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3/7/aa 1 Prof. Luiz Henrique de Souza UFMG Aração � Função: cortar, elevar, quebrar e inverter a camada de terra. � Benefícios: � Propiciar solo de boa textura ideal para o desenvolvimento das culturas; � Circulação de ar; � Facilidade de retenção de água. Aração � Não deve ser considerada operação básica no preparo do solo Em muitas regiões ela vem sendo substituída por técnicas de cultivo mínimo Tipos de Aração � Contorno: Terrenos com declividade que não exigem terraços mas que não são planos: � Deve-se marcar as curvas de nível básicas e fazer a aração em curva de nível (linha que possui todos os pontos em uma mesma altura) 3/7/aa 2 Quantas arações? � Europa ou países de clima frio: Uma aração após a colheita (outono) e outra 3 a 6 meses depois (primavera) antes do plantio � No Brasil: Efeitos danosos � Recomenda-se apenas uma aração de 20 a 25 cm � Clima quente: Destrói a vida microbiológica; � Chuvas intensas: Erosão Classificação •Tração •Tração animal •Tração mecânica (Tratorizada) www.marchesan.com.br Foto: Massey Ferguson Classificação •Órgãos ativos •Aivecas •Discos Classificação •Acoplamento •Arrasto •Semi-Montado •Montado 3/7/aa 3 Classificação Movimentação do órgão ativo •Reversível Foto: Massey Ferguson www.baldan.com.br Classificação Movimentação do órgão ativo •Fixo Arado reversível Vantagens: Maior eficiência de campo; Menor gasto de combustível; Não deixam sulcos mortos; Recomendados para aração em curva de nível; terraços; Desvantagens: Construção de 30 a 40% mais cara; Regulagem mais complicada Métodos para operações de aração Figura: Balastreire, 1990 3/7/aa 4 Arado de aivecas 1 2 1 – Aiveca 2 – Relha 3 – Chassi 3 3 4 Componentes 1 2 1 – Torre 2 – Rasto 3 – Coluna 4 - Suporte 3 4 Componentes 1 2 Catálogo da Marchesan Aiveca utilizada em solos pegajosos www.baldan.com.br 3/7/aa 5 Arado de tração animal 1 – Rabiças 2 – Apo 3 – Alça de atrelamento 4 – Aiveca 5 – Facão de corte de restos vegetais 1 2 3 4 5 www.marchesan.com.br Arados de discos 1 2 3 4 Esquema: Catálogo Marchesan Fixo Arados de discos 1 2 3 4 Esquema: Catálogo Marchesan Reversível Arados de discos 1 2 3 4 Esquema: Catálogo Marchesan Reversível 3/7/aa 6 Regulagens •Arado montado - Centralização Evitar tração deslocada do trator Fazer com que a linha central longitudinal do trator passe pelo centro de resistência do arado “Correntes ou barras” estabilizadoras Regulagens •Arado montado – Nivelamento longitudinal Terceiro ponto do sistema hidráulico de três pontos Regulagens •Arado montado – Nivelamento transversal Igualar a profundidade de corte dos discos “Pontos inferiores” Foto: Massey Ferguson Regulagens •Arado montado – Largura de corte Depende da potência do trator e condição dos solos 3/7/aa 7 Regulagens Disco com menor ângulo horizontal: Maior velocidade de rotação do disco; Melhor desempenho em solos com vegetação (resteva de milho, arroz, trigo, etc) Solos argilosos = 42º; Solos médios = 45º; Solos arenosos = 55º. Menor largura, solos duros e resistentes; Largura média: solos normais; Maior largura: Solos leves e soltos Regulagens •Arado montado – Profundidade de corte •Ângulo verticais do discos Solos argilosos = 15º Solos médios = 18º Solos leves = 22º Maior profundidade Regulagens •Arado montado – Profundidade de corte Regulagem da Roda Guia www.baldan.com.br Regulagens •Arado montado – Profundidade de corte 1 = Solos leves, com fácil penetração dos discos (menor profundidade) 2 = Solos médios; 3 = Solos duros pesados ou compactados (maior profundidade) Torre do arado 1 2 3 3/7/aa 8 Bitola do trator � Bitola: Distância medida entre o centro das rodas do trator. � Ajustes: � Tipo de operação � Tipo de cultura � Tipo de solo Bitola do trator f)2/l2/L(2B ++= Arado de discos )2/l2/L(2B += Arado de aivecas em que: B = Bitola do trator, m; L = Largura de corte do arado, m; l = largura do pneu, m; f = folga (0,10 a 0,15 m). Arado de discos x Aivecas � Aivecas � Operam só em terrenos livres de obstáculos (raízes, tocos, galhos...) � Faltam estudos para nossas condições; � Melhor enterrio de sementes; � Melhor eliminação de plantas daninhas; � Revira melhor o solo. Arado de discos x Aivecas � Discos � Próprio para abertura de novas áreas (terrenos com resto de culturas, tocos, raízes, pedras, etc...) � A roda direita passa pelo sulco recém aberto “pé-de- arado” � Maior destorroamento do solo � Deixa a superfície mais livre de cobertura vegetal 3/7/aa 9 Grades � Funções � Complementar o trabalho feito pelo arado como destorroamento e nivelamento, � Incorporação de fertilizantes e corretivos; � Enterrio de sementes (miúdas), � Fragmentação de restos de cultura; � Em alguns casos na aração. Classificação � Quanto ao acoplamento � Grade montada � Grade semimontada � Grade de arrasto Fotos: www.marchesan.com.br Classificação Disposição das Seções Simples ação Classificação Disposição das Seções Dupla ação Tandem (X) Ajuste - Profundidade Foto: www.marchesan.com.br 3/7/aa 10 Classificação Disposição das Seções Dupla ação Off-Set (V) Evitar danos aos discos e sulcos no solo Podem trabalhar deslocadas próxima à projeção das copas das árvores Classificação Aradoras Menor nº de discos Menor concavidade Discos recortados Peso / disco > 130 kg Aradoras Função: Substituição ao arado” Corte e arranquio das raízes (discos recortados) Características Maior desagregação que o arado (erosão) Menor profundidade Maior largura de corte que o arado Exige maior potência Maior consumo de combustível Catálogo da Marchesan 3/7/aa 11 Classificação Destorroadoras - Média Condições médias entre a Aradora e Destorroadora Discos recortados na frente e lisos atrás Peso / disco 50 a 130 kg www.marchesan.com.br Destorroadoras - Média Função: Destorroamento e nivelamento Características: Desagregação excessiva do solo em uso contínuo Trabalho a baixa profundidade Compacta o solo abaixo da profundidade de trabalho www.marchesan.com.br Classificação Niveladoras Maior nº de discos Maior concavidade Discos lisos na frente e atrás Peso / disco < 50 kg Grades Niveladoras Nivelar Incorporar Enterrio de sementes Pouco eficiente na desagregação Não rompe a camada da roda do trator 3/7/aa 12 Regulagens Nivelamento Longitudinal (Terceiro ponto) Grades Montadas Regulagens Nivelamento transversal (Pontos inferiores do sistema hidráulico) Grades Montadas Profundidade de corte (Grade Offset) Abertura do ângulo das seções (chassi) da grade www.marchesan.com.br Manual Controle remoto Profundidade de corte (Grade Offset) Posição da barra de tração da grade na chapa triangular 3/7/aa 13 Profundidade Furo da barra transversal e do chassi Deslocamento da grade Deslocamento da grade Grade de dentes Cultivadores Combate a ervas daninhas Incorporação e enterrio Escarificadores 3/7/aa 14 Grade aradora x arado � Vantagens � Facilidade de operação e regulagem � Pode-se utilizar em áreas com maior infestação de ervas daninhas � Maior velocidade � Maior largura de trabalho � Maior capacidade efetiva � Desvantagens: � Menor profundidade de trabalho (10 a 15 cm) � Maior pulverização do solo � Pé de grade em profundidades menores (maior erosão) � Grades com diâmetros maiores para maior profundidade (Grande exigência de potência) Indicações Terreno Atividade Finalidade Período Restos culturais e material alto Vegetação alta Gradagem Assentar e picar o material orgânico Após a colheita 3 a 4 meses antes do plantioAração Revirar o solo e incorporar M.O. Gradagem Destorroar, nivelar e completar incorporação Véspera do plantio Indicações Terreno Atividade Finalidade Período Normalmente cultivado Pouco resto de cultura e mato Aração Revirar soloincorporar M.O. Véspera do plantio Gradagem Destorroar, nivelar e completar incorporação Indicações Terreno Atividade Finalidade Período Grande quantidade de restos culturais e material alto Gradagem com grade pesada Picar e incorporar o material Revira o solo Após a colheita 3 a 4 meses antes do plantio Gradagem Destorroar, nivelar, incorporar Véspera do plantio 3/7/aa 15 Indicações Terreno Atividade Finalidade Período Intensamente cultivado com solo e M.O. Gradagem Picar e incorporar o material Revira o solo, destorroar e nivelar Véspera do plantio CONDIÇÃO INICIALCONDIÇÃO INICIAL COM RESTOS OU MATOCOM RESTOS OU MATO SOLO ARADOSOLO ARADO SOLO GRADEADOSOLO GRADEADO APÓS ARAÇÃOAPÓS ARAÇÃO SOLO GRADEADO, ANTESSOLO GRADEADO, ANTES E DEPOIS DA ARAÇÃOE DEPOIS DA ARAÇÃO SOLO GRADEADOSOLO GRADEADO ANTES DA ARAÇÃOANTES DA ARAÇÃO Especificações Arado de aivecas reversível Arado de discos Fixo Grade aradora Escarificadores � O solo não é cortado como na aração e gradagem � Mobilização menos agressiva ao solo sem destruir sua estrutura original � Mantém os resíduos na superfície do solo � Não provoca inversão da leiva � Desagrega menos o solo � Preparo reduzido � Menor número de passadas de máquinas no solo www.baldan.com.br Função: Preparar o solo e Romper camadas superficiais 3/7/aa 16 Escarificadores Profundidade: 15 a 35 cm Potência de 10 a 15 cv por haste Número de hastes depende da potência do trator www.marchesan.com.br Tipos de hastes Rígida Flexível Maior uniformidade de profundidade Maior capacidade de desviar dos obstáculos www.baldan.com.br Tipos de hastes Foto: Silveira (1989) Espaçamento entre hastes Ponteira estreita: 1,25 x profundidade Ponteira com asa: 1,5 a 2,0 x profundidade 3/7/aa 17 Cultivo mínimo Foto: José da Cunha Medeiros Uso do implemento sobre restos culturais Agricultura moderna Cultivador Fonte: Catálogo Marchesan Cultivador adubador de cobertura Capina do mato Melhora a infiltração de água no solo Facilita a absorção dos nutrientes pelas plantas. Cultivador de tração animal 3/7/aa 18 SUBSOLADORES • Camadas do solo mais profundas abaixo da camada arável (Camada subsuperficial) • Maior do que 40 cm • A cada 3 a 5 anos Função: Romper camadas adensadas SUBSOLADORES • Alto consumo energético • Deve ser realizada somente em solos que realmente necessitam desta operação • Número de hastes: Depende da potência do trator E = 1,5 x Profundidade 30 a 50 cv / haste SUBSOLADORES • Levantamentos iniciais • Densidade do solo • Resistência mecânica à penetração • Teor de água • Profundidade da camada compactada Tipo de hastes • Retas - Maior esforço de tração; • Curvas - Maior penetração e menor força; e • Parabólicas - Maior penetração e menor força. CurvasRetas 3/7/aa 19 SUBSOLADORES Disco de corte: Utilizado para cortar os restos de culturas SUBSOLADORES Terrenos úmidos e alagados Facilitar a drenagem do solo Foto: PicasaWeb Subsolador-adubador-cultivador www.marchesan.com.br Potência no motor: 75 cv Subsoladores Adubador: Cultivo mínimo Área Florestal www.civemasa.com.br Subsolagem Adubação em áreas livres e entre linhas de eucalipto Substituição à grade, Trator 4 x 4 Potência 200 cv 3/7/aa 20 SUBSOLADORES Solo muito úmido: efeito apenas por onde passa a haste (Improdutivo) SUBSOLADORES Figura: Kleber P. Lanças UNESP Cultivar Máquinas: Setembro de 2002 5 a 10 cm mais profunda que a parte inferior da camada compactada SULCADORES Abertura de sulcos para plantio ou paralelos à cultura www.marchesan.com.br Ponta Asa Sulcador adubador Potência no motor: 100 a 140 cv www.marchesan.com.br 3/7/aa 21 Enxadas rotativas Eliminação de ervas daninhas (Culturas perenes) Preparo do solo (horticultura) Triturar e incorporar adubo Partes Sistema de transmissão Sistema de transmissão Chapa de impacto Eixo e facas Sistemas de transmissão Três engrenagens Duas engrenagens Sistema de Transmissão � Constituição: Rotor horizontal com facas articuladas Fonte: CEMAGREF (1984) e colfor1.pdf 3/7/aa 22 Grau de pulverização Rotação das enxadas Velocidade de trabalho Chapa de impacto - Aberta ou fechada Desvantagens � Produz excessiva desagregação do solo (erosão, retenção de água); � Atuam em profundidade menor que 20 cm; � Alto consumo de combustível; � Não deve ser utilizada em terrreno declivoso Compactação T.C.C.T.C.C. RipoliRipoli M. MilanM. Milan W. F. Molina JúniorW. F. Molina Júnior J. P. J. P. MolinMolin C. D. Gadanha JúniorC. D. Gadanha Júnior BALASTREIRE, L.A., Máquinas agrícolas. São Paulo, ed. Manole, 1990. 310 p. SILVEIRA, G. M. O preparo do solo: Implementos corretos. 3 ed. São Paulo: globo, 1989, 243p. Bibliografia
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