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RELATÓRIO POTENCIAL HIDROGENICO

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RELATÓRIO DE QUÍMICA EXPERIMENTAL (2017/II) Profa. Elizandra Elias
ANÁLISE SOBRE A CORROSÃO EM MATERIAIS METALICOS
Bruno Souza, Geng 1033
Eduardo Antônio Brito Magalhães, Geng 1033
Geneci de Sousa França, Geng 1033
Mário José, Geng 1033
Suene Cristina Ferreira da Paixão, Geng 1033
1 INTRODUÇÃO
A corrosão pode ser conceituada como a deterioração de um material, geralmente metálico, por ação química ou eletroquímica do meio ambiente aliada ou não a esforços mecânicos. Essa deterioração causada pela interação físico-química entre o material e seu meio representa alterações prejudiciais consideráveis, tais como desgaste, variações químicas, etc. 
Formação de um precipitado avermelhado, diminuição da massa do sólido, liberação de gás, entre outras, são evidências da ocorrência de corrosão, na qual deve-se observar os reagentes participantes da reação e os meios considerados corrosivos, além das circunstâncias em que estão esses meios quando em contato com os reagentes.
Os metais, cuja ocorrência da corrosão é grande, são geralmente encontrados na natureza sob forma de compostos (óxidos e sulfetos metálicos). Por isso, eles tendem a reagir espontaneamente com os líquidos ou gases do meio ambiente em que são colocados, ocorrendo, então, a corrosão. O ferro, por exemplo, se enferruja ao ar e na água; e a prata normalmente escurece quando exposta ao ar. 
O conhecimento do processo de corrosão é, pois, de grande importância, uma vez que, conhecendo-se suas causas, é possível minimizar seus efeitos ou até mesmo preveni-la.
2 OBJETIVOS
Acompanhar e avaliar a deterioração de materiais metálicos em contato com diferentes meios reacionais.
3 METODOLOGIA
3.1 Materiais Utilizados:
1) Pregos
2) Tubos de ensaio
3) Estante para tubos de ensaio
4) Espátulas
5) Béquer
Reagentes Utilizados:
1) Água destilada
2) Água da torneira
3) NaCl (s)
4) Solução aquosa saturada de NaCl
5) Solução aquosa de H2SO4
6) Óleo de cozinha
Procedimento Experimental: 
Experimento: Comportamento do ferro em presença de reagentes sólidos e aquosos:
Foi separado tubos de ensaio e em cada um foi colocado um prego limpo e polido e foi realizado a escorregarem cuidadosamente ao longo das paredes para evitar quebrar o fundo dos tubos e em cada tubo de ensaio foi colocado um reagente diferente em cada tubo de ensaio, sendo uns em meio aquoso e outro em meio solido de maneira a apenas cobrir os pregos.
Após esta etapa foi reservado os tubos de ensaio com livra exposição ao ar para uma análise qualitativa após uma semana.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
1.1 - Reação do ferro em presença de sal iônico sólido:
- NaCl (s)
No primeiro momento não houve ocorrência de reação. Uma semana depois foi verificado que tinha um precipitado alaranjado e o prego escureceu. O NaCl (s) presente no tubo de ensaio foi o agente facilitador para o transporte de elétrons, fazendo com que a reação ocorresse, porém com pouca intensidade.
- Reação do ferro em presença de compostos orgânicos:
- Água destilada
Após uma semana foi verificado uma formação de um depósito acastanhado no fundo do tubo de ensaio bem como as manchas pretas observadas no prego, são consequência direta da corrosão lenta do prego quando este está em contato com a água e oxigénio. Quimicamente este processo pode ser descrito pela seguinte equação:
- Água da torneira
Após uma semana, observamos que o prego sofreu uma corrosão mais intensa na região exposta à linha d’água do que nas extremidades. Além disso, houve formação de um precipitado negro no fundo do tubo e a solução apresentou uma coloração bicolor, castanha escura na linha d’água e castanha clara nas partes restantes. Essas reações podem ser explicadas pela diferença de aeração em ambas as partes do prego. A parte que se encontra na linha d’água (catódica) está em contato direto com o oxigênio, sofrendo, assim, uma oxidação mais intensa e uma maior corrosão. Já a extremidade submersa (anódica) está em menor contato com o oxigênio, sofrendo uma oxidação mais lenta. Essas reações podem ser demonstradas pelas Equações 1,2 e 3, nas quais o precipitado castanho é o Fe2O3 e pela seguinte equação 4: 
O composto Fe3O4(s) é o precipitado negro formado.
2Fe2+(aq) + 4OH- (aq)  2Fe(OH)2(aq) 
[Equação 1]
2Fe(OH)2(aq) + H2O(l) + 1/2O2(g) 2Fe(OH)3(aq)
[Equação 2]
2Fe(OH)3(aq)  Fe2O3 . H2O(s) + 2 H2O(l)	 [Equação 3]
3Fe (OH)2 (aq) Fe3O4(s) + 2H2O(l) + H2(g) [Equação 4]
- Solução aquosa saturada de NaCl
No tubo contendo NaCl, depois de uma semana a solução apresentou o mesmo aspecto do tubo de ensaio contendo água de torneira, porém com maior quantidade de precipitado negro. Essas reações são representadas pelas Equações 5 e 6. Conclui-se que houve uma maior quantidade de precipitado negro, assim como uma velocidade maior da reação, devido a uma corrosão mais intensa do ferro, uma vez que este está submerso em uma solução iônica (NaCl), facilitando o transporte de elétrons, ou seja, a oxidação.
Fe(s) + 2HCl(aq) FeCl2(s) + H2(g) 
[Equação 5]
2FeCl3(s) + 6H2O(l)  2Fe(OH)3 (aq) + 6HCl(aq)	 [Equação 6]
- Solução aquosa de H2SO4
Após uma semana o prego fica acinzentado e o processo ocorre mais rapidamente devido a maior disponibilidade íons H+ no meio. O processo pode ser representado pela Equação abaixo.
Fe(s) + H2SO4(aq) FeSO4(s) + H2(g) [Equação 7]
Óleo de cozinha
O óleo de cozinha impede o contato do ferro com o oxigênio do ar e, por isso, não há nenhuma mudança. Isso pode levar o professor a mostrar para os alunos que um método de proteção contra a corrosão do ferro é pintar o prego com uma tinta, impedindo que ele entre em contato com a água e o oxigênio
CONCLUSÕES
Foi conclusivo que a corrosão dos materiais metálicos estão ligados diretamente ao meio ao qual os estes materiais estão condicionados, sendo que quanto maior for o contato de moléculas de oxigênio e de água a superfície do material, mais elevado será o nível de corrosão sofrido
REFERÊNCIAS
Gentil, Vicente; “Corrosão”; Ed LTC – Universidade Federal do Rio de Janeiro, RJ; 3ª Edição; Capítulo 1, páginas 1 a 8; “Práticas de Química Geral”; Departamento de Química – ICEx; Universidade Federal de Minas Gerais, MG(2008); páginas 50 a 54. 
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