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Resumo Contabilidade Gerencial: A Contabilidade de Custos analisa as relações entre o volume de produção, o custo de produção – fixo e variável – e seus efeitos no lucro da empresa. Esse ramo da contabilidade e os outros que se seguem são chamados Contabilidade Gerencial. Fazem parte desse campo de conhecimento o cálculo do ponto de equilíbrio de atividade da empresa, a técnica de elaboração do orçamento, avaliação contábil e econômica dos resultados, determinação do ponto ótimo de endividamento (ou alavancagem financeira sobre capital próprio), a apropriação de resultado por área de responsabilidade ou geográfica. O Balanced Scorecard é uma técnica relativamente nova feita para avaliar o desempenho de uma organização de forma individualizada, com diferentes medidas. Custos indiretos de fabricação (CIF) são aqueles que não podem ser diretamente apropriados aos produtos, e qualquer alocação tem de ser feita de maneira estimada, por meio de critérios de rateio. A mão-de-obra direta (MOD) é aquela associada diretamente a cada produto, pois há uma medição de quanto cada operário trabalhou em cada unidade e quanto custa cada operário para a instituição. A mão-de-obra indireta (MOI) não pode ser alocada aos produtos por meio de uma verificação direta e objetiva. São exemplos os chefes de operários e supervisores, que se dedicam a todas as linhas de produção dos diversos produtos. Princípios Contábeis: PRINCÍPIO DA REALIZAÇÃO DA RECEITA: Segundo esse princípio, a entidade só apurará lucro ou prejuízo em um período juntamente com a realização da receita. Normalmente, a realização da receita ocorre no momento em que há a transferência de um bem ou de um serviço a terceiros. Para a atividade comercial, você aprendeu que deve registrar o recebimento de uma receita apenas quando entrega o bem ou serviço. Na atividade industrial, a lógica é a mesma, mas devemos pensar em produção e venda em vez de em venda e recebimento. Existem exceções ao Princípio da Realização da Receita. Quando a fabricação é feita sob encomenda, e realizada por um prazo superior a um exercício (longo prazo), as receitas são reconhecidas antes da transferência do bem a terceiros. Sendo assim, os custos serão reconhecidos como despesas e será apurado o resultado do período também antes dessa transferência. PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA (OU DA CONFRONTAÇÃO 2 ENTRE RECEITAS E DESPESAS): Segundo este princípio, após a realização da receita, todos os esforços (despesas) para a sua obtenção devem ser deduzidos. Existem dois grupos de despesas: as incorridas (consumidas) para a obtenção das receitas reconhecidas no período e as realizadas para a obtenção de receitas que não necessariamente foram reconhecidas no período. PRINCÍPIO DO CUSTO HISTÓRICO COMO BASE DE VALOR : Este princípio diz que os ativos devem ser contabilizados pelo seu valor original de entrada, mais o que foi gasto para que o bem entrasse de fato em funcionamento (frete, instalação etc.). Isto é chamado de custo histórico. Logo, os estoques são avaliados pelo C U S T O H I S T Ó R I C O, sem correção devido à inflação. ”CU S T O H I S T Ó R I C O É o valor de aquisição do bem, ou seja, o valor pelo qual foi negociado com terceiros.” Os procedimentos adotados havendo qualquer mudança de critério devem ser divulgados nas notas explicativas, assim como seus efeitos nas demonstrações contábeis. Se a mudança de critério aumentar a qualidade da informação contábil, mostra que a decisão foi acertada. O que não pode ocorrer é alterar os critérios contábeis com a finalidade de criar resultados fictícios, o que constitui fraude. Toda vez que existir dúvida sobre como deve ser tratado um fato, deve-se optar pela forma mais conservadora. Se um gasto pode ser contabilizado como ativo ou despesa, opta-se pela despesa (é uma solução mais conservadora porque a despesa r duz o lucro). Ou, se um valor pode ser passivo (dívidas) ou patrimônio líquido, opta-se pelas dívidas. CONVENÇÃO DA MATERIALIDADE OU RELEVÂNCIA: Este princípio indica que, para valores monetários considerados imateriais (pequenos) se comparados a um valor total, não é necessário ter um procedimento contábil rigoroso. Sendo assim, alguns itens que deveriam ser registrados como ativos e só se transformarem em custos e despesas à medida que são consumidos são tratados como custos e despesas no período em que são adquiridos para facilitar a contabilidade (por exemplo: materiais de limpeza). Porém, a soma de diversos itens irrelevantes pode se tornar significativa, e a partir daí merece tratamento contábil rigoroso.
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