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Aula 3 21.08 Aula 2 14.08 FACULDADE DE DIREITO DISCIPLINA DIREITO TRIBUTÁRIO

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Will Egertt – cmte.egertt@gmail.com
DIREITO TRIBUTÁRIO
21ago (aula 3) - 1° bimestre					
Prof. Catiene Santanna			 catiene.santanna@uniron.edu.br
TAXAS (continuação)
SÚMULA 545 STF: “Preços de serviços públicos e taxas não se confundem, porque estas, diferentemente daqueles, são compulsórias e têm sua cobrança condicionada à previa autorização orçamentária, em relação à lei que as instituiu”.
PEDÁGIO – Assume a posição de ora taxa (quando o Estado mantém o serviço), ora tarifa (Concessionária).
CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA
Fundamento:
Art. 145, III, CF; A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios (todas entidades podem criar esse tributo) poderão instituir os seguintes tributos: contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas. (Grifo meu)
Decreto lei 195/67 – dispõe sobre cobrança de contribuição de melhoria.
Caráter retributivo; o ente federativo verificando o interesse comum do povo, executa obras com melhoramentos para a comunidade, porém, não assume o ônus sozinho. A priori, a obra é realizada, em seguida, a cobrança.	
Fato gerador – art. 1° do decreto-lei 195/67. É a valorização do imóvel devido à obras Públicas;
Rol taxativo de contribuição de melhoria – art. 2° do decreto-lei 195/67.
CONTRIBUIÇÕES
	Surgiram com a CF/88, art 149, exceto COSIP, art. 149A, de forma geral:
Contribuição Social; 
CIDE (Contribuição de intervenção domínio econômico);
CICP ou E (Contribuição de interesse de categoria profissional ou econônomica);
COSIP (Contribuição para custeio de serviços de iluminação pública). EC 39/2002
Em regra, competência da UNIÃO, com a seguinte exceção:
Entidade que pertencer o servidor público da contribuição social previdenciária;
Município e DF – COSIP.
EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS
	Há teorias que não adotam empréstimo compulsório como tributo, porém o posionamento do STF diz que é tributo pela matéria estar nos capítulos de tributação. Há a permissão da BITRIBUTAÇÃO, caso a lei complementar aceite o mesmo fato gerador de um outro tributo. A competência é da UNIÃO, conforme art. 148, CF. A lei Complementar que dirá qual será fato gerador;
	No Brasil, houve empréstimo compulsório em 23 de julho de 1986 para compra de veículos novos , combústivel e passagem aérea.[1: JUNQUEIRA, Nilton. Empréstimo Compulsório, você se lembra?.(2010). NJ’B – Nilton Junqueira Blog. Disponível em <https://niltonjunqueira.wordpress.com/2010/07/21/emprestimo-compulsorio-voce-se-lembra/ >. Acesso em 21 ago 2017.]
	A presidência (José Sarney) desse período pautou-se nesse tributo como investimento público de relevante interesse nacional (subjetividade).
	Esse tributo, ao fim de cessação do motivo que deu origem, será restituível.
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA
A CF outorga a União, Estados, Municípios e DF a criarem, majorarem os tributos.
CARACTERÍSTICAS
Indelegabilidade – não se pode passar o poder de criação de tributo para outro ente federativo;
Facultatividade – os entes federativos não são obrigados a instituir oso tributos;
Incaducabilidade – o ente federativo não perde a competência, caso ainda nao tenha criado lei específica para o tributo; ex: IGF.
Inalterabilidade – a competência tributária não pode ser alterada por lei infraconstitucional, a não ser que haja uma Emenda Constirucional para tal feito;
Irrenunciável – o ente competente não pode renunciar o que lhe foi outorgado.
Em regra, tributo será criado por lei ordinária
	
Por exceção, poderão ser criador tributos por lei complementar
São os exemplos:
Contrinuição Social Residual;
Empréstimo Compulsório;
Imposto de Grandes Fortunas;
Imposto Residual.
É possível a criação de IMPOSTOS através de MEDIDA PROVISÓRIA (Urgência e Relevâcia), obedecendo dois requisitos:
Que o imposto seja instituído por lei ordinária; art. 62, §1º, III CF;
Para a MP instituir ou majorar um imposto, ele somente poderá ser exigido no exercício financeiro seguinte, desde que tenha se convertido em lei, até o final do exercício financeiro em que foi editada.
EXCEÇÃO: Para não prejudicar o mercado, existem 5 impostos instituídos por MEDIDA PROVISÓRIA que não necessitam aguardar virar lei para terem vigência, pois regulam o mercado financeiro, logo, são cobrados imediatamente. São eles:
IMPOSTO EXTRAORDINÁRIO DE GUERRA (IEG);
IMPOSTO DE EXPORTAÇÃO (IE);
IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO (II);
IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES FINANCEIRAS (IOF); e
IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRALIZADOS (IPI). Há a carência de 90 dias para ser cobrado.
Will Egertt – cmte.egertt@gmail.com

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