Buscar

RESUMO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Constitucionalismo: Trata-se de um movimento histórico, filosófico, social e jurídico que possibilita a sujeição do Estado ao Direito, submete governantes e governados,
Constitucionalismo Antigo (Antiguidade Clássica): 
Povo hebreus = (tantos os profetas quanto o povo hebreu se submetiam as leis de Deus.
Povo Grego = Democracia (eclesia);
Povo Romano = República (senadores)
Constitucionalismo Moderno:
Inglaterra (magna charta libertatum em 1215 - João sem-terra se submete ao pacto estabelecido com os burgueses).
Petition of rights – 1628 
Habeas corpus act settlement – 1679 
Bill of rights – 1689
A Sociedade clamava por vida, liberdade, segurança jurídica, igualdade, direito a propriedade.
Constituição Americana – 1789 / Constituição Francesa – 1791 
Estado Liberal (legislativo de Direito) influenciado pelos pensadores Locke, Hobbes, Rousseau, Montesquieu e Kant.
Constituição Mexicana – 1917 / Constituição de Weimar (Alemã) – 1919 (Estado do bem-estar social)
Neoconstitucionalismo/contemporâneo: 
Surge após o fim da II Guerra mundial;
Elaboravam leis para tudo;
Hitler legitimou atrocidades editando leis que o referendavam;
É uma nova visão da missão das constituições;
A Constituição precisa ser o centro de tudo dentro de um Estado;
Uma das principais preocupações é que as constituições tenham efetividade; (o que nela estiver escrito, se concretize na sociedade)
Aproximação do Direito com a justiça, a moral e a ética;
Inicio do pós-positivismo;
Reconhece-se a força normativa dos princípios. (dignidade da pessoa humana)
Origem do Direito Constitucional: Surge com disciplina jurídica autônoma com o fim das revoluções francesa e americana, que propiciaram o surgimento das primeiras Constituições escritas.
Conceito: É a ciência jurídica que estuda a estrutura do Estado, o acesso e o exercício do poder, as instituições públicas superiores e as limitações do Estado através de uma declaração de direitos fundamentais.
Objeto: É a organização sistematizada dos conhecimentos jurídicos acerca dos conteúdos constitucionais.
Natureza: De Direito Público.
Direito Constitucional positivo: É o estudo das normas de uma constituição vigente, tudo que está posto na constituição.
Direito Constitucional Comparado: É o estudo da Constituição de um determinado Estado em comparação com a Constituição de outro Estado, ou ainda, o estudo comparativo das Constituições de um mesmo Estado.
Direito Constitucional Geral: É o estudo dos pontos comuns entre as várias constituições pelo mundo, com vista a formar uma teoria geral do Direito Constitucional.
Elementos das Constituições: Identifica as normas constitucionais em categorias segundo o conteúdo.
Estruturais: São as normas que tratam da organização dos poderes, da organização do Estado (CF88, títulos I, III e IV)
Limitativos: São as normas das constituições que tratam do direito e das garantias fundamentais dos seres humanos. (CF88, título II, exceto cap. II)
Sócio-ideológicos: São aquelas normas das constituições em que há obrigações do Estado para os cidadãos. (CF88, títulos II cap II, título VII e VIII)
Estabilização Constitucional: São aquelas normas das Constituições que visam reestabelecer a ordem constitucional em casos de crise institucional (CF88, art. 34 à 36, 136 à 143, 102 I a)
Interpretativos: São aquelas que possibilitam a melhor aplicação do texto constitucional, através da sua interpretação. (CF88, preâmbulo, ADCT)
Conceito Clássico das Constituições:
Sob o ponto de vista político (Call Schmitt): 
- É a decisão fundamental de um povo. Ele ensina que deve-se dividir o conteúdo dos textos constitucionais em:
Constituição (artigos das constituição que tratam das decisões políticas fundamentais)
Leis Constitucionais (artigos das constituições que não tratam das decisões políticas fundamentais)
Sob o ponto de vista sociológico (Ferdinand Lassalle): 
- Constituição é a soma dos fatores reais de poder dentro de uma sociedade. Caso o texto constitucional se distancie das realidades sociais, este texto não pode considerado constituição desse povo, mas apenas uma simples folha de papel sem importância.
Sob o ponto de vista jurídico (Hans Kelsen):
Constituição jurídico-positivo: Constituição é a norma fundamental de um povo.
Constituição lógico-jurídico: As constituições estão no topo dos ordenamentos jurídicos pela vontade soberana dos povos.
Conceito culturalista (Konrad Hesse):
- A Constituição deve ser o resultado das decisões políticas, sociológicas e jurídica da cultura de um povo.

Outros materiais