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Leituras básicas: LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia cientifica: ciencia e conhecimento cientifico, métodos científicos, teoria, hipóteses e variáveis, metodologia jurídica. São Paulo: Atlas, 1991. LEITE, Eduardo de Oliveira. A monografia jurídica. 5. ed. rev. atual. ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2009. O que é Ciência? Como se caracteriza uma ciência? Objeto, método e fim de uma ciência; As várias ciências: exatas, sociais, humanas; A linguagem como meio de reconhecimento de uma dada ciência. O que é Direito? Por que estudar o Direito? Resumos. Teoria do Conhecimento. MÉTODOS DE ABORDAGEM: DEDUTIVO, INDUTIVO, DIALÉTICO, HIPOTÉTICO-DEDUTIVO, SISTÊMICO Dedutivo Método de construção do conhecimento que parte do geral para o particular, de uma regra geral para um caso concreto. O silogismo é a principal de forma raciocínio dedutivo. Indutivo Método de construção do conhecimento que parte do particular para o geral, do conhecimento para o desconhecido, do visível para o invisível, de um caso concreto para a construção de uma regra geral. Dialético Método de construção do conhecimento e da realidade que leva em consideração a totalidade (ligação de todos os segmentos da realidade, em função do conjunto), bem como o seu devir (a transformação constante) histórico. A investigação dialética possui como princípio metodológico o ponto de vista da totalidade concreta, significando que cada fenômeno pode e deve ser compreendido como momento do todo (a realidade social), que não é apenas um conjunto de relações, fatos e processos, mas também a sua própria criação, estrutura e gênese. Hipotético-dedutivo Método de construção conhecimento estruturado em uma lógica de conjecturas (hipóteses) e refutações (testes). Toda pesquisa se inicia pela delimitação de um problema, para o qual são propostas soluções (hipóteses) que passam a ser testadas dedutivamente (aplicação da solução proposta através de testes), buscando a sua refutação. Aquelas hipóteses que não forem refutadas nos testes são aceitas provisoriamente como corretas – nessa visão toda verdade científica é provisória, sendo aceita até que seja refutada. Segundo Karl Popper, não se tem aqui um método, mas a própria forma de funcionamento da ciência. Sistêmico Método de construção do conhecimento que busca compreender o objeto/realidade pesquisado dentro de um determinado sistema e da interação desse sistema com os demais e com o ambiente. Dependendo da concepção com que se trabalhe, os sistemas serão vistos como fechados (não interagem com os demais sistemas ou com o ambiente) ou abertos (interagem com os demais sistemas – ou alguns deles – e com o ambiente- ou parte dele). Além disso, os sistemas podem possuir subsistemas, situação em que são denominadas de sistemas complexos. MÉTODOS DE PROCEDIMENTO: HISTÓRICO, COMPARATIVO, MONOGRÁFICO, ESTUDO DE CASO, HERMENÊUTICO Histórico Método pelo qual se investigam objetos / realidades do passado, buscando verificar sua influência na sociedade contemporânea ou em um determinado objeto / realidade que se busca conhecer. Também há o método histórico-evolutivo, pelo qual se busca traçar a evolução histórica de um determinado objeto. Comparativo Método que estuda as semelhanças e diferenças entre determinados objetos / realidades, buscando conhecer melhor um deles a partir da comparação com o outro ou outros. Monográfico Método que busca estudar de forma aprofundada um único assunto (objeto / realidade ou aspecto de um objeto / realidade) Estudo de Caso Método que se assemelha ao monográfico, com a diferença de que aqui o objeto é um caso, que pode ser real ou fictício, e para qual se busca encontrar uma solução concreta. Hermenêutico Método pelo qual se busca descobrir / construir o sentido de um determinado objeto/realidade, utilizando-se dos instrumentos específicos de análise. Na área jurídica é bastante utilizado nos processos de análise normativa, quando se busca compreender o sentido de uma norma ou de um conjunto de normas utilizando-se dos diversos instrumentos de interpretação e aplicação do direito. TÉCNICAS DE PESQUISA: BIBLIOGRÁFICA, DOCUMENTAL, EXPERIMENTAL, DE CAMPO Bibliográfica É pesquisa de fonte secundária, tendo em vista que a fonte de consulta é a descrição do objeto / realidade já realizada por outra pessoa e constante de livros e periódicos. Nesse tipo de pesquisa, é fundamental a consulta das obras clássicas que tratam do objeto / realidade em análise, bem como dos periódicos especializados, quando existentes. Documental É pesquisa de fonte primária, tendo em vista que as fontes de consulta são diretamente dos documentos que contém informações sobre o objeto / realidade que se pesquisa. Experimental É a natureza empírica, sendo o objeto de pesquisa submetido a experiências, dentro de um ambiente controlado, nas quais são testadas as hipóteses previamente propostas. De campo É de natureza empírica e se baseia na observação direta que o pesquisador faz do objeto/realidade ou da indagação direta das pessoas envolvidas ou interessadas. NATUREZA DA PESQUISA: QUANTITATIVA, QUALITATIVA, DESCRITIVA, PRESCRITIVA Quantitativa Busca realizar a produção do conhecimento da partir de dados mensuráveis, com o que se tenta afastar os juízos de valor. Sua utilização pressupõe o conhecimento de análise estatística e de probabilidades. Qualitativa Busca introduzir na produção do conhecimento aspectos qualitativos, vistos como aqueles que possuem um grau de valor diferenciado dentro da experiência humana e social. Inclui sempre uma clara opção de valor e, portanto, uma opção ideológica e política. Descritiva Busca apenas enunciar os resultados obtidos na pesquisa, sem atribuição de valor ou indicação de propostas. Prescritiva Busca, a partir dos resultados obtidos na pesquisa, apresentar propostas e soluções para os problemas encontrados.
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