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Empresa de Pesquisa Energética Ministério de Minas e Energia Empresa de Pesquisa Energética Ministério de Minas e Energia PAINEL 30 ANOS DE BIOELETRICIDADE: REALIZANDO O POTENCIAL Ethanol Summit 2017 São Paulo/SP • 27 jun. 2017 José Mauro Coelho Diretor de Estudos do Petróleo, Gás e Biocombustíveis Empresa de Pesquisa Energética Ministério de Minas e Energia Empresa de Pesquisa Energética Ministério de Minas e Energia 30 ANOS DE BIOELETRICIDADE Empresa de Pesquisa Energética Ministério de Minas e Energia - 10 20 30 40 50 60 1987 1992 1997 2002 2007 2012 AUMENTO SIGNIFICATIVO DA OFERTA DE BIOELETRICIDADE E DA EFICIÊNCIA DA AUTOPRODUÇÃO NOS ÚLTIMOS 30 ANOS Fonte: EPE, MAPA OFERTA DE BIOELETRICIDADE (BIOMASSA TOTAL) 1987 100% 2016 53% 47% Exportação (injetada na rede) Autoprodução (não injetada na rede) 26,7 50,1 TWh 23,4 2016 1995 2000 2005 2010 1990 2,0 2,3 2,6 2,9 3,2 3,5 1987 1992 1997 2002 2007 2012 EFICIÊNCIA DA AUTOPRODUÇÃO Fator Açúcar Fator Etanol ton bagaço / ton açúcar ton bagaço / m3 etanol 1995 2000 2005 2010 2016 1990 Ao consumir menos bagaço para a produção, sobra mais para exportação de energia Empresa de Pesquisa Energética Ministério de Minas e Energia 2,0 2,3 2,6 2,9 3,2 3,5 1987 1992 1997 2002 2007 2012 Fonte: EPE, MAPA OFERTA DE BIOELETRICIDADE (BIOMASSA TOTAL) EFICIÊNCIA DA AUTOPRODUÇÃO Fator Açúcar Fator Etanol TWh ton bagaço / ton açúcar ton bagaço / m3 etanol AUMENTO SIGNIFICATIVO DA OFERTA DE BIOELETRICIDADE E DA EFICIÊNCIA DA AUTOPRODUÇÃO NOS ÚLTIMOS 30 ANOS 1995 2000 2005 2010 2016 1990 - 10 20 30 40 50 60 1987 1992 1997 2002 2007 2012 Ao consumir menos bagaço para a produção, sobra mais para exportação de energia Exportação: Outros Autoprodução: Cana Autoprodução: Outros Exportação: Cana 2016 1995 2000 2005 2010 1990 14,0 12,7 2,2 21,2 85% 60% 40% 15% Cana Outros 2016 Empresa de Pesquisa Energética Ministério de Minas e Energia MAIS ENERGIA SENDO GERADA PARA CADA TONELADA DE CANA PROCESSADA EVOLUÇÃO DOS FATORES DE EXPORTAÇÃO DA BIOELETRICIDADE DA CANA Fonte: EPE, CCEE 13 kWh / tc 8 kWh / tc 1987 Em kWh por tonelada de cana total processada, ou seja, inclusive das que não vendem energia exclusivo autoconsumo 2007 2016 autoconsumo + exportação de bioeletricidade 34 kWh / tc 72 kWh / tc média das usinas vencedoras dos leilões Empresa de Pesquisa Energética Ministério de Minas e Energia Empresa de Pesquisa Energética Ministério de Minas e Energia PARTICIPAÇÃO E CARACTERÍSTICAS DA BIOMASSA NA GERAÇÃO ELÉTRICA Empresa de Pesquisa Energética Ministério de Minas e Energia Fontes renováveis representam 82% da oferta interna no Brasil PARTICIPAÇÃO DA BIOMASSA NA MATRIZ ELÉTRICA BRASILEIRA Hidráulica 68% Biomassa 8% Eólica 5% Nuclear 3% Gás Natural 9% Derivados de Petróleo 4% Carvão 3% Em 2016 50 TWh MATRIZ ELÉTRICA BRASILEIRA OFERTA INTERNA POR FONTE Total 620 TWh Fonte: EPE Empresa de Pesquisa Energética Ministério de Minas e Energia FONTES DE BIOMASSA E PARTICIPAÇÃO DA BIOMASSA DE CANA NA GERAÇÃO ELÉTRICA PARTICIPAÇÃO DA BIOMASSA DE CANA NA GERAÇÃO ELÉTRICA dez/16 0 2 4 6 8 10 0 15 30 45 60 75 jan/15 jul/15 jan/16 jul/16 Hidráulica (>30 MW) PCH Térmica Eólica Térmica a Biomassa GW med Lixívia / Licor Negro 6% Cavaco de Madeira 2% Carvão Vegetal 1% Biogás 1% Casca de Arroz <1% Capim Elefante <1% Bagaço de Cana 89% 11% Outros Em 2016 GW med (somente biomassa) FONTES DE BIOMASSA Fonte: EPE, CCEE Empresa de Pesquisa Energética Ministério de Minas e Energia NÚMEROS DO SETOR SUCROENERGÉTICO BRASILEIRO NÚMEROS DO SETOR SUCROENERGÉTICO BRASILEIRO Em 2016 Brasil São Paulo 203 Usinas Exportadoras 102 Energia Gerada (TWh) 28,2 15,1 ou 53% do total Fonte: EPE a partir de CCEE e MAPA 378 Usinas 155 671 Cana Processada (Mt) 377 181 Bagaço (Mt) 102 GWh Empresa de Pesquisa Energética Ministério de Minas e Energia CARACTERÍSTICAS DA BIOELETRICIDADE As térmicas são importantes para suprir as intermitências das fontes renováveis 1 • Principalmente por conta das hidrelétricas sem capacidade de regularização Custo marginal de produção muito baixo com período de safra complementar ao hidrológico 2 • Energia da bioeletricidade “vale mais” (economicamente), pois é produzida em períodos de escassez hidroelétrica • Atributo já é valorizado economicamente nos leilões de energia Geração situada próxima ao consumo e ao centro de carga 4 • Redução de custos de transmissão (investimentos e perdas do sistema) Diversificação de riscos 5 • Diversificação dos riscos de construção: projeto de menor porte • Diversificação do espectro de investidores: capital local e fundos de investimento estrangeiros, entre outros • Contrabalança as incertezas no crescimento da demanda (“opção real”) Redução das emissões de CO2 6 Fonte com menor variabilidade de geração no curto prazo: sazonal, mas não intermitente 3 Empresa de Pesquisa Energética Ministério de Minas e Energia Empresa de Pesquisa Energética Ministério de Minas e Energia O POTENCIAL DA BIOELETRICIDADE Empresa de Pesquisa Energética Ministério de Minas e Energia Fonte: EPE PROJEÇÕES PARA CANA E BAGAÇO 671 747 875 181 202 243 0 200 400 600 800 1.000 1.200 2016 2020 2030 Cana Bagaço 1,9%a.a. POTENCIAL DE EXPORTAÇÃO DA BIOELETRICIDADE DE CANA milhões de toneladas GW med 2,8 4,8 5,5 7,2 0 3 6 9 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 PROJEÇÕES PARA BAGAÇO E CANA E POTENCIAL DA BIOELETRICIDADE DE CANA Potencial em 2030 equivale a 1,5 usinas de Belo Monte Participação é aquém do seu potencial, havendo possibilidade de maior inserção da biomassa de cana na matriz elétrica Projeção para Exportação (curva baseada no histórico) Potencial Técnico Empresa de Pesquisa Energética Ministério de Minas e Energia Empresa de Pesquisa Energética Ministério de Minas e Energia OPORTUNIDADES E DESAFIOS Empresa de Pesquisa Energética Ministério de Minas e Energia OPORTUNIDADES E DESAFIOS PARA A BIOELETRICIDADE OPORTUNIDADES DESAFIOS • Menor crescimento econômico afeta demanda de energia de uma forma geral • Criação de condições isonômicas de competição entre as fontes • Maior aproveitamento da biomassa da cana: palhas e pontas • Investimentos necessários em caldeiras novas e eficientes energia excedente e aumento da eficiência operacional, contribuindo também para elevar a produção de açúcar e álcool • Redução do alto endividamento do setor Bioeletricidade é o terceiro ativo das usinas e deve ser incorporada na visão do negócio receita adicional, previsibilidade de fluxo de caixa e garantia para obtenção de financiamentos • Brasil terá dificuldades crescentes com as hidrelétricas de grande porte • Expansão do mercado livre de energia elétrica • Suporte adicional a oferta cada vez maior de fontes intermitentes • Geração distribuída com o VRGD – Valor de Referência para Geração Distribuída • Fonte de energia mitigadora de emissões • Geração de emprego e renda Empresa de Pesquisa Energética Ministériode Minas e Energia Empresa de Pesquisa Energética Ministério de Minas e Energia Avenida Rio Branco, 1 - 11o andar 20090-003 - Centro - Rio de Janeiro http://www.epe.gov.br/ José Mauro Coelho Diretor de Estudos do Petróleo, Gás e Biocombustíveis E-mail: jose.coelho@epe.gov.br Telefone: + 55 (21) 3512 - 3310 Twitter: @EPE_Brasil Facebook: EPE.Brasil
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