade
Impenhorabilidade
Imprescritibilidade
Vitaliciedade
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Prof. Wiverson de Oliveira
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Direitos da Personalidade classificação 
Direito à vida e integridade física (corpo vivo, cadáver)
Direito à integridade psíquica e criações intelectuais (privacidade, segredo, liberdade, criações)
Direito à integridade moral (honra, imagem, identidade pessoal)
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Direitos da Personalidade classificação 
Direito à vida e integridade física (corpo vivo, cadáver)
Vida: 
Aborto
Eutanásia (ativa, passiva-ortotanásia, mistanásia ou eutanásia social)
alimentos
Integridade física: Art. 15 CC
Intervenção cirúrgica sem anuência (146, § 3, I CP)
Riscos lesões (boxe, mergulhador)
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Direitos da Personalidade classificação 
Direito à vida e integridade física
corpo: 
Art. 13 CC, Venda de orgãos
Art. 13. Salvo por exigência médica, é defeso o ato de disposição do próprio corpo, quando importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes.
Lei 10.211 /2001- Doação intervivos (orgãos duplos, parte sem prejuízo) - Comunicação prévia MP
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Direitos da Personalidade classificação 
Direito à integridade psíquica
liberdade: 
Art. 5 CF
Habeas corpus
Liberdade de pensamento e expressão: 
Voltaire
Censura
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Direitos da Personalidade 
A “Cadeira do Dragão”, na qual Vlado estava amarrado pelos braços, pés e tronco, era usada em sessões de choques elétricos para arrancar confissões durante a ditadura militar. Ele estava encapuzado para não poder identificar seus algozes.
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Direitos da Personalidade 
Direito à integridade psíquica
privacidade: 
Art. 21 CC
Segredo profissional (no exercício) , comunicações (correspondência, telefonia), doméstico ( casa, quarto, diário, poder familiar)
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Direitos da Personalidade 
Direito à integridade moral
Direito à honra: 
Honra objetiva – reputação, sociedade
Honra subjetiva – sentimento pessoal de estima.
CF Art. 5°, X
Calúnia (tipo crime), difamação(reputação) e injúria(dignidade decoro). (CP 138,139 e 140)
Crimes de imprensa: lei 5250/67
Exceção da verdade prerrogativa que confere a quem delata a prática de um ato delituoso, a oportunidade de provar o que alega, descaracterizando, se comprovada a alegação, o crime de calúnia. Trata-se de uma dirimente da responsabilidade penal. 
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Direitos da Personalidade 
Direito à integridade moral
Direito à imagem: 
Não autorização ou desvio de finalidade
CC Art. 20
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Proteção dos Direitos da Personalidade 
Preventiva
Repressiva
Civil (indenização) e penal
CC Art. 12
 Direito à imagem: 
Não autorização ou desvio de finalidade
CC Art. 20
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ASTREINTES
Multa diária 
Garantia de cumprimento
Meio de coação para cumprimento do comando judicial 
Princípio da efetividade
Não é meio de reparação de danos decorrente do inadimplemento
Exemplos práticos
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ASTREINTES
O juiz determina de ofício 
Proporcionar segurança à ordem jurídica e social 
Na obrigação de não fazer: valor fechado
Na obrigação
de fazer: valor diário
Pode ser executada a qualquer momento e várias vezes se continuar o descumprimento
 O juiz pode reduzir ou majorar o valor 
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ASTREINTES
Art. 536. CPC. No cumprimento de sentença que reconheça a exigibilidade de obrigação de fazer ou de não fazer, o juiz poderá, de ofício ou a requerimento, para a efetivação da tutela específica ou a obtenção de tutela pelo resultado prático equivalente, determinar as medidas necessárias à satisfação do exequente. 
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Prof. Wiverson de Oliveira

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