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Anato Respiratório

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Anatomia								Gabriele Dias - LV
Nariz externo
Funções: olfação, respiração, filtração, umidificação e recepção de secreções provenientes dos seios paranasais e ductos lacrimais
É composto principalmente por cartilagem. Seu dorso se estende da raiz até o ápice do nariz. A face inferior é perfurada por duas abertura piriformes,as narinas, que são limitadas lateralmente pelas asas do nariz e pelo septo nasal.
A pele que recobre as cartilagens é mais espessa e se estende até o vestíbulo do nariz, onde possui pêlos rígidos, as vibrissas.
A parte óssea do nariz consiste em dois ossos nasais, processos frontais da maxilas, parte nasal do frontal e sua espinha nasal.
A parte cartilagínea é composta por duas cartilagens nasais laterais, duas cartilagens alares maiores e um cartilagem do septo.
Também existem cartilagens alares menores
Septo nasal
Composição: cartilagem do septo nasal, vômer e lâmina perpendicular do etmóide
Cavidade nasal
Recoberta por mucosa em toda sua extensão, exceto no vestíbulo que é recoberto por pele. Essa mucosa é contínua com todas as câmaras que a cavidade nasal se comunica (nasofaringe, seios paranasais, saco lacrimal, túnica conjuntiva)
Os dois terços inferiores da túnica mucosa correspondem a área respiratória e o terço superior, à área olfatória.
Limites da cavidade nasal:
Teto: curvo e estreito, exceto na porção posterior. É dividido em três partes: frontonasal, etmoidal e esfenoidal
Assoalho: formado pelo processo palatino da maxila e lâmina horizontal do palatino
Parede medial: septo nasal
Parede lateral: conchas nasais
As conchas nasais dividem a cavidade nasal em: 
Recesso esfenoetmoidal: súpero-posterior à concha superior
Meato nasal superior: entre a concha nasal superior e média
Meato nasal médio: sua parte ântero-superior conduz a abertura em forma de funil, o infundíbulo etmoidal. 
Meato nasal inferior: passagem horizontal ínfero-lateral a concha nasal superior.
Vascularização e inervação
Artérias: esfenopalatina, etmoidais anterior e posterior, palatina maior, labial superior e ramos nasais laterais da artéria facial
Área de Kiesselbach: região anterior do septo nasal de anastomose de todas as artérias
Veias profundas de túnica mucosa drenam para as veias esfenopalatina, facial e oftálmica
Nervos: maxilar (região ínfero-posterior), nasopalatino (septo nasal), nervo palatino maior (paredes laterais) e etmoidais anterior e posterior (região ântero-superior) e nervo olfatório (da lâmina cribriforme até o bulbo olfatório)
Seios paranasais
Extensões cheias de ar da cavidade respiratória nos ossos frontal, maxila, etmóide esfenóide 
Seios frontais: situam-se entre as lâminas interna e externa do frontal, posteriormente à raiz do nariz. Através do ducto frontonasal, drena para o infundíbulo etmoidal, que se abre no hiato semilunar do meato médio 
Seios/células etmoidais: invaginações da mucosa dos meatos nasais médio e superior para o etmóide. As células etmoidais anteriores drenam para o meato médio pelo infundíbulo etmoidal; as células etmoidais médias abrem-se diretamente no meato médio, formando a bolha etmoidal. As células etmoidais posteriores abrem-se diretamente no meato superior.
Seios esfenoidais: localizados no corpo do esfenóide, podendo se estender até as asas. Cada seio esfenoidal drena para o interior do recesso esfenoetmoidal por um óstio geralmente localizado na parte superior de sua parede anterior.
Seios maxilares: maiores seios paranasais. Estão localizados no corpo da maxila e se comunicam com o meato médio. O assoalho do seio maxilar é formado pela parte alveolar da maxila (por isso um dos sintomas da sinusite é dor nos dentes posteriores). Cada seio maxilar drena para o meato médio através pelo hiato semilunar através do óstio maxilar
Nasofaringe
A faringe é um tubo que começa nas coanas e estende-se para baixo no pescoço. Ela se situa logo atrás das cavidades nasais e logo a frente às vértebras cervicais. Sua parede é composta de músculos esqueléticos e revestida de túnica mucosa. A faringe funciona como uma passagem de ar e alimento.A faringe é dividida em três regiões anatômicas: Nasofaringe, Orofaringe e Laringofaringe.
A porção superior da faringe, denominada parte nasal ou Nasofaringe, tem as seguintes comunicações: duas com as coanas, dois óstios faríngeos das tubas auditivas e com a orofaringe. A tuba auditiva se comunica com a faringe através do óstio faríngeo da tuba auditiva, que por sua vez conecta a parte nasal da faringe com a cavidade média timpânica do ouvido.
A Laringofaringe estende-se para baixo a partir do osso hióide, e conecta-se com o esôfago (canal do alimento) e anteriormente com a laringe (passagem de ar). Como a parte oral da faringe, a laringofaringe é uma via respiratória e também uma via digestória.
Laringe
Funções: encaminhar ar e alimento para o trato respiratório e o esôfago, respectivamente; produzir a voz e fornecer uma via aerífera patente
Situa-se na parte anterior do corpo, na altura de C3 A C6 e conecta a orofaringe com a traqueia
Se estende do ádito da laringe até a margem inferior da cartilagem cricóidea
Dividida em vestíbulo (acima das pregas vestibulares), ventrículo (entre as pregas vestibulares e acima das pregas vocais) e cavidade infraglótica
O esqueleto da laringe é constituído por 9 cartilagens unidas por membranas e ligamentos
Cartilagens ímpares: tireóidea, cricóidea e epiglótica
Tireóidea: maior das cartilagens da laringe, suas lâminas se fundem e projetam-se anteriormente formando a proeminência laríngea (pomo de Adão) medialmente nos dois terços inferiores. Acima da proeminência observa-se a incisura tireóidea superior em forma de V. A margem posterior de cada lâmina se projeta superiormente como corno superior e inferiormente como corno inferior. A margem superior e os cornos superiores fixam o osso hióide pela membrana tireohióidea. Os cornos inferiores se articulam com as faces laterais da cartilagem cricóidea nas articulações cricotireóideas, que fazem movimento de rotação e deslizamento.
Cricóidea: tem o formato de um anel, sendo sua parte posterior a lâmina e a parte anterior o arco. É menor, mais espessa e resistente do que a cartilagem tireóidea. Se fixa a margem inferior da tireóidea pelo ligamento cricotireóideo e no primeiro anel da traquéia pelo ligamento cricotraqueal.
Epiglótica: cartilagem cordiforme coberta por túnica mucosa, é posterior a raíz da língua e do hióide e frontal ao ádito da laringe.
Cartilagens pares: aritenóidea, corniculada e cuneiforme
Aritenóidea: pares de pirâmides de três lados que se articulam com as partes laterais com as paredes laterais da margem superior da cartilagem cricóidea. Superiormente nas pirâmides está o ápice, anteriormente o processo voca e lateralmente o processo muscular
Corniculada e cuneiforme: pequenos nódulos situados posteriormente às pregas ariepiglóticas
Ligamento vocal: ligamento elástico que se estende da proeminência tireóidea até o processo vocal. Forma o esqueleto da prega vocal e é a margem espessa e livre do ligamento cricotireódeo.
Prega vocal
Elementos: tecido elástico espesso - ligamento vocal, músculo vocal (músculo tireoaritenóideo)
Glote: compreende as pregas vocais, processos vocais e rima da glote
Voz: é influenciada pela tensão e comprimento das pregas vocais, largura da rima da glote , intensidade do esforço respiratório
Pregas vestibulares: não têm participação significativa na produção da voz, são apenas para proteção. São apenas ligamentos revestidos por mucosa
Membrana quadrangular: folha submucosa que se estende entre as faces laterais das cartilagens aritenóidea e epiglótica. Sua margem inferior livre constitui o ligamento vestibular, que é recoberto pela prega vestibular (vai da cartilagem tireóidea até a aritenóidea).Sua margem superior livre forma o ligamento ariepiglótico.
Músculos da laringe
Extrínsecos: músculos do trígono anterior do pescoço. Infra-hióideos (abaixam a laringe e o hióide) e supra-hióideos (levantam a laringe)Intrínsecos: 
Adutores: músculos cricoaritenóideos laterais e músculos transversos - giram os processos vocais medialmente, permitindo fonação
Abdutores: músculos cricoaritenóideos posteriores - giram os processos vocais lateralmente, aumentando a rima da glote
Esfíncteres: músculos do ádito da laringe, cricoaritenóideos transversos, laterais, aritenóides oblíquos e ariepiglóticos (proteção das vias aéreas durante a deglutição)
Tensores: músculos cricotireóideos (elevam a altura da voz , uma vez que alongam e tensionam os ligamentos vocais)
Relaxadores: músculos tireoaritenóideos (relaxam os ligamentos vocais)
	Músculo
	Origem
	Inserção
	Inervação
	Ação Principal
	Cricotireóideo
	Parte ântero-lateral da cartilagem cricóidea
	Margem inferior e corno inferior da cartilagem tireóidea
	Nervo laríngeo externo
	Estica e tensiona a prega vocal
	Cricoaritenóideo posterior
	Face posterior da cartilagem tireóidea
	Processo muscular da cartilagem aritenóidea
	Nervo laríngeo recorrente
	Abduz a prega vocal
	Cricoaritenóideo lateral
	Arco da cartilagem cricóidea
	Processo muscular da cartilagem aritenóidea
	Nervo laríngeo recorrente
	Aduz a prega vocal
	Tireoaritenóideo
	Face posterior da cartilagem tireóidea
	Processo muscular da cartilagem aritenóidea
	Nervo laríngeo recorrente
	Relaxa a prega vocal
	Aritenóideos oblíquo e transverso
	Uma cartilagem aritenóidea
	Cartilagem aritenóidea oposta
	Nervo laríngeo recorrente
	Fecha a porção intercartilagínea da rima da glote
	Vocal
	Processo vocal da cartilagem aritenóidea
	Ligamentos vocais
	Nervo laríngeo recorrente
	Relaxa a parte posterior do ligamento vocal enquanto mantém ou aumenta a tensão da parte anterior
Traquéia
Tubo fibrocartilagíneo envolvido revestido por anéis traqueais de cartilagem hialina incompletos
A parte posterior dos anéis traqueais é adjacente ao esôfago e é abarcada pelo músculo traqueal
Se estende da extremidade inferior da laringe (nível da sexta vértebra torácica) e termina na altura do ângulo do esterno (entre T4 E T5). Lateralmente à traquéia estão as artérias carótidas comuns e os lobos da glândula tireóide.
Traqueostomia: incisão transversa entre o primeiro e o segundo anel traqueal ou entre o segundo e o quarto anel.
Brônquios
Brônquio principal direito: é mais largo, menor e mais vertical
Brônquio principal esquerdo: passa entre a aorta e o esôfago, é mais horizontal 
Os brônquios principais partem da traqueia e entram no hilo dos pulmões; a partir daí ramificam-se em brônquios lobares, que se dividirão em brônquios segmentares (suprem os segmentos broncopulmonares)
Os segmentos broncopulmonares tem formato piramidal, com seu ápice voltado para raiz do pulmão. É suprido por um brônquio segmentar e um ramo terciário da artéria pulmonar.
Os brônquios lobares também podem se ramificar em bronquíolos terminais, que darão origem aos bronquíolos respiratórios, que fornecem 2 a 11 ductos alveolares.
Os ductos alveolares dão origem a cinco ou seis sacos alveolares, que são revestidos por alvéolos. 
Pleura
O saco pleural seroso consiste em duas membranas contínuas:
Pleura visceral: reveste os pulmões, incluindo as faces dentro das fissuras horizontal e oblíqua
Pleura parietal: reveste as cavidade pulmonares
Dividida em parte costal (separada da face interna da parede torácica pela fáscia endotorácica), mediastinal, diafragmática e cúpula da pleura
Cavidade pleural: espaço potencial entre as pleuras; lubrifica as membranas, permitindo seu deslizamento através do líquido pleural seroso
As pleuras visceral e parietal são contínuas no hilo do pulmão
Linhas de reflexão pleural: linha esternal (local em que a parte costal se torna contínua a mediastinal anteriormente), linha costal (local em que a parte costal se torna contínua a diafragmática inferiormente), linha vertebral (local em que a parte costal se torna contínua a mediastinal posteriormente)
Linha esternal de reflexão pleural esquerda: zona nua do coração
Recessos: recesso costodiafragmático e costomediastinal (esquerdo é maior do que o direito)
São importante para a expansão dos pulmões durante o processo respiratório 
Pulmões
Raiz do pulmão: formada pelas estruturas que emergem e entram no pulmão - brônquios e vasos pulmonares. Está inclusa no maguito pleural ou mesopulmão
Ligamento pulmonar 
Hilo do pulmão: área na face medial de cada pulmão no qual as estruturas que formam raiz entram ou saem do pulmão
As fissuras horizontal e oblíqua dividem o pulmão em lobos, sendo que o direito apresenta 3 e o esquerdo, 2
O pulmão direito é mais curto, mais pesado, mais largo e maior. Sua margem anterior é relativamente reta, o que não acontece com a do pulmão esquerdo que possui a incisura cardíaca profunda (cria a língula no lobo superior)
Cada pulmão possui: ápice, três faces (costal, medial e diafragmática), três margens (anterior, inferior e posterior*)
Diferenciação dos pulmões: 
Pulmão esquerdo: impressão cardíaca é mais profunda, impressão da aorta, no hilo do pulmão a artéria pulmonar é a estrutura mais superior da raiz
Vascularização:
Tronco pulmonar > artéria pulmonar > artérias lobares e intersegmentares
Capilares pulmonares > 2 veias pulmonares por pulmão > átrio esquerdo
As artérias e os brônquios são pares - ramificam-se simultaneamente e tem trajetos paralelos, já as veias são independentes
As artérias bronquiais nutrem as estruturas da raiz do pulmão, tecidos de sustentação e pleura visceral. As aa. bronquiais esquerdas são originárias da aorta torácica, já A a. bronquial direita pode se originar de uma a. intercostal posterior superior, tronco comum da terceira intercostal com a aorta torácica e uma a. bronquial esquerda
A veia bronquial direita drena para v. ázigos, e a esquerda, para a hemiázigos acessória ou para a veia intercostal superior esquerda
Os nervos dos pulmões e da pleura visceral são derivados dos plexos pulmonares anteriores e posteriores às raízes dos pulmões originados do nervo vago. Os nervos da pleura parietal derivam dos nervos intercostais e frênicos

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