Buscar

Artigo compeex(PIB,Luiz,Juliana,Jéssica)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

pib e seus Resultados
CAMARGOS, Juliana Bezerra de, camargosjuliana@outlook.com 
SILVA, Luiz Eduardo Carvalho 
JESUS, Jéssica Santos de 
1 Universidade Federal de Goiás/Regional Catalão/Unidade Acadêmica Especial de Gestão de Negócios 
Resumo: O presente trabalho tem o objetivo de demonstrar o que é o PIB (Produto Interno Bruto) qual sua importância, fazer alguns apontamentos sobre o tema, as maneiras de se computa-lo, apontando os fatores de maior influência na somatória do mesmo, e demonstrando quais setores que alavancaram o PIB Brasil e o PIB Goiás. Foram utilizados dados obtidos através de dados e estatísticas encontradas em sites, revistas e em informações oficiais divulgadas pelo IBGE e pelo IMB (Instituto Mauro Borges). O PIB é o principal indicador econômico mundial, portanto, quanto maior o PIB maior a economia do país. O Brasil teve um aumento do PIB no primeiro trimestre de 2017 correspondente a agricultura estar em um momento propício para comercialização devido ao baixo índice de chuvas que favoreceu a comercialização do setor.
Palavras-chave: PIB. RESULTADOS. Brasil. 
__________________________________________________________________________________________
	
	
	
INTRODUÇÃO 
O PIB (Produto Interno Bruto) é a soma de todos os bens e serviços produzidos em um país durante certo período. Calcula-se só bens e serviços finais, de forma que não calcule a mesma coisa duas vezes.
É necessário analisar o PIB real e o nominal de um país, tendo em vista que o nominal calcula a preços correntes, no ano em que o produto foi produzido e comercializado, e o Real a preços constantes, onde para eliminar o efeito da inflação é escolhido um ano base, o PIB real é o mais indicado para as análises.
REFERENCIAL TEÓRICO
O PIB nem sempre é a tradução fiel da realidade, mesmo que pareça exato, parte dos cálculos baseiam-se em estimativas. A ideia do PIB surgiu pós-guerra mundial, quando Simon Kuznets apresentou ao congresso dos Estados Unidos a equação que mostraria o somatório da produção econômica de um país por empresas, indivíduos e governo. O primeiro cálculo do PIB foi publicado em 1953 nas Nações unidas, baseados em documentos de Richard Stone, que em 1984 ganharia o Nobel de Economia.
Para críticos, o PIB não mede o bem-estar da população e tem algumas falhas. A economia informal, por exemplo, normalmente não entra na conta. Mas alguns países tentam mudar isso. Recentemente, Reino Unido, Itália, Espanha e Grécia anunciaram o cômputo de atividades pouco ortodoxas, como prostituição, contrabando e drogas.
Estas não são as únicas mudanças. Está em discussão incluir no PIB quanto do capital ambiental de um país foi usado na produção de riquezas. A chamada conta ambiental deve considerar os patrimônios de água, florestas e energia, formando o PIB Verde, que complementaria o cálculo tradicional.
Porém o PIB do Brasil é calculado de uma forma mais singular sem incluir produtos produzidos de maneira informal.
Como e Por Quem é Calculado o PIB no Brasil
No Brasil o cálculo do PIB era feito pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), porém, desde 1990, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é o responsável pela medição.
O PIB pode ser calculado de duas maneiras. Uma delas é pela soma das riquezas produzidas dentro do país, incluindo nesse cálculo empresas nacionais e estrangeiras localizadas em território nacional. Nesse cálculo entram os resultados da indústria (que respondem por 30% do total), serviços (65%) e agropecuária (5%). Entra no cálculo apenas o produto final vendido, por exemplo, um carro e não o aço e ferro da produção.
Outra maneira de medir o PIB é pela ótica da demanda, ou seja, de quem compra essas riquezas. Nesse caso, são considerados o consumo das famílias (60%), o consumo do governo (20%), os investimentos do governo e de empresas privadas (18%) e a soma das exportações e das importações (2%). Esses dois cálculos devem sempre chegar ao mesmo resultado.
O PIB nominal é calculado através da seguinte fórmula:
PIB = C (consumo) + I (investimento) + G (gastos governamentais) + X (exportações) - M (importações).
Taxas e Apontamentos Relacionados ao PIB
Pela ótica da demanda, a FBCF (Formação Bruta de Capital Fixo) é justamente a conta de investimentos do PIB. A FBCF mede o quanto as empresas aumentaram os bens de capital - aqueles que servem para produzir outros bens, como por exemplo máquinas, equipamentos e construção civil.
Existe também o PIB per capita que faz a divisão do PIB para cada habitante da região analisada.
O Produto Nacional Bruto (PNB) diferentemente do PIB leva em consideração empresas do pais que são localizadas no exterior, por isso, países desenvolvidos tem o PNB maior que o PIB, ou seja, a produção nacional é maior do que a produzida dentro do território.
Fatores que Influenciam nos Cálculos do PIB
O consumo é um dos principais influenciadores do PIB, ele consiste na soma do que a população investe em bens não duráveis e duráveis e serviços, por exemplo aluguel e alimentação, sendo essa categoria a mais estável e a maior das partes do PIB nominal, então quanto maior o consumo da população maior o PIB, se o consumo cai o PIB cai.
Esse consumo depende dos salários e dos juros, logicamente, se o salário é maior e os juros são menores o PIB cresce, mas se os juros são altos e os salários baixos, então diminui-se o consumo pessoal e com isso o PIB cai. Sendo assim os juros atrapalham crescimento do PIB.
As exportações também fazem o PIB crescer, quanto mais dinheiro entra no país, maior o gasto com consumo e investimento. Gastos do governo e investimentos de empresas também influenciam o PIB, o governo contrata pessoas e gasta com materiais, o que eleva o consumo da economia, assim como as empresas, quando contratam trabalhadores.
METODOLOGIA
Para a elaboração dos resultados foram utilizados dados obtidos através de dados e estatísticas encontradas em sites, revistas e em informações oficiais divulgadas pelo IBGE e pelo IMB (Instituto Mauro Borges).
Os resultados são de caráter quantitativo, demonstrativo e explicativo, pois quantificam os dados, demonstram os resultados e explicam por qual motivo foram alcançados tais dados.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) a economia brasileira voltou a crescer após sofrer diversas quedas nos últimos oito trimestres. O PIB (Produto Interno Bruto) teve um crescimento de 1,0% no primeiro trimestre de 2017 e a economia produziu aproximadamente R$ 1,595 trilhão.
O período de maior queda foi entre os anos de 2015 e 2016, quando as taxas caíram 3,8% e 3,6% respectivamente. Porém, mesmo com o resultado positivo do início de 2017, ainda não é certo dizer que a crise acabou, pois, alguns setores ainda não se recuperaram e seus resultados são incertos para os próximos meses.
Resultados por Setores – Brasil
Um dos setores que teve maior destaque é o setor agropecuário, que teve um aumento de 13,4% em relação ao 4º trimestre de 2016. Esse crescimento foi o maior desde o 4º trimestre de 1996, cerca de 21 anos atrás. Esses resultados se devem, principalmente, ao aumento na comercialização de soja, milho, arroz e fumo.
O setor com o segundo melhor desempenho foi o setor que produz e distribui água, eletricidade, esgoto e gás, seu crescimento foi de 3,3% e deve continuar subindo no próximo trimestre, visto que ainda não foi possível ter o efeito do religamento das térmicas logo no primeiro trimestre de 2017.
Outro setor que se expandiu foi o de extração de minérios, com salto de 1,7%, o que demonstra uma superação aos resultados negativos que o setor teve após o acidente na cidade de Mariana (MG) que aconteceu no ano de 2015. Sendo assim o minério e o petróleo estão com preços melhores para que sejam exportados.
Mesmo com tantos resultados positivos na produção, a demanda apresentou queda no primeiro trimestre de 2017, as famílias consumiram cerca de 0,1% a menos, os gastos do governo caíram 0,6%e os investimentos foram reduzidos em 1,6%, o que gera certa apreensão, pois essa baixa no consumo pode ocasionar uma queda na produção.
Resultados por Setores – Goiás
Resultados obtidos pelo Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA/IBGE) demonstram um significativo crescimento da agricultura do estado de Goiás nos três primeiros meses de 2017 (8,6%), principalmente na produção de sorgo (116,4 %), de milho (82,8%) e de cereais, legumes e oleaginosas (36,9%).
Uma das principais causas desse crescimento são as condições climáticas favoráveis à produção, visto que no mesmo período do último ano o estado passou por um longo período sem chuvas, o que prejudicou principalmente as plantações de milho.
Já no setor industrial, o estado avançou 2,4% em comparação ao mesmo trimestre do ano passado, enquanto o país recuou 1,1% segundo dados da Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física (PIM-PF/IBGE).
Esse resultado positivo se deve aos segmentos de fabricação de produtos farmoquímicos e farmacêuticos, que teve um surpreendente crescimento de 49,8%, e ao segmento de fabricação de produtos alimentícios, que se recuperou e alcançou um avanço de 10,6%.
Esse resultado poderia ter sido melhor, porém os segmentos de fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias e o de fabricação de produtos minerais não-metálicos tiveram um grande recuo, de 29,7% e 13,3% respectivamente.
O último setor analisado foi o setor de serviços, que, ao contrário da agricultura e da indústria, teve queda de 2,7% no início de 2017. Essa queda é um reflexo dos segmentos de comércio varejista restrito, que recuou 10,8%, e de comércio varejista geral ampliado, com recuo de 13%. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Quando se fala em economia, o PIB é um dos principais indicadores de como está a situação dos países, pois quanto maior o PIB melhor a economia.
O PIB do Brasil passou por um período de recuo nos últimos anos, porém apresentou uma breve recuperação em suas estatísticas logo no primeiro trimestre de 2017 o que não dá a certeza de que o país irá superar a crise, mas dá um certo alívio e uma chance de seguir em frente.
REFERÊNCIAS 
PIB Goiás – 1º Trimestre de 2017, Informe Técnico. IMB-Instituto Mauro Borges. Disponível em <http://www.imb.go.gov.br/pub/informestecnicos/11-PIB%20Goi%C3%A1s%20-%201%C2%BA%20trimestre%20de%202017-201706.pdf>
LAPORTA, Thais; SILVEIRA, Daniel. PIB do Brasil cresce 1% no 1º trimestre de 2017, após 8 quedas seguidas. Disponível em <http://g1.globo.com/economia/noticia/pib-do-brasil-cresce-10-no-1-trimestre-de-2017.ghtml>
Contas Nacionais Trimestrais, Indicadores de Volume e Valores Correntes. Disponível em <ftp://ftp.ibge.gov.br/Contas_Nacionais/Contas_Nacionais_Trimestrais/Fasciculo_Indicadores_IBGE/>
Significado de PIB. Disponível em <https://www.significados.com.br/pib/>
OSWALD, Vivian. Ferramenta para calcular o PIB só foi criada em 1937. Disponível em < https://oglobo.globo.com/economia/ferramenta-para-calcular-pib-so-foi-criada-em-1937-13473427>
Como Calcular a Taxa de Crescimento do PIB Nominal. Disponível em < http://pt.wikihow.com/Calcular-a-Taxa-de-Crescimento-do-PIB-Nominal>

Outros materiais