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Discursiva disciplina filosofia

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Discursiva com outra disciplina – somente de filosóficos 
Questão 3/5
Leia o fragmento de texto a seguir:
 A racionalidade que se encontra, para o autor, na base da explicação e da previsão é realizada através da descoberta da ligação entre dois fenômenos quaisquer, o que permite a indução das leis naturais e invariáveis. Ele estende esse raciocínio inclusive à análise da sociedade, acentuando a naturalidade dos fenômenos sociais e a invariabilidade das leis sociais, tornando lógica a afirmação de que a Sociologia é a “física da sociedade”. A descoberta da existência das ligações, sejam estáticas ou dinâmicas, é considerada a essência do que seja ciência para Comte (1990, p. 23); é, portanto, a redução à busca do nexo, do “ligar”, no interior do material empírico que é o imprescindível no fazer ciência.
 SILVA, Ana Márcia. Corpo, ciência e mercado: reflexões acerca da gestação em um novo arquétipo da felicidade. Campinas: Autores Associados / Florianópolis: Editora da UFSC, 2001. (p. 26)
 A partir do texto, relacionando-o com os conteúdos e livro-base da disciplina, é possível afirmar que, para Comte, as leis sociais eram duas: a da estática e a das dinâmicas sociais. Essas duas resumem-se num único lema. Qual lema seria este? E em qual lugar é visível, tal lema, no Brasil?No entender de Comte, a sociedade apresenta duas leis fundamentais: a estática e a dinâmica sociais. De acordo com a lei da estática social, o desenvolvimento só pode ocorrer se a sociedade se organizar de modo a evitar o caos, a confusão. Uma vez organizada, porém, ela pode dar saltos qualitativos, e nisso consiste a dinâmica social. Essas duas leis são resumidas no lema 
Questão 4/5
Leia o fragmento de texto a seguir:
 Tudo isso – que é vital para a política marxista: que a sociedade seja compreendida, e cada conjuntura histórica analisada, em toda a sua complexidade – foi resumido por Althusser quando definiu a formação social uma estrutura com dominante. Sua causalidade, por ele batizada de estrutural (ver ESTRUTURALISMOS), governa o desenvolvimento histórico. Os seres humanos não são os autores ou os sujeitos desse processo que, descentrado, não tem sujeito que o acione. São apoios, efeitos, das estruturas e das relações da formação social. Marx, de acordo com Althusser, rejeitou a idéia de uma essência ou natureza humana universal, adotando, portanto, um anti-humanismo teórico.
 BOTTOMORE, Tom. Dicionário do pensamento marxista. 2 ed. São Paulo: Jorge Zahar, 2012. (p. 14)
 De acordo com o texto e com os conteúdos e livro-base da disciplina, responda: Porque o pensamento de Louis Althusser é caracterizado como “anti-humanista”? 
A segunda linha, pretensamente científica e francamente anti-humanista, é representada principalmente pelo filósofo marxista francês Louis Althusser. Anti-humanista porque Althusser relega ao mínimo o papel dos sujeitos individuais no processo histórico. Nesse sentido, seu posicionamento parece semelhando ao do marxismo leninista-stalinista, também conhecido como marxismo vulgar, que parte de uma concepção cartesiana e mecanicista de causalidade histórica e, por isso, a metáfora “base-superestrutura” lhe cabe muito bem. Althusser também admite a relação base-superestrutura, mas, em vez de afirmar simplesmente que a primeira é causa da segunda, ele avança a tese de uma causalidade estrutural (Althusser; Balibar, 1980).  (p. 103)       
Questão 1/3
Leia o fragmento de texto a seguir:
 No século XVIII, surge a figura de Jean-Jacques Rousseau (1712-1778). Embora vários teóricos já tivessem se ocupado da questão pedagógica, foi Rousseau quem deu expressão viva e concreta ao “naturalismo” pedagógico e marcou o fim da “ilustração” na França, pois percebeu que a educação calcada na razão nada contribuía para melhorar a humanidade. Ao materialismo sensualista prevalecente, Rousseau valorizou outros aspectos, por ele considerados “mais humanos”: a natureza do afeto, da personalidade, do culto à vida interior, de caráter individual. Em seu livro Émile (1762), defende a idéia de que a educação se constitua a partir da natureza da criança e que, portanto, a vida moral deve ser um prolongamento da vida biológica. [...] A partir do texto e de acordo com os conteúdos e livro-base da disciplina, descreva a concepção de educação apresentada por Rousseau no livro Emílio:
Emílio ou Da educação (2004) é uma obra de ficção na qual o próprio autor se apresenta como um personagem, o de preceptor, cuja função é educar um aluno, chamado Emílio, desde o nascimento até a idade adulta. Para Rousseau, o ideal é que a criança cresça e se desenvolva em um alto grau de isolamento, tendo contato praticamente só com o preceptor, que deve ser uma pessoa especial, alguém dotado de um caráter moral irrepreensível. Mesmo a presença dos pais é dispensada, pois eles se preocupam em demasia com o bem-estar de seus filhos, privando-os muitas vezes de experiências desagradáveis, mas necessárias a seu desenvolvimento.
Segundo Rousseau, é importante que as crianças recebam leite materno nos primeiros anos de vida e que se evite o costume de enrolar os bebês em faixas. Na época, acreditava-se que esse procedimento contribuía para melhorar postura da criança; para o filósofo francês, no entanto, essa prática representa o primeiro momento de cerceamento da liberdade na vida do indivíduo. Para o autor, até os 12 anos de idade, a criança deve receber o máximo possível de estímulos dos sentidos, pois, sob o ponto de vista de Rousseau, um dos grandes problemas da civilização é que as crianças aprendem a ler muito cedo e, com isso, fecham-se para o rico universo da experiência sensória. Ver, ouvir, degustar, cheirar e tatear são atividades naturais que podem ser aprimoradas com a educação, mas, na maioria das vezes, a educação livresca das escolas colabora para o enfraquecimento dessas possibilidades. (p.55 – 56)
	
Questão 2/3
Leia o fragmento de texto a seguir:
 As noções matriciais do universo do discurso moderno – na sua dupla vertente racionalista e empirista – geram-se, portanto, nos finais da Idade Média. O método especulativo dissocia a realidade em duas regiões simétricas; a substância aristotélica como sujeito real de predicação sofrerá uma idêntica dissociação. No caso do racionalismo metafísico, ver-se-á reduzida à eidetização de predicativos intelectualmente intuídos (em casos extremos, a substância será a hipotiziação de um predicado essencialíssimo). A metafísica essencialista aparece-nos assim, de acordo com o já referido, como um cântico á substância (o caso mais extremo é o monismo da substância de Espinosa). No caso do empirismo, a substância aristotélica, como sujeito real e activo, será considerada progressivamente como um resto, um resíduo que se difumina (Locke) para desaparecer definitivamente (Hume). A existência fica aqui reduzida a pura posição pontual, à cega facticidade.  Com base no texto e nos conteúdos e livro da disciplina, pode-se dizer que a filosofia moderna, em sua origem, apresenta-se em duas grandes correntes de pensamento: o racionalismo e o empirismo. Nesse sentido, responda: Quais as principais características do Empirismo? E qual foi o mais conhecido filósofo empirista? Para o empirismo, ao contrário, tudo o que há de verdadeiro na mente humana deve ter passado primeiramente pela experiência. Desse modo, o empirismo privilegia o método indutivo, pelo qual, por meio de experiências particulares, somos capazes de alcançar um conhecimento mais amplo. [...] Em oposição a Descartes, os filósofos emperistas não aceitam a teoria das ideias inatas. Francis Bacon, filósofo empirista inglês do início da Idade Moderna, ao contrário do filósofo francês, enfatiza a importância de coletarmos informações pela experiência para só então submetê-las à razão. [...] (p. 34-35)
	
Questão 3/3
Leia o fragmento de texto a seguir:
 Como já afirmamos, durante a Idade Média a filosofia não era vista como uma disciplina particular, mas como o conjunto das disciplinas científicas. A obra de Boécio nãosomente não foge a essa regra. Mais do que isso, constitui um esforço para determinar o lugar da teologia cristã entre as ciências antigas. Esse lugar, Boécio encontrou interpretando os escritos de Aristóteles.
 STORCK, Alfredo Carlos. Filosofia Medieval. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003. (p. 14-15)
 De acordo com o texto e com os conteúdos e livro da disciplina, é possível dizer que durante o período medieval a filosofia tratou de muitos dos aspectos que eram tratados pelos filósofos da antiguidade. Quais assuntos seriam esses? Cite, no mínimo quatro deles, relacionando-os com a religião: Espera-se que o aluno  cite quatro, dos seis  itens apresentados a seguir
O que é o ser?; Qual é a natureza do pensamento?; Qual é o sentido da vida?; Qual é o fundamento dos valores?; O que é a liberdade? O que é a política? 
A cultura medieval, contudo, sofreu forte influência do cristianismo, uma religião cujos princípios os gregos ignoravam. A religião cristã, em muitos aspectos, era um obstáculo à livre reflexão filosófica. Se, por um lado, muitos pensadores desse período foram condenados por apresentarem ideias contrárias à fé cristã, por outro, inúmeros problemas teológicos serviam como estimulo à reflexão filosófica. A relação entre a religião e a filosofia, portanto, resultou em formas de pensamento bastante originais, nas quais temas antigos – o conhecimento, a ética, a política, a metafísica etc. – passavam a ser vistos sobre nova luz. (p. 31)

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