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estudo de caso

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UNIVERSIDADE UNIP
ESCOLA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA
ENGENHARIA CIVIL
Métodos de Pesquisa
Estudo de Caso 
Participantes : Leandro Souza de Freitas		Matrícula: T3739H6
Santos – SP
2017
Trabalho da disciplina Métodos de pesquisa apresentado à Universidade UNIP como parte dos requisitos necessários para aprovação na disciplina.
Professor: Rachel Sampaio.
Santos - SP
3. ESTUDO DE CASO
3.1 INTRODUÇÃO
	Esta pesquisa tem como objetivo pesquisar problemas tratado mundialmente e com objetivo de ajudar os seres vivos, A água é utilizada de diversas maneiras no dia-a-dia, para tomar banho, lavar louça, na descarga do vaso sanitário. Depois de eliminada, ela passa a ser chamada de esgoto. A origem do esgoto pode ser, além de doméstica, pluvial (água das chuvas) e industrial (água utilizada nos processos industriais). Se não receber tratamento adequado, o esgoto pode causar enormes prejuízos à saúde pública por meio de transmissão de doenças. Sejam pelo contato direto ou através de ratos, baratas e moscas. Ele pode ainda poluir rios e fontes, afetando os recursos hídricos e a vida vegetal e animal. Para evitar esses problemas, as autoridades sanitárias instituíram padrões de qualidade de efluentes. Afinal, o planejamento de um sistema de esgoto tem dois objetivos fundamentais: a saúde pública e a preservação ambiental.
	O campo da engenharia sanitária tem evoluído rapidamente no desenvolvimento de métodos para o tratamento de águas residuais, dentre elas os esgotos domésticos. Isso ocorre principalmente devido às exigências cada vez maiores dos órgãos públicos de controle do meio ambiente, como resposta ao interesse da saúde pública, às crescentes condições adversas causadas pelas descargas desses poluentes e a uma maior cobrança da sociedade na defesa do meio ambiente.
3.1 DEFICIÊNCIA DO SANEAMENTO BÁSICO
O quesito de saneamento obteve pouco avanço nos últimos anos e isso é grave, pois são inúmeros os danos que esse cenário pode trazer à população. De acordo com uma pesquisa realizada em 2015 pelo Instituto Trata Brasil, em parceria com a consultoria GO Associados, 50,3% dos brasileiros têm acesso à coleta de esgotos e, desse resultado, somente 42% dos esgotos são tratados, outro dado significativo apresentado nesse estudo também chama a atenção: em 24 capitais brasileiras, menos de 80% dos esgotos são tratados. Diante desses números, é importante existir pesquisas sérias que mostrem soluções para solucionar um problema tratado mundialmente.
Na figura 1 mostra tópicos de uma pesquisa realizada na primeira avaliação, onde foi abordado situações que ocorre em todo território nacional, a falta d'água e o uso inapropriado tem a intenção com o passar dos anos haver problemas em relação a falta d'água, sem o saneamento básico o sistema de saúde fica sobrecarregado com pessoas com sintomas ocasionada por vírus oriundo da deficiência de saneamento básico.
Figura 1: Fluxograma
Fonte: Freitas 2017
Um dos grandes problemas da saúde pública no momento é a proliferação do mosquito Aedes Aegypti e o consequente aumento desenfreado dos casos de dengue, chikungunya e vírus zika. Isso ocorre porque o esgoto a céu aberto se acumula em poças, que se misturam às águas da chuva e se transformam em novos criadouros para o mosquito. Uma publicação da Organização Mundial da Saúde (OMS), World Health Organization (WHO), de 2002, trata sobre a redução de riscos e promoção de uma vida saudável, o documento diz que efeitos adversos à saúde estão ligados à ingestão de água insegura associada à higiene inadequada e motivadas pela falta de acesso ao saneamento e gestão inadequada dos recursos e sistemas hídricos, sendo que a diarreia infecciosa é o maior fator de contribuição para carga de doenças associadas à agua, ao saneamento e à higiene.  
Com a ausência de saneamento existe doenças originadas como a febre tifoide, hepatite A e E, pólio e cólera também são potencialmente causadas por unundações e pela falta de tratamento da água.
O combate a essas doenças também afeta diretamente os cofres públicos, afinal investir em saneamento e prevenir os danos custa bem menos que cuidar de um paciente internado. Já é de conhecimento que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cada dólar gasto com o saneamento básico representa uma economia de US$ 4,3 ¿¿¿¿ mil ou milhoes com a saúde.
Para auxiliar no tratamento efetuado por administrações públicas ou privadas, empresas nacionais junto com o sistema publico do meio ambiente trabalham constantemente no desenvolvimento de sistemas e produtos altamente eficazes e seguros, dentre eles o Cloro é ideal  para desinfecção de águas e esgoto. Soluções a base de cloro já são aplicadas a mais de cem anos, por exemplo, em estações de tratamento, indústrias de alimentos e bebidas. É um meio mais eficaz e barato para prevenir doenças, eliminar parasitas, vírus, fungos e bactérias.
3.2 SOLUCIONAR O PROBLEMA DE SANEAMENTO BÁSICO
a Lei do Saneamento Básico cumpriu uma parte importante do ponto de vista burocrático: ser o marco legal do setor, que até 2007 não tinha nenhuma lei que regulasse. Mas, na avaliação deles, faltaram investimentos para ampliar o acesso aos serviços, o que levou o país a avançar pouco nos índices. 
Ainda que só 0,1% do esgoto de origem doméstica seja constituído de impurezas de natureza física, química e biológica, e o restante seja água, o contato com esses efluentes e a sua ingestão é responsável por cerca de 80% das doenças e 65% das internações hospitalares. Atualmente, apenas 10% do total de esgotos produzido recebem algum tipo de tratamento, os outros 90% são despejados "in natura" nos solos, rios, córregos e nascentes, constituindo-se na maior fonte de degradação do meio ambiente e de proliferação de doenças.
 	O presidente do Instituto Trata Brasil, Edson Carlos, também viu avanços abaixo do esperado no país neste período. "O que se esperava com a Lei, com o Ministério das Cidades, era fazer o Brasil avançar numa velocidade maior, mas isso não aconteceu", afirma: "Com o baixo investimento, a meta de não ter mais casas sem esgoto ou sem água encanada até 2033 deve ser adiado."
 	O Plano Nacional de Saneamento foi promulgado dezembro 2013 e estimou que o Brasil deveria gastar R$ 300 bilhões em 20 anos [para universalizar o sistema], teríamos então de ter aí entre R$ 15 e 16 bilhões por ano só para cumprir com o deficit. E em nenhum ano passou de R$ 12 bilhões, que foi em 2014. A CNI já fala em 2054 [o fim do deficit se seguir os indicadores de investimentos.
 	Este ano, o valor investido pelo governo federal seguirá abaixo da meta. Em 2017, o saneamento tem investimento previsto de R$ 9,5 bilhões, do FGTS; e R$ 1,23 bilhão, do Orçamento Geral da União.
	Investir no saneamento do município melhora a qualidade de vida da população, bem como a proteção ao meio ambiente urbano. Combinado com políticas de saúde e habitação, o saneamento ambiental diminui a incidência de doenças e internações hospitalares. Por evitar comprometer os recursos hídricos disponíveis na região, o saneamento ambiental garante o abastecimento e a qualidade da água. Além disso, melhorando a qualidade ambiental, o município torna-se atrativo para investimentos externos, podendo inclusive desenvolver sua vocação turística. O saneamento é de responsabilidade do município. No entanto, em virtude dos custos envolvidos, algumas das principais obras sempre foram administradas por órgãos estaduais ou federais e quase sempre restritas a soluções para o problema como enchentes.
3.3 BIBLIOGRAFIA

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