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TRABALHO TRANSTORNOS

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Transtornos alimentares do adolescente
Faculdade Mauricio de Nassau
Anorexia
É uma perturbação psicológica com implicações físicas e emocionais graves. Anorexia é uma disfunção alimentar, caracterizada por uma rígida e insuficiente dieta alimentar devido à obsessão de magreza e ao medo mórbido de ganhar peso. Afeta predominantemente as adolescentes com maior risco de incidência entre os 14-18 anos, podendo iniciar-se mais cedo. Esta doença afeta mais o sexo feminino (cerca de 95%) do que o sexo masculino (cerca de 5%). Caracteriza-se essencialmente por um medo intenso de engordar mesmo quando muito magra, por uma perda de peso superior a 15% em relação ao peso esperado, por uma alteração significativa da percepção do tamanho e forma corporais e ausência de, pelo menos, 3 ciclos menstruais consecutivos.
Habitualmente são jovens com uma autoestima baixa, alguns traços obsessivos, dúvidas acerca do seu valor pessoal, com padrões elevados de exigência e responsabilidade, inseguras, que não sentem confiança em si e com dificuldades em estabelecer relações com os outros. Ou seja, sentem que não conseguem gerir a sua vida, tomar decisões ou simplesmente fazer as coisas bem, o que faz com que se centrem no seu corpo e no seu controlo como forma de obterem valor pessoal.
Numa 1ª fase da perda de peso são elogiadas, no entanto, as jovens começam a sentir que precisam de força de vontade para controlar a fome e emagrecer.
Esta situação clínica quando não detectada a tempo pode tornar-se numa doença crônica, sendo que a taxa de mortalidade é de 5%. 
Características de uma pessoa que sofre de anorexia nervosa:
Recusa em manter o peso corporal igual ou acima do mínimo normal adequado à idade e à altura
Medo intenso de ganhar peso ou se tornar gordo, mesmo quando está com o peso abaixo do normal
Perturbação no modo de vivenciar o peso ou a forma do corpo (negação do baixo peso corporal)
Causas que levam a este distúrbio alimentar:
Influência dos demais -impõe o estereótipo de que a magreza é um fator importantíssimo, senão indispensável, para o sucesso social e económico de uma pessoa
A interação sociocultural mal adaptada
Personalidade vulnerável
Mecanismos/processos psicológicos menos específicos
Fatores biológicos
Alterações hormonais
Causas que levam a este distúrbio alimentar:
Disfunções de neurotransmissores cerebrais (ligados a regulamentação normal do comportamento alimentar e manutenção do peso)
Disposição genética (maior probabilidade em gémeos monozigoticos do que em dizigoticos)
Hereditariedade (doentes parentes de 1ºgrau que sofrem/sofreram de anorexia tem um risco aproximadamente oito vezes maior para desenvolver a doença)
Sistemas familiares (conflitos, envolvimento das crianças em tensões familiares, pais ausentes mães que competem com as filhas física e socialmente)
Profissões (ligam beleza a magreza (bailarinas, modelos, etc.))
As consequências mais relevantes da Anorexia são:
A perda excessiva de peso
O afastamento dos amigos e da família
As mudanças repentinas de humor
A diminuição da tensão arterial, do ritmo respiratório e da temperatura corporal
A alteração do processo de desenvolvimento e crescimento do corpo
No caso das raparigas, a interrupção do ciclo menstrual ou impedimento do seu aparecimento
A fragilidade do cabelo, das unhas, a pele fica baça e seca
As perturbações do sono
A perda natural do apetite, pois o organismo habitua-se a não ter fome
O tratamento desta doença deve ser a psicoterapia, que deve envolver tanto o doente como a própria família e uma equipa de especialistas (psicólogo, nutricionista, endocrinologista). O doente só deve ser internado quando o estado de desnutrição.
A BULIMIA NERVOSA.
É um distúrbio alimentar grave;
Caracteriza se por acessos repetidos de hiperfagia (apetite excessivo);
São episódios de ingestão compulsiva em comer, num curto período de tempo uma quantidade anormal de comida;
Comida essas que consideram ‘’proibidas’’ tais como doces e hidratos de carbono;
Após toda essa ingesta de alimentos este tem comportamentos compensatórios como VOMITAR, USAR LAXANTES, DIURETICOS OU OUTROS MEDICAMENTOS;
Fazem JEJUM e exercícios físicos excessivos;
Após o episodio de ‘’EMPANTURRAMENTO’’ sentem VERGONHA e CULPA;
Muitos tem peso normal ou ligeiramente acima ou abaixo do peso, porém acham se GORDAS, especialmente determinadas partes do corpo;
Apresentam auto estima baixa, Perfeccionistas, tímidas, pouco auto afirmativas e tem dificuldades interpessoal;
Habitualmente mantem a doença em segredo. (familiares e amigos) por anos;
Procuram ajuda especializada TARDE.
As causas desta doença são principalmente:
Angustia e o stress
Falta de auto-estima
Tentativa de neutralizar o sofrimento, causado pela solidão
Valorização do corpo magro como ideal de beleza
Os comportamentos mais frequentes dos bulimicos são:
Ingestão compulsiva de alimentos muito calóricos
Prática de grandes jejuns
Uso de diuréticos e laxantes
Indução do vômito
Prática exagerada de exercício físico
Sintomas Físicos:
Grandes oscilações no peso. No entanto, os doentes normalmente apresentam-se com um peso dentro da normalidade
Irregularidade menstrual
Garganta irritada e glândulas inchadas como consequência do vômito auto-induzido
Problemas dentários (diminuição do esmalte/aumento das cáries) 
Sintomas Físicos:
O vômito é induzido, normalmente, através da colocação de dois dedos da mão na garganta, criando um calo debaixo do nó dos dedos pela repetição do contacto com os dentes do maxilar superior (Sinal de Russell)
Dificuldade em dormir
Fraqueza e dor muscular
Fadiga
 Sintomas Psicológicos:
Emotividade e depressão
Alterações de humor
Obsessão por dietas
Dificuldade de controlo. Estes doentes têm medo de não conseguir parar de comer voluntariamente
Auto-criticismo severo
Auto-estima determinada pelo peso
Pensamentos de auto-censura depois de comer (culpa/vergonha)
Necessidade de aprovação dos outros
 Sintomas Comportamentais:
Padrão alimentar caótico embora exista uma obsessão sobre o que deverá ingerir, a quantidade e o que constitui alimentos bons e maus
Comer ás escondidas
Indisposição depois das refeições
Jejum prolongado e frequente
Fuga a restaurantes, refeições planeadas e eventos sociais
Isolamento social
Comportamentos compensatórios (Vômitos, Laxantes e diuréticos)
Exercício físico excessivo
Comportamentos aditivos (por ex: Abuso de álcool e drogas…)
Obesidade na Adolescência
Segundo os últimos dados da OMS (Organização Mundial de Saúde), são cada vez mais os jovens que sofrem do problema de excesso de peso. A obesidade é um problema que afeta qualquer tipo de pessoa e em qualquer idade, no entanto devido ao tipo de vida que hoje em dia os jovens levam, é cada vez mais comum ver (principalmente nos Estados Unidos e nos países Europeus), jovens a sofrer de obesidade na adolescência.
Este problema além de afetar todo o sistema de saúde do adolescente, vai ainda danificar um dos pontos mais fortes e mais importantes para a criação de um ser adulto com força para aguentar a vida: a autoestima. Um jovem que sofre deste tipo de problema vai ter uma autoestima realmente baixa, com grandes dificuldades em fazer amizades ou manter a socialização a um nível que seja saudável, fazendo assim com que a vida adulta seja muito mais complicada de gerir, com a solidão e a falta de contactos a trazer-lhe inúmeros problemas.
A vida dos jovens é caracterizada por excessos, em todos os sentidos, inclusive na comida. Os jovens passam largas horas fora de casa, muitas vezes com várias refeições feitas na rua, por isso o recurso a comidas “de plástico”, a doces, bolachas e refrigerantes, terá como principal função a acumulação de gordura em excesso em algumas zonas do organismo. Essa gordura poderia ser eliminada através da prática de exercício físico rotineiro, no entanto a presença dos computadores e das consolas de jogos faz com que a sedentariedade dos jovens seja uma realidade comum.
A obesidade na adolescência
pode trazer várias consequências para o jovem que podem até afetar o resto da sua vida, incluindo: as alterações da postura e até ortopédicas, com problemas de ossos (devido ao excesso de peso para o esqueleto formado); a criação de hipertensão arterial, o que nos jovens pode tornar-se mesmo muito complicado de controlar e detetar a tempo; um enorme desconforto respiratório, que vai afetar até a subir as escadas do prédio ou mesmo a deslocar-se para a escola; problemas dermatológicos, devido ao peso em excesso a sua pele acabará por tomar outras formas que dificilmente voltará ao normal sem ajuda de cirurgia estética; vários problemas de saúde, nomeadamente o colesterol e triglicerídeos elevados, principalmente devido à má alimentação tida durante imensos anos; os inúmeros problemas psicossociais, fruto de uma fraca autoestima durante toda a adolescência, momento em que geralmente se fazem as amizades para a vida; e ainda uma grande dificuldade em afastar a persistência da obesidade na idade adulta, pois os hábitos foram adotados e serão bastante complicados de esquecer completamente.
Infelizmente a obesidade na adolescência é uma realidade dos dias de hoje, nomeadamente em Portugal, mas felizmente existem vários tratamentos que pode tentar para evitar um futuro complicado para a sua criança. O mais importante de tudo é que esta sinta que tem todo o apoio psicológico da família e amigos para ultrapassar um problema tão complicado como este.
Obesidade Infantil e na Adolescência
A obesidade não é mais apenas um problema estético, que incomoda por causa da “zoação” dos colegas. O excesso de peso pode provocar o surgimento de vários problemas de saúde como diabetes, problemas cardíacos e a má formação do esqueleto.
Cerca de 15% das crianças e 8% dos adolescentes sofrem de problemas de obesidade, e oito em cada dez adolescentes continuam obesos na fase adulta.
As crianças em geral ganham peso com facilidade devido a fatores tais como: hábitos alimentares errados, inclinação genética, estilo de vida sedentário, distúrbios psicológicos, problemas na convivência familiar entre outros.
As pessoas dizem que crianças obesas ingerem grande quantidade de comida. Esta afirmativa nem sempre é verdadeira, pois em geral as crianças obesas usam alimentos de alto valor calórico que não precisa ser em grande quantidade para causar o aumento de peso.
Consumo demasiado de alimentos gordurosos
Como exemplo podemos citar os famosos sanduíches (hambúrguer, misto-quente, cheesburguer etc.) que as mamães adoram preparar para o lanche dos seus filhos, as batatas fritas, os bife passados na manteiga são os verdadeiros vilãs da alimentação infantil, vindo de encontro ao pessoal da equipe de saúde que condenam estes alimentos expondo os perigos da má alimentação aos pais onde alguns ainda pensam que criança saudável é criança gorda. As crianças costumam também a imitar os pais em tudo que eles fazem, assim sendo se os pais tem hábitos alimentares errados, acaba induzindo seus filhos a se alimentarem do mesmo jeito.
Falta de atividades físicas
A vida sedentária facilitada pelos avanços tecnológicos (computadores, televisão, videogames, etc.), fazem com que as crianças não precisem se esforçar fisicamente a nada. Hoje em dia, ao contrário de alguns anos atrás, as crianças devido a violência urbana a pedido de seus pais, ficam dentro de casa com atividades que não as estimulam fazer atividades físicas como correr, jogar bola, brincar de pique etc., levando-as a passarem horas paradas enfrente a uma tv ou outro equipamento eletrônico e quase sempre com um pacote de biscoito ou um sanduíche regados a refrigerantes. Isto é um fator preocupante para o desenvolvimento da obesidade.
Ansiedade
Não são apenas os adultos que sofrem de ansiedade provocados pelo stress do dia a dia. Os jovens também são alvos deste sintoma, causados, por exemplo, por preocupações em semanas de prova na escola ou pela tensão do vestibular, entre outros. A ansiedade os faz comer mais.É como se fosse uma comilança compulsiva, sem fome.
Psiquiatras afirmam que por trás de um obeso sempre poderá existir um problema psicológico, agravando-se devido a nossa cultura onde a sociedade exclui os gordinhos de várias brincadeiras devido a sua situação. Isso só leva a criança ou adolescente a piorar porque quase sempre são tímidas e sentem-se envergonhadas, acabam se isolando e fazendo da alimentação uma “fuga” da realidade, isto é, quanto mais rejeitado, mais ansiosos mais comem.
Depressão
Pessoas com sintomas de depressão, sofrem alterações no apetite podendo emagrecer ou engordar. Algumas pesquisas comprovaram que a pessoa deprimida, geralmente não pratica atividades físicas e come mais doces, principalmente, o chocolate.
Fatores hormonais
A obesidade pode ainda ter correlação com variações hormonais tais como: excesso de insulina; deficiência do hormônio de crescimento; excesso de hidrocortizona, os estrógenos etc.
Fatores Genéticos
Algumas pesquisas já revelaram que se um dos pais é obeso, o filho tem 50% de chances de se tornar gordinho, e se os dois pais estão acima do peso, o risco aumenta para 100%. A criança que tem pais obesos corre o risco de se tornar obesa também porque a obesidade pode ser adquirida geneticamente.
Você já prestou atenção e que tem sempre alguém gordinho na sua turma ou entre os seus amigos do bairro?
Isso indica que a obesidade é um risco cada vez mais presente na vida dos jovens de hoje em dia, o que é muito preocupante. Você sabia que nos anos 70, a relação de brasileiros obesos entre 6 e 18 anos em condições acima do peso eram apenas 3%?
E o pior que nos últimos 30 anos o contingente de gordos aumentou 5 vezes, ou seja, aproximadamente 6,5 milhões de crianças e adolescentes são obesos.
revenção é a palavra chave para evitar a obesidade. Aqui vão algumas dicas recomendadas por médicos e nutricionistas para que você se previna contra esse mal e tenha uma vida sempre saudável:
Seguir uma alimentação balanceada, rica em frutas, legumes e verduras.
Respeitar os horários das refeições e não beliscar guloseimas entre um intervalo e outro.
Evitar alimentos gordurosos, como doces, frituras e refrigerantes
Praticar atividades físicas, sejam esportes no colégio ou academia, desde que seja 
orientado por um profissional. Caminhar é a melhor pedida, pois qualquer pessoa pode
Beba bastante água, pelo menos 2 litros por dia. A água é importantíssima 
no bom desempenho das funções do organismo.Principalmente para quem pratica 
atividades físicas, pois mantém o corpo sempre hidratado.
A obesidade é um problema grave e deve ser encarado com cuidado. Se você está ou conhece alguém que esteja acima do peso, deve procurar ajuda médica, pois as causas da obesidade podem ter diversas origens desde hábitos irregulares até fatores genéticos e hormonais. Quanto mais cedo for tratado, maiores são as chances de cura. Mas não se esqueça que o mais importante é estarmos de bem com nós mesmos. Ter um corpo legal depende do equilíbrio emocional e uma mente consciente.
Somos responsáveis por nossa imagem, por nossa saúde, cabe a cada um de nós a força para começar a luta por nosso padrão, o importante não é estética é estar bem com você mesmo, fuja de padrões e conquiste sua autoestima. 
OBRIGADA!!!

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