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20/11/2017 1 TRANSITÓRIOS EM GERADORES SÍNCRONOS Quando T no eixo aplicado a um gerador ou a uma carga de saída • Muda repentinamente. Há sempre um transitório que perdura por um período finito de tempo • Antes que o gerador retorne ao regime permanente. TRANSITÓRIOS EM GERADORES SÍNCRONOS InicialmentePor exemplo: Quando um gerador síncrono é colocado em paralelo com um sistema de potência já em funcionamento Gira mais rápido fG > fsis fsis= frequência do sistema de potência; fG = frequência do gerador que está entrando em paralelo. TRANSITÓRIOS EM GERADORES SÍNCRONOS • Há um período transitório antes que o gerador entre em regime permanente com a linha. Após ter entrado em paralelo • Gerador opera com a frequência da linha; • Ao mesmo tempo em que passa a fornecer uma pequena quantidade de potência à carga. Após o transitório TRANSITÓRIOS EM GERADORES SÍNCRONOS O gerador que está entrando alimenta uma carga a vazio, sua corrente de estator é zero, Ea = Va e BR = Blíq. Campos magnéticos e o diagrama fasorial do gerador no instante imediatamente anterior à sua entrada em paralelo com o sistema de potência 20/11/2017 2 TRANSITÓRIOS EM GERADORES SÍNCRONOS Em t = 0 Chave que liga o gerador ao sistema de potência é fechada •Causa o surgimento de uma corrente de estator. Como o rotor do gerador ainda está girando mais rapidamente do que a velocidade do sistema Continuará a se mover à frente da tensão Va do sistema Conjugado induzido no eixo do gerador será: 𝜏ௗ = 𝑘𝑩𝑹𝑋𝑩𝒍𝒊𝒒 TRANSITÓRIOS EM GERADORES SÍNCRONOS 𝜏ௗ Oposto ao sentido do movimento 𝜏ௗ E aumenta proporcionalmente ao incremento do ângulo de fase entre BR e Blíq (ou Ea e Va) TRANSITÓRIOS EM GERADORES SÍNCRONOS 𝜏ௗ Desacelera o gerador Até que o gerador esteja girando na nsinc Esse conjugado oposto ao sentido do movimento desacelera o gerador até que ele finalmente esteja girando na velocidade síncrona do restante do sistema de potência. nsinc = velocidade síncrona do sistema de potência. TRANSITÓRIOS EM GERADORES SÍNCRONOS Gerador girando com: nG < nsinc Ao entrar e paralelo com o sistema de potência Rotor atrasado em relação aos campos magnéticos 𝜏ௗ no sentido do movimento no eixo da máquina. 𝜏ௗ aceleraria o rotor até girar em nsinc. nsinc = velocidade síncrona do sistema de potência. nG = velocidade do gerador a ser conectado ao sistema. 20/11/2017 3 TRANSITÓRIOS EM GERADORES SÍNCRONOS • É a potência máxima que o gerador pode fornecer em qualquer circunstância. Limite de estabilidade estática de um gerador síncrono. • Antes de se tornar instável, o gerador deveria ser capaz de fornecer potência e conjugado até atingir esses valores Teoricamente • A carga máxima que pode ser alimentada pelo gerador é limitada a um nível muito inferior devido ao seu limite de estabilidade dinâmica. Na prática TRANSITÓRIOS EM GERADORES SÍNCRONOS 𝜏ap Repentinamente aumentado Eixo do gerador começará a acelerar; Ângulo 𝛿 aumentará. 𝜏ap = conjugado aplicado pela máquina motriz. TRANSITÓRIOS EM GERADORES SÍNCRONOS 𝛿 𝜏ௗ 𝜏ind será igual e oposto a 𝜏ap 𝜏ap = conjugado aplicado pela máquina motriz. TRANSITÓRIOS EM GERADORES SÍNCRONOS 𝛿 𝜏ௗ 𝜏ind será igual e oposto a 𝜏ap Ponto de funcionamento em regime permanente do gerador para a nova carga. 20/11/2017 4 Porém, o rotor do gerador tem uma inércia elevada 𝛿 na realidade ultrapassa a posição de regime permanente Gradualmente acomoda-se segundo uma oscilação amortecida TRANSITÓRIOS EM GERADORES SÍNCRONOS TRANSITÓRIOS EM GERADORES SÍNCRONOS Se em qualquer ponto da resposta transitória o conjugado instantâneo ultrapassar o conjugado máximo, o gerador síncrono será instável.A amplitude das oscilações depende de quão repentinamente o conjugado adicional é aplicado ao gerador síncrono. Se o conjugado for adicionado muito gradativamente, a máquina deverá ser capaz de quase alcançar o limite de estabilidade estática Por outro lado, se a carga for adicionada repentinamente, a máquina será estável apenas até um limite muito mais baixo. Para mudanças muito abruptas de conjugado ou carga, o limite de estabilidade dinâmica pode ser inferior à metade do limite de estabilidade estática. TRANSITÓRIOS DE CURTO-CIRCUITO EM GERADORES SÍNCRONOS Condição transitória mais grave que pode ocorrer em um gerador síncrono Situação em que os três terminais do gerador são repentinamente colocados em curto Chamado de falta em sistemas de potência. TRANSITÓRIOS DE CURTO-CIRCUITO TRANSITÓRIOS DE CURTO-CIRCUITO EM GERADORES SÍNCRONOS • Quando uma falta ocorre em um gerador síncrono, o fluxo de corrente resultante nas fases do gerador pode ser: A corrente em cada fase pode ser representada como uma componente CC transitória sobreposta a uma componente CA simétrica. If =ICC + ICA-simétricaCorrentes totais de falta em função do tempo 20/11/2017 5 TRANSITÓRIOS DE CURTO-CIRCUITO EM GERADORES SÍNCRONOS • Componente CA simétrica isolada TRANSITÓRIOS DE CURTO-CIRCUITO EM GERADORES SÍNCRONOS Antes da falta Somente Tensões e correntes CA Após a falta Estarão presentes também Correntes CC TRANSITÓRIOS DE CURTO-CIRCUITO EM GERADORES SÍNCRONOS Modelado por uma tensão gerada interna em série com a reatância síncrona Surgimento da CC Gerador síncrono é basicamente indutivo Corrente não pode mudar instantaneamente em um indutor TRANSITÓRIOS DE CURTO-CIRCUITO EM GERADORES SÍNCRONOS Na ocorrência de uma falta ICA salta para um valor muito elevado IT não pode mudar nesse instante ICC é grande o suficiente para que a (ICA + ICC) imediatamente após a falta = ICA que fluía antes da falta. 20/11/2017 6 TRANSITÓRIOS DE CURTO-CIRCUITO EM GERADORES SÍNCRONOS Na falta Valores instantâneos de I ≠ em cada fase ICC ≠ em cada fase ICC ’s Caem rapidamente Mas inicialmente seus valores são em média 50 ou 60% da ICA no instante imediatamente após a ocorrência da falta. IT inicial é tipicamente 1,5 ou 1,6 X >ICA tomada isoladamente. TRANSITÓRIOS DE CURTO-CIRCUITO EM GERADORES SÍNCRONOS PeríodoICA Dividida em: Subtransitório Após a ocorrência da falta, durante ≈ 1° ciclo ICA É muito elevada e cai muito rapidamente Transitório Corrente cai a uma taxa menor Regime permanente Após ter atingido o estado permanente TRANSITÓRIOS DE CURTO-CIRCUITO EM GERADORES SÍNCRONOS I” = I subtransitória ICA eficaz que flui no gerador durante o período subtransitório Causada pelos enrolamentos amortecedores nos geradores síncronos Pode ter 10 vezes o valor da corrente de falta de regime permanente T” Constante de tempo da corrente subtransitória Determinada a partir da inclinação da corrente subtransitória TRANSITÓRIOS DE CURTO-CIRCUITO EM GERADORES SÍNCRONOS I’ = I transitória ICA eficaz que flui no gerador durante o período transitório Causada por uma componente CC de corrente induzida no circuito de campo no instante do curto-circuito Essa corrente de campo eleva a tensão gerada interna e causa um aumento da corrente de falta T’ Constante de tempo da corrente transitória Como a constante de tempo do circuito de campo CC é muito maior do que a constante de tempo dos enrolamentos amortecedores, o período transitório dura muito mais do que o período subtransitório I eficaz durante o período transitório chega a 5 vezes a corrente de falta de regime permanente.20/11/2017 7 TRANSITÓRIOS DE CURTO-CIRCUITO EM GERADORES SÍNCRONOS Iss Corrente de regime permanente 𝐼௦௦ ≈ 𝐸 𝑋௦ Valor de ICA eficaz Varia continuamente em função do tempo 𝐼 𝑡 = 𝐼ᇱᇱ − 𝐼ᇱ 𝑒 ି௧ ்ᇲᇲൗ + 𝐼ᇱ − 𝐼௦௦ 𝑒 ି௧ ்ᇱൗ + 𝐼௦௦ TRANSITÓRIOS DE CURTO-CIRCUITO EM GERADORES SÍNCRONOS É costume definir reatâncias subtransitória e transitória para uma máquina síncrona como uma maneira conveniente de descrever as componentes subtransitória e transitória da corrente de falta. 𝑋ᇱᇱ = ாೌ ூᇲᇲ Subtransitória 𝑋ᇱ = ாೌ ூᇲ Transitória Os mesmos efeitos ocorrem em transitórios menos graves, tais como alterações de carga. TRANSITÓRIOS DE CURTO-CIRCUITO EM GERADORES SÍNCRONOS – Exemplo 4.7 (Chapman) Um gerador síncrono trifásico de 100 MVA, 13,5 kV, 60 Hz e ligado em Y, está operando na tensão nominal e a vazio quando uma falta trifásica acontece em seus terminais. Suas reatâncias por unidade em relação à própria base da máquina são: XS = 1,0 X’ = 0,25 X’’ = 0,12 E suas constantes de tempo são: T’ = 1,10s T’’ = 0,04s A componente CC inicial dessa máquina é em média 50% da componente CA inicial. TRANSITÓRIOS DE CURTO-CIRCUITO EM GERADORES SÍNCRONOS – Exemplo 4.7 (Chapman) (a) Qual é a componente CA de corrente desse gerador no instante imediatamente após a ocorrência da falta? (b) Qual é a corrente total (CA mais CC) que circula no gerador imediatamente após a ocorrência da falta? (c) Qual será a componente CA de corrente após dois ciclos? Após 5s?
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