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Implicações da relação público-privado para a democratização da educação no Brasil

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
CURSO DE PEDAGOGIA
POLÍTICA E LEGISLAÇÃO DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA
PROFª. DRª. FABÍOLA BOUTH GRELLO KATO
GRUPO 5 – BRUNO MENDONÇA DE OLIVEIRA 
 LIDIENE PINHEIRO MOURA
CAETANO, M.R.; PERONI, V.M.V. Ensino Médio no Brasil e a proposta educacional do Instituto Unibanco: considerações sobre a mercantilização da educação pública. In: PERONI, V.M.V. Diálogos sobre as redefinições no papel do Estado e nas fronteiras entre o público e o privado na educação. São Leopoldo: Oikos, 2015, p.89-107
RESUMO
Os autores objetivam nesse texto analisar as implicações do Programa Jovem de Futuro para a gestão da educação e das escolas de ensino médio no âmbito da parceria efetivada entre o setor público e a inciativa privada através do Instituto Unibanco, onde a propriedade permanece pública, mas a instituição privada interfere no conteúdo da educação através de uma lógica empresarial individualista e competitiva. É abordado a influência dos sujeitos que participam do Conselho de Governança do Instituto e suas redes de relações. O embasamento teórico e metodológico parte da percepção que Estado e sociedade civil são compreendidos como relação e processo em um movimento de sujeitos. Há ainda uma análise da participação e influência ativa da lógica mercantil na direção e execução das políticas sociais. O artigo se divide em quatro seções, onde a primeira trata das mudanças do Estado e da relação público-privado na educação; a segunda fala sobre o Instituto Unibanco, Ensino Médio Inovado e o programa Jovem de futuro em que são apresentados o conteúdo da proposta educacional e para qual finalidade foi criado o Instituto; a terceira seção fala sobre as parcerias, os sujeitos e redes de relações do Instituto Unibanco e seu conselho de Governança e qual a influência política dos sujeitos participantes. A última sessão trata a respeito das considerações finais em que os autores concluem que a instituição privada interfere no currículo, pois traz uma lógica empresarial focada em resultados e que define aquilo que será ensinado e como a gestão escolar irá cumprir as metas definidas pelo Programa. Os autores apontam a presença de uma relação estreita entre governo e Instituto e que essa relação facilitaria a influência na direção e execução da política de ensino médio nacional pelo setor privado.
Palavras- Chave: Ensino médio, Instituto Unibanco, mercantilização da educação pública

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