Aula Teorica 01 Introducao e tipos de erosao

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Material apenas para direcionamento de 
estudo!
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DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DO SOLO
GCS 104 – Física e Conservação do Solo e da Água Prof. JrCesar
Lavras, novembro de 2017
Introdução à Conservação do 
Solo e da Água
Prof. Junior Cesar Avanzi
junior.avanzi@dcs.ufla.br
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Hugh Hammond Bennett
1881 - 1960
No dia 15 de abril é
comemorado o dia da
conservação do solo e da
água, esta data é dedicada à
reflexão sobre a conservação
e utilização dos solos, para
viabilizar a manutenção e a
melhoria da capacidade
produtiva, aumentando de
forma sustentável a
produção de alimentos, sem
degradação ambiental.
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Porque manejar bem o 
solo e a água??
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BRASIL: Vocação Agrícola Indiscutível
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Dados de 2015 tem mostrado que mundialmente 52% das
terras agricultáveis já estão danificadas. Esta degradação
representa cerca de 6,3 a 10,6 trilhões de dólares por ano
em perda de benefícios como produção de alimentos,
madeira, água purificada, medicamentos, absorção de gases
causadores do efeito estufa, produção de biocombustível e
reciclagem de nutrientes, por exemplo.
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TOTAL DE ÁGUA
OCEANOS 97,5%
ÁGUA DOCE 2,5%
DISTRIBUIÇÃO MUNDIAL DA ÁGUA
CAPOTAS POLARES E GELEIRAS 79%
ÁGUA SUBTERRÂNEA 20%
ÁGUA DOCE SUPERFÍCIAL 
(FÁCIL ACESSO) 1%
ÁGUA DOCE
ÁGUA DOCE SUPERFÍCIAL
(FÁCIL ACESSO)
LAGOS 52%
UMIDADE DO SOLO 38%
VAPOR NA ATMOSFERA 8%
RIOS 1%
ÁGUA NOS ORGANISMOS VIVOS 1%
A ÁGUA COBRE 75% DO GLOBO TERRESTRE, MAS SUA DISPONIBILIDADE E 
DISTRIBUIÇÃO INSPIRAM PERMANENTES CUIDADOS COM O PLANEJAMENTO E AS 
RACIONALIZAÇÕES DE SEUS DIVERSOS USOS.
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Nível do Sistema Cantareira está cada vez mais baixo
Luís Moura/11.05.2014/Estadão Conteúdo
ÁGUA NA CIDADE DE SÃO PAULO
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Quantidade de água necessária durante um ano ou ciclo da cultura
Cultura Consumo de água (mm)
Cana-de-açúcar 100-2000
Café 800-1200
Citrus 600-1200
Milho 400-800
Feijão 300-600
Eucalipto 800-1200
Obs: 1 mm (milímetros) corresponde a 1 litro por metro quadrado.
Fonte: Calder et al. (1992); Lima (1992)
Comparação entre o consumo de água entre culturas 
(Pegada hídrica ou water footprint)
Cultura/Cobertura Eficiência uso de água
Batata 1 kg de batata / 2.000 L
Milho 1 kg de milho / 1.000 L
Cana-de-açúcar 1 kg de açúcar / 500 L
Cerrado 1 kg de madeira / 2.500 L
Eucalipto 1 kg de madeira / 350 L
Fonte: Novais et al. (1996)
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Conceitos
Erosão é o processo de desprendimento e
arraste acelerado das partículas do solo
causado pela água e pelo vento.
A água é o agente mais importante da erosão.
A água da chuva exerce sua ação erosiva sobre o
solo mediante o impacto da gota de chuva.
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Fonte: NRCS – USDA
Principal tipo de erosão no Brasil
Hídrica pluvial
Desagregação, transporte e 
deposição
Gotas de chuva
Escoamento 
superficial
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Erosão Geológica
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Modelo evolutivo da erosão geológica
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Ravinas na Serra da Bocaina – Lavras/MG
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Erosão Acelerada
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• Erosão Eólica
• Erosão Hídrica
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Erosão Eólica
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Erosão Hídrica
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Formas de Erosão Hídrica:
 Impacto da gota de chuva
 Laminar (Grau)
 Sulcos (Prof. e Freq.)
 Pináculo
 Pedestal
 Túnel
 Deslocamento de massa
 Voçorocas (Prof, área, bacia de contribuição)
 Fertilidade do solo
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Impacto da gota de chuva
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Laminar (Grau)
Foto: José M. Lima
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Laminar
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Ligeira: quando já aparente, mas com menos de 25% do horizonte A removido ou quando não for
possível identificar a profundidade normal do horizonte A intacto, com mais de 15 cm do solo
remanescente no horizonte A.
Moderada: com 25 a 75 % do horizonte A removido ou quando não for possível identificar a
profundidade normal do horizonte A de um solo intacto, com 5 a 15 cm do solo remanescente no
horizonte A.
Severa: com mais de 75 % do horizonte A removido e, possivelmente, com o topo do horizonte B
já aflorando ou quando não for possível identificar a profundidade natural do horizonte A intacto,
com menos de 5 cm do solo remanescente do horizonte A.
Muito severa: com todo o solo do horizonte A já removido e com o horizonte B bastante
erodido, já havendo, em alguns casos, sido removido em proporções entre 25 a 75% da profundidade
original.
Extremamente severa: com o horizonte B, em sua maior parte, já removido, e com o topo
do horizonte C aflorando, encontrando-se o solo praticamente decapitado e degradado devido ao
manejo incorreto.
Classificação em relação ao grau
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Sulcos (Prof. e Freq.)
Foto: José M. Lima
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Frequência:
Ocasionais: área com sulcos distanciados mais de 30 m;
Frequentes: área com sulcos a menos de 30 m de distância entre si, mas ocupando
área inferior a 75%;
Muito Frequentes: área com sulcos a menos de 30 m de distância entre si, mas
ocupando área superior a 75%.
Profundidade:
Sulcos superficiais: podem ser cruzados por máquinas agrícolas, e se desfazem com
o preparo do solo;
Sulcos rasos: podem ser cruzados por máquinas agrícolas, mas não se desfazem com o
preparo do solo;
Sulcos profundos: que não podem ser cruzados por máquinas agrícolas e que ainda
não atingiram o horizonte C;
Sulcos muito profundos: não podem ser cruzados por máquinas agrícolas e que
já atingiram o horizonte C, sendo neste caso denominadas voçorocas.
Classificação da erosão do tipo sulcos
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Pináculo
Deserto na Australia. Foto: Neil Creek
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Pedestal
Fotos: Junior C. Avanzi
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Túnel
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Deslocamento de massa
Angra dos Reis, 2010.
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Voçorocas (Prof, área, bacia de contribuição)
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Fertilidade do solo
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