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UFF					 BOTÂNICA					MEDICINA
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
TURMA A
MEDICINA 117
Augusto Albertine Morais de Souza
Helena Warenka Cassar Marini
Pamella Dalabeneta Fernandes Santos
Pedro Noguchi Aragão Quinderé
Thais Pinto Diniz
Vanderson Leodoro
 
 
 UMA REVISÃO SOBRE A Phyllanthus spp. (P. amarus, P. niruri, P. tenellus, P. urinaria)
 
NITERÓI
2017
Augusto Albertine Morais de Souza
Helena Warenka Cassar Marini
Pamella Dalabeneta Fernandes Santos
Pedro Noguchi Aragão Quinderé
Thais Pinto Diniz
Vanderson Leodoro
 
 
 UMA REVISÃO SOBRE A Phyllanthus spp. (P. amarus, P. niruri, P. tenellus, P. urinaria)
 
Trabalho realizado por um grupo de alunos do 1° período da turma 117 do curso Medicina da Universidade Federal Fluminense, como forma de distribuição de pontos referentes ao primeiro semestre da disciplina de Biologia Geral.
Profa. Orientadora: Dra. Selma Ribeiro de Paiva
NITERÓI
2017
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO
Ao longo da história, o homem acumulou, através de observações dos fenômenos naturais e experiências com os recursos disponíveis, um conhecimento empírico amplo sobre o uso das plantas, de forma que a utilização dessas na prevenção e/ou na cura de doenças é um hábito que coexistiu com a história da humanidade (MESSEGUÉ, 1976; SILVA, 1997). 
Hoje, embora a medicina moderna esteja bem desenvolvida na maior parte do mundo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) ainda reconhece que grande parte da população dos países em desenvolvimento depende desse conhecimento tradicional para sua atenção primária. Este fato é evidenciado por meio de dados divulgados pela OMS, segundo os quais 65 - 80% da população de países em desenvolvimento dependiam, na década de 1990, das plantas medicinais como única forma de acesso aos cuidados básicos de saúde (VEIGA JR; et al., 2005) . Ainda segundo a OMS, nestes países houve e ainda há um acesso fácil à medicina moderna, o uso de ervas medicinais manteve sua popularidade por razões históricas e culturais. Inclusive, nas últimas décadas, o interesse populacional pelas terapias naturais têm aumentado significativamente nos países industrializados, assim como o uso de plantas medicinais e fitoterápicos está em crescimento (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2006). Além do uso in natura de plantas ou de fitoterápicos, é importante salientar que grande parte dos fármacos em uso atualmente é derivado de algumas espécies de planta, com estatísticas indicando 25% nos países industrializados (CALIXTO, 2001).
Apesar do uso recorrente e da crescente demanda por esse tipo de terapia, contudo, ainda não há uma atenção científica e médica significativa nesse sentido. No Brasil, por exemplo, embora possua uma das maiores diversidades no planeta, com cerca de 60.000 espécies vegetais superiores catalogadas (PRANCE, 1977), apenas 8% foram estudadas para pesquisas de compostos bioativos e 1.100 espécies foram avaliadas em suas propriedades medicinais (GUERRA; et al., 2001). Dessa forma, assim como são incipientes as pesquisas para explorar as potencialidades terapêuticas da flora nativa, também são aquelas realizadas para avaliar o uso seguro de plantas medicinais e fitoterápicos no país, bem como o controle da comercialização pelos órgãos oficiais em feiras livres, mercados públicos ou lojas de produtos naturais (VEIGA JR, 2005).
Na realidade brasileira, além da enorme biodiversidade, há também uma enorme diversidade de culturas humanas, com dezenas de etnias indígenas, quilombos e outras variedades estrangeiras. Sendo assim, estudos etnobotânicos poderiam ser grandes auxiliadores nas pesquisas dessas plantas, já indicando as espécies e um direcionamento do que observar (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2006). Um exemplo disso foi o livro publicado por indígenas Huni Kui do Acre, com 109 espécies de plantas diferentes usadas em suas práticas de terapia. Neste sentido, compreende-se que o Brasil, com seu amplo patrimônio genético e sua diversidade cultural, apresenta uma conjuntura favorável para consolidar um plano de desenvolvimento inovador na área de saúde pública, o qual inclui e valoriza o uso de plantas medicinais e fitoterápicos (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2006).
Em meio a esse contexto contraditório – potencialidades pouco exploradas ou inexploradas e uso inconsciente de determinadas plantas ou derivados – e a fim facilitar e estimular a integração da medicina tradicional, foi criado pela OMS, no final da década de 1970, o Programa de Medicina Tradicional, no qual se recomendou aos estados-membros o desenvolvimento de políticas públicas para promover o uso racional dessa integração. Desde então, a OMS vem estimulando o uso da Medicina Tradicional nos sistemas de saúde de forma que se integre às técnicas da medicina ocidental modernas. Essa política traz dentre suas diretrizes para plantas medicinais e fitoterapia a elaboração da Relação Nacional de Plantas Medicinais e de Fitoterápicos; e o provimento do acesso às esses pelos usuários do SUS, como enfatizado pelo Ministério da Educação em sua cartilha publicada em 2006. 
Dentre as plantas citadas pelo Sistema Único de Saúde, encontram-se as espécies do gênero Phyllanthus: P. amarus, P. niruri, P. tenellus, P. urinaria, que são plantas de interesse nacional para a utilização fitoterápica e serão abordados nesses artigo. Entretanto a ANVISA, responsável pela revisão e incorporação de plantas de potenciais terapêuticos à Farmacopeia brasileira, constou em sua 6ª edição (12 de julho de 2016), a “quebra-pedra” (parte aérea) Phyllanthus niruri e a “quebra-pedra” (parte aérea) Phyllanthus tenellus, deixando de fora as outras duas espécies.
O gênero supracitado é o mais diverso e apresenta a maior abundância dentro da família Euphorbiaceae, e subfamília Phyllanthoideae (AMARAL; ULYSSÉIA,1993). Além disso, ela possui mais de 800 espécies distribuídas nas regiões tropicais e subtropicais, apresentando como principais centros de diversidade as Américas, com cerca de 200 espécies, a África, com aproximadamente 100 espécies e Madagascar, com cerca de 70 espécies. No Brasil, apresentam-se mais de 100 espécies (NASCIMENTO, 2008). 
No campo da morfologia, as espécies que serão analisadas podem ser encontradas desde ervas a subarbustos, monóicos; com ramos não ramificados a ramificados. Folhas presentes unicamente nos ramos secundários ou também no eixo principal. Inflorescências axilares, cimosas; címulas unissexuais ou bissexuais.. Flores masculinas com 5 ou 6 sépalas, geralmente esverdeadas. Flores femininas com 5 ou 6 sépalas, geralmente esverdeadas. Fruto cápsula septicida–loculicida, liso. Sementes 2 por lóculo, trígonas, lisas ou verrucosas, castanha. (MARTINS; LIMA; CORDEIRO, 2014)
Popularmente, criou-se o estereótipo de que a planta conhecida como ”quebra-pedra”, “arrebenta pedra” ou “erva pombinha” seria capaz de aniquilar cálculos renais uma vez que o vegetal possui a capacidade de se estabelecer entre pedras; crença comum baseada na similitude, isto é, acreditava-se que as características físicas e comportamentais dessas plantas seriam indícios de sua utilidade na melhora de enfermidades diversas.(PEDRAS, 2001).
Atualmente, já são estudados muitos dos potenciais dos componentes químicos da espécie, como sua ação antioxidante (HARISH; SHIVANANDAPPA, 2004/ CHULAROJMONTRI; et al, 2005/ LIM; et al., 2007); somando-se indícios de sua ação no tratamento de diabetes (EVI; et al., 2011), cálculos renais (BOIM; et al., 2010), hepatite (VENKATESWARAN; et al, 1987/ PRAMYOTHIN; et al., 2007/ IGNÁCIO, et al, 2001), além de ter ação antitumoral (RAJESHKUMAR; et al., 2014), antiviral (NAIK; JUVEKAR, 2003/ YANG; et al, 2007/ ), anti inflamatória (SANTOS et al, 1995/ ADEOLU; ADEDAPO; SUNDAY, 2015), ação antiúlcera gástrica (MOSTOFA; et al., 2017/ SOBREIRA; et al,2016), atuação terapêutica antinociceptiva (ITORO; et al.,2013), ação anti-infecciosa (KLOUCEK; et.al, 2005), atividade anti amnésica (JOSHI; et al., 2007), atividade antibacteriana (OLIVEIRA; et al., 2007).Tendo em vista o exposto, o uso dessa planta medicinal pode apresentar diversos benefícios, sendo considerável a importância do futuro artigo de revisão. Além da importância de ajudar a preservar e conservar essa espécie no Brasil. (GUERRA; et al., 2001).
Palavras-chave: Plantas medicinais, fitoterápicos, Phyllanthus spp., quebra-pedra, composição, morfologia, doença.
2 OBJETIVO
O trabalho a ser escrito pretende organizar um artigo de revisão, corroborando os principais aspectos, como planta medicinal, do gênero Phyllanthus spp. (P. amarus, P. niruri, P. tenellus, P. urinaria), bem como seus potenciais usos como fitomedicamento. 
3 MATERIAIS E MÉTODOS
A metodologia do trabalho consistiu na busca e na análise de artigos acadêmicos publicados entre 1970 e 2017.
Coleta de dados
A coleta de dados foi feita no período de março a abril de 2017, por meio de pesquisas virtuais realizadas no Google Acadêmico; PubMed; Scielo; Science Direct; INSULA: Revista de Botânica; RedesFitos. No mesmo período, também consultou-se o acervo da Biblioteca Central do Valonguinho, da Biblioteca do Instituto Biomédico, da Biblioteca da Faculdade de Medicina e do Real Gabinete Português de Leitura. Para a busca, usou-se como referência de pesquisa palavras como: Phyllanthus amarus; Phyllanthus niruri; Phyllanthus tenellus; Phyllanthus urinaria ; quebra-pedra; planta medicinal; fitoterápico; fitomedicamento; estudo clínico; entre outras. 
Análise dos dados
A análise de dados foi feita de forma coletiva, após a leitura e a discussão em grupo do material coletado. Foi-se feita uma leitura qualitativa e quantitativa dos dados obtidos, e aqueles artigos coletados posteriormente, foram organizados em tabelas e resumos. 
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
4.1 Nomenclatura/Taxonomia
A denominação Phyllanthus vem do grego phylon (folha) e anthos (flor), em referência às flores produzidas nos ramos que se assemelham a flores compostas. (ANJOS; et al, 20-- ).
O gênero posiciona-se na subfamília Phyllanthoedae, tribo Phyllanteae, subtribo Fueggeinae (SILVA; SALES, 2004). 
4.2 Morfologia externa e anatomia
As quatro espécies estudadas apresentam características morfoanatômicas que as caracterizam, ao mesmo tempo em que suas semelhanças tornam, muitas vezes, dificultosas as suas identificações. Ao analisar o número de sépalas das flores é possível diferenciar a Phyllanthus urinaria, que possui seis sépalas em cada flor da Phyllanthus niruri, que possui apenas cinco. Já a diferenciação entre a Phyllanthus tenellus e a Phyllanthus amarus é feita pelo androceu, uma vez que enquanto a Phyllanthus tenellus possui cinco estames livres na Phyllanthus amarus há dois filetes completamente unidos. (MARTINS; LIMA; CORDEIRO, 2014). As similaridades, por sua vez, podem explicar o uso afim de tais espécies na farmacologia popular. Com o intuito de particularizar cada espécie, uma análise estrutural mais detalhada específica faz-se necessária. Ademais, as imagens utilizadas auxiliam na observação das diferenças citadas. 
4.2.1 Phyllanthus niruri 
As folhas da Phyllanthus niruri são imbricadas, com lâminas oblongo-elípticas, de ápice arredondado e aguçado e base assimétrica. Ocorrem 2 estípulas linear-lanceoladas de tamanhos diferentes. As sépalas são 5 largo-ovadas e obtusas nas flores masculinas e 5-obovaladas sem margem branca nas femininas. As flores masculinas apresentam 3 estames e pedúnculo de 3 mm. O pólen é perprolado. O fruto é uma cápsula globosa deprimida dorsiventralmente, com 4 mm de diâmetro e 2 mm de altura, com sépalas e estigmas persistentes. Os ramos são lisos e de cor verde (GARCIA; et al, 2004)
 Figura 1: Phyllanthus niruri
Fonte:<http://www.tudosobreplantas.com.br/asp/plantas/ficha.asp?id_planta=370816.> Acesso em 01/06/2017.
Figura 2:Phyllanthus niruri
Fonte:Herbário virtual do Jardim Botânico do Rio de Janeiro
4.2.2 Phyllanthus urinaria
São ervas monóicas com 0,5 m altura., com ramificação filantoide, caule liso, ramos cilíndricos, glabros. Folhas membranáceas, levemente discolores, 10–14 × 3–4 mm; elípticas, oblongas a obovais; ápice arredondado; base assimétrica, cordata; faces adaxial e abaxial glabras a pubescentes; margem levemente revoluta; nervação cladódroma; pecíolos com 0,5–1 mm.; estípulas 1–1,5 mm comprimento, triangulares, glabras. Inflorescências em címulas axilares, compostas, geralmente, por 2–3 flores; brácteas 1–4 mm, triangulares. Flores masculinas com. 0,5 mm de comprimento; 6 sépalas, com 0,5 mm comprimento, elípticas a obovais, membranáceas; estames 3, filetes completamente unidos formando uma coluna, anteras com deiscência vertical; disco 6-lobado; pedicelo 0,5–1 mm compr. Flores femininas com 0,5 mm comprimento; com 6 sépalas de 0,5mm., lanceoladas, membranáceas; ovário com. 0,5 mm comprimento, estiletes 3, 2-fidos até a metade; disco inteiro; pedicelo 1–1,5 mm comprimento. Cápsulas com 2 × 3 mm, ornamentadas. Sementes 1–1,5 mm comprimento, castanho–amareladas, verruculosas (MARTINS; LIMA; CORDEIRO, 2014).
Figura 3: Phyllanthus urinaria
Fonte:<http://publish.plantnet-project.org/uploads/publish_prod_riceweeds_collection_information_image/pylur_20070718_135143.jpg>. Acesso em 01/06/2017.
Figura 4: Phyllanthus urinaria
Fonte: Herbário virtual do Jardim Botânico do Rio de Janeiro
4.2.3 Phyllanthus amarus
São ervas com 30 a 40cm de altura, glabra, com ramificação filantóide, ramos cilíndricos a levemente achatados, não modificados em cladódios. Estípulas oval lanceoladas a lanceoladas, acuminadas. Folhas subsésseis, membranáceas, oblongas, 810×3-4 mm, ápice arredondado, base obtusa, margem inteira, pecíolo com 1 mm comprimento. Flores em címulas bissexuais, com uma flor pistilada e uma flor estaminada; brácteas lanceoladas, acuminadas; flores com estames de 2mm, pedicelo de 1 mm, 5 sépalas, obovadas a elípticas, acuminadas, obtusas, inteiras, translúcidas nas margens, esverdeadas; disco com 5 glândulas pateliformes; 2 estames, raramente 3, filetes totalmente unidos, tecas convergentes, rimas horizontais a oblíquas; flores pistilada com 2 mm comprimento, pedicelo medindo 1,5 mm; 5 sépalas, oboval-oblongas, apiculadas a agudas, côncavas, inteiras, translúcidas nas margens, esverdeadas; disco anular com 5 apículos; ovário globoso, verde; estiletes levemente 2-partidos, patentes. Fruto cápsula com 3mm comprimento. Sementes castanho-claras e estriadas. (TORRES; CORDEIRO; GIULIETTI, 2003)
Figura 5: Phyllanthus amarus
Fonte: <http://www.levypreserve.org/Plant-Listings/Phyllanthus-amarus.> Acesso em 01/06/017
Figura 6: Phyllanthus amarus
Fonte: Herbário virtual do Jardim Botânico do Rio de Janeiro
4.2.4 Phyllanthus tenellus 
As folhas da Phyllanthus tenellus são dísticas, com lâmina largo-obovada, ápice obtuso e base aguda, apresentando 4 estípulas estreitas e triangulares de 1 mm, com matizes em vermelho. As sépalas, em número de 5, são suborbiculares nas masculinas e 5-estreito obovaladas nas femininas, com margem branca. As flores masculinas apresentam 5 estames e pedúnculo de 1 mm. O pólen é esférico, com diâmetro de 1 mm. O fruto é triangular e os ramos apresentam pêlos glandulosos e estrias longitudinais. Na base de cada ramificação ocorrem 3 estípulas triangulares (GARCIA;et al., 2004)
Figura 7: Phyllanthus tenellus 
Fonte: <http://keys.trin.org.au/key-server/data/0e0f0504-0103-430d-8004-060d07080d04/media/Html/taxon/Phyllanthus_tenellus.htm.> Acesso em 01/06/017
Figura 8: Phyllanthus tenellus 
Fonte: Herbário virtual do Jardim Botânico do Rio de Janeiro
4.3 Caracterização química
Segue abaixo tabelas que demonstram os diversos compostos encontrados dentro das espécies pesquisadas do gênero Phyllanthus:
CALIXTO et al., 1998 compilou, os diversos​ compostos encontrados na Phyllanthus urinaria, responsáveis por suas propriedades, como mostrado na tabela 1. Com relevância, para a classe dos flavonóides que possui o maior númerode substâncias encontradas entre as outras classes.
Tabela 1: Composição química da Phyllantus urinaria.
	Classe
	Composto
	Referência
	Ácido
	ácido Hexacosanóico
	YAO et al (1993)
	Álcool
	triacontanol
	YAO et al (1993)
	Benzoicos
	ácido gálico
	YAO et al (1993)
	
Cumarina
	ácido Trimetiléster dehidrochebulóico 
	
YAO et al (1993)
	
	carboxilato Metilbrevitofilina
	
	
	ácido elágico
	
	Éster
	ácido etil éster montanóico
	YAO et al (1993)
	
Flavonóides
	Astragalina
	
 NARA et al (1977)
	
	Quercetina
	
	
	Quercitirina
	
	
	Isoquercitirina
	
	
	Rutina
	
	
	Quempferol
	YAO et al (1993)
	Ftalatos
	Phyllester
	SATYANet al (1995)
	
Esterol
	Daucosterol
	
YAO et al (1993)
	
	- sitosterol
	
	Tanino
	Geranina
	OKUDA et al (1980)
	
Triterpenos
	Acetato de luperol
	
SATYANet al (1995)
	
	- Amirina
	
Fonte: CALIXTO; et al, 1998
A tabela 2 mostra os diversos compostos extraídos da Phyllantus niruri L., com destaque às lignanas que é a classe com maior número de compostos: 
Tabela 2: Composição química da Phyllantus niruri L.
	Classe
	Composto
	Referência
	
Lignanas
	Nirantina
	
ANJANEYULU et al. (1973)
	
	Nirtretalina
	
	
	Filtrtalina
	
	
	5 - demetoxinirantina
	PANCHAGNULA e SOMEPALLI et al. (1991)
	
	Nirfilina
	SINGH et al. (1989)
	
	Seco-4-hidroxilintetralina
	
SATYANARAYANA et al. (1988)
	
	Filantina
	
	
	Nirtretalina
	
	
	Filantina
	
HOUSSAIN et al. (1995)
	
	Hipofilantina
	
	
	Nirtretalina
	
	
	Ácido elágico
	SHIMIZU et al. (1989)
	
	Isolintretlina
	HUANG et al. (1992)
	Tanino
	Geranina
	UENO et al (1988)
	
Flavona
	8-(-3-metil-but-2-enil)-2-fenilcroma-4-ona
	
SHANKIL et al. (2008)
	
	2-(-4-hidroxifenil)-8(-3-metil-but-2-enil)-croma-4-ona
	
	
Alcalóide
	Norsecurinina
	JOSHI et al. (1986)
	
	Nirunina
	GUPTA AHMED (1984)
	
	Securina
	HASSARAJANI e MUNCHANDANI et al. (1991)
	
	Nirurina
	PETCHNARE et al. (1986)
	
	4-metoxi-nor-securina
	MUNCHANDANI e HASSARAJANI et al. (1984)
	Classe
	Composto
	Referência
	Neo Ligninas
	Filnirunina
	SINGH et al. (1989)
	Fenóis
	Ácido gálico
	ISHIMARU et al. (1992)
	Terpenóide
	2-metilhexadecadeca-2-eno
	KOTOKY et al. (2005)
	Polissacarídeos
	Xilana
Heteroxilana
	MELLINGER et al. (2005)
	Lactama
	1,12-diazociclodocosano-2,11-diona
	WEI e PAN et al. (2002)
	Ácido graxo
	Ácido ricnoléico
	AHMAD et al. (1981)
	Poliéster
	Nirurisídeos
	QIAN-CUTRONE et al. (1996)
	Triterpenos
	Hexametiltetracoexenol
	BIKRAM et al. (1989)
	
Polifenóis
	2,3,5,6-tetrahidroxibenzilacetato
	WEI et al. (2004)
	
	quercetina 3-O--D- glicopiranosil 1-(21) O- - D- xilopiranosídeo
	
SUBEKI et al. (2005)
	Isocumarina
	Metil Brevifolincarboxilato
	IIZUCA et al. (2007)
Fonte: NASCIMENTO, 2008 
A maioria dos compostos presente a Phyllanthus amarus, já foram relatados em relatado em outras plantas do mesmo gênero, como mostrada na tabela 3:
Tabela 3: Composição química da Phyllantus amarus 
	Classe
	Composto
	Referência
	
Lignanas
	Nirantina
	
HUANG et al. (2003)
	
	Nirtretalina
	
	
	Hiniquinina
	
	
	Geranina
	
	
Ploifenol
	Geranina
	
NOTKA et al. (2003,2004)
	
	Corilagina
	
	
Alcalóides
	Isoububialina
	
HOUGHTON (1996)
	
	Epibubialina
	
	
Tanino
	Ácido Amarínico
	FOO (1995)
	
	Amarina
	FOO (1993)
Fonte: NASCIMENTO, 2008
Por fim, de acordo com DO NASCIMENTO, 2008, poucos foram os estudos relacionados à composição química da Phyllanthus tenellus, mas os compostos encontrados estão listados na tabela 4: 
Tabela 4: Composição química da Phyllantus tenellus
	Classe
	Composto
	Referência
	
Lignanas
	Nirantina 
	
HUANG et al. (2000)
	
	Nirtelina 
	
	
	Hiniquinina
	
	
	Geranina
	
	
Taninos
	Pinocembrin-7-O-[4’’,6’’-(S)-hexahidroxidifenil]--D-glicose
	
	
	Pinocembrin-7-O-[3’’-O-galoil-4’’,6’’-(S)-hexahidroxidifenil]--D-glicose
	
Fonte: NASCIMENTO, 2008
4.4 Usos na medicina popular 
Na presente monografia, os dados coletados em relação ao uso popular do gênero Phyllanthus, serão predominantemente acerca da Phyllanthus niruri L., Phyllanthus amarus Schum & Thonn. e Phyllanthus tenellus Roxb, haja vista que são as espécies mais cultivadas no Brasil e que a Phyllanthus urinaria, apesar de ser utilizada popularmente para diminuir a temperatura corporal, melhorar a visão, aliviar inflamação, aumentar o fluxo de urina e suprimir a hiperatividade no fígado, não é muito utilizada nas regiões brasileiras, mas sim em países asiáticos e tropicais, como a Tailândia (YANG; et al, 2007). 
O gênero Phyllanthus está presente em todo o território brasileiro, sendo ela denominada de vária formas diferentes: quebra-pedra, arrebenta-pedras, arranca-pedras, fura parede, erva-pombinha e filantro. Contudo, há a predominância de uma espécie em relação a outra em certas regiões brasileiras, por exemplo, a espécie P. niruri L. ocorre predominantemente no sul do país; a P. tenellus Roxb. possui maiores incidências no sul, sudeste e centro-oeste; a P. amarus Schum & Thorn é recorrente na região Nordeste e, por fim a P. urinaria possui incidências na região norte. (ANJOS, 20--) 
Essa planta, é muito utilizada, não só Brasil, mas em muitos outros países no tratamento da urolitíase com o preparo do chá da planta “quebra-pedra”. (MARQUES, 2010). A utilização da quebra-pedra para a preparação do chá, se dá por infusão de 30 a 50 cm da planta inteira em um copo de água fervente. Contudo, a medicina popular brasileira não a usa somente para tratar de cálculos renais, mas também para para ajudar a combater problemas estomacais. (ANJOS, 20--) 
Além de tudo , de acordo com NASCIMENTO, 2008 os principais locais de cultivo e colheita, no que tange à P. tenellus são em áreas cultivadas, terrenos baldios, canteiros de jardins e margens de calçadas em locais úmidos, já a P. amarus, é costumeiramente encontrada em canteiros de jardins, margens de estradas e calçadas, sendo invasora em locais de cultivo. 
4.5 Farmacologia
Apesar do uso das espécies citadas ainda estar deveras restrito ao campo popular, muitos estudos já comprovam suas atividades terapêuticas, bem como estimulam, pautados nas comprovações científicas alcançadas, o aproveitamento fitoterápico dessas. 
Nesta monografia, buscamos reunir algumas das evidências científicas mais exploradas das quatro espécies apontadas. 
4.5.1 Phyllanthus niruri 
São muitas as pesquisas para provar a diminuição do teor de radicais livres por determinadas frutas e plantas. Tendo isso em vista, HARISH; SHIVANANDAPPA, 2004, testaram, por ser usada popularmente, a Phyllanthus niruri para atividade de proteção hepática, in vivo, e antioxidante, in vitro. Para isso, eles coletaram as folhas e os frutos, sendo separados e secos a temperatura ambiente, em seguida foi feito um pó, peneirado e armazenado. Durante o uso, diluíram, primeiramente em água e, após filtragem, em metanol. Os resultados da pesquisa mostraram que os extratos da Phyllanthus niruri, inibiam a peroxidação lipídica de membrana e eliminavam as concentrações de 1,1-difenil-2-picrilhidrazilo (DPPH), inibindo também espécies reativas de oxigênio (ROS). Além disso, os extratos demonstraram, in vivo, a inibição de peróxidos lipídicos induzidos por tetracloreto de carbono (CCl4), testando o extrato em fígados de ratos, sendo avaliado pelas enzimas séricas aumentadas. Com isso, a Phyllanthus niruri possui ação hepatoprotetora e antioxidante.
Há também um outro estudo de VENKATESWARAN; et al, 1987, que relata os efeitos de Phyllanthus niruri no tratamento de Hepatite B uma vez que ela afetaria a replicação de HBV (vírus da hepatite B) utilizando-se a marmota como modelo animal (in vivo). Uma suspensão do vírus foi adicionadaa uma mistura reacional de nucleotídeos necessários para síntese de DNA pela DNA polimerase. A determinação da formação desse DNA foi feita por gel eletroforese e, assim, as diluições em série dos extratos da planta foram adicionados para determinar a sua capacidade inibitória. Foi observado que o extrato aquoso desta planta inibiu a atividade da DNA polimerase endógena do WHV, semelhante ao HBV em humanos. Esses resultados preliminares indicam que há um ou mais materiais ativos em P. niruri que inibem a replicação de WHV in vivo e diminuir os efeitos patológicos de WHV no fígado da marmota. Pode-se inferir assim que a substância deve afetar a infecção pelo VHB de forma semelhante. Usando uma variedade de técnicas (incluindo HPLC), identificou-se frações de P. niruri contendo atividade inibidora de DNA polimerase e a atividade de ligação ao antígeno de superfície.
A redução da formação de cálculos renais também foi comprovada por diversos artigos, um deles feito por BOIM; et al., 2010, como uma promissora alternativa para o tratamento de urolitíase/nefrolitíase. Há compostos nessa planta capazes de diminuir a agregação dos cristais bem como facilitar sua eliminação. O efeito do extrato aquoso de Phyllanthus niruri no processo de cristalização de Oxalacetato de cálcio (CaOx) na urina humana também foi investigada em um precipitação in vitro de CaOx na urina humana por BUCHHOL; et al,1999. BARROS; et al, 2003 observou ainda que a incubação de urina humana com Phyllanthus niruri não inibia a precipitação de partículas de CaOx e até mais cristais foram obtidos com a utilização desta planta, porém os cristais eram bem menores do que as amostras de urina que não continham Phyllanthus niruri. Além disso, eles perceberam que depois de 24 horas os cristais dispersos na urina tratada com a espécie em questão não aglomeravam. Portanto, concluíram que a planta não diminui a quantidade de cristais, apesar de induzir uma redução significativa no tamanho da partícula, bem como no nível de aglomeração dessa, permitindo maior eficácia na eliminação.
Estudos indicam também sua importância em atividade antiviral. Verificou-se o potencial de P. niruri sobre o vírus HIV-1 em diversos ensaios. Um deles é do NAIK; JUVEKAR, 2003, que se baseou em uma cultura de células humanas MT4, por supressão da atividade do HIV tipo 1, com grande seletividade e boa resposta inibitória da fração alcaloidal do extrato sobre o vírus. As características de crescimento de células MT-4 infectadas com HIV simuladas indicam que, a partir do terceiro dia após a infecção, a viabilidade de células MT4 infectadas com HIV diminui rapidamente e no 5º dia todas as células encontravam-se mortas. Quando o extrato alcalóide de Phyllanthus niruri e o extrato de Azidothymidine (AZT) foram avaliados quanto aos seus efeitos inibitórios sobre a citopatologia do HIV em células MT-4, mostraram ser bastante eficazes na proteção da destruição celular pelo vírus.
Também há comprovação científica de que P .niruri possui ação anti-úlcera gástrica, como demonstrado no estudo de MOSTOFA; et al., 2017, no qual constatou-se que o tratamento pelo extrato alcoólico das folhas da planta reduziu a úlcera induzida pelo etanol em ratos. Esse efeito, segundo o artigo, pode ser devido, tanto às reduções na secreção de ácido gástrico, quanto a citoproteção gástrica.
Essa espécie, além das demais atividade terapêuticas citadas, apresenta ação anti inflamatória, de acordo com o estudo científico de SANTOS et al, 1995 . Nele, quando administrado peritonealmente em ratos, houve a inibição do efeito nociceptivo da formalina e reduziu a dor induzida pela capsaicina sem ser afetado por antagonistas, como, por exemplo, a L-Arginina. Um outro estudo publicado por MOSTOFA et. al. 2017 indicou o potencial anti-inflamatório do extrato metanólico de P.niruri em edemas na pata de ratos causados por carregenina. O extrato foi obtido pela secagem das folhas em um forno a 45°, seguida de sua pulverização em um pó grosso usando um moedor. Após isso, foi adicionado metanol e, por fim, o extrato foi filtrado. Para comparação, foram feitos tratamento com Ibuprofeno (um medicamento de ação anti-inflamatória), que reduziu o edema em 64,89% (20mg/kg) após a sexta hora de aplicação de carregenina. Já o extrato apresentou reduções variáveis, dependendo da dosagem, sendo as reduções, obtidas após a sexta hora de aplicação de carregenina, de 46.80% (100mg/kg), 55.32%(200mg/kg) e 69.14% (400mg/kg). Os extratos se mostraram eficientes na redução do edema devido à sua ação inibitória das prostaglandinas, proteases e enzimas lisossômicas, e também na redução do acúmulo de células inflamatórias no tecido da pata inflamada. O estudo aponta ainda que a ação anti-inflamatória da planta pode ser devido aos flavonoides triterpenoides, esteroides, saponinas e taninas porém defende que mais estudos devem ser feitos para investigar melhor os mecanismos dos componentes da P. niruri.
4.5.2 Phyllanthus urinaria
Na tailândia, a Phyllanthus urinaria é muito usada para o tratamento contra a herpes simplex. A partir disso, YANG; et al, 2007 estudaram atividade da 1,3,4,6-tetra-O-galloyl--d-glucose (1346TOGDG) e da geranina, in vitro, contra os vírus tipo 1 (HSV-1) e tipo 2 (HSV-2) da herpes simplex. Para isso, eles utilizaram 9,5 kg de toda a planta fresca e cortaram em pedaços para dissolver em uma mistura de álcool e etanol e obter o extrato da planta. Em seguida, ele foi filtrado para posteriormente ser eluído com água e metanol e com água e acetona . Com isso, YANG; et al, 2007 demonstrou que a geranina e o 1346TOGDG, que foram isoladas do extrato acetônico da Phyllanthus urinaria, inibiram a multiplicação em diferentes magnitudes do HSV-1 e do HSV-2, in vitro.
Outro efeito benéfico da Phyllanthus urinaria (PU) foi comprovado por CHULAROJMONTRI; et al, 2005. Eles utilizaram a parte aérea da Phyllanthus sp., passando por uma secagem em pó moído, sendo obtido o extrato etanólico da planta. Eles utilizaram isso em células do mioblasto cardíaco, na ausência e na presença de um medicamento utilizado para tratar várias malignidades, como leucemias, câncer no ovário e linfomas, comparando com outros antioxidantes: Vitamina C e Vitamina E. Esse medicamento, contudo, é capaz de gerar cardiotoxidades, em que nenhum dos antioxidantes acima são capazes de inibir esse efeito. Com isso, CHULAROJMONTRI; et al, 2005, comprovou que a PU possui uma atividade antioxidante melhor que a Vitamina C e a Vitamina E, além de aumentar o valor do IC50 do DOX, inibir a peroxidação lipídica, reduzir a atividade da caspase-3 e inibir a ativação de NFkB pela DOX de forma mais eficaz que os outros antioxidantes. Portanto, eles provaram que pode ser feito um ótimo fitoterápico da Phyllanthus urinaria para o tratamento das cardiotoxidades provocadas pela DOX, além de ser um excelente antioxidante, mesmo sem o medicamento.
Por fim, é possível projetar que P. urinaria seja explorada como uma droga potente anti-H. Pylori. Isso porque estudos como o de Chih-Ho Lai a; 2007 comprovam, por meio de testes in vitro com células epiteliais infectadas, a atividade antimicrobiana do extrato alcoólico dessa planta. A diminuição do crescimento da bactéria em células em tratamento com o extrato deve-se, segundo o artigo, a capacidade desse extrato de inibir a adesão bacteriana e a sua invasão celular, bem como pela indução desse a redução da secreção de citocinas por células epiteliais em resposta a bactéria, já que inibe a ativação do fator nuclear (NF)-B e a posterior liberação de interleucina (IL)-8. 
4.5.3 Phyllanthus amarus
A atividade antitumoral desta espécie é corroborada pelo estudo de RAJESHKUMAR; et al., 2014, uma vez que perceberam que o extrato aquoso de P. amarus demonstra atividade potente contra o câncer induzido por 20 metilcolantreno (20 MC). O extrato aquoso inibe a DNA topoisomerase II da cultura de células mutantes da Saccharomyces cerevisiae e inibe o ciclo celular da enzima regulatória cdc25 tirosinafosfatase. A atividade anticarcinogênica e antitumoral de P. amarus é demonstrada pela inibição da atividade metabólica do carcinogênico, bem como a inibição do ciclo celular dos reguladores, responsáveis pelo desenvolvimento do câncer e reparação do DNA.
Possui também atividade antioxidante proposto por LIM; et al., 2007. É baseado no ensaio de DPPH utilizado para determinar o potencial antioxidante. Os dados atuais mostraram que os extratos de P. amarus possuíam alto conteúdo fenólico e exibiam forte atividade de remoção de radicais livres e propriedades redutoras férricas. A grande quantidade de compostos fenólicos no extrato de P. amarus faz dele um forte eliminador de radicais livres, o que indica que o extrato de P. amarus tem um bom potencial como fonte de antioxidantes naturais para prevenir danos oxidativos mediados por radicais livres.
Além disso, apresenta atuação terapêutica antinociceptiva no estudo de ITORO; et al.,2013, pelo extracto hidroalcoólico de quatro espécies da Phyllanthus: Phyllanthus amarus, Phyllanthus orbiculatus, Phyllanthus fraternus e Phyllanthus stipulatus foram administrados por via intraperitoneal e avaliados em contorções induzidas por ácido acético e efeitos de lamela induzidos por formalina e capsaicina. No teste de contorção induzida pelo ácido acético verificou-se que todos produziram inibição significativa das constrições abdominais induzidas pelo ácido acético. Além dos modelos acima, o extrato hidroalcoólico da espécie também provocou uma redução significativa na dor neurogênica induzida pela capsaicina.
A planta também apresenta potencial antidiabético que foi investigado por EVI; et al., 2011, num modelo de experiência em que os ratos em jejum foram tornados diabéticos por injecção intraperitoneal única de 120 mg / kg de monohidratos de aloxan e depois duas doses do extrato aquoso e hidroalcoólico de Phyllanthus amarus administradas oralmente que foram então comparadas com o grupo de controle normal que recebeu apenas água destilada. Após 15 dias de tratamento, o resultado demonstrou que extrato aquoso e hidroalcoólico de Phyllanthus amarus, diminui significativamente o nível de glicose no sangue. A análise sérica dos animais experimentais tratados mostrou um aumento na insulina e uma redução da concentração de malondialdeído, demonstrando, assim, a potencial propriedade antidiabética do extrato aquoso e hidroalcoólico de Phyllanthus amarus.
O vegetal possui também efeitos hepatoprotetores presentes no extrato aquoso de Phyllanthus amarus em lesão hepática de rato induzida pelo etanol que foram analisados em estudo in vitro de acordo com o artigo de PRAMYOTHIN; et al., 2007. Os resultados revelam que o tratamento de ratos com o extrato de Phyllanthus amarus levou a recuperação celular em lesões hepáticas induzidas pelo etanol, trazendo os níveis de aspartato transaminases (AST), alanina transaminases (ALT), tiroglobulina humana de alta sensibilidade (HTG) e fator de necrose tumoral (TNF-a) ao normal. 
O artigo de ADEOLU; ADEDAPO, 2015, apontou que o extrato da folha de P. amarus possui ação anti-inflamatória. Para se obter o extrato foram utilizados 200 g da folha dissolvidas em água (1 litro) destilada por 48 horas em um agitador orbital a uma temperatura de 24 °C. Após essa etapa os extratos foram filtrados e então concentrado até à secura sob pressão reduzida a 40 ° C, utilizando um evaporador rotativo, logo em seguida foi liofilizado para investigações biológicas. O extrato foi armazenado na geladeira a 4 ° C até o uso. Testes utilizando esse extrato em edemas causados em ratos( in vivo) causados por carregenina apontaram uma redução de 15.4% (100mg/kg) e 21.8%(200mg/kg) após 4 horas da aplicação de carregenina. Em edemas causados por histamina a redução foi de 20.3% (100mg/kg) e 24.6% (200mg/kg). Para efeitos de compração foi utilizado ibuprofeno, um medicamento, tanto nos edemas causados por carregenina quanto por histamina, nos edemas causados por carregenina a redução foi de 16,5% após duas horas da aplicação, já nos edemas causado por histamina a redução foi de 14,5 %. O estudo aponta que a ação anti-inflamatória é dada pelos taninos e flavonóides pesentes na espécie devido a sua atuação nas prostaglandinas.
Um artigo publicado pelo KLOUCEK; et.al, 2005 apontou ação anti-infeciosa da P. amarus, que possui a capacidade de inibir o crescimento de bactérias das espécies Enterococcus faecalis, Pseudomonas aeruginosa, Escherichia coli, bactérias essa responsável por infecções urinárias. Para testar sua ação foram utilizadas as partes aéreas da planta, que posteriormente foram secadas e maceradas em etanol, num local que tinha temperatura ambiente, durante 5 dias. Os resultados obtidos indicaram necessidades de concentrações variadas do extrato para inibir o crescimento das bactérias.
 	
	Espécie
	Concentração do extrato
	Escherichia coli
	16 mg/ml
	Pseudomonas aeruginosa
	8 mg/ml
	Enterococcus faecalis
	0,25 mg/ml
 
O artigo aponta que os compostos taninos, ácido gálico, corilagina e geraniina, presentes na P. amarus apresentam ação antibacteriana, in vitro, porém aponta a necessidade de mais estudos para determinar quais compostos e quais mecanismos são utilizadas para combater a ação das bactérias.
Há também para se dissertar, a atividade anti amnésica no estudo científico de JOSHI; et al., 2007, proveniente do extrato aquoso de folhas e caules de Phyllanthus amarus que foram avaliados quanto aos efeitos nootrópicos e à atividade da colinesterase cerebral em ratos albinos suíços machos. A escopolamina e o diazepam foram utilizados como fármacos padrão para produzir amnésia, um labirinto elevado e paradigma de evasão passiva como modelos para avaliação de funções cognitivas. O resultado revela uma atenuação dependente da dose de diazepam e défices amnésicos induzidos por escopolamina e redução da atividade da colinesterase cerebral. Uma vez que a redução da colinesterase está ligada ao aumento da concentração de acetilcolina no cérebro, que é ainda responsável pela melhora da memória, fornecem uma justificativa para usar este potencial terapêutico no tratamento de pacientes com distúrbios cognitivos.
4.5.4 Phyllanthus tenellus 
A atividade antibacteriana desta espécie é afirmada por diversos estudos, como o de OLIVEIRA; et al., 2007, no qual Phyllanthus tenellus apresentou, junto com outra planta, Lantana lilacina, o melhor resultado antibacteriano entre os 13 extratos analisados. 
Também pode-se associar o potencial da espécie, como das outras citadas, no controle de hepatites virais com atividade imunomoduladora. Isso porque estudos como o de IGNÁCIO, et al, 2001, comprovam, por meio de testes in vitro e in vivo, que ratos tratados com extratos aquosos da planta apresentam uma maior ativação dos macrófagos e uma mais elevada produção de óxido nítrico por esses. Essa molécula (NO), por sua vez, como postulado por PINTO; et al., 2000 possui papel cooperador na depuração viral. 
|A planta apresenta também atividade antiúlcera, segundo SOBREIRA; et al, 2016 foi utilizado as partes aéreas de P. tenellus nos modelos ensaiados in vitro no presente estudo. Constatou-se a presença de flavonoides (di-hidromericitina) na fração que continha acetato de etila de P. tenellus, a qual possui atividade antioxidante já que promove interação com radicais sulfidrilas o que produz potencial terapêutico. Foi possível perceber também que o extrato bruto, bem como o aquoso de P. tenellus exercem uma tendência a ação protetora da mucosa gástrica que foi comprovado no processo de indução por etanol acidificado,já que apresentava também flavonóides. Neste estudo se supôs que os grupamentos sulfidrila possuem envolvimento na proteção da mucosa gástrica. A eficiência, portanto, desses três ensaios estariam envolvidos com a quantificação de flavonoides presentes em cada um, assim quanto mais desse composto maior o sucesso no tratamento. A fração de acetato de etila foi a que apresentou melhor resultado, seguida pelo extratobruto e aquoso.
Outro estudo foi o de MIRANDA G. S.; et al, 2013, que comprovou a atividade antibacteriana de P. tenellus contra Staphylococcus aureus, inibindo o crescimento in vitro dessa cultura e apresentou maior inibição frente a extratos de outras espécies de planta. Entre as três espécies vegetais analisadas que demonstraram atividade frente a S. aureus; Phyllanthus tenellus (quebra Pedra), foi a que produziu halos maiores. 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Por meio dos dados coletados, pode-se perceber, primeiramente, o quanto é parecido morfologicamente e anatomicamente as variedades de espécies do gênero Phyllanthus. Essa semelhança também é nítida na composição dessas plantas, já que diversos compostos químicos, com destaque para as lignanas e para os alcalóides, estão presentes nas espécies estudadas e são essas as classes com maiores números de compostos.
Além disso, ficou evidenciado o grande uso dessa planta, haja vista a facilidade do acesso da população e o fato dela estar disseminada por todo o território brasileiro. Este uso fica ainda mais sustentado pelo fato de ser comprovado que algumas das espécies apresentadas possuem a capacidade de auxiliar a evitar a urolitíase, que de acordo com a Sociedade Brasileira de Nefrologia atinge cerca de 10% da população brasileira e apresenta uma taxa de recorrência de 50% após 10 anos (MARQUES, 2010). 
Portanto, a “quebra-pedra” além desse benefício, como mostrado possui diversos que merecem ser destacados novamente: ação antioxidante (HARISH; SHIVANANDAPPA, 2004/ CHULAROJMONTRI; et al, 2005/ LIM; et al., 2007); somando-se indícios de sua ação no tratamento de diabetes (EVI; et al., 2011), cálculos renais (BOIM; et al., 2010), hepatite (VENKATESWARAN; et al, 1987/ PRAMYOTHIN; et al., 2007/ IGNÁCIO, et al, 2001), além de ter ação antitumoral (RAJESHKUMAR; et al., 2014), antiviral (NAIK; JUVEKAR, 2003/ YANG; et al, 2007/ ), anti inflamatória (SANTOS et al, 1995/ ADEOLU; ADEDAPO; SUNDAY, 2015), ação antiúlcera gástrica (MOSTOFA; et al., 2017/ SOBREIRA; et al,2016), atuação terapêutica antinociceptiva (ITORO; et al.,2013), ação anti-infecciosa (KLOUCEK; et.al, 2005), atividade anti amnésica (JOSHI; et al., 2007), atividade antibacteriana (OLIVEIRA; et al., 2007). Com isso, essa é uma planta com grande potencial fitofarmacêutico, que fica evidenciado não somente nos diversos benefícios decorrentes de seu uso, mas também no fato de ser altamente pesquisada na grande maioria dos seus potenciais listados, entretanto deve-se observar o caso do seu potencial antiinfeccioso, que necessita de mais estudos, pois uma vez que já mostrada a sua ação no combate a bactérias, são necessários novos estudos para explicar o processo mais detalhadamente.
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