Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
ATO INFRACIONAL ATO INFRACIONAL Art. 103. Considera-se ato infracional a conduta descrita como crime ou contravenção penal. Art. 104. São penalmente inimputáveis os menores de dezoito anos, sujeitos às medidas previstas nesta Lei. Inimputabilidade CRIANÇAS MEDIDAS PROTETIVAS (ART. 101, ECA) ADOLESCENTES MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS (ART. 112, ECA) Excepcionalmente, aplica-se medida socioeducativa àquele que completou 18 anos; Autoridade competente: juizado da infância de da juventude; Criança que comete ato infracional = o Conselho tutelar encaminha a criança para a medida de proteção. Não deflagaara processo ! Adolescente que comete ato infracional = pode ser conduzido pela autoridade policial; Compete às autoridades (policial, MP e Juiz) analisar a conveniência da liberação do menor. ATO INFRACIONAL PRATICADO PELO ADOLESCENTE ATO INFRACIONAL DEVIDO PROCESSO SENTENÇA INTERNAÇÃO PROVISÓRIA DE NO MÁXIMO 45 DIAS: Art. 108, ECA Medidas Socioeducativas: Art. 112. Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar ao adolescente as seguintes medidas: I - advertência; II - obrigação de reparar o dano; III - prestação de serviços à comunidade; IV - liberdade assistida; V - inserção em regime de semiliberdade; VI - internação em estabelecimento educacional; I – advertência (art. 114, § único + art. 115) Admoestação Verbal Medida mais simples; Reduzida a Termo; Aplicada pelo Ministério Público; Assinada pelos pais e pelo menor; Não precisa comprovar a autoria e materialidade: Somente Materialidade + Indícios de Autoria; II – obrigação de reparar o dano (art. 116, ECA) Ato infracional com reflexos patrimoniais; Importa no dever de Restituir a coisa, ressarcir o dano; Se o adolescente for muito pobre ? R- Aplica-se outra medida: Prestação de serviço à comunidade. III- Prestação de serviços à comunidade Realização de tarefas gratuitas Em locais públicos: asilos, igrejas, entidades, etc. Não excede ao período de 6 meses; Atribuição conforme a aptidão do adolescente; Jornada máxima de 08 horas semanais; Não pode haver prejuízo à frequência escolar ou à jornada de trabalho IV – Liberdade assistida Medida de acompanhamento, auxílio e orientação do adolescente; A pessoa que acompanha o caso é designada pela autoridade competente; Atribuições profissionais: Fixada pelo prazo mínimo de 6 meses, prorrogável; Promoção social do adolescente e da família; Inclusão em programa de auxílio social quando necessário; Supervisão da frequência e do aproveitamento escolar; Orientação do jovem para a profissionalização e para o mercado de trabalho V – regime de semiliberdade Possibilidade da realização de atividade externa sem autorização judicial ; equipe multidisciplinar ! Obrigatoriedade da escolarização e da profissionalização; Não há prazo determinado; V – internação Medida privativa de liberdade; Princípios a serem considerados: a) Brevidade; b) Excepcionalidade; c) Respeito à condição peculiar da pessoa em desenvolvimento; Realização de atividades externas ? R- O Juiz que deverá autorizar ! Não há prazo determinado = Período máximo: 3 anos ! Equipe multidisciplinar + juiz reavaliam o caso a cada 6 meses INTERNAÇÃO Cabimento: I – Ato infracional cometido com violência ou grave ameaça; II – reiteração no cometimento do ato infracional.; III – Descumprimento reiterado e injustificado de medida anteriormente imposta; * Para o STJ, consideração reiteração a partir da 3º cometimento do ato infracional; * Súmula 265, STJ: O adolescente tem que ser ouvido. É obrigatória a oitiva do adolescente para justificar o descumprimento. * Súmula 492, STJ: O tráfico de drogas não gera necessariamente a internação.
Compartilhar