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DISCENTES: danúbio fernando andrade marques
edielly da silva
maria aparecida marques pereira
valéria matiusso dos santos
vanise nascimento de souza silva
DOCENTE: RENATA VEIBER
ESTUDO DE CASO: NELSON MANDELA
Rondonópolis
2016
DISCENTES: danúbio fernando andrade marques
edielly da silva
maria aparecida marques pereira
valeria matiusso dos santos
vanise nascimento de souza silva
ESTUDO DE CASO: NELSON MANDELA
Trabalho estudo de caso oferecido no Curso de Administração, sobre a orientação da docente: Renata Veiber.
Rondonópolis
2016
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	01
2	DESENVOLVIMENTO	02
3 CONCLUSÃO	03
REFERÊNCIAS	04
INTRODUÇÃO:
Nelson Rolihlahla Mandela foi um importante líder político da África do Sul, que lutou contra o sistema de apartheid no país. Nasceu em 18 de julho de 1918 na cidade de Qunu (África do Sul). Mandela, formado em direito, foi presidente da África do Sul entre os anos de 1994 e 1999. Ainda estudante de Direito, Mandela começou sua luta contra o regime do apartheid. No ano de 1942, entrou efetivamente para a oposição, ingressando no Congresso Nacional Africano (movimento contra o apartheid). Em 1944, participou da fundação, junto com Oliver Tambo e Walter Sisulu, da Liga Jovem do CNA. Durante toda a década de 1950, Nelson Mandela foi um dos principais membros do movimento anti-apartheid. Participou da divulgação da “Carta da Liberdade”, em 1955, documento pelo qual defendiam um programa para o fim do regime segregacionista. Mandela sempre defendeu a luta pacífica contra o apartheid. Porém, sua opinião mudou em 21 de março de 1960. Neste dia, policiais sul-africanos atiraram contra manifestantes negros, matando 69 pessoas. Este dia, conhecido como “O Massacre de Sharpeville”, fez com que Mandela passasse a defender a luta armada contra o sistema. Em 1961, Mandela tornou-se comandante do braço armado do CNA, conhecido como "Lança da Nação". Passou a buscar ajuda financeira internacional para financiar a luta. Porém, em 1962, foi preso e condenado a cinco anos de prisão, por incentivo a greves e viagem ao exterior sem autorização. Em 1964, Mandela foi julgado novamente e condenado à prisão perpétua por planejar ações armadas. Mandela permaneceu preso de 1964 a 1990. Nestes 26 anos, tornou-se o símbolo da luta anti-apartheid na África do Sul. Mesmo na prisão, conseguiu enviar cartas para organizar e incentivar a luta pelo fim da segregação racial no país. Neste período de prisão, recebeu apoio de vários segmentos sociais e governos do mundo todo. Com o aumento das pressões internacionais, o então presidente da África do Sul, Frederik de Klerk solicitou, em 11 de fevereiro de 1990, a libertação de Nelson Mandela e a retirada da ilegalidade do CNA (Congresso Nacional Africano). Em 1993, Nelson Mandela e o presidente Frederik de Klerk dividiram o Prêmio Nobel da Paz, pelos esforços em acabar com a segregação racial na África do Sul. Em 1994, Mandela tornou-se o primeiro presidente negro da África do Sul. Governou o país até 1999, sendo responsável pelo fim do regime segregacionista no país e também pela reconciliação de grupos internos. Com o fim do mandato de presidente, Mandela afastou-se da política dedicando-se a causas de várias organizações sociais em prol dos direito humanos. Já recebeu diversas homenagens e congratulações internacionais pelo reconhecimento de sua vida de luta pelos direitos sociais.
Mandela e os Esportes
Uma nação que ficou quase 50 anos (1948 – 1994) segregada pelo regime chamado apartheid – que permitiu que a minoria branca se mantivesse no poder e isolasse as outras etnias da vida política do país – se viu unida novamente por ocasião de um evento esportivo, a Copa do Mundo de Rúgbi. A África do Sul estava marcada para sediar o principal torneio de rúgbi do mundo, um ano depois que Mandela foi eleito presidente. O contexto da África do Sul em 1995, porém, ainda contradizia os ideais do novo líder sul-africano. O preconceito entre brancos e negros ainda predominava nas ruas e havia até mesmo a tensão de que, a qualquer momento, uma guerra racial pudesse acontecer. Mandela viu em um dos esportes mais praticados no país a grande oportunidade de unir a nação inteira pelo mesmo objetivo. E usou a própria seleção do país para isso. No time que disputou a Copa do Mundo de Rúgbi e que, historicamente, era formada somente por jogadores brancos, houve um integrante negro que ajudou Mandela a trazer todas as raças juntas na torcida pela equipe nacional. O resultado foi o histórico e inédito título do torneio. Antes disso, equipe sul-africana era proibida de participar da competição por causa do apartheid. E logo na primeira participação, jogando em casa e com o apoio de todas as suas raças, a África do Sul venceu a grande favorita Nova Zelândia na prorrogação por 15 a 12 e levantou o troféu. O feito da seleção sul-africana teve grande participação do líder Nelson Mandela e entrou para a história como símbolo da unificação do país. O presidente, inclusive, sempre acreditou no esporte como uma forma de unir as pessoas e participou de outras importantes conquistas da África do Sul. "O esporte tem o poder de mudar o mundo. Tem o poder de inspirar, tem o poder de unir as pessoas de um jeito que poucas coisas conseguem", dizia. Em 1996, ele viu a Copa Africana de Nações seria realizada em solo sul-africano – após desistência do Quênia – e, mais uma vez, participou de uma conquista marcante no país, vendo a África do Sul ser campeã do principal torneio de futebol do continente. Mandela foi quem entregou o troféu à equipe. Alguns anos depois, Nelson Mandela participou da campanha para levar a Copa do Mundo – agora a de futebol – à África do Sul e foi aclamado pela multidão que lotou o Soccer City em Johanesburgo no dia da final do Mundial de 2010 – sua última aparição em público.
Mandela e o Poder
Dois anos após a soltura de Mandela da prisão, líderes negros e brancos se reuniram em um centro de convenções nos arredores de Johannesburgo para as negociações que levariam, de modo espasmódico, ao fim do governo branco. Enquanto do lado de fora extremistas negros e brancos faziam uso de violência para fazer o resultado pender para o seu lado, Mandela e o presidente branco, De Klerk, discutiam e manobravam visando uma transferência pacífica de poder. Mas Mandela e sua equipe de negociação encontraram o caminho para uma grande barganha, que assegurou eleições livres em troca da promessa aos partidos de oposição de uma divisão de poder e uma garantia de que os brancos não seriam submetidos a represálias. Como presidente, Mandela exibiu uma genialidade para o grande gesto de reconciliação. Mas havia um limite para quanto Mandela --por exortação, por simbolismo, pelos apelos à melhor natureza de seus eleitores-- era capaz de fazer para superar a desigualdade entre o privilégio branco e a privação negra. Em seu mandato, ele conseguiu apenas um progresso modesto no cumprimento das metas que estabeleceu para habitação, educação e empregos.
Mandela e o Desafio
O governo que ele formou quando finalmente teve a chance foi uma fusão improvável de raças e crenças, incluindo muitos de seus antigos opressores. Quando ele se tornou presidente, ele convidou um de seus carcereiros brancos para a posse. Mandela superou uma desconfiança pessoal, beirando a repulsa, ao compartilhar tanto o poder quanto um Prêmio Nobel da Paz com o presidente branco que o precedeu, F.W. de Klerk. Ele recebeu muitas distinções no exterior, incluindo a Ordem de St. John, da rainha Elizabeth 2ª, a medalha presidencial da Liberdade, de George W.Bush, o Bharat Ratna (a distinção mais alta da Índia) e a Ordem do Canadá.
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Conclusão
Mandela foi um homem que atravessou muitas décadas, culturas e realidades em sua busca por liberdadee justiça. Ele se sacrificou de maneira profunda e nobre. Nesse processo, tornou-se ícone mundial dos direitos humanos. Em termos políticos, ele foi, de fato, um líder que provocou transformações. No fim, até mesmo seus inimigos passaram a admirá-lo e a respeitá-lo e com razão. Ele é um dos homens mais notáveis dos últimos 100 anos. A liderança estratégica não diz respeito apenas à execução de uma estratégia inicial que forme seguidores, mas, principalmente, à adaptação dessa estratégia quando necessário para preservar o apoio de todos. Poucos líderes políticos hoje dominam isso tão bem quanto Nelson Mandela, que é também conhecido carinhosamente por seu nome tribal: Madiba.
Enfim, o segredo da liderança de Mandela foi encorajar a harmonia racial, perdoar sem esquecer, compartilhar o poder e priorizar acima de tudo o futuro, e não o passado.
Referências Bibliográficas
https://www.ebiografia.com/nelson_mandela/

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