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Equipamentos de preparo do solo

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1
Prof. Luiz Henrique de Souza
UFMG
Aração
� Função: cortar, elevar, quebrar e inverter a camada de 
terra.
� Benefícios:
� Propiciar solo de boa textura ideal para o 
desenvolvimento das culturas;
� Circulação de ar;
� Facilidade de retenção de água.
Aração
� Não deve ser considerada operação básica no preparo 
do solo
Em muitas regiões ela vem sendo substituída por 
técnicas de cultivo mínimo
Tipos de Aração
� Contorno: Terrenos com declividade que não exigem 
terraços mas que não são planos:
� Deve-se marcar as curvas de nível básicas e fazer a 
aração em curva de nível (linha que possui todos os 
pontos em uma mesma altura)
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2
Quantas arações?
� Europa ou países de clima frio: Uma aração após a 
colheita (outono) e outra 3 a 6 meses depois 
(primavera) antes do plantio
� No Brasil: Efeitos danosos
� Recomenda-se apenas uma aração de 20 a 25 cm 
� Clima quente: Destrói a vida microbiológica;
� Chuvas intensas: Erosão 
Classificação
•Tração
•Tração animal
•Tração mecânica 
(Tratorizada)
www.marchesan.com.br
Foto: Massey Ferguson
Classificação
•Órgãos ativos
•Aivecas
•Discos
Classificação
•Acoplamento
•Arrasto
•Semi-Montado
•Montado
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Classificação
Movimentação do órgão ativo
•Reversível
Foto: Massey Ferguson
www.baldan.com.br
Classificação
Movimentação do órgão ativo
•Fixo
Arado reversível
Vantagens:
Maior eficiência de campo;
Menor gasto de combustível;
Não deixam sulcos mortos;
Recomendados para aração 
em curva de nível; terraços;
Desvantagens:
Construção de 30 a 40% mais 
cara;
Regulagem mais complicada
Métodos para operações de aração
Figura: Balastreire, 1990
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Arado de aivecas
1
2
1 – Aiveca
2 – Relha
3 – Chassi
3
3
4
Componentes
1
2
1 – Torre
2 – Rasto
3 – Coluna
4 - Suporte
3
4
Componentes
1
2
Catálogo da Marchesan
Aiveca utilizada em solos pegajosos
www.baldan.com.br
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5
Arado de tração animal
1 – Rabiças
2 – Apo
3 – Alça de atrelamento
4 – Aiveca
5 – Facão de corte de restos vegetais
1
2
3
4
5
www.marchesan.com.br
Arados de discos
1
2
3
4
Esquema: Catálogo Marchesan
Fixo
Arados de discos
1
2
3
4
Esquema: Catálogo Marchesan
Reversível
Arados de discos
1
2
3
4
Esquema: Catálogo Marchesan
Reversível
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Regulagens
•Arado montado - Centralização
Evitar tração deslocada do trator 
Fazer com que a linha central longitudinal do 
trator passe pelo centro de resistência do 
arado
“Correntes ou barras” 
estabilizadoras
Regulagens
•Arado montado – Nivelamento longitudinal
Terceiro ponto do sistema hidráulico de três pontos
Regulagens
•Arado montado – Nivelamento transversal
Igualar a profundidade de corte dos discos
“Pontos inferiores” 
Foto: Massey Ferguson
Regulagens
•Arado montado – Largura de corte
Depende da potência do trator e condição dos solos 
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Regulagens
Disco com menor ângulo horizontal: 
Maior velocidade de rotação do disco;
Melhor desempenho em solos com vegetação (resteva de 
milho, arroz, trigo, etc)
Solos argilosos = 42º;
Solos médios = 45º;
Solos arenosos = 55º.
Menor largura, solos duros e resistentes;
Largura média: solos normais;
Maior largura: Solos leves e soltos
Regulagens
•Arado montado – Profundidade de corte
•Ângulo verticais do discos
Solos argilosos = 15º
Solos médios = 18º
Solos leves = 22º
Maior profundidade
Regulagens
•Arado montado – Profundidade de corte
Regulagem da Roda Guia
www.baldan.com.br
Regulagens
•Arado montado – Profundidade de corte
1 = Solos leves, com fácil penetração dos discos (menor profundidade)
2 = Solos médios;
3 = Solos duros pesados ou compactados (maior profundidade)
Torre do arado
1
2
3
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Bitola do trator
� Bitola: Distância medida entre o centro das rodas do 
trator.
� Ajustes:
� Tipo de operação
� Tipo de cultura
� Tipo de solo
Bitola do trator
f)2/l2/L(2B ++=
Arado de discos
)2/l2/L(2B +=
Arado de aivecas
em que:
B = Bitola do trator, m;
L = Largura de corte do arado, m;
l = largura do pneu, m;
f = folga (0,10 a 0,15 m).
Arado de discos x Aivecas
� Aivecas
� Operam só em terrenos livres de obstáculos 
(raízes, tocos, galhos...)
� Faltam estudos para nossas condições;
� Melhor enterrio de sementes;
� Melhor eliminação de plantas daninhas;
� Revira melhor o solo.
Arado de discos x Aivecas
� Discos
� Próprio para abertura de novas áreas (terrenos com 
resto de culturas, tocos, raízes, pedras, etc...)
� A roda direita passa pelo sulco recém aberto “pé-de-
arado”
� Maior destorroamento do solo
� Deixa a superfície mais livre de cobertura vegetal
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Grades
� Funções
� Complementar o trabalho feito pelo arado como 
destorroamento e nivelamento, 
� Incorporação de fertilizantes e corretivos;
� Enterrio de sementes (miúdas), 
� Fragmentação de restos de cultura;
� Em alguns casos na aração.
Classificação
� Quanto ao acoplamento
� Grade montada
� Grade semimontada
� Grade de arrasto
Fotos: www.marchesan.com.br
Classificação
Disposição das Seções
Simples ação
Classificação
Disposição das Seções
Dupla ação Tandem (X)
Ajuste - Profundidade
Foto: www.marchesan.com.br
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Classificação
Disposição das Seções
Dupla ação Off-Set (V)
Evitar danos aos 
discos e sulcos 
no solo
Podem trabalhar deslocadas 
próxima à projeção das 
copas das árvores
Classificação
Aradoras
Menor nº de discos
Menor concavidade
Discos recortados
Peso / disco > 130 kg
Aradoras
Função:
Substituição ao arado”
Corte e arranquio das raízes (discos 
recortados)
Características
Maior desagregação que o arado 
(erosão)
Menor profundidade
Maior largura de corte que o arado
Exige maior potência
Maior consumo de combustível
Catálogo da Marchesan
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Classificação
Destorroadoras -
Média
Condições médias entre a Aradora 
e Destorroadora
Discos recortados na frente e lisos 
atrás
Peso / disco 50 a 130 kg 
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Destorroadoras - Média
Função:
Destorroamento e nivelamento
Características:
Desagregação excessiva do solo em uso contínuo
Trabalho a baixa profundidade
Compacta o solo abaixo da profundidade de trabalho
www.marchesan.com.br
Classificação
Niveladoras
Maior nº de discos
Maior concavidade
Discos lisos na frente e atrás
Peso / disco < 50 kg
Grades
Niveladoras
Nivelar
Incorporar
Enterrio de sementes
Pouco eficiente na desagregação
Não rompe a camada da roda do 
trator
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Regulagens
Nivelamento Longitudinal (Terceiro 
ponto)
Grades Montadas
Regulagens
Nivelamento transversal (Pontos 
inferiores do sistema hidráulico)
Grades Montadas
Profundidade de corte (Grade Offset)
Abertura do ângulo das seções (chassi) da grade
www.marchesan.com.br
Manual Controle remoto
Profundidade de corte (Grade Offset)
Posição da barra de tração da 
grade na chapa triangular
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Profundidade
Furo da barra transversal e do chassi
Deslocamento da grade
Deslocamento da grade
Grade de dentes
Cultivadores
Combate a ervas daninhas
Incorporação e enterrio
Escarificadores
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Grade aradora x arado
� Vantagens
� Facilidade de operação e regulagem
� Pode-se utilizar em áreas com maior infestação de ervas daninhas
� Maior velocidade
� Maior largura de trabalho
� Maior capacidade efetiva
� Desvantagens:
� Menor profundidade de trabalho (10 a 15 cm)
� Maior pulverização do solo 
� Pé de grade em profundidades menores (maior erosão)
� Grades com diâmetros maiores para maior profundidade
(Grande 
exigência de potência)
Indicações
Terreno Atividade Finalidade Período
Restos culturais e 
material alto
Vegetação alta
Gradagem
Assentar e picar o 
material 
orgânico
Após a colheita 3 
a 4 meses 
antes do 
plantioAração
Revirar o solo e 
incorporar 
M.O.
Gradagem
Destorroar, 
nivelar e 
completar 
incorporação
Véspera do 
plantio
Indicações
Terreno Atividade Finalidade Período
Normalmente 
cultivado
Pouco resto de 
cultura e mato
Aração Revirar soloincorporar M.O.
Véspera do 
plantio
Gradagem
Destorroar, 
nivelar e 
completar 
incorporação
Indicações
Terreno Atividade Finalidade Período
Grande 
quantidade de 
restos culturais e 
material alto
Gradagem com 
grade pesada
Picar e incorporar 
o material
Revira o solo
Após a colheita 3 
a 4 meses antes 
do plantio
Gradagem Destorroar, 
nivelar, 
incorporar
Véspera do 
plantio
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Indicações
Terreno Atividade Finalidade Período
Intensamente 
cultivado com 
solo e M.O.
Gradagem Picar e incorporar 
o material
Revira o solo, 
destorroar e 
nivelar
Véspera do 
plantio
CONDIÇÃO INICIALCONDIÇÃO INICIAL
COM RESTOS OU MATOCOM RESTOS OU MATO SOLO ARADOSOLO ARADO
SOLO GRADEADOSOLO GRADEADO
APÓS ARAÇÃOAPÓS ARAÇÃO
SOLO GRADEADO, ANTESSOLO GRADEADO, ANTES
E DEPOIS DA ARAÇÃOE DEPOIS DA ARAÇÃO
SOLO GRADEADOSOLO GRADEADO
ANTES DA ARAÇÃOANTES DA ARAÇÃO
Especificações
Arado de aivecas reversível Arado de discos Fixo
Grade aradora
Escarificadores
� O solo não é cortado como na aração e gradagem
� Mobilização menos agressiva ao solo sem destruir 
sua estrutura original
� Mantém os resíduos na superfície do solo
� Não provoca inversão da leiva
� Desagrega menos o solo
� Preparo reduzido
� Menor número de passadas de máquinas no solo
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Função: Preparar o solo e 
Romper camadas superficiais
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Escarificadores
Profundidade: 15 a 35 cm
Potência de 10 a 15 cv por haste
Número de hastes depende da potência do trator
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Tipos de hastes
Rígida
Flexível
Maior uniformidade de 
profundidade
Maior capacidade de desviar 
dos obstáculos
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Tipos de hastes
Foto: Silveira (1989)
Espaçamento entre hastes
Ponteira estreita: 1,25 x profundidade
Ponteira com asa: 1,5 a 2,0 x profundidade
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Cultivo mínimo
Foto: José da Cunha Medeiros
Uso do implemento sobre restos 
culturais
Agricultura moderna
Cultivador
Fonte: Catálogo Marchesan
Cultivador adubador de cobertura
Capina do mato 
Melhora a infiltração de água no solo
Facilita a absorção dos nutrientes pelas plantas.
Cultivador de tração animal
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SUBSOLADORES
• Camadas do solo mais profundas abaixo da 
camada arável (Camada subsuperficial)
• Maior do que 40 cm
• A cada 3 a 5 anos
Função: Romper camadas adensadas
SUBSOLADORES
• Alto consumo energético
• Deve ser realizada somente em solos que 
realmente necessitam desta operação
• Número de hastes: Depende da potência do 
trator
E = 1,5 x Profundidade
30 a 50 cv / haste
SUBSOLADORES
• Levantamentos iniciais
• Densidade do solo
• Resistência mecânica à penetração
• Teor de água 
• Profundidade da camada compactada
Tipo de hastes
• Retas - Maior esforço de tração;
• Curvas - Maior penetração e menor força; e
• Parabólicas - Maior penetração e menor 
força. 
CurvasRetas
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SUBSOLADORES
Disco de corte: Utilizado 
para cortar os restos de 
culturas
SUBSOLADORES
Terrenos úmidos e alagados
Facilitar a drenagem do solo
Foto: PicasaWeb
Subsolador-adubador-cultivador
www.marchesan.com.br
Potência no motor: 75 cv
Subsoladores
Adubador: Cultivo mínimo 
Área Florestal
www.civemasa.com.br
Subsolagem
Adubação em áreas 
livres e entre linhas 
de eucalipto
Substituição à grade, 
Trator 4 x 4 
Potência 200 cv
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SUBSOLADORES
Solo muito úmido: efeito 
apenas por onde passa 
a haste (Improdutivo)
SUBSOLADORES
Figura: Kleber P. Lanças
UNESP
Cultivar Máquinas: Setembro de 2002
5 a 10 cm mais profunda que a 
parte inferior da camada 
compactada
SULCADORES
Abertura de sulcos para 
plantio ou paralelos à 
cultura
www.marchesan.com.br
Ponta
Asa
Sulcador adubador
Potência no motor: 100 a 140 cv
www.marchesan.com.br
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Enxadas rotativas
Eliminação de ervas 
daninhas (Culturas 
perenes)
Preparo do solo 
(horticultura)
Triturar e incorporar adubo
Partes
Sistema de transmissão Sistema de transmissão
Chapa de impacto Eixo e facas
Sistemas de transmissão
Três engrenagens
Duas engrenagens
Sistema de Transmissão
� Constituição: Rotor horizontal com facas articuladas
Fonte: CEMAGREF (1984) e colfor1.pdf
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Grau de pulverização
Rotação das enxadas 
Velocidade de trabalho
Chapa de impacto - Aberta ou 
fechada
Desvantagens
� Produz excessiva desagregação do solo (erosão, 
retenção de água);
� Atuam em profundidade menor que 20 cm;
� Alto consumo de combustível;
� Não deve ser utilizada em terrreno declivoso
Compactação
T.C.C.T.C.C. RipoliRipoli
M. MilanM. Milan
W. F. Molina JúniorW. F. Molina Júnior
J. P. J. P. MolinMolin
C. D. Gadanha JúniorC. D. Gadanha Júnior
BALASTREIRE, L.A., Máquinas agrícolas. São Paulo, 
ed. Manole, 1990. 310 p.
SILVEIRA, G. M. O preparo do solo: Implementos 
corretos. 3 ed. São Paulo: globo, 1989, 243p.
Bibliografia

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