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RESUMO CAMADA DE REDE ! A camada de REDE - Transporta Segmentos do hospedeiro transmissor para o receptor; - No lado transmissor encapsula os segmentos em datagramas; - No lado receptor, entrega os segmentos à camada de transporte; - Protocolos da camada de rede em cada hospedeiro, roteador; - Roteador examina campos de cabeçalho em todos os datagramas IP que passam por ele. Funções-chave da camada de rede - Comutação: mover os pacotes da entrada do roteador para a saída apropriada do roteador. - Roteamento: determinar a rota a ser seguida pelos pacotes (algoritmos de roteamento). Em algumas arquiteturas de rede, antes do fluxo de datagramas, dois hospedeiros e os devidos roteadores estabelecem uma conexão virtual, onde os roteadores são envolvidos. O serviço de conexão da camada de rede é feita entre dois hospedeiros, enquanto na de transporte é feita entre dois processos. Circuito Virtual e Redes de Datagrama - Redes de datagrama provêm serviços sem-conexão na camada de rede - Redes de circuito virtual provêm serviços de conexão na camada de rede Circuitos Virtuais (CV) - “A ligação entre a origem e o destino emula uma ligação telefônica.” * Orientado ao desempenho * A rede controla a conexão entre a origem e o destino - Estabelecimento da conexão deve preceder o envio de dados. Liberação da conexão após os dados. - Cada pacote transporta um identificador do CV, não transporta o endereço completo do destino. - Cada roteador na rota também mantém informação de estado para conexão que passa por ele. - O link e os recursos do roteador (banda, buffers) podem ser alocados por CV. Implementação de CV Um CV consiste de: 1. Caminho da origem até o destino 2. Números de CV, um número para cada link ao longo do caminho 3. Entradas em tabelas de comutação em roteadores ao longo do caminho - Pacotes pertencentes a um CV carregam um número do CV - O número do CV deve ser trocado em cada link - Novos números de CV vêm da tabela de comutação Redes de datagrama - Não existe estabelecimento de conexão na camada de rede - Roteadores: não existe estado sobre conexões fim-a-fim. * O conceito “conexão” não existe na camada de rede - Pacotes são encaminhados pelo endereço do hospedeiro de destino * Pacotes para o mesmo destino podem seguir diferentes rotas Datagrama X Circuito Virtual (Internet X ATM) Internet - Dados trocados entre computadores *serviço elástico, requisitos de atraso não críticos - Sistemas finais inteligentes *Podem adaptar-se, realizar controle e recuperação de erros *A rede é simples, a complexidade fica nas pontas - Muitos tipos de enlaces *Características diferentes * Difícil obter um serviço uniforme ATM -Originário da telefonia -Conversação humana: * tempos estritos, exigências de confiabilidade *necessário para serviço garantido -Sistemas finais “burros” *telefones *complexidade dentro da rede A Camada de Rede - Protocolo de Roteamento * Escolha de caminhos *RIP, OSPF, BGP (Tabela de Rotas) - Protocolo IP * Endereçamento * Formato dos datagramas * Tratamento de pacotes - Protocolo ICMP *Aviso de erros *Sinalização de Rotas ! Formato do Datragrama IP - Versão do Protocolo IP - Tamanho Cabeçalho - Classe de Serviço - Tamanho total do datagrama - Campos para fragmentação/remontagem - Número máximo de saltos (decrementado em cada roteador) - Protocolo da camada superior com dados no datagrama - Internet Checksum - Campos para IP de Origem e de Destino - Opões (se houver) - Dados ! 20 bytes do TCP | 20 a 60 bytes do IP ! IP Fragmentação e remontagem ! - Enlaces de rede têm MTU (Max. Transfer size) – maior frame que pode ser transportado pela camada de enlace. Tipos de enlaces diferentes possuem MTU diferentes. ! - Datagramas IP grandes devem ser divididos dentro da rede (fragmentados) * Um datagrama dá origem a vários datragramas. * “Remontagem” ocorre apenas no destino final * O cabeçalho IP é usado para identificar e ordenar datragramas relacionados ! Endereçamento IP - Endereço IP: Identificador de 32 bits para interfaces de roteadores e hospedeiros. - Interface: Conexão entre roteador ou hospedeiro e enlace físico. * Roteador tem tipicamente múltiplas interfaces * Hospedeiros podem ter múltiplas interfaces * Endereços IP são associados com interfaces, não com o hospedeiro ou com o roteador. ! Sub-redes - Endereço IP * Parte da sub-rede (bits de ordem superior) * Parte do hospedeiro (bits de ordem inferior) ! - O que é uma sub-rede? * Interfaces de dispositivo com a mesma parte de sub-rede do endereço IP * Podem alcançar fisicamente uns aos outros sem intervenção do roteador ! Receita: Para determimar as sub-redes, destaque cada interface de seu hospedeiro ou roteador, criando ilhas de redes isoladas. Cada rede isolada é considerada uma sub-rede. ! Endereçamento IP: CIDR ! CIDR: Classless InterDomain Routing - A porção de endereço de rede tem tamanho arbitrário - Formato do endereço: A.B.C.D/X, em que X é o número de bits na parte de rede do endereço. ! DHCP: Dynamic Host Configuration Protocol, obtém dinamicamente endereços IP de um servidor ! Endereçamento hierárquico: agregação de rotas - O endereçamento hierárquico permite uma propagação de rotas mais eficiente. ! ICANN: Internet Corporation for Assigned Names and Numbers - Aloca endereços - Gerencia DNS - Atribui nomes de domínios e resolve disputas ! ! Envio de Datagramas - Emissor encapsula o datagrama em um quadro físico, mapeia o endereço IP de destino em um endereço físico e faz a entrega por meio do hardware de rede. - Encaminhamento Direto * É sempre o passo final de qualquer envio de datagrama. - Encaminhamento Indireto * Envio do datagrama até o roteador mais próximo. ! Encaminhamento Direto - Emissor compara a parte de rede do endereço IP do datagrama com seu próprio endereço. * Se houver correspondência, o datagrama pode ser enviado diretamente, - É sempre o passo final de qualquer transmissão de datagrama * O roteador final sempre se conectará diretamente á rede do host destino. ! Encaminhamento Indireto - Quando um datagrama é enviado de um host a outro, ele é enviado ao roteador mais próximo. - Os datagramas passam de roteador a roteador até alcançarem algum que possa fazer a entrega direta. * Este é o último passo do caminho, feito de acordo com o encaminhamento Direto. - Quando um datagrama chega no roteador * Este verifica o endereço de destino e seleciona o próximo roteador ao longo do caminho. ! ! NAT: Network Address Translation _motivação: redes locais podem utilizar apenas um endereço IP * Não é preciso alocar uma gama de endereços do ISP: apenas um endereço IP é usado para todos os dispositivos. * Podem-se alterar os endereços dos dispositivos na rede local sem precisar notificar o mundo exterior. * Podem-se mudar de ISP sem alterar os endereços dos dispositivos na rede local. * Dispositivos da rede local não são explicitamente endereçãveis ou viíveis pelo mundo exterior (um adicional de segurança). ! ICMP: Internet Control Messagem Protocol - Usado por computadores e roteadores para troca de informação de controle da camda de rede. * Error reporting: hospedeiro, rede, porta ou protocolo * Echo request/reply (usado pela aplicação ping) - Transporte de mensagens * mensagens ICMP transportadas em datagramas IP ! - ICMP message: tipo,código, mais primeiros 8 bytes do datagrama IP que causou o erro. ! Traceroute e ICMP - O transmissor envia uma série de segmentos UDP para o destino. * O 1º possui TTL = 1 * O 2º possui TTL = 2 etc. * nº de porta improvável ! - Quando o enésimo datagrama chega ao enésimo roteador: * O roteador descarta o datagrama * E envia à origem uma mensagem ICMP (type 11, code 0) * A mensagem inclui o nome do roteador e o endereço IP * Quando a mensagem ICMP chega, a origem calcula o RTT * O tracetroute faz isso três vezes ! - Critérios de Interrupção * O segmento UDP finalmente chega ao hospedeiro destino. * O destino retorna o pacote ICMP "host unreachable" (type 3, code3). * QUando a origem obtém esse ICMP, ele para. PROVA 02 Até Aqui!! X ! ! ! ! ! ! ! IPv6 ! 1998: Definido pela RFC 2460 * 128 bits para endereçamento * Cabeçalho base simplificado * Cabeçalho de extensão * Identificação de fluxo de dados (QoS) * Mecanismos de IPSec incorporados ao protocolo * Fragmentação e remontagem realizadas apenas na origem e destino * Não requer o uso de NAT, permitindo conexões fim-a-fim? * Mecanismos que facilitam a configuração de redes Por que utilizar IPv6 hoje? ! A internet continua crescendo: Mundo * 1.966.514.815 usuários de internet * 28,7 % população * Crescimento de 444,8 % nos últimos 10 anos * Em 2014, soma de celulares, smartphones, netbooks e modems 3G deve chegar a 2,5 bilhões de aparelhos. Brasil * 27% de domicílios com acesso à internet * 3,5 milhões de conexões em banda larga móvel * 11 milhões de conexões em banda larga fixa ! Demanda por endereços IPv4 também cresce (2010) Restam apenas 14 blocos/8 livres na IANA, equivalente a 5,4% do total O estoque de endereços deve durar mais 2 ou 3 anos ! Cabeçalho IPv6 - Mais simples * 40 bytes (tamanho fixo) * Apenas duas vezes maior que o da versão anterior - Mais flexível * Extensão por meio de cabeçalhos adicionais ! - Mais eficiente * Minimiza o overhead nos cabeçalhos * Reduz o custo de processamento dos pacotes ! 6 campos do cabeçalho Ipv4 foram removidos 4 tiveram seus nomes e posicionamento alterados 1 campo, Identificador de Fluxo foi acrescentado 3 campos foram mantidos ! Cabeçalhos de Extensão
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