Buscar

Atividade discursiva de Perícia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Atividade Discursiva de Perícia
Antes de elucidar a posição de Maria referente ao fato descrito na atividade discursiva, faz se necessário, a descrição de fraude em contabilidade e bem como o papel do auditor.
Conforme a NBCT –12, item 12.1.5.3, acrescenta: “O auditor interno deve assessorar a administração no trabalho de prevenção de erros e fraudes, obrigando-se a informá-la, de maneira reservada, sobre quaisquer indícios ou confirmações de erros ou fraudes detectadas no decorrer de seu trabalho”. O termo “fraude” refere-se ao uma tão intencional com intuito de levar vantagens indevidas, manipulando transações e adulterando documentos entre outros, que acabam por prejudicar todos os envolvidos. Já o termo “erro” trata de um ato não intencional que muitas vezes ocorrem por desatenção ou falta de conhecimento na área. Conforme Sá (2011, p. 219) “o maior índice de fraudes ocorre nos elementos do capital circulante da empresa, ou seja: dinheiro, estoques e créditos a receber”.
Note que a atitude de Maria, movimentou as contas patrimoniais no ano corrente, em face de emissão de faturamento, com pagamento no mês de dezembro, sendo que a mercadoria só será entregue no período seguinte. 
Veja que ao gerar solicitar uma nota de faturamento (entendido assim como nota fiscal eletrônica de mercadoria), ainda com vencimento em dezembro ocorrerá seguinte lançamento:
D – Estoques – Brindes (Ativo Circulante.
D – ICMS a Recuperar (Ativo Circulante).
C - Fornecedores (Passivo Circulante), ou D – Banco, caso seja avista.
Veja que neste será contabilizada uma mercadoria que não foi entregue, pois Maria confia no vendedor.  A atitude de Maria não condiz com as regras interna da organização, ainda por cima tornando as demonstrações contábeis inexatas, já que a contabilização da nota fiscal implicará num aumento na conta estoque de brindes que não estão em posse da empresa, evidenciando um comportamento inadequado frente às normas de contabilidade e regras internas.
De outro modo, atitude de Maria, nos remete a fraude, pois, o termo “fraude” é resultante da aplicação da inteligência (planejamento, organização, administração) para cometer atos reprováveis pelas leis, pela ética e pela moral sempre no sentido de obter para si ou outrem vantagens indevidas ou ilegítimas, de certa forma, escapar também do cumprimento o dever e ocultar a verdade. 
Em suma a conduta de Maria está inadequada, já que não condizem com as regras da empresa, pois deveria utilizar somente o necessário para suprir os gastos do departamento no ano em curso. Se não fossem as regras internas, do ponto de vista fiscal esta operação poderia ser acobertada pelo “Faturamento Antecipado", sendo a operação registrada como adiantamento a fornecedores, de acordo com a natureza do bem a ser adquirido.

Outros materiais