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Relatório de aula pratica Topográfica

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1 
ANATOMIA TOPOGRÁFICA – IV SEMESTRE, 2017. 
 
UNIVERSIDADE DA REGIÃO DA CAMPANHA 
MEDICINA VETERINÁRIA - IV SEMESTRE 
 
DANDARA AMARAL 
GRACIÉLE COUTO 
LEONARDO FIUZA 
MAURICIO CARLLOSSO 
SABRINA BENETT 
SCARLETTE BARDIM AREBALO 
THALYSSA MOURA DE LIMA 
WILLIAM MARTINS 
 
 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA ANATOMIA TOPOGRÁFICA 
DISSECAÇÃO DE FELINO 
 
 
 
 
Novembro/Alegrete 
2017 
 
2 
ANATOMIA TOPOGRÁFICA – IV SEMESTRE, 2017. 
 
 
INTRODUÇÃO................................................................................................ 3 
OBJETIVOS GERAIS ..................................................................................... 4 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS .......................................................................... 4 
MATERIAIS E MÉTODOS .............................................................................. 4 
METODOLOGIA ............................................................................................. 5 
RESULTADO DE DISCUSSÃO ...................................................................... 6 
CONCLUSÃO ............................................................................................... 18 
REFERÊNCIAS ............................................................................................ 21 
 
 
SUMÁRIO 
3 
ANATOMIA TOPOGRÁFICA – IV SEMESTRE, 2017. 
INTRODUÇÃO 
 
Anatomia é o ramo da ciência que trata da forma e estrutura dos organismos 
(ALVES, 2012). Etimologicamente, anatomia origina-se da palavra grega 
anatemmein, que significa dissecar, separar. O importante anatomista Hyrtl também 
discorreu sistematicamente sobre a arte da dissecação. O significado original é 
levado ate os dias atuais, embora o termo tenha ganhado um significado mais 
amplo. A anatomia moderna não esta mais limitada a mera dissecação, mas infatizar 
as inter-relações entre a forma e a função, bem como a aplicação do conhecimento 
anatômico na clínica (BRUDAS, Klaus D. et al., 2012). 
O gato (Felis silvestris catus), [Filo: Chordata ; Classe: Mammalia ; Ordem: 
Carnívora ; Família: felídeos] A primeira associação com os humanos da qual se tem 
notícia ocorreu há cerca de 9.500 anos. A subfamília Felinae, que agrupa os gatos 
domésticos, surgiu há cerca de 12 milhões de anos, expandindo-se a partir da África 
subsariana até alcançar as terras do atual Egito. Acredita-se que o gato-selvagem-
africano (Felis silvestris lybica) era seu antepassado imediato, no entanto evidências 
genéticas assinalam que os gatos domésticos atuais partilham uma procedência 
direta com os gatos selvagens do oriente médio. Existem cerca de 250 raças de gato 
doméstico, vive entre 15 a 20 anos. De personalidade independente, tornou-se um 
animal de companhia em diversos lares ao redor do mundo, para pessoas dos mais 
variados estilos de vida. Na cultura humana, figura da mitologia às superstições, 
passando por personagens de desenhos animados, tiras de jornais, filmes e contos 
de fadas. Quando não são criados solitários, em ambiente doméstico, gatos 
costumam viver em bandos, geralmente compostos por várias fêmeas e seus 
filhotes; enquanto os machos vivem solitários, aproximando-se do grupo nos 
períodos reprodutivos (ARAGUAIA, 2012). 
Com cinco meses de idade, as fêmeas já atingem a maturidade sexual, ao 
passo que nos machos tal período ocorre em torno de um ano de idade. Durante o 
acasalamento, emitem um som típico, semelhante ao de uma criança chorando. A 
gestação costuma durar pouco mais de dois meses, dando origem a aproximados 
cinco filhotes que terão expectativa média de vida de quinze anos. A mãe dá 
assistência à sua cria durante vários meses, até que conquistem maior autonomia. 
Tais animais possuem em média 30 centímetros de altura, 55 de comprimento e 3 
quilogramas de massa. São muito flexíveis, dotados de patas almofadadas e unhas 
retráteis; e o tato, visão e audição são bem apurados. Além disso, têm duas 
características comportamentais bem curiosas: o ato de se lamberem e o fato de 
que não são muito obedientes se comparados aos cachorros. 
Nesse trabalho será exposta a anatomia do gato, em nível de dissecação 
superficial e profunda das regiões cranial, torácica, abdominal e pélvica. Exibida de 
forma sistemática – estudo de órgãos que se agrupam em sistemas e estão 
associados para realizarem certas funções – e de forma topográfica – estudo em 
4 
ANATOMIA TOPOGRÁFICA – IV SEMESTRE, 2017. 
conjunto de todos os sistemas contidos em cada região do corpo e das relações 
entre eles – podendo assim analisar disposições musculares, glandulares, linfáticas 
e de vasos sanguíneos. 
 
OBJETIVOS GERAIS 
 
Para facilitar na aprendizagem do estudo da anatomia topográfica, este 
trabalho tem como objetivo expor e descrever as composições corporais através da 
metodologia de dissecação de um gato. 
 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
 
Analisar os músculos superficiais e profundos, da cabeça, tórax, abdome, 
pelve, membros anteriores e posteriores e suas cavidades. Reconhecer glândulas e 
vasos das respectivas regiões e estimular ao uso de práticas para aprendizagem da 
anatomia. 
 
MATERIAIS E MÉTODOS 
 
Materiais de dissecação: cabos de bisturi números 4, lâminas de bisturi 
números 24, tesoura de ponta fina de (15cm, pinça de 
dissecação anatômica serrilhada (16cm), pinça de dissecação com dente de 
rato (16), luvas de procedimento e jaleco. 
 
Figura 1: Instrumentos cirúrgicos utilizados. 
Outros materiais: câmera fotográfica, atlas de anatomia. 
5 
ANATOMIA TOPOGRÁFICA – IV SEMESTRE, 2017. 
METODOLOGIA 
 
Foi observado gato, sem raça definida - SRD (vira-lata, no Brasil), adulto, 
macho (Imagem 2 e 3), foi dissecado no plano lateral esquerdo, expostos seus 
músculos e posteriormente seus órgãos internos. O animal é pertencente à 
Faculdade da Região de Campanha (Urcamp), Alegrete, Rio Grande do Sul. A 
dissecação foi realizada como parte da avaliação do curso de Medicina Veterinária, 
com coordenação do Professore Luís Felipe Dutra, com aulas realizadas às terças 
feiras das 8h ás 11h30min. 
 
Figura 2: Animal utilizado na dissecação. 
 
 
Figura 3: Animal utilizado na dissecação, com os músculos superficiais já expostos. 
 
Inicialmente, foi feita uma incisão ampla na pele com o bisturi – com cuidado 
para que os músculos subjacentes não fossem atingidos – contornando a boca, o 
nariz, o olho e a orelha, seguindo uma linha mediana da boca em direção ao 
esterno, indo até as primeiras vértebras torácicas, encontrando com a linha 
transversal feito na altura das clavículas, vinda da incisão feita na altura do carpo, 
(Figura 3) e depois seguindo a linha média até a região pélvica. 
Em sequência a tela subcutânea da pele foi divulsionada com bisturi e 
tesoura, fazendo movimentos de introdução, abertura e fechamento da tesoura. 
6 
ANATOMIA TOPOGRÁFICA – IV SEMESTRE, 2017. 
Após a pele ser rebatida, no sentido médio-lateral expondo as estruturas superficiais 
do corpo, foi rebatido também o músculo cutâneo e a gordura subjacente 
restante. Na região torácica, abdominal e pélvica o tecido adiposo superficial e o 
tecido conjuntivo foram removidos, com bisturi, para que os detalhes anatômicos dos 
músculos fossem evidenciados. Seguida pelos membros anteriores e posteriores. 
Por ultimo foram abertas as cavidades torácica, abdominal e pélvica para a 
observação dos órgãos. 
 
RESULTADO DE DISCUSSÃO 
 
Primeiramente foram observadas as partes região rostral do gato, foi notado 
o lábio superior (maxilar) e o lábio inferior (mandíbular). A união deles 
lateralmente que é a comissura lábia,e o espaço existente entre os lábios que é 
rima labial (Imagem 4). 
Após a retirada do tecido cutâneo, foram identificados os músculos cutâneos 
que estão espalhados pelo corpo como uma lâmina fina e interrompida na fáscia 
superficial, porém no gato em questão não foi possível visualiza-lo. 
Na cabeça foram observados: o músculo bucinador que forma a 
bochecha, consiste nas porções bucal e molar; músculo masseter (um dos 
músculos da mastigação); – glândula parótida (Imagem 6) que é pequena e 
irregularmente triangular, se localiza acima da glândula mandibular. 
Na região cervical, dorsal, torácica e do membro superior conseguiu-se 
perceber: o músculo trapézio parte cervical e parte torácica, que é um músculo 
superficial, plano e triangular, que consiste em partes cervical e torácica contínuas 
uma com a outra, tem origem na rafe fibrosa mediana do pescoço e no ligamento 
supra-espinhal do tórax, da terceira vértebra cervical até à nona vértebra torácica; 
o músculo braquicefálico que estende-se como um longo e plano músculo, entre o 
braço, o pescoço e a cabeça; o músculo esternocefálico que origina-se do 
manúbrio do esterno juntamente com o músculo do lado oposto; o músculo 
esterno-hióideo que é um longo músculo, semelhante a uma cinta, tem origem na 
porção cranial do esterno e corre ventralmente à traquéia; o músculo 
omotransversal que é um músculo semelhante a uma faixa que se insere no 
acrômio e na espinha da escápula até o músculo trapézio; o músculo supra-
espinhal que ocupa a fossa supraespinhosa da escápula, na qual tem sua origem, é 
coberto pelos músculos trapézio, omotransversal e braquicefálicos; o músculo 
serrátil ventral do pescoço que tem um formato de leque, surgindo dos processos 
transversos das cinco últimas vértebras cervicais e da porção média das primeiras 
sete ou oito costelas; o músculo deltóide que consiste em duas parcelas que se 
situam lateralmente à escápula e caudalmente à espinha escapular; o músculo 
tríceps do braço que consiste em quatro porções que se situam caudalmente à 
articulação do ombro e do úmero e inserem-se no olecrano; o músculo grande 
7 
ANATOMIA TOPOGRÁFICA – IV SEMESTRE, 2017. 
dorsal (Imagem 8) que tem o formato de um leque, com origem na lâmina superficial 
da fáscia toracolombar e nas duas ou três costelas, flexiona a articulação do ombro 
e é suprido pelo nervo toracodorsal através do plexo braquial; o músculo infra-
espinhal que surge da fossa e da lâmina tendínea do músculo deltóide e age 
essencialmente como um ligamento colateral da articulação do ombro; veia 
Jugular que é o tronco coletor principal das veias do crânio, da face e da parte 
anterior do pescoço; 
Na parte abdominal, pélvica até dos membros inferiores conseguiu-se 
perceber: o músculo externo do abdome tem origem dividida em parte costal e 
lombar, se insere na linha alba, tensão pré-púbico e corpo do ílio. O músculo 
interno do abdômen se encontra abaixo do m. externo do abdome, possui partes 
lombar e inguinal. Tem origem tuberosidade coxa, e se insere cartilagens costais 
das últimas 4 ou 5 costelas, Linha Alba e Tendão pré-púbico. O músculo 
transverso do abdome mais interno, tem suas fibras no sentido transversal, origina-
se nas castilagens costais, último processos transverso lombares e tuberosidade 
coxa, sua inserção é na cartilagem xifoide e linha alba. O músculo reto do abdome 
se origina na primeira costela e das quatros primeiras esternébras, por essa razão, 
pode-se dizer que ele possui uma parte costal e outra esternal. Ele termina na linha 
pectínea do osso púbis. Os músculos a partir do músculo externo do abdômen até o 
músculo reto do abdômen podem ser visto na Imagem 8. 
No membro posterior podemos perceber: o músculo tensor da fáscia lata 
que se origina se origina na tuberosidade da coxa e na parte adjacente do ílio, mas 
se irradia com sua com suas porção principal cranial em direção a lamina à lamina 
superficial da fáscia lata, que se funde na porção distal com o ligamento patelar. O 
músculo glúteo superficial exibe localização mais caudal e termina mais 
distalmente na base do trocanter maior sobre a tuberosidade glútea. O músculo 
glúteo médio se origina dorsalmente na superfície glútea entre a linha glútea ventral 
e a crista ilíaca. O músculo bíceps femoral termina com uma ampla aponeurose no 
ligamento patelar e na fáscia crural. O músculo semitendinoso de localização 
caudolateral termina na parte proximomedial da tíbia e, juntamente com o tendão do 
músculo grácil, é sucedido pelo trato calcâneo medial. O músculo 
semimembranoso de localização caudo medial, possui dois ventres musculares 
vigorosos. O cranial termina no côndilo medial do fêmur, e o caudal, distalmente ao 
espaço articular femorotibial no côndilo medial da tíbia (Imagem 11, 12 e 13). 
Na parte mais distal do membro posterior foi observado os músculos tibial 
cranial, que se origina do côndilo lateral da tíbia e da extremidade proximal da fíbula 
e se insere na face medial do tarso ou do metatarso proximal. O músculo extensor 
longo dos dedos, origina-se do côndilo femoral lateral e se insere no lado flexor do 
tarso. O músculo extensor dos dedos tem sua origem da parte proximal da fíbula e 
do ligamento colateral lateral do joelho. Na vista caudal foi observado o músculo 
gastrocnêmico (Imagem 12, item 5; Imagem 13, item 1) se origina com duas 
cabeças a partir das faces caudolateral e caudomedial do fêmur, proximal ao 
côndilo. As cabeças terminam em um tendão comum. O músculo flexor profundo 
8 
ANATOMIA TOPOGRÁFICA – IV SEMESTRE, 2017. 
dos dedos se originam da parte caudal da tíbia e da fíbula, e se inserem até os 
dedos. 
Feito isso, foi feito a exposição das cavidades do animal, começando com a 
cavidade torácica. A abertura torácica inicia-se na primeira vertebra torácica, 
primeiro par de costelas e primeira esternébra do manúbrio. É limitada dorsalmente 
pelas vertebras torácicas, ligamento e músculos da região; limitada ventralmente 
pelo esterno, músculos transverso do tórax e cartilagens costais; lateralmente pelas 
costelas e músculos intercostais. A cavidade torácica é revestida pela fáscia 
endotorácica. No plano mediano ocorre uma reflexão dessa fáscia na superfície 
dorsal e ventral da cavidade formando o mediastino, dividindo a cavidade em dois 
compartimentos, um direito e um esquerdo. Cada um desses compartimentos é 
revestido pela pleura, formando dois sacos pleurais. Com exceção dos pulmões veia 
cava caudal e nervo frênico, todas as demais estruturas torácicas encontram-se no 
mediastino. A pleura pode se dividir em pleura parietal que reveste a fáscia 
endotorácica e pleura visceral que cobre pulmões. Foram percebidos nessa 
cavidade os órgãos como pulmão esquerdo e pulmão direito (Imagem 28), são 
semelhantes e se conectam um ao outra na bifurcação da traqueia chamado Carina. 
Eles ocupam a maior parte da cavidade torácica, são responsáveis pela oxigenação 
do sangue. Foi percebida também a traqueia, por onde passa o ar até os pulmões, 
composta por cartilagem em forma de C conectadas por ligamentos, o espaço que 
surge quando essas cartilagens não se encontram é coberto pelo músculo traqueal. 
O pericárdio é a cobertura fibrosserosa do coração. O coração (imagem 24) se 
situa no mediastino, grande parte do coração é coberta pelos pulmões, responsável 
pelo bombeamento do sangue pelo corpo. Ele é dividido em quatro câmaras, dois 
átrios e dois ventrículos. O septo interventricular divide o coração em lado esquerdo 
e lado direito. Dele partem a artéria aorta e artéria pulmonar, e chegam as veias 
cavas e a veia pulmonar. 
É separado da cavidade abdominal pelo diafragma (Imagem 31), onde nele 
foi observado o hiatoaórtico, onde passam a aorta, o ducto torácico e a veia ázigos 
esquerda. O hiato esofágico onde passam o esôfago e o nervo vago e por ultimo o 
hiato da veia cava. 
A cavidade abdominal (Imagem 28) é a maior cavidade do corpo, é limitada 
dorsalmente pelas vertebras lombares, músculos lombares e parte do diafragma; 
ventralmente pelo musculo abdominal, aponeurose dos músculos transversos e 
oblíquos, fáscia abdominal, cartilagem xifoide; limitado lateralmente pelos músculos 
transversos, porção das costelas localizada caudalmente a inserção do diafragma; 
parede cauda pela borda da pelve. É revestido pelo peritônio, divide-se em folheto 
parietal e visceral. A cavidade peritoneal no macho é totalmente fechado, na fêmea 
apresenta duas aberturas: óstio abdominais para tuba uterina. Apresenta pregas 
peritoneais como: omento, mesons (mesentério, mesoduodeno, mesocolon). Para 
fins topográfico o abdome esta dividido por dois planos imaginários em nove regiões: 
região hipocondríaco esquerda e direita, região xifoide, região abdominal lateral 
esquerda e direita, região umbilical, região inguinal esquerda e direita e região 
9 
ANATOMIA TOPOGRÁFICA – IV SEMESTRE, 2017. 
púbica. Nessa cavidade foram observados os órgãos como estômago, que se 
interpõem entre o esôfago e o intestino delgado, responsável pela digestão 
enzimática, dele partem o omento maior da curvatura maior e o omento menor da 
curvatura menor. Intestino, ele se divide em duodeno, que faz a parte final da 
digestão, jejuno e ílio, que fazem a absorção de nutrientes. Seguido pelos colos 
descendente, transversos e ascendentes que fazem a absorção da água. 
Terminando no reto e no ânus. Todas essas estruturas podem ser observadas na 
imagem 26. O fígado (Imagem 32) é a maior glândula do corpo e tem função 
exócrina e endócrina. Seu produto exócrino é a bile que é armazenada na vesícula 
biliar e eliminada no duodeno. Ele é divido anatomicamente em lobos hemático 
lateral esquerdo, lobo hepático medial esquerdo, lobo hepático quadrado, lobo 
hepático medial direito, lobo hepático lateral direito e o lobo hepático caudado, com 
seus processos caudado e papilar. O baço (Imagem 35), que se fixa ao estomago 
pelo ligamento gastroesplênico, no qual faz parte do omento. Tem como principais 
funções armazenar e concentrar eritrócitos e os libera quando necessário, também 
filtra o sangue e remove eritrócitos desgastados da circulação. 
 
Por ultimo, a cavidade pélvica, a menor das três cavidades, contem canal 
anal, porções pélvicas das vísceras reprodutivas e urinárias (Imagem 33). Apresenta 
peritônio pélvico que reflete sobre os órgãos pélvicos formando: bolsa pararretal, 
bolsa retogenital, bolsa genitovesical, bolsa bulbovesical. Limitado dorsalmente pelo 
sacro e primeiras vértebras torácicas; ventralmente pelo borda da pelve; 
lateralmente pelo ligamento sacrotuberal. Abertura caudal terceira vertebra cervical e 
arco isquiático. 
 
 
 
 
 
10 
ANATOMIA TOPOGRÁFICA – IV SEMESTRE, 2017. 
 
 
Imagem 4: Plano rostral de um gato. 1- Lábio superior; 2 – Lábio inferior; 3 – Rima labial; 4- 
Comissura labial; 5- Vestíbulo da boca. 
 
 
Imagem 5: Regiao rostral; 1- Dente canino; 2- Língua; 3- Dentes incisivos; 4- Pré 
molares. 
 
 
Imagem 6: Região lateral da cabeça. 1- Ducto da glandula parótida; 2- Glandula parótida; 3- M. 
Digástrico; 
 
2 
1 
4
 1 
3 
5 
2 
1 
3 4 
1 
2 
4 
3 
11 
ANATOMIA TOPOGRÁFICA – IV SEMESTRE, 2017. 
 
Imagem 7: Vista ventral do pescoço. 1- Traquéia. 
 
 
Imagem 8: Gato com os músculos do primeiro plano expostos. Região cervical, torácica, abdominal. 
1- M. masseter; 2- M. xxx; 3- M. Cleidocefálico; 4- M. grande dorsal; 5- M. oblíquo externo. 6- M. 
Oblíquo interno. 7- M. Sartorio. 8- M reto do abdômen. 9- Linha mediana. 
 
 
Imagem 9: Gato com os músculos do primeiro plano expostos. Região cervical e torácica. 1- M. 
masseter; 2- M.trapézio parte Torácica; 3- M. Grande dorsal; 4- M. Obliquo externo; 5- M. Trapézio 
parte cervical. 6- M. peitoral profundo. 
 
1 
2 
3 4 5 
6 
8 
9
3 
7 
10 
1 
1 
5 
3 
6 
2 
4 
12 
ANATOMIA TOPOGRÁFICA – IV SEMESTRE, 2017. 
 
Imagem 10: Vista lateral, região torácica, plano mais profundo. 1- M. serrátil; 2- M. intercostais. 
 
 
Imagem 11: Membro posterior. 1- M. Glúteo médio; 2- M. tensor da fáscia lata; 3- M. Sartório; 4- M. 
Vasto lateral; 5- M. Bíceps femoral; 6- M. Semitendinoso. 
 
 
Imagem 12: Músculos do membro posterior. 1- M. Glúteo médio; 2- M. Bíceps femoral; 3- M. 
Semitendinoso; 4- M. Semimembranoso; 5- M. Gastrocnêmio. 
 
1 
2 
1 
2
1 
3 
4 
5 6 
2 
3 
4 
1 
5 
13 
ANATOMIA TOPOGRÁFICA – IV SEMESTRE, 2017. 
 
Imagem 13: Músculos do membro posterior. Vista lateral. 1- M. Gastrocnêmio; 2- M. flexor lateral dos 
dedos; 3- M. externsor longo dos dedos; 4- M. tibial cranial. 
 
 
Imagem 14: Músculo do membro posterior. Vista medial. 1- M. Gastrocnêmio; 2- M. Adutor magno; 3- 
M. Sartório, parte cranial e caudal; 4- M. Grácil; 5- M. pectínio. 
 
 
Imagem 15: Músculos do membro superior. Vista lateral. 1- M. flexor ulnar dos dedos; 2- M. extensor 
comum dos dedos; 3- M. braquial; 4- M. tríceps braquial (cabeça lateral); 5- M. tríceps braquial 
(cabeça longa); 6- M. deltoide; 7- M. Cleidobraquial 8- M. extensor ulnar do carpo; 9- M. extensor 
radial do carpo; 10- M. braquiorradial. 
 
1 
2 
3 
4 
1 
3 2 
5 
4 
6 
5 
4 2 
1 
10
00
00
0 
9 7 
8 
3 
14 
ANATOMIA TOPOGRÁFICA – IV SEMESTRE, 2017. 
 
Imagem 16: Músculo do membro superior. Vista medial. 
 
 
 
Imagem 17: Cavidade torácica e abdominal exposta. Vista ventral. 1- Coração; 1’- Pericárdio; 2- Bile; 
3- Fígado; 4- Estomago; 5- Omento maior; 6- Parte do intestino delgado; 7- Bexiga. 
 
 
Imagem 18: Cavidade abdominal aberta. Vista ventral. 1- Omento; 2- Intestino delgado; 3- Intestino 
Grosso; 4- Bexiga. 
 
5 
4 
3 
2 
1 
15 
ANATOMIA TOPOGRÁFICA – IV SEMESTRE, 2017. 
 
Imagem 18: Língua de um felino. 1- Ápice da língua; 2- Corpo da língua; 3- Raiz da língua. 
 
 
Imagem 19: Esterno de um felino. 1- Manúbrio do esterno; 2- Corpo do esterno; 3- Processo Xifóide. 
 
 
 
Imagem 20: Parte da circulação do membro posterior. 1- 
 
Imagem 21: Órgão genital do cão. 1- Epididimo; 2- Testículo; 3- Cauda do epididimo. 
 
 
1
5 
2 
3
5 
1
5 
2
5 3
1
5 
1
5 
2
5 3
5 
1
5 
2
5 
3
5 
16 
ANATOMIA TOPOGRÁFICA – IV SEMESTRE, 2017. 
 
 
Imagem 22: Cavidade torácica, exposição do Nervo frênico. 
 
 
Imagem 23: Bifurcação da aorta. 1- Artéria aorta; 2- Artéria Ilíaca externa; 3- Artéria Ilíaca interna. 
 
 
Imagem 24: Coração do felino com seus anexos. 
 
 
Imagem 25: Caixa torácica aberta expondo a veia cava caudal. 
2
5 
3
5 
1
5 
17 
ANATOMIA TOPOGRÁFICA – IV SEMESTRE, 2017. 
 
Imagem 26: Sistema gastrointestinal do gato. 1- Esofago; 2- Estomago, a- curvatura menor, b- 
curvatura maior; 3- Omento maior; 4- Omento menor; 5- Duodeno; 6- Jejuno; 7- Ílio. 
 
 
Imagem 27: Sistema reprodutor masculino do felino. 1- Preúcio; 2- Escroto. 
 
Imagem 28: Pulmoes do felino. 1- Traquéia; 2- Lobo cranial esquerdo parte cranial. 3- Lobo cranial 
esquerdo parte caudal. 4- Lobo caudal esquerdo. 5- Lobo caudal direito; 6- Lobo médio; 7- Lobo 
cranial direito. 
 
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Imagem 29: 1- Nervo frenico; 2- Centro tendinoso; 3- Porção muscular do diafragma; 4- Centro 
tendinoso. 
 
 
Imagem 30: Hiato da veia cava. 1- Diafragma; 2- Veia cava; 3- Ramos do nervo frenico. 
 
 
Imagem 31: Diafrágma mostrando os hiatos.1- Hiato da veia cava. 2- Hiato esofágico; 3- Hiato 
aortico; 4- Porção muscular do diafragma; 5- Centro tendinoso. 
 
 
Imagem 32: Fígado de um felino. 1- Lobo hepático lateral esquerdo. 2- Lobo hepático medial 
esquerdo; 3- Lobo hepático quadrado; 4- Vesícula biliar; 5- Lobo hepáticos medial direito; 6- Lobo 
hepático lateral direito; 7- Lobo hepático caudado; a- Processo papilar; b- Processo caudado. 
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Imagen 33: Bexiga de uma gato. 
 
Imagem 34: Sistema urinário superior. 1- Rim esquerdo; 2- Rim direito seccionado. A- Parte cortical; 
B- Parte medular. 
 
Imagem 35: Baço. 
 
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CONCLUSÃO 
 
As aulas práticas são de extrema importância para fixar o conhecimento da 
disciplina de Anatomia Topográfica, do IV semestre, permitindo conhecer e praticar 
as técnicas para uma boa dissecação, os materiais utilizados nesses procedimentos 
e a melhor maneira de usa-los. A dissecação das peças anatômicas habilita ao 
aluno identificar as características das estruturas, sua localização e a conhecer a 
interação funcional de órgãos e estruturas de várias regiões do corpo, permitindo 
assim atuar com sucesso em outras áreas que fazem correlação com a anatomia. 
 
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ANATOMIA TOPOGRÁFICA – IV SEMESTRE, 2017. 
REFERÊNCIAS 
 
 
ALVES D. H. de M. Apostila de Anatomia Descritiva dos Animais Doméstico I. 
Montes Claros - Minas Gerais, 2012. Consultado em 12 de novembro de 2017. 
 
ARAGUAIA, Mariana. "Gato doméstico (Felis catus)"; Brasil Escola. 2012. 
Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/animais/gato.htm>. Acesso em 11 de 
novembro de 2017. 
 
BRUDAS, Klaus D. et al. Anatomia do cão. 5 Ed. Manole, 2012. Consultado em 11 
de novembro de 2017. 
 
EVANS, H. E. de LAHUNTA, A. Guia para a dissecação do cão. 5° Ed. Editora 
Guanabara Koogan S. A. Filadélfia, PA, 2001. Consultado em 14 de novembro de 
2017. 
 
KONIG, H. E. LIEBICH H. G. Anatomia dos animais domésticos. Texto e atlas 
colorido: Anatomia geral. 6 Ed. ARTMED EDITORA LTDA, 2014. Consultado em 12 
de novembro de 2017.

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