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MÓDULO 1 Teoria do reforço e evolução
teoria da Evolução e do Reforço – Controle e Controle Coercitivo.
Temas abordados:
Evolucionismo versus criacionismo.
A noção de “continuidade da espécie”.
O que nos diferencia das outras espécies?
Teoria da Seleção Natural: A teoria e utilizada aqui como um referencial para falar do comportamento. Ignora-la é ficar a margem da tendência atual do desenvolvimento científico dada a sua grande aceitação.
Filogênese (história evolutiva) e explicação histórica: são explicações alternativa ao mentalismo, apesar de atípicas entre as ciências por ser não mecanicista‏.
Explicação histórica: Uma série / história de eventos ocorrem no decorrer do tempo e nos perguntamos “por que o sol nasce de manhã?” e “por que as girafas tem pescoço comprido?” - Para explicar isso fazemos referência à história das girafas e seus ancestrais. Darwin: história de seleção
Já para responder sobre o nascer do sol, em geral a explicação é mais imediata (rotação da terra) sem haver necessidade de fazer referência a história do universo. Isso é um exemplo de explicação mecanicista (o mecanismo explica o fenômeno)
Seleção Natural: É explicada por conta da variação ambiental e genética dos indivíduos.
No exemplo da girava, uma alteração do clima produz uma alteração na vegetação, por exemplo o aumento da altura da vegetação. Assim as girafas que tem pescoço comprido tendem a comer mais e assim tender a vive mais e melhor. Tendem a deixar mais descendentes, como estes provavelmente carregam as mesmas variações genéticas que produzem pescoço mais comprido, em média o pescoço da girafa fica maior.
Três condições para seleção natural que melhoram a aptidão para sobreviver de uma espécie:
Fator ambiental sempre presente: É necessário que a característica nova ou diferente do ambiente esteja sempre presente.
“Vantagem” genética (e não ambiental): A vantagem para sobrevivência deve ser de base genética e não algo aprendido depois do nascimento.
Competição: deve haver competição por recursos naturais
Reflexos e Padrões fixos de ação (reações comportamentais complexas)
Ambos são produtos de uma história de seleção natural (ambiente passado)‏.
Estímulos sinal ou libertadores disparam os padrões
Relação: ambiente – comportamento. É resultante de genótipo e não apreendido.
Exemplo: os mamíferos não precisam de aprendizagem para conseguir parir um filhote. Caso este conjunto de comportamentos não fosse um padrão fixo de ação e tivesse de ser aprendido provavelmente nenhum mamífero a não ser o homem sobreviveria.
Humanos e padrões não aprendidos: Somos a é a espécie que mais depende de aprendizagem?
Nossos padrões fixos são difíceis de identificar pois são muito modificados por aprendizagem‏ mas sabemos que sorrir, alguns movimentos de sobrancelha, são exemplos de padrões fixos de ação no ser humano.
Resultados da seleção natural: É a produção de padrões fixos de ação e reflexos, a susceptibilidade da espécie ao condicionamento respondente e operante (individualidade)‏.
Problema: a recente evolução cultural não teve efeito sobre os genótipos. Nossa história não nos preparou para os desafios atuais.
Reforçadores e punidores: Aprendizagem ou condicionamento operante: as conseqüências tendem a modelar o comportamento com eventos filogeneticamente importantes. – alimento, abrigo, sexo, temperatura – dor, doença
Reforçadores - aumentam a nossa aptidão por estarem presentes pois fortalecem o comportamento que os produzem
Punidores – aumentam aptidão por estarem ausentes pois fortalecem o comportamento que os remove ou suprimem comportamento que os produzem.
Aprendizagem operante: positiva e negativa. Quatro tipos de relação: reforçador positivo/negativo, punição positiva/negativa
Reforçadores condicionados: respondente e operante, são aprendidos quando vinculados a outros estímulos previamente reforçadores
Fatores Biológicos: A filogênese nos deixou uma fisiologia que ajuda e obstrui a ação do reforço e da punição. Existem três tipos de influência fisiológica na aprendizagem:
1 - Privação e Saciação: surgiu provavelmente por fatores de sobrevivência, pois se um organismo não ficasse saciado poderia comer até “explodir” ou então se não fosse sensível a privação poderia morrer por falta de alimento.
2- Preparação fisiológica para determinados tipos de condicionamento respondente: alguns exigem muita experiência e outros não. É mais fácil para uma criança gostar de doces do que de cogumelos, pois durante nossa evolução o açúcar não era facilmente encontrado apesar de ser importante para sobrevivência.
3- preparação para certos tipos de aprendizagem operante: Nossa estrutura do corpo facilita e dificulta alguns tipos de aprendizagem, É mais fácil aprender a falar do que escrever e ler, É mais difícil aprender cálculos do que dirigir carros. Tudo isso tem relação com a nossa história evolutiva.
História de Reforço e Punição – É história de seleção por conseqüência análoga à filogênese.
Filogênese – sucesso reprodutivo modela as características da espécie. Ontogênese – reforço e punição modelam o comportamento
Seleção pelas conseqüências – aptidão (filogênese) e a Lei do Efeito (ontogênese) – quanto mais uma ação é reforçada mais ela tende a ocorrer e quanto mais punida, menos ela tende a ocorrer.
Modelagem e Seleção Natural: funcionam da mesma forma mas uma atua na espécie e a outra atua nos organismos individualmente.
Explicações Históricas: o paralelo entre seleção natural e modelagem é proposital, pois solucionam problemas semelhantes
Darwin: explicação científica sobre a evolução (em substituição a Bíblia e evolução como resultado de planejamento, inteligência ou intenção Divina)‏
Seleção por reforço substitui as “explicações” mentalistas e internalistas do comportamento
Solução em relação ao avanço do conhecimento científico
Explicações próximas (mecânicas e mentalistas) e últimas (históricas)‏
MÓDULO 2 Controle comportamental
Controle Comportamental:
Objetivos:
Compreender a necessidade da ciência intervir no planejamento cultural, o que é controle comportamental e as diferenças entre reforço positivo e coerção
Coerção, nós fazemos isso o tempo todo: na família, na educação, no casamento, na escola, no trabalho, na justiça, na religião e nas relações internacionais. 
O mundo está repleto de coerção e punição.
Porém a análise do comportamento construiu métodos para formular e responder questões importantes sobre a conduta humana e demonstrou que a punição e coerção produzem efeitos desagradáveis. Existiriam Exceções? 
Reforço positivo é marca da análise do comportamento.  Foram feitas diversas demonstrações em laboratório e fora dele. 
Dado o panorama mundial existe necessidade urgente de informação. Como vamos conseguir isso? Os Não-humanos podem fornecer informações importantes para humanos, através de pesquisas em laboratórios. 
Sem isso justifica-se a bomba atômica, pois foi utilizada como uma forma para finalizar um conflito que não terminava. Uma punição final.
Este mundo coercitivo: 
Estamos tão acostumados com a coerção que dizemos: Guarda chuva é para não se molhar (ou deveria ser para ficar seco?) Pare de fumar ou morra de câncer (ou pare de fumar e viva mais).
O ambiente hostil: 
O ambiente também é fonte abundante de coerção: doenças, sofrimentos, catástrofes, esforços são feitos para evitar ou atrasar tais calamidades. “assim é a vida”
A comunidades hostil: 
É natural? Existe a “livre iniciativa”? Viver no crime X legalidade. A própria “Liberdade” é um produto da coerção social. Não precisaríamos lutar pela liberdade se não estivéssemos sob coerção intensa.
Nem todo controle é coerção! 
Felizmente nem todo controle é coerção e para se compreender isto precisamos nos ater aos fatos e não as opiniões.
Nós tememos qualquer forma de controle pela característica coercitiva da maioria dos controles existentes.  
A análise do comportamento não inventou, mas estuda o controle. Quer substituir coerção por não-coerção.
Formas de Controles: 
Em sumaas formas de controle do comportamento são: 
Reforçamento positivo: aumento da frequência de respostas pela adição de estímulação como consequência
Reforçamento negativo: aumento da frequência de respostas pela subtração de estímulos como consequência
Punição: retirada de estímulos reforçadores como consequência (punição negativa) e apresentação de estímulos aversivos como consequência (punição positiva)
Reforçamento negativo e as punições são formas de controle coercitivas.
Como descobrir o que controla? Ex: Um rato pressiona a barra para desligar o choque ou para obter alimento? (quando ambas contingências estão vigentes). Para descobrir é necessário estudar e manipular as contingências.
A punição não ensina o que fazer, no máximo o que não fazer. Como a consequência é dada no comportamento considerado "errado" o organismo não tem dicas sobre o que ele deve fazer. É um dos motivos pelos quais a punição não funciona.
Também pode existir o mau uso do “Reforçamento positivo”, como por exemplo o fornecimento de reforçadores positivos que são retirados quando a pessoa se comporta de maneira inadequada, ou então a criação de privações para depois oferecer reforços quando a pessoa faz o que o agente controlador deseja. 
Por conta disso existem grandes dificuldades de compreensão do que é reforçamento.
MÓDULO 3 Controle aversivo e punição
Controle coercitivo:
Objetivos: compreender o controle aversivo e seus efeitos principais, entender a necessidade de estudo do comportamento para propor alternativas a coerção 
Análise do comportamento: desenvolveu métodos para formular e responder questões importantes sobre a conduta humana. Reforço positivo é marca da análise do comportamento. Existem demonstrações em laboratório e fora dele que justificam o uso do reforçamento positivo ao invés da coerção.
 
É urgente a necessidade de se disseminar esta informação, pois infelizmente verifica-se que a maioria das relações sociais está pautada pelo uso de coerção. 
O ambiente natural é hostil: doenças, sofrimentos, catástrofes, esforços para evitar ou atrasar. “Assim é a vida” (nós concluímos).
A comunidades é hostil: isso é natural? Existe de fato a“livre iniciativa”? Qual a relação entre crime e legalidade? A própria “Liberdade” (o conceito de liberdade) é entendido como produto da coerção social.
Um exemplo de como nós estamos acostumados com a coerção: Guarda chuva: para não se molhar ou para ficar seco? Costumamos dizer para pegar o guarda chuva para evitar se molhar (reforço negativo) e não para permanecer seco (uma espécie de reforço positivo). 
Mas nem todo controle é coerção! Tememos controle pela característica coercitiva da maioria dos controles existentes. Análise do comportamento não inventou, mas estuda o controle. Quer substituir coerção por não-coerção como forma de controle. 
Principais controles existentes: reforçamento positivo – negativo e punição (coercitivos).
A punição funciona? 
Ela é utilizada baseada na crença que as pessoas vão mudar seu comportamento. É a melhor forma de controle? Justiça significa punição? (é uma ameaça para manter as pessoas na linha?) - São tópicos complexos. 
Oferecem respostas: a filosofia, a moral, as religiões, as emoções, a política e a ciência? (coom dados controlados e com fatos e não com opiniões)‏
A cultura tem a suposição de que punir mau comportamento ensina bom comportamento, porém os efeitos colaterais se mostram mais importantes que os “principais” na punição.
Punição em geral precisa de um agente punidor, e por condicionamento reflexo o agente punidor se transforma em um punidor condicionado. 
Efeito colateral da punição, ela “contamina”, transforma o que está próximo em estímulo aversivo 
Produz diminuição de comportamento (fica quieto) e estimula contra-controle (fuga e esquiva)‏ 
Transforma ambientes inteiros em estímulos aversivos: família, escola, sociedade, países, culturas, - é o efeito “tóxico” da punição
Quem usa choque se transforma em choque
MÓDULO 4 Controle aversivo: fuga e esquiva
Fuga e Esquiva:
Objetivos: compreensão do processo de fuga e esquiva no contexto da coerção. Identificar os problemas sociais e individuais relacionados ao comportamento de fuga e esquiva 
Reforçamento negativo gera fuga, então o estímulo que gerou a fuga pode ser utilizado como punição.
Reforçamento negativo e punição são os mesmos eventos funcionando de maneira diferente. (num círculo vicioso)‏
Reforçamento negativo em geral pune o evento anterior a ele e o punidor gera fuga como efeito colateral. 
Esquiva: não se espera pela punição para fugir, em geral existe um sinal de punição - antecipatório e o organismo responde a este sinal.
Causas no passado e presente (não no futuro)‏. Não é o futuro que causa a esquiva e sim a história passada de reforçamento;
Esquiva como produto secundário da fuga: geralmente primeiro se aprende a fugir para depois se esquivar.
"Mistérios” da esquiva: não se observa o contexto aversivo, assim ao observar o comportamento de esquiva o observador pode ter a tendência a procurar as causas dentro do organismo ou da mente. 
Rotas de Fuga: Sidman identificou algumas rotas típicas para fugas em nossa cultura: 
Desligando-se: O indivíduo se desliga do problema como uma forma de fuga.  Efeito de curto prazo apenas. O problema não se resolve. 
Crises emocionais: Uma outra forma é através de crises emocionais. Problemas de saúde geram afastamentos de responsabilidades diversas. Após a recuperação o indivíduo retorna ao ambiente coercitivo e o problema não se resolve.  
Deixe o “Zé” fazer isso: Delegar responsabilidades, tomada de decisões, etc. Ocorre com frequência em todos os processos produtivos e sociais. Diversos departamentos e hierarquias são criados como forma de “passar o problema” para outra pessoa. Quando os problemas não são resolvidos quem leva a culpa é o “Zé”. 
“Não fazer nada” - Se não é emergencial (as consequências são atrasadas) então não faça nada, deixe para depois. Mas nós vamos sobreviver? Estamos jogando para o futuro o problema de hoje e o mesmo não para de crescer. O aquecimento global é um exemplo típico desta rota de fuga. 
Desistindo: Quando as outras rotas já não funcionam mais, uma última forma é desistir. Da escola, do trabalho, dos relacionamentos pessoais, etc. É um grave problema para o indivíduo e para sociedade. Uma última desistência é em relação a vida (suicídio). 
Esquiva: 
Esquiva: não se espera pela punição para fugir
Causas no passado e presente (não no futuro)‏. A Esquiva é como produto secundário da fuga, depois de fugir aprende a se esquivar (evitar).
“mistérios” da esquiva: não se observa o contexto aversivo (pois este é evitado). Assim muitos explicam a esquiva através de conceitos mentalistas. 
Mitos das causas da esquiva: 
Expectativas como causas?  expectativas são produtos da experiência, também foram ensinadas na história de reforçamento.
 
Medo e ansiedade? Sentimentos acompanham as contingências, Nós damos enfoque a eles. Eles não são causa e sim são efeitos colaterais. Sentimentos são sentidos como coisas “grandes” enquanto os estímulos parecem “pequenos” aos nossos olhos.  
Qual a solução? Identificar as contingências, observar as relações entre 
 Depressão – dois sofrimentos: 
Esquiva (de tudo), e sofrimentos internos: 
Farmacologia: ação apenas sobre “sentimentos”
Terapia: identificar choques e reforços que mantém depressão. 
Esquiva “útil” - sobrevivência
Esquiva “sem sinal de aviso” - laboratório (choques não sinalizados, postergar choques) – patologias? Falta de contato com a realidade? - alguns pensam que sim
 
MÓDULO 5 Princípios da modificação do comportamento
Princípios da Modificação do comportamento
Objetivos: compreender o conceito de comportamento, o processo de modificação do comportamento e as suas principais áreas de aplicação
O que é comportamento?
Atividade, ação, desempenho, resposta e reação, são sinônimos comuns, em resumo é tudo o que uma pessoa diz ou faz. São as atividades do organismo.
Escrever umtexto, ou perder peso são comportamentos? Não, são os produtos dos comportamentos.
Os comportamentos são divididos em públicos (observáveis por outros) ou encobertos (privados, internos e não podem ser observados facilmente por outros).
Dimensões do comportamento incluem: duração, frequência, intensidade ou força.
Mentalismos: rótulos usados para nomear comportamentos. Podem se tornar pseudo-explicações e colaborar para a manutenção de preconceitos sociais. Podem estimular foco em comportamentos problema ao invés de enfoque nas potencialidades.
Proposta: definir comportamentos em termos de déficits e excessos
O que é modificação de comportamento?
Princípíos:
Ênfase na definição de problemas em termos de comportamento que possam ser mensurados. O melhor indicador de resultado é nas mudanças de comportamento
Foco na alteração do ambiente atual do indivíduo
Descrição precisa de métodos e fundamentos
Aplicadas pelas pessoas na vida cotidiana
Baseadas em pesquisa básica e aplicada e nos princípios de condicionamento
Avaliação comportamental: envolve um processo para identificar os comportamentos-alvo, variáveis causais, plano de tratamento e avaliação de resultados. Também chamado de análise funcional.
Equívocos a respeito da modificação de comportamento: são comuns as ideias de que modificação do comportamento significa suborno, tratamento aversivo, superficial, simplista, ultrapassada, etc. São mitos e equívocos.
Áreas de aplicação: Visão Geral
Lista de áreas, nas quais a modificação do comportamento tem base sólida e um futuro promissor
Pais e filhos: práticas de educação, linguagem, comportamentos problemáticos, etc
Educação: da pré escola à universidade: desenvolvimento do sistema personalizado de ensino (PSI) com e sem uso de computador.
Problemas de desenvolvimento atípico: autismo e esquizofrenia
Terapia comportamental clínica:
Autogerenciamento de problemas pessoais
Cuidados médicos e de saúde
Gerontologia
Análise comportamental comunitária
Negócios, industria e governo
Psicologia do esporte
MÓDULO 6 Uso do reforçamento positivo como método de intervenção
Uso do Reforçamento Positivo como método de intervenção 
Objetivos: Compreender a principal metodologia da análise do comportamento para intervenção. 
Define-se reforçador positivo como um evento que, quando apresentado imediatamente após um comportamento, faz com que este aumente en frequência.
Quando um operante é seguido por reforçador, este operante se fortalece.
Metodologia para intervenção baseada em reforçamento positivo:
1 - Selecionar o comportamento a ser fortalecido: 
Deve-se especificar uma classe de comportamento e posteriormente especificar os comportamentos que fazem parte desta classe
2- Escolher reforçadores:
É imporante selecionar estímulos que são reforçadores eficazes para o indivíduo com o qual será feita a intervenção.
Também é fundamental a escolha por reforçadores positivos (estímulos adicionados após a resposta) e não reforçadores negativos.
Os reforçadores positivos podem ser divididos em categorias: consumíveis, atividades, manipuláveis, privilégios e sociais.
Talvez seja necessário fazer um levantamento ou avaliação para determinar quais reforçadores utilizar.
3- Operações motivacionais:
Saciação e privação são exemplos de operações motivacionais. É preciso considerar estas variáveis no planejamento da intervenção
4- Dimensão do reforçador:
O tamanho, quantidade ou magnitude do reforçador deve ser avaliado para que tenha efeito eficaz sobre a resposta.
5- Instruções: utilize as regras
É importante que instruções sejam fornecidas ao invidíduo sobre o funcionamento da intervenção para acelerar o processo de aprendizagem
6- Contiguidade do reforçador
Para o máximo de eficácia, o reforçador deve ser liberado imediatamente após a emissão da resposta. Caso não seja possível liberar o reforçador imediatamente, deve-se programar eventos intermediários que sinalizam o reforçador.
7 - reforço contingente versus não contingente
Para que o programa de intervenção funcione o reforço deve ser sempre contingente ao comportamento alvo. Reforços não contingentes não produzirão o efeito desejado
8 - Término do programa e reforçamento natural
É importante avaliar ao término do programa a manutenção do comportamento alvo através de reforçamento natural. Espera-se que o comportamento alvo fique mantido sob reforçamento natural.
Ciladas do Reforçamento positivo
Efeitos indesejados:
O efeito do reforçamento positivo ocorre independentemente do planejamento ou consciência do processo. Assim é possível que diversos comportamentos inadequados sejam reforçados de maneira positiva sem que os envolvidos tenham conhecimento ou percepção do que está ocorrendo.
Uma criança retraída, poderá atrair atenção de adultos quando se isola. O adulto acredita que tem que "tirar" a criança daquele estado. Na verdade pode estar reforçando o comportamento de retrair-se.
Deveria reforçar quando a criança apresenta algum tipo de comportamento de interação social.
Outras ciladas:
As principais ciladas são o uso de reforçadores não diretamente contintêntes ao comportamento e explicações simplistas sobre o reforçamento positivo, em geral nominando reforçadores atrasados e não especificando os reforçadores ou eventos que ocorrem imediatamente após a emissão da resposta.
Diretrizes para aplicação eficaz do reforçamento positivo
- seleção de comportamentos específicos e que possam ficar sob controle de reforçamento natural
- uso de reforçadores disponíveis, diversificados e que possam ser apresentados imediatamente após a emissão da resposta
- use reforços sociais e regras
- no desligamento do programa, gradualmente deixe de fornecer os reforços arbitrários e introduza reforçamento social
- observe se existem reforços naturais que possam manter o comportamento
- faça avaliações periódicas para verificar a manutenção do comportamento depois do término do programa
MÓDULO 7 Controle de Estímulos e Regras
Controle de Estímulos e Conhecimento: 
Objetivos: compreender a visão behaviorista sobre conhecimento e auto-conhecimento através do paragidma do controle de estímulos 
Abordaremos a explicação científica sobre conhecimento na qual conhecer é comportar-se em contexto, sem recorrer ao mentalismo. Por contexto entende-se o ambiente no qual o comportamento ocorre.
Como explicar o conhecimento e o autoconhecimento? Conheço melhor meu mundo interno ou o externo?
Na explicação mentalista o rato pressiona a barra porque sabe, o sujeito fala e francês porque sabe francês. Conhecimento é visto como uma coisa.  Porém o conhecimento explica comportamento? ou é o próprio comportamento?
Os tipos de conhecimento tradicionais são divididos entre: operacional (saber como), declarativo (saber sobre) e autoconhecimento 
Conhecimento operacional “saber como”:
O sujeito efetivamente se comporta. Ele sabe nadar, falar, namorar, dirigir, brincar, etc.
É possível verificar isto publicamente (visão externa) ou privadamente (visão do próprio indivíduo). Ou seja, você verifica que sabe dirigir um carro quando você efetivamente dirige um carro.
Em resumo este tipo de conhecimento é diretamente relacionado ao comportamento operante, é comportar-se e saber se comportar.
Conhecimento declarativo “saber sobre”
Neste tipo de conhecimento está envolvido o  controle de estímulos. O rato sabe “sobre” a barra? (o rato sabe que deve pressionar a barra?) César sabe “sobre” aves? (ele sabe nomear, explicar, imitar aves?)
Mas o que se “sabe”? – O que se sabe são respostas apropriadas a estímulos discriminativos, ou seja, na presença de um pardal, se sabe que o nome correto é "pardal" e ao nomear desta forma a comunidade verbal reforça o falante.
Concluindo, é mais útil falar de conhecimento como processos de discriminação e reforço: controle de estímulos. - Mais precisão técnica e menor chance de confusão e redundância (mentalismo) e teoria mais simples.
Tipos de estimulação discriminativa (relacionada ao conhecimento): 
Simples,compostos, condicionais, presentes, “ausentes (já apresentados no passado e ainda com efeito)” e em cadeia com reforçadores condicionados. 
Verifique que a estimulação discriminativa pode estar ausente, ou seja, quando se lê um aviso que diz "amanhã não haverá aula" este estímulo terá efeito no dia seguinte mesmo que esteja ausente do ambiente naquele momento.
O mentalismo geralmente usa comportamento privado como explicação, usa “coisas” como explicação. Ex: fiz porque sei, fiz porque tenho conhecimento, fiz pois prestei “atenção”.
Behavioristas analisam o conhecimento focalizando as condições em que ele ocorre.  Controle de estímulo: estimulo controla comportamento. 
Autoconhecimento:  o que é e como se aprende?
Para o mentalismo e senso comum: existe o mundo interno subjetivo e mundo externo objetivo. O behaviorismo não faz essa distinção.‏
Conheço melhor meu mundo interno ou o mundo externo? Traduzindo em termos operacionaids: o que exerce mais controle sobre meu comportamento? Estímulos públicos ou privados? Ou, sob quais circunstâncias se diz que alguém tem autoconhecimento? 
Estímulos públicos versus Estímulos privados: A questão reside no fato de existirem dificuldades para ensinar discriminação de eventos privados.
Como que se ensina a uma pessoa que aquilo que ela está sentindo tem um nome e um significado? Através de dicas públicas colaterais: ex: dor (privado) – choro, ferimento, queda (público)
Logo, ao observar ferimento e choro, supôe-se que a pessoa esteja sentindo dor. Então se ensina a ela que o nome daquela estimulação privada é "dor".
Sem dicas públicas ou com dicas mais sutís fica muito mais difícil: “entrar em contato com meus sentimentos” como fazer, zanga ou medo? Amor ou culpa? como interpretar a informação? 
O aprendizado do relato verbal baseado em estímulação discriminativa privada acontece acompanhado sempre de dicas públicas (mesmo que sutis ou pouco confiáveis). Raiva, aperto no peito, engolir em seco, etc. 
Logo o autoconhecimento depende dos mesmos tipos de observação pública que o conhecimento sobre os outros e não sobre informação privilegiada e inacessível aos outros (visão convencional, cultural ou mentalista)‏
A questão não é a falta de estimulação (pública, privada, passada e presente) mas falta de uma história de reforço para discriminação de eventos privados.
Uma pessoa que não teve em sua história contexto e reforçamento para discriminação de eventos privados, poderá ser uma pessoa que se conhece muito pouco, que tem pouco autoconhecimento.
Pensamento e Comportamento Controlado por Regras:  
Objetivos: compreender o ensino e seguimento de regras sob a ótica da análise do comportamentl.
Toda cultura tem suas regras que em geral ensinadas explicitamente. Aprender regras requer papéis de falante e ouvinte.
O que é comportamento controlado por regra? - é comportamento sob controle de estímulo discriminativo verbal.
Um SD verbal que indica uma contingência. Contingência: “Se (ação) então (consequência)”
Exemplos: Chegue em casa até as X horas. Não fume. 
Comportamento: controlado por regra Versus Modelado por contingências (modelado e mantido por contingências de reforço e punição não verbais). 
Regras: depende do cpto verbal de outro, saber “sobre”, 
Contingências: depende apenas do cpto do organismo, saber “como”,  
Estudos indicaram que apesar de que as contingências mantém o comportamento em última instância, que em geral, quando existe uma regra, as pessoas tendem a seguir regras ficando menos sensíveis as contingências. 
Assim, muitas pessoas que sofrem e procuram ajuda psicológica tem seus problemas relacionado ao seguimento de regras, que muitas vezes não descrevem corretamente as contingências. 
Ordens, instruções e conselhos como regras: indicam contingências (implícita ou explicitamente)‏.
Ex: Não brinque na rua, Direita volver, Conselhos de médicos, advogados, psicólogos. 
São situações que indicam que caso a regra não seja seguida, consequências aversivas poderão ocorrer.  
Quando envolve regra, sempre existem duas contingências: a última (longo prazo) – e a próxima (curto prazo)‏
Regra é reforço próximo.  
Seguir regras é um comportamento reforçado socialmente (reforço próximo) e pode ser reforçado também pelo ambiente (reforço último). Este, em geral é definido de maneira pouco precisa. Se refere a reforçadores incondicionados (saúde, sobrevivência, bem estar, etc – aptidão)‏
 
Ex: não ande descalço 
Caso a pessoa use sapatos irá ser reforçada socialmente pelo emissor da regra, e também vai se esquivar de possíveis acidentes e doenças por andar descalço 
Aprendizagem de seguimento de regras – forte tendência das pessoas a fazer coisas conforme lhes dizem. 
Nós estamos expostos desdee muito cedo a contingências próximas (pelos pais, professores, cultura)‏
Seguir regra se torna então uma categoria funcional (classe de comportamento)‏. 
Ocorre generalização – seguir regras se torna controlado por regras (ex: ouça os mais velhos)‏ 
Seguimento de regras – permite a cultura, permite transmissão de conhecimento. 
Onde estão as regras? Internalizadas? (isso é mentalismo)‏ 
Estão no ambiente – sob a forma de sons e sinais (são estímulos discriminativos) 
Lacunas entre regras e comportamento: é possível existir lacunas entre regras e comportamentos, ou seja, a regra não precisa estar presente no momento que o comportamento ocorre. Isso não significa que precisamos lançar mão de um conceito mental como "memória" para entender as regras. 
Quando alguém diz: "venha aqui amanhã", e a outra pessoa vai lá no dia seguinte. No momento em que ocorre o comportamento a regra não está mais presente, mas o que controlou o comportamento (o estímulo discriminativo) foi a regra emitida no dia anterior.
 
MÓDULO 8 Análise Funcional
Análise Funcional
Objetivo: Compreensão do processo de análise funcional, da especificação de antecedentes e consequências imediatas. Identificação de variáveis que controlam comportamentos-alvo específicos.
Procedimentos utilizados na análise funcional:
Questionários: Facilita a coleta de dados, mas suas mensurações nem sempre são confiáveis.
Observação: Produz mensurações mais confiáveis, porém é mais difícil e complexa a coleta de dados.
Experimentação: Inclui a criação de um experimento controlado envolvendo linha de base e intervenção. É o método mais eficaz, porém o mais complexo e mais caro de todos.
Principais causas de comportamentos problema: as principais variáveis que controlam os comportamentos alvo:
Comportamentos mantidos por atenção (reforço social)
Indicadores: atenção é dada constantemente logo após o comportamento. O indivíduo olha ou se aproxima das pessoas logo antes de se engajar no comportamento. O indivíduo sorri logo antes de se engajar no comportameno.
Quando se verifica que a atenção mantém o comportamento problema é recomendável a utilização de reforço social no tratamento.
Comportamentos mantidos por autoestimulação:
Comuns em pessoas com desenvolvimento atípico e podem chegar a extremos. Geralmente são em forma de feedback sensorial ou perceptual. Um indicador é quando o comportamento continua inalterado apesar de não ter efeito aparente sobre outros indivíduos ou no ambiente externo. Recomenda-se o uso de procedimento de extinção ou do uso de estimulação sensorial (ex: enriquecer o ambiente do indivíduo para diminuir sua privação sensorial).
Comportamentos mantidos por consequências ambientais:
Incluem estimulação produzida pelo ambiente não social externo, como estimulação sensorial externa. Se for o caso então um componente da intervenção deveria incluir reforçamento sensorial externo de comportamentos alternativos adequados.
Comportamentos mantidos por fuga-Esquiva: 
A fuga-esquiva de estímulos aversivos pode causar comportamentos problema. É comum fuga-esquiva de exigências para o indivíduo. Um forte indicador é quando apresenta o comportamento apenas quando certos tipos de solicitações são feitas. Uma intervenção poderia incluir a persistência dasolicitação e iniciar com solicitações com nível de dificuldade menor.
Comportamentos eliciados (respondentes):
São eliciados ao invés de controlados por suas consequências. Em geral ocorrem partir de condicionamento reflexo no qual um estímulo que era neutro passa a ser um aversivo condicionado. Indicadores: ocorre em situações e não se seque consequência reforçadora indentificável. Parece ser um comportamento involuntário. Tratamentos indicados incluem a instalação de respostas que concorram com o comportamento indesejado (contra condicionamento).
Causas Médicas para Comportamentos-problema
Um comportamento problemático pode ter também causas médicas como variáveis de controle. Uma indicação é quando o problema aparece subtamente e não parece estar relacionado a quaisquer modificações ambientais. Se houver possibilidade de um comportamento ter causa médica, um médico deverá ser consultado antes de qualquer intervenção. O tratamento deverá ser realizado em conjunto com um médico. 
Diretrizes para a condução de uma avaliação funcional 
1 Defina o comportamento-problema em termos comportamentais
2 Identifique antecedentes
3 Identifique as consequências, inclusive se forem intermitentes
4 Considere variáveis pessoais, médicas e de saúde
5 Levante hipóteses baseadas nos pontos 1 a 4.
6 Levante dados baseados nos pontos 1 a 4 para confirmar qual das hipóteses está provavelmente correta
7 Se possível realize uma análise funcional experimental testando as hipóteses
8 Desenvolva e execute um programa de tratamento baseado na hipótese mais provável de ser a correta
9 Se o tratamento não for bem-sucedido considere outras soluções ou refaça a análise funcional

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