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Desafio Profissional 4º Sem TECS 2017 Logística 1 Leiteria Mogiana

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CEAD
Israel de Souza Santos-3398631951
Elaine Oliveira Foster Reis
DESAFIO PROFISSIONAL
Juiz de Fora-MG
Nov/2017
Israel de Souza Santos-3398631951
Elaine Oliveira Foster Reis
DESAFIO PROFISSIONAL
Trabalho apresentado ao Curso de Tecnologia em Logística do Centro de Educação a Distancia - CEAD da Universidade Anhanguera UNIDERP, como requisito parcial para obtenção de nota nas disciplinas de Administração de Materiais, Operações de Terminais e Armazéns, Logística Internacional, Qualidade em Sistemas Logísticos e Transporte, Distribuição e Seguros 
Juiz de Fora-MG
Nov/2017
RESUMO
Este trabalho tem a finalidade de reestruturar todo o sistema logístico da Leiteria Mogiana, empresa esta que vem passando por problemas que estão reduzindo drasticamente os lucros da empresa.
O mercado de commodities agrícolas experimentou grande evolução de preço e volume, a partir da segunda metade da década de 1990, em função principalmente do aumento de demanda dos países ditos emergentes. No mercado global de lácteos, tem-se observado que o crescimento da demanda tem sido maior e mais rápido que a capacidade de produção, gerando elevação e volatilidade nos preços internacionais. No Brasil, a partir da segunda metade da década de 2000, houve um aumento contínuo do consumo per capita de lácteos. A produção de leite nacional teve crescimento maior que a média histórica na segunda metade da década de 2000. O objetivo do estudo foi discutir como fatores históricos, fatores de produção, organização setorial, e mercado global e nacional podem orientar o futuro da cadeia produtiva do leite.
O trabalho trata também da internacionalização da empresa, que tem se tornado cada vez mais importante desde o início dos anos 1990, com a abertura econômica e fez com que a empresa passasse a ter a necessidade de aumentar a produtividade e a qualidade de seus produtos visando atingir uma maior clientela ultrapassando os limites da fronteira nacional.
Além de criar novas parcerias e aumentar a lucratividade não somente da empresa mas de toda sua cadeia de suprimentos, desde o fornecer passando pelos colaboradores da empresa, pelos atacadistas até o consumidor final.
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	4
2	PASSO 1	5
3	PASSO 2	9
4	PASSO 3	15
5	PASSO 4	25
6	CONSIDERAÇÕES FINAIS	32
REFERÊNCIAS	33
INTRODUÇÃO
A logística na indústria de laticínios apresenta características bem peculiares, devido às especificidades dos insumos utilizados, principalmente o leite, que contém alto nível de perecibilidade.
Laticínios são produtos altamente perecíveis, comumente encontrados em padarias lanchonetes, supermercados entre outros estabelecimentos, como leite (matéria prima), iogurte, queijo, doce de leite e outros derivados do mesmo. Laticínios são altamente sensíveis e podem ter sua qualidade prejudicada para venda e consumo, se não houver meios adequados de armazenar, conservar, transportar e distribuir em locais de disponibilização.
As empresas têm notado a necessidade de adoção de uma abordagem integrada para o gerenciamento de informações dos custos, da produção até a distribuição. Essa abordagem desencadeou mudanças nos sistemas convencionais da contabilidade de custos, deixando para trás sua metodologia tradicional, com o objetivo de identificar os reais custos da produção até a disponibilização ao cliente final.
A falta de informações sobre custos tem dificultado o processo de adoção de uma abordagem integrada para logística e para o gerenciamento de distribuição das empresas. Muitos empreendedores esquecem que, assim como o fluxo de caixa é responsável pelo fluxo de recursos, o estoque é o que origina todo o dinheiro necessário para a realização das atividades dentro de uma empresa.
PASSO 1
1 – Fazer uma análise dos modais de transporte com relação ao tipo de produto, identificando os pontos fortes e fracos. Considere a exportação para os países da América do Sul.
A partir da década de 90, o Brasil começou a passar por uma significativa mudança no sistema de transporte de leite. Os latões foram gradativamente substituídos por tanques de coleta de leite, processo conhecido como granelização. Isso permitiu otimizar a logística e melhorar a qualidade do leite. A coleta a granel foi acompanhada da instalação maciça de tanques de expansão nas fazendas, permitindo a melhor conservação do produto. 
Os caminhões tanque, são os modais mais indicados para o transporte e distribuição do leite. Os produtos derivados do leite são melhores transportados em veículos refrigerado, como caminhões e vans.
Os veículos utilizados atualmente são “toco” (capacidade de 8.500l), “truck” (capacidade de 12.300-13.500 l) e “carreta” (capacidade de 19.000-26.500 l) e as rotas são basicamente fixas, com pequenas alterações no período de pico da safra, para o transporte de leite in natura.
Desde o início da entrada em vigor oficial da IN MAPA nº 51/2002, em 2005, muitos tanques móveis envolvidos no recolhimento e no transporte inicial do leite cru refrigerado nas propriedades rurais (“tocos” ou mesmo “trucks”) atualmente vêm sendo irregularmente reutilizados de forma ininterrupta nos mais diferentes e numerosos “percursos rurais” assim que concluem um dos vários transvases diário (ou transbordo) de sua carga para outros tanques móveis de maior capacidade (trucks e carretas), esses são os modais utilizados no transporte de leite in natura.
No caso de seus derivados são utilizados modais específicos, vejamos alguns desses produtos derivados do leite e seus respectivos modais utilizados para transporta-los:
Iogurte, queijo minas, muçarela, quilhada, manteiga e requeijão podem ser acondicionados e transportados em pequenas vans frigorificas reduzindo os custos com caminhões maiores que levam mais tempo para percorrer longas distancia e em contrapartida os caminhões são melhores escolha em se tratando de quantidade de produtos a serem transportados já que podem levar quantidades maiores de uma só vez evitando várias viagens do centro de distribuição até os atacadistas e varejistas.
2– Avalie a possibilidade da utilização da multimodalidade e intermodalidade em toda a cadeia logística.
A multimodalidade e a intermodalidade são operações que se realizam pela utilização de mais de um modal de transporte. Isto quer dizer transportar uma mercadoria do seu ponto de origem até a entrega no destino final por modalidades diferentes.
A intermodalidade caracteriza-se pela emissão individual de documento de transporte para cada modal, bem como pela divisão de responsabilidade entre os transportadores. Na multimodalidade, ao contrário, existe a emissão de apenas um documento de transporte, cobrindo o trajeto total da carga, do seu ponto de origem até o ponto de destino. Este documento é emitido pelo OTM, que também toma para si a responsabilidade total pela carga sob sua custodia, pois, ele é a pessoa jurídica contratada para a realização desse tipo de transporte por meios próprios ou por intermédio de terceiros da sua origem até seu destino final. 
Para Leiteria Mogiana o ideal é utilizar a multimodalidade para gerenciar a locomoção e manuseio de seus produtos em todo o território nacional, já que essa modalidade se utiliza de apenas um documento especifico para controlar todo o translado dos produtos da fábrica até o consumidor final. No caso de internacionalização e ou exportação a intermodalidade é essencial já que a empresa não tem jurisdição e as vezes não compreende as leis e normas em território fora do pais onde está localizada a empresa, dificultando o manuseio dos produtos para entrega de seus consumidores finais.
No caso em questão a multimodalidade é o mais indicado a se utilizar pois existiria menos burocracia e tramites para realizar as entregas dos produtos dentro de todo território nacional.
3 – Analise os tipos de roteirização considerandoo tipo de produto e a localização dos fornecedores e clientes.
Em uma indústria de laticínios todos os fatores são importantes, mas energia elétrica, água, elementos relativos ao transporte e vinculados com o ciclo de produção são os que poderiam ser classificados como críticos. Da energia elétrica dependem os tanques de estocagem, os resfriadores do leite que chega nas usinas, as máquinas de envasamento, as de transformação, ou seja, toda a fábrica. Da água dependem os resfriadores, por onde passa uma quantidade de água resfriada para diminuir a temperatura do leite a ser estocado, mostrando-se, assim, o suprimento de água de suma importância para essa atividade na indústria de laticínios e além disso, embora a higienização dos equipamentos seja realizada com substâncias químicas, a água é também utilizada. Segundo Marietto (1990), para se decidir por uma localização ótima, é preciso enumerar fatores que influenciarão na decisão, de acordo com o que a indústria demandará. No caso do transporte, a análise de seu custo dependerá de três parâmetros: distância, peso e tarifa. Para o leite, produto estudado neste trabalho, o transporte rodoviário deverá ter em conta que é uma mercadoria com transporte especial, de alto valor econômico, sendo a demanda alta por este modal. Para a indústria de laticínios, segundo a teoria de localização, defendida por Bowersox (1978), a localização próxima aos produtores é a ideal, pois o leite perde seu peso durante a produção, principalmente quando o leite in natura é transformado em leite em pó, resultando em produtos acabados com peso menor que a matéria prima e priorizando o transporte de longa distância dos produtos finais. A perecibilidade do leite é um fator muito importante nesta decisão, pois é muito mais arriscado transportar leite in natura, do que o leite processado, principalmente nas condições em que se encontra a infraestrutura das vias percorridas pelos caminhões que transportam o produto. 
4 - Analise a possibilidade de outsourcing ou terceirização, trazendo os pontos forte e fracos da externalização do processo de distribuição.
 O transporte está relacionado com movimentação e armazenagem dos produtos e é o principal componente do sistema e da composição do custo logístico na maioria das empresas. O mesmo tem um papel preponderante na qualidade dos serviços logísticos, pois impacta diretamente o tempo de entrega, a confiabilidade e a segurança dos produtos.
A partir da década de 80 começou a aumentar a contratação de empresas especializadas para o desempenho de atividades consideradas de apoio. A prática do outsourcing é bastante comum nas organizações, cujo principal objetivo é a redução de custos, porém é importante saber utilizar esta técnica como estratégica competitiva para o alcance dos objetivos e metas traçadas.
A terceirização consiste em conceder a execução de um processo e transferi-lo para um agente externo à organização que possui maior expertise nas atividades que lhe são transferidas pela organização contratante. Tal processo tem levado as empresas a transferir diferentes etapas do processo logístico ao longo do sistema. Na prática é chamado de outsourcing, pois quando bem implantada, libera a empresa contratante para concentrar-se os esforços em seu negócio principal (core business), evoluindo em qualidade, melhoria dos processos, produtividade entre outros, o que gera redução de custos e ganho de competitividade. Desta forma ao contratar atividades terceirizadas, os gestores devem levar em consideração que o fornecedor seja especializado, experiente, detentor de tecnologia própria e atualizada, e que tenha esta atividade a ser fornecida como sua atividade-fim.
Podem-se mencionar algumas vantagens e desvantagens que as organizações podem ter ao terceirizar suas atividades:
Vantagens: estrutura administrativa simplificada, uma vez que não terá de realizar registros/ demissões, pagamentos de salários, FGTS, INSS dos empregados etc.; mais participação dos administradores/ gestores nas atividades-fim da empresa; concentração dos talentos no negócio principal da empresa; redução do custo de estoques; maior facilidade na gestão do pessoal e das tarefas; possibilidade de rescisão do contrato conforme as condições preestabelecidas; controle da atividade terceirizada por conta da própria empresa contratada; menores despesas com aquisição e manutenção de máquinas, aparelhos e uniformes fornecidos pela empresa contratada etc.
Desvantagens: verificar se o pessoal disponibilizado pela empresa terceirizada consta como registrado e se os direitos trabalhistas e previdenciários estão sendo pagos e respeitados; sofrer autuação do Ministério do Trabalho e ações trabalhistas em caso de inobservância das obrigações mencionadas anteriormente; fiscalização dos serviços prestados para verificar se o contrato de prestação de serviços está sendo cumprido integralmente, conforme o acordado; risco de contratação de empresa não qualificada etc.
Figura 1: Diferentes tipos de modal
5
Fonte: Google.com
PASSO 2
1. Quais fatores devem ser considerados com relação a localização e espaço físico (capacidade)? 
A escolha da localização das instalações em uma rede logística, sejam elas fábricas, armazéns ou depósitos é um dos problemas mais importantes para os profissionais de logística. Sua importância decorre dos altos investimentos envolvidos e dos profundos impactos que as decisões têm sobre os custos logísticos. Ganhos com economias de escala na produção e reduções no custo de transporte são objetos da atenção nos estudos da localização e centro de distribuição. De forma geral, os estudos de localização tratam do problema de minimizar custos de uma rede logística, tendo que satisfazer níveis de serviço e atender demandas. A função localização consiste em definir o local de fábricas, depósitos ou terminais em uma rede logística. Este é um problema complexo da logística, pois o volume de variáveis de decisão é alto, como o número de produtos a ser trabalhado, as opções de local para a instalação, o número de fornecedores e clientes e múltiplos modais, o custo de transporte e o de produção. Um auxílio precioso no estudo de localização consiste em estudar e utilizar as ferramentas computacionais, as quais modelam e simulam os problemas, encontrando soluções ótimas, minimizando as dificuldades dessa função.
Os dados necessários para análise de localização de um CD consistem em definições de mercado, produtos e redes, demanda dos clientes, preços de frete custos fixos e variáveis, a seguir comentados.
Para definição de mercado é necessário classificação das áreas geográficas, podendo ser um país, estado ou região, sendo a demanda do cliente atribuída a cada área de mercado, por município, por zona estatística, por código de endereçamento postal. Os produtos poderão ser analisados a partir de seus fluxos individuais, mas normalmente não é necessário trabalhar neste nível de detalhes, dependendo do nível de complexidade do projeto. Os itens, especialmente aqueles com características de distribuição, locais de produção e canais de distribuição similares, são agrupados para facilitar a análise.
As redes logísticas é outro importante item de análise, a qual abrange os componentes dos canais, as empresas e possíveis localizações a serem incluídas na análise, tendo como itens específicos as combinações de fornecedores locais de produção, centros de distribuição, atacadistas e varejistas que devem ser considerados, incluindo também a possibilidade de expansão com novos centros de distribuição e de empresas alternativas nos canais. Quanto mais abrangente a definição, maior a possibilidade de complexidade, sendo que a própria análise deve verificar até que ponto deve ser aumentada esta complexibilidade.
Demanda de cliente é a parte do projeto onde são estudados os volumes das cargas para cada área geográfica identificada como um mercado, especialmente porque a análise de localização é baseada nos volumes de produtos expedidos para cada área. Embora o volumepossa ser estabelecido quantitativamente em termos de unidades expedidas para cada área, a maioria das análises de localização são baseadas em peso, pois o custo de transporte depende fortemente do peso transportado.
As taxas de frete de suprimento e entrega de mercadorias são dados indispensáveis para a análise de localização. Devem ser conhecidos para os canais de distribuição já existentes e para aqueles considerados possíveis, além disso, devem ser estabelecidos para cada volume de carga e para cada modalidade de transporte entre centros de distribuição e transportes. Uma forma mais pratica é buscar obter estes dados com as transportadoras estas informações e aplicar um modelo de cálculo na geração das informações. Um método normalmente utilizado é o da técnica de regressão linear, devido ao grande volume de dados.
Temos ainda a análise dos custos fixos e variáveis, dados finalmente necessários para a análise. Os custos fixos incluem mão-de-obra, energia elétrica em materiais, sendo esta função do movimento de mercadorias de produtos. As maiores diferenças entre os custos fixos e variáveis podem ser representadas pelas regiões geográficas, tais como salários, energia, valor de terrenos e impostos.
2. Que tipo de deposito será o mais apropriado? O que isso impacta? 
No setor de armazenamento ou deposito a indústria utiliza para a estocagem de seus produtos três câmaras frigoríficas. Entretanto, primeiramente os produtos são acondicionados em caixas de plástico empilháveis e encaixáveis e distribuídos em função da quantidade e das formas de apresentação. Durante a armazenagem dos produtos lácteos alguns cuidados são observados, como por exemplo, o controle da temperatura, a velocidade do ar, a disposição dos produtos dentro da câmara de refrigeração, a identificação (lote, data de validade, entre outros) e o gerenciamento de saída do estoque. O controle da velocidade do ar deve ser realizado de forma a manter a temperatura uniforme dentro da câmara, bem como possibilitar a manutenção da temperatura dos produtos recém-introduzidos. A disposição dos produtos de acordo com Banco (2003) deve ser realizada de forma organizada, onde estes devem ser separados em grupos mantidos sobre estrados móveis ou, se fixos, em prateleiras com altura mínima de 30 cm do piso, afastados pelo menos 10 cm da parede e 60 cm do teto.
O único derivado produzido pela empresa que dispensa a sua manutenção em temperatura de refrigeração é o doce de leite. Porém, neste caso também não são dispensados pela indústria cuidados relativos à sua manutenção em local limpo, arejado, fresco, isento de luz e higienizados adequadamente.
Durante o armazenamento é exercida uma inspeção periódica dos produtos com o objetivo de que só sejam liberados alimentos aptos para o consumo humano e se cumpram às especificações aplicáveis aos produtos acabados. Martins et al. (2004) afirmam que em qualquer empresa é imprescindível que todos os movimentos das mercadorias devem ser registrados para dispor da informação necessária para uma boa gestão de estoques. Em uma quarta câmara de refrigeração são realizadas as separações dos produtos, que necessitam de frio, separando-os, identificando-os e mantendo-os a temperatura de refrigeração até a expedição. O gerenciamento de saída de estoque é feito segundo o método PEPS ou PVPS, cujas siglas segundo Nunes & Silva (2001) são oriundas da primeira letra de cada palavra das frases Primeiro a Entrar Primeiro a Sair e Primeiro que Vence Primeiro que Sai, respectivamente. Os produtos que tem o prazo de validade vencido são retirados do estoque e liberados de forma condicional como ração para suínos. Nesta etapa observou-se que como o verificado por Ballou (1993) a administração de estoques é extremamente importante, já que os seus custos podem absorver de 12 a 40 % das despesas logísticas de uma empresa.
3. Que tipo de leiaute deve ser considerado? Dentro do leiaute quais os espaços devem ser considerados?
O Layout ou arranjo físico de uma empresa abrange a localização física dos recursos e ferramentas a se utilizar, determinando sua forma e aparência. Estabelecido a partir do estudo do sistema de informações relacionado com a distribuição dos móveis, equipamentos e pessoas, o espaço físico organizacional influi no trabalho desenvolvido pelos indivíduos dentro da empresa. Apesar de ser aquilo que a maioria das pessoas notaria quando entrasse na empresa, a grande preocupação de um estudo deste tipo é manter o fluxo otimizado entre os papéis e pessoas, ao invés do simples aspecto de visualmente adequado. Basicamente, definir o arranjo físico é decidir onde colocar todas as instalações, máquinas e equipamentos e posicionamento de todo o pessoal da empresa. Também determina a maneira a qual os recursos são transformados, tais como materiais informações e clientes, que fluem através da operação. Qualquer mudança, até mesmo as pequenas, pode afetar o fluxo de materiais e pessoas no sistema. São três os tipos básicos de layout. Muitas variações e combinações destes três tipos podem ser feitas, de acordo com as necessidades.
É a forma como as áreas de armazenagem de um armazém estão organizadas, de forma a atualizar todo o espaço existente da melhor forma possível, verificando a coordenação entre os vários operadores, equipamentos e espaço.
Layout ideal é aquele que procura minimizar a distância total percorrida com uma movimentação eficiente entre os materiais, com a maior flexibilidade possível e com custos de armazenagem reduzidos. (Moura, 1997).
O tipo de leiaute adequado para Leiteria Mogiana é o Leiaute Linear: por linha de produção, ou por produto. Os materiais é que se movem. Uma operação próxima à anterior e os equipamentos são dispostos de acordo com a sequência de operações considerando os espaços de caga e descarga e os corredores apropriados para movimentação dos produtos.
4. Quais elementos da armazenagem devem ser considerados? Explique de forma detalhada como e o que deve ser analisado. 
Descarga, conferencia e recebimento:
Retirada das mercadorias a serem armazenadas do veículo transportador.
Confronto físico/documental das mercadorias descarregadas com as informações contidas na documentação de transporte.
Elaborar Termo de Ocorrência ao constatar irregularidade ou rasura documental.
Estabelecer rotina de solicitação previa de reserva de praça junto ao cliente para evitar congestionamentos e filas de espera ou problemas decorrentes da falta de espaço
Marcação:
Marcação individual dos volumes.
Colocação de etiquetas individuais visíveis, identificando lote marca e contramarca.
Aposição do código de barras.
Data de recebimento e destino da mercadoria.
Separação, segregação e endereçamento:
Separação: leva em conta o tamanho do produto, tamanho do lote ou tempo de permanência que pode exigir armazenagem em áreas diferentes.
Segregação: a incompatibilidade entre diferentes produtos.
Endereçamento: leva em conta o peso e dimensões unitários; cuidados especiais e restrições de empilhamento; tipo de equipamento e manuseio adequado; lotes marcar e contramarcas; embarcador ou consignatário; destino e modal de transporte; tempo de permanência.
Armazenagem propriamente dita:
Adequada transferência dos volumes da doca ou outro ponto de descarga para o local de empilhamento onde serão armazenados, devidamente protegido de agentes humanos, químicos, físico ou ambientais capazes de comprometer a estrutura e integridade da embalagem e seu conteúdo.
Registro e controle:
Sequência de registros manuais, mecânicos ou eletrônicos que retratam de maneira cumulativa todo o histórico do que ocorre com um dado lote desde a entrada para armazenagem até o momento da entrega.
Entrega:
Conferencia da documentação em poder da pessoa autorizada a retirar a mercadoria, identificação e transferência do lote na pilha, assinaturas relativas na transferência de responsabilidade sobre a mercadoria.
5. Análise e escolha equipamentos de: a) movimentação e B) equipamentos de armazenagem; para ser utilizadoneste novo CD. Preparar uma análise comparativa entre os principais equipamentos relatando os pontos fortes e pontos fracos em relação ao armazém.
a) Equipamentos de movimentação:
Empilhadeira elétrica ou Empilhadeira a gás.
A empilhadeira elétrica funciona através de bateria, e seu uso é indicado em locais fechados como depósitos, galpões, câmaras frigoríficas e fábricas, pois trabalham com um combustível não poluente. Além disso, ocupam menos espaço, e possuem torres mais altas, capazes de elevar cargas até 12m de altura.
A empilhadeira elétrica possui diversas qualidades, porém, a que se destaca é a sua versatilidade, ou seja, a facilidade em manobrá-la em espaços pequenos.
Infelizmente, também existem alguns aspectos negativos para empilhadeiras elétricas como o custo do equipamento do veículo e carga. Isto pode adicionar até muito mais dinheiro no início e onde você ganha no espaço, devido ao tamanho da empilhadeira está perdido em ter de estabelecer uma zona de carregamento.
Eles são limitados pelo facto de as baterias duram apenas algumas horas antes de precisar de ser recarregada. Eles não são mesmo grandes caminhões para ser usado em gradientes é este drena a sério o suco da bateria. A falta de energia também são um grande problema para empilhadeiras elétricas, pois de que outra forma você vai carregar as baterias.
Figura 2: Empilhadeira elétrica
Fonte: http://www.acasadosmacacos.com.br
Empilhadeira a combustão
A empilhadeira a combustão depende de gás ou diesel para funcionar. As empilhadeiras movidas a gás liquefeito de petróleo (GLP) têm como vantagem básica o fato de possuírem maior capacidade de carregamento em relação à elétrica. No entanto, a principal desvantagem é o fato de que emitem fumaça e poluentes, devido ao fato de funcionarem por combustão – o que não é indicado para locais fechados.
Ainda assim, as empilhadeiras movidas a GLP possuem velocidade maior em operação, se comparadas às elétricas, e conseguem transitar em pisos e terrenos menos regulares.
Já as empilhadeiras que funcionam a diesel estão praticamente fora do mercado, por conta da poluição e maior produção de ruídos sonoros.
Figura 3: Empilhadeira a gás
Fonte: http://www.acasadosmacacos.com.br
Empilhadeira elétrica x Empilhadeira a combustão:
Graças aos avanços tecnológicos, a possibilidade de se conseguir equipamentos que oferecem melhor desempenho em diversos aspectos importantes (como economia, segurança e respeito ao meio ambiente) é algo muito mais facilitado hoje em dia. A empilhadeira elétrica, por exemplo, mostra uma diferença significativa em todos esses aspectos, quando confrontada com os modelos que funcionam a combustão.
O custo de aquisição de uma empilhadeira elétrica pode ser mais elevado, devido às baterias. Mas, ainda assim, suas vantagens são incontestáveis. Afinal, a vida útil de cada bateria dura em média 5 anos, e só depois deste período precisam ser trocadas.
Visto isso, é possível afirmar que em 4 anos é possível comprar uma nova empilhadeira elétrica, apenas com o valor gerado através da economia que a mesma proporciona. Por isso, as empilhadeiras elétricas vêm ganhando tanto destaque nos últimos anos no Brasil.
b) Equipamentos de armazenagem:
Os equipamentos de armazenagem necessários para o novo CD(centro de distribuição) da Leiteria Mogiana são:
Porta paletes.;
Caixas plásticas encaixáveis;
Veículos industriais de transporte;
Equipamentos de elevação para transferência de materiais;
Transportadores contínuos de carga;
Embalagens;
Recipientes; 
Estruturas de armazenagem.
PASSO 3
1. Analise alguns pontos referentes aos países de exportação, considerando: Aspectos econômicos (moeda; renda per capta); Aspectos culturais relacionados ao consumo do produto a ser exportado; Aspectos pertinentes Climatempo; Infraestrutura Logística. Sintetize estas informações e dê um parecer a respeito das oportunidades identificadas. 
Argentina: 
ÁREA: 2.791.810 km²
CAPITAL: Buenos Aires
POPULAÇÃO DA ARGENTINA: 42,5 milhões de habitantes (estimativa 2017).
MOEDA:  peso argentino
RENDA PER CAPITA: US$ 22.400 (em 2015) - (Poder de Paridade de Compra)
 
IDH: 0,827 (Pnud 2016) - índice de desenvolvimento humano muito alto.
  
ECONOMIA DA ARGENTINA:
Produtos Agrícolas: trigo, milho, soja, sorgo.
Pecuária: bovinos, ovinos, caprinos, aves
Mineração: petróleo, gás natural, carvão.
Indústria: alimentícia, bebidas, química, equipamentos de transporte, refino de petróleo
PIB: US$ 964,3 bilhões (ano de 2015) - Paridade de Poder de Compra (PPC)
Crescimento do PIB em 2015: 2,1%
 
RELAÇÕES INTERNACIONAIS:
 
Banco Mundial, Grupo do Rio Fundo Monetário Internacional, Mercosul, OEA, OMC e ONU.
 
Argentina é considerada a décima nação em volume de leite produzido, segundo dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, sigla em inglês). Em 2010 o país produziu 10 bilhões de toneladas de leite, enquanto o Brasil atingiu 30,9 bilhões, ou seja, produziu três vezes mais que o país vizinho. O leite em pó argentino, por exemplo, é vendido no mercado externo, em média, a US$4,5 mil a tonelada enquanto o Brasil, exporta a mesma quantidade a US$5,2 mil.
O consumo per capita de leite na Argentina é estimado em 203 litros por habitante ao ano, segundo o Ministério da Agricultura argentino (MINAGRI). No Brasil esse consumo está por volta de 170 litros. Os baixos preços dos lácteos no mercado interno argentino estimulam o consumo. Visando exportar para a Argentina a Leiteria Mogiana deve aproveitar a oportunidade referente a quantidade de cerca de 30 litros per capta a mais suprindo a necessidade e demanda dos mercados argentinos.
Figura 4: Bandeira da Argentina
Fonte: https://www.suapesquisa.com/paises/argentina
Paraguai:
ÁREA: 406.752 km²
CAPITAL: Assunção
POPULAÇÃO:  7,1 milhões de habitantes (estimativa 2016)
MOEDA: guarani
FUSO HORÁRIO:  - 1 hora em relação à Brasília
CLIMA DO PARAGUAI: tropical seco (NO e NE), tropical (centro), subtropical (S).
COMPOSIÇÃO DA POPULAÇÃO: eurameríndios 95%, ameríndios 3%, europeus ibéricos 2% (1996).
 
IDIOMAS: espanhol (oficial) e guarani.
 
DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 17,45 hab./km2 (estimativa 2016)
RENDA PER CAPITA:  US$ 4.450 (estimativa 2015).
 
IDH: 0,679 (Pnud 2014) - índice de desenvolvimento humano médio
 
ECONOMIA:
Produtos Agrícolas: soja, algodão em pluma, cana-de-açúcar, mandioca.
Pecuária: bovinos, suínos, aves.
Mineração: calcário, gipsita, petróleo.
Indústria: alimentícia, bebidas, tabaco, madeireira, têxtil, vestuário, couro, petroquímica, gráfica e editorial, metalúrgica, produtos minerais não metálicos.
PIB (nominal): US$ 29,10 bilhões (estimativa 2015) 
RELAÇÕES EXTERIORES:
 
Banco Mundial, ONU, FMI, Grupo do Rio, OEA, Mercosul, OMC.
De acordo com relatório da empresa Lactolanda, o consumo de produtos lácteos no Paraguai é muito inferior em comparação aos países da região e ocupa o undécimo lugar de consumo per capita de leite na América Latina e Caribe. Esta é uma situação que precisa ser revertida. Falta incentivo ao consumo, informaram os industriais.
A Câmara Paraguaia de Indústrias Lácteas (Capainlac) disse que no Paraguai o consumo fica em torno de 117 e 120 litros/per capita/ano de leite industrializado e cru (sem processar), enquanto a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda tomar o mínimo 150 litros. No Uruguai o consumo chega a 240 litros, na Argentina 210 litros e no Brasil, 160, informou a associação.
Figura 5: Bandeira do Paraguai
Fonte: https://www.suapesquisa.com/paises/paraguai
Uruguai:
Área: 176.215 km²
Capital: Montevidéu
População: 3,6 milhões de habitantes (estimativa 2016)
Moeda: Peso uruguaio 
Nome Oficial:  República Oriental do Uruguai
Nacionalidade: uruguaia
Governo: República presidencialista 
 
GEOGRAFIA:
Cidade Principais: Montevidéu, Salto, Paysandú e Las Piedras.
Densidade Demográfica: 20 hab./km2
Fuso Horário: o mesmo horário de Brasília
Clima: subtropicalDados culturais:
 
Composição da População: europeus ibéricos e meridionais 88%, eurameríndios 8%, afro-americanos 4%
Idioma:  espanhol (oficial)
Alfabetização: 98% (referência: ano de 2013)
IDH: 0,793 (Pnud 2014) - índice de desenvolvimento humano alto
Crescimento demográfico: 0,3% ao ano (entre 2010 e 2015)
ECONOMIA:
 
Produtos Agrícolas: cana-de-açúcar, arroz, trigo, cevada, milho, batata, sorgo e outros cereais.
Pecuária: bovinos, caprinos, ovinos e aves.
Mineração:  ouro e pedras semipreciosas.
Indústria: alimentícia, vestuário, petroquímica, têxtil, carvão, química, bebidas, veículos e artigos de couro.
Renda per capita: US$ 16.900 (estimativa 2015).
PIB (nominal): US$ 56,8 bilhões (estimativa).
O setor de lácteos do Uruguai não parou de crescer nos últimos 10 anos a um ritmo de 5% por ano e é a base sobre a qual o país fundou sua estratégia agroindustrial. Nas últimas semanas, representantes das diferentes partes da cadeia láctea uruguaia têm revelado à opinião pública os problemas do setor: os produtores denunciando falta de rentabilidade e a indústria exteriorizando suas dificuldades para competir nos mercados. 
O mercado de produtos lácteos está influenciado positivamente por fatores econômicos e sociais que estarão presentes em médio e longo prazo. O aumento da urbanização e a extensão da rede elétrica favorecem o consumo de produtos lácteos, em particular produtos frescos, enquanto a concentração da comercialização de alimentos através de grandes supermercados tem atuado como um impulso ao consumo de lácteos e à diversificação de produtos. Como o consumo per capita de produtos lácteos é cinco vezes mais alto nos países ricos que nos demais países (200 quilos e 40 quilos por pessoa por ano em média, respectivamente), os países mais pobres aumentarão seu consumo de produtos lácteos a um ritmo maior do que os ricos.
Imagem 6: Bandeira do Uruguai
Fonte: https://www.suapesquisa.com/paises/uruguai
Chile 
 
ÁREA: 756.626 km²
CAPITAL: Santiago do Chile
POPULAÇÃO: 17,9 milhões de habitantes (estimativa 2016)
MOEDA: peso chileno
NOME OFICIAL: República do Chile (República de Chile) 
PRESIDENTE DA REPÚBLICA: Michelle Bachelet (desde março de 2014)
DIVISÃO ADMINISTRATIVA: 14 regiões e uma área metropolitana
 
GEOGRAFIA DO CHILE:
 
LOCALIZAÇÃO: sudoeste da América do Sul
FUSO HORÁRIO:  - 1 hora em relação à Brasília
CLIMA DO CHILE: de montanha (interior), árido tropical (litoral N), mediterrâneo (litoral centro), temperado oceânico (litoral S).
COMPOSIÇÃO DA POPULAÇÃO: europeus ibéricos e eurameríndios 95%, ameríndios 3% (arauncãs e aimarás), outros 2%.
 
IDIOMAS: espanhol (oficial)
 
DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 23,80 hab./km2 (estimativa 2016)
 
CRESCIMENTO DEMOGRÁFICO: 0,9% ao ano (média anual entre 2010 e 2015).
 
TAXA DE ANALFABETISMO: 1,4% (em 2013).
RENDA PER CAPITA: US$ 16.600 (estimativa 2015)
 
IDH: 0,832 (Pnud 2014) - índice de desenvolvimento humano muito alto
 
ECONOMIA DO CHILE:
Produtos Agrícolas: trigo, aveia, cevada, milho, feijão, beterraba, alho, uva, semente de colza, semente de girassol
Pecuária: bovinos, suínos, ovinos, aves
Mineração: manganês, chumbo, carvão.
Indústria: alimentícia e metalúrgica.
PIB (nominal): US$ 240 bilhões (estimativa 2015)
 Produção de leite industrializado alcançou 653.936.920 de litros em 2014, o que representa um aumento de quase 4% em relação ao ano anterior, segundo a Câmara Paraguaia de Dairy Industrial (Capainlac). Ainda assim, a cautela ainda é inferior a média de consumo desse alimento. De acordo com os dados utilizados no sector, a população paraguaia, em geral, tem o hábito de consumo pessoal, diferente dos países da região. Localmente mais refrigerantes, refrigerantes e até mesmo bebidas alcoólicas antes que o leite é retirado. Ou seja, essas áreas mencionadas são muito mais vendendo a categoria de lácteos.
Figura 7: Bandeira do Chile
Fonte: https://www.suapesquisa.com/paises/chile
De acordo com os dados acima citados é evidente a oportunidade de exportação do leite e seus derivados pela Leiteria Mogiana, visto que os países têm um alto consumo do leite e seus derivados consumo esse que é maior até que o do Brasil, pais exportador. Devido ao fato de que o Brasil faz fronteira com alguns desses países, nota-se a maior facilidade de entregas dos produtos acabados aumentando a lucratividade.
2. Fazer uma pesquisa sobre a legislação, critérios e condições necessárias para que uma empresa possa exportar para os países do Mercosul evidenciando suas maiores dificuldades (ex: burocracia).
A entrada em vigor do Mercado Comum do Sul (MERCOSUL) criou um mercado de 200 milhes de habitantes, que trouxe maiores possibilidades de especialização produtiva, capacidade ampliada de absorção de produtos, serviços e investimentos, e de diversidade de consumidores para colocação das produções regionais.
Os mercados apresentarão novas demandas e ao mesmo tempo passarão a exigir também melhores níveis de qualidade e condições de negociação empresarial. Os países-membros do MERCOSUL e a sociedade em geral devem incorporar-se agilmente a este novo cenário para adequar os recursos ao tempo futuro e construir o espaço nacional de cada um dos países da região de modo atrativo para os investimentos e o comércio e para novas iniciativas produtivas.
O MERCOSUL hoje representa algo equivalente à quinta maior economia mundial, com PIB de US$ 2,7 trilhões. Desde a sua fundação, as trocas comerciais dentro do MERCOSUL multiplicaram-se em mais de 12 vezes, passando de US$ 4,5 bilhões, em 1991, para o pico de US$ 57 bilhões, em 2013. Em 2017, os dados até julho mostram crescimento de 22,1% nas exportações brasileiras (US$ 13 bilhões) e de 53% no saldo comercial do Brasil com o bloco (US$ 5,9 bilhões) em relação ao mesmo período de 2016. Além disso, o MERCOSUL é o principal receptor de Investimentos Estrangeiros Diretos (IEDs) no continente. Nos últimos dois anos, recebeu 47% (2015) e 46% (2016) dos Investimentos Estrangeiros Diretos na América Latina e Caribe e 65% (2015 e 2016) da América do Sul (dados da UNCTAD). Houve também aumento da participação percentual do bloco como destino de investimentos estrangeiros no mundo: nos anos pré-crise (2005-2007), o MERCOSUL recebia 2% do investimento mundial; em 2015, recebeu 4,4%; e, em 2016, 3,7%.
Vinte e cinco anos após a criação do Mercosul (Mercado Comum do Sul), completados em março, transportadores brasileiros ainda sofrem com a falta de integração entre os países que compõem o bloco econômico (Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela). A ausência de integração na liberação de cargas tem atingido, principalmente, operações de transporte rodoviário. Além disso, a atividade é prejudicada pelas resoluções diferentes sobre a circulação dos caminhões nos países latino-americanos. Caminhoneiros chegam a ficar parados até cinco dias nas aduanas por conta da burocracia.
 
Instituído em 1991, o objetivo proposto pelo Mercosul era a instalação de um mercado comum, proporcionando a livre circulação de capitais, serviços e pessoas entre os países-membros, como ocorre na União Europeia. Porém, segundo Pedro Lopes, presidente da Fetrancesc (Federação das Empresas de Transporte de Carga e Logística no Estado de Santa Catarina) e coordenador do capítulo do Brasil na CIT (Câmara Interamericana dos Transportes), em 25 anos do bloco, não houve avanço algum para o transporte. “Não há regramento nem fronteira livre como há na União Europeia. Os países que fazem parte do bloco têm legislações diferentes, o que torna o tempo de espera no transporte de mercadorias elevado”, afirma.
Transportadores internacionais brasileiros que atuam no setor também reclamam da falta de integração, o que resulta em demora nas entregas, já que eles precisam ficar muito tempo parados nas fronteiras. 
Em duas décadas, o comércio dentro do Mercosul foi multiplicado em mais de 12 vezes, saltando de US$ 4,5 bilhões, em1991, para US$ 59,4 bilhões, em 2013. A liberação de cargas em Uruguaiana (RS), cidade na fronteira do Brasil com a Argentina, por exemplo, ainda é muito complexa. Para um caminhão entrar ou sair do país, é preciso passar duas vezes pelos procedimentos de liberação, nas aduanas brasileira e argentina, o que atrasa a entrega das mercadorias. Além disso, a documentação só circula entre os órgãos responsáveis quando a carga é apresentada na fronteira.
O Acordo de Complementação Econômica nº 18, que compreende o Programa de Liberalização Comercial estabelecido pelo Tratado de Assunção, prevê rebaixamento tarifário progressivo e linear aplicável ao universo de mercadorias, exceto para uma lista de produtos qualificados pelos países signatários, como sensíveis. A lista deveria ser reduzida a cada ano em 20%. A eliminação total dos produtos incluídos na referida lista deveria ser completada no final do período de transição, ou seja, em 31 de dezembro de 1994, para os produtos relacionados pela Argentina e o Brasil. Ao Paraguai e ao Uruguai foi concedido um ano adicional, ou seja, a eliminação total seria alcançada em 31 de dezembro de 1995. Antes do término do período de transição, o Conselho do Mercado Comum determinou novos prazos e condições para facilitar o processo de reconversão de alguns setores produtivos. Foram, então, criados instrumentos que deram origem ao regime de Adequarão Final à União Aduaneira (Decisão nº 5/94, do CMC), destinado a acolher os produtos que tiveram de ser excetuados da liberalização comercial pretendida
 
 3. Defina qual será o INCOTERMS (condições internacionais de exportação e importação) apresentando as determinações de seguro e frete internacional?
Nesse momento a Leiteria Mogiana precisa encontrar o melhor termo de comercio (incoterms) para garantir a total integridade de seus produtos até o consumidor final.
Incoterms, Termo de Comércio Internacional, que especifica as responsabilidades do exportador e do importador em uma transação internacional indica que tarefas o exportador estaria disposto a realizar e aquelas que continuariam sendo de responsabilidade do importador.
Nesse caso o termo de comercio ideal é o CIF (Custo, Seguro e Frete) que determina ao exportador (Leiteria Mogiana):
Embalar as mercadorias e pagar as despesas de envio. 
Liberar as mercadorias para exportação.
Quanto ao importador:
Assume a responsabilidade pelas mercadorias na amurada. 
Desembaraço na alfândega do país importador e transporte interno.
Em resumo nota-se que a empresa responsável pelo transporte tem de arcar com os custos pertinentes a burocracia na alfandega do pais de destino e ainda arcar com toda a responsabilidade do translado da mercadoria, ficando responsável por qualquer dano extravio, perdas ou roubo da mercadoria em questão.
4. Defina os níveis de embalagens utilizados dentro do ciclo logístico de um produto de exportação. E analise onde e como a embalagem pode impactar no processo de unitização e conteinerização.
A interação da embalagem com as operações logísticas, deve iniciar-se no planejamento da embalagem, pois nesta etapa são definidos aspectos fundamentais, que irão influenciar todo o processo, como: dimensões, tipo de material, design, custo e padronização das embalagens. Estes aspectos são fundamentais para o planejamento e eficiência no armazenamento e transporte dos produtos, caso a embalagem não seja planejada de acordo com os recursos existentes (máquinas movimentação, espaço físico, modal transporte), será necessário adequar todos os recursos à embalagem. Há um conflito no planejamento da embalagem, por interferir em diversas áreas da empresa, e ter grande representatividade nos custos. Neste sentido, Moura e Banzato (2000) estabelecem cinco critérios básicos para desenvolver uma embalagem: função, proteção, aparência, custo e disponibilidade. Tem-se prioridades diferentes de acordo com o tipo de produto que será acondicionado, e do tipo de embalagem, se para consumo ou industrial (transporte). Entretanto para ambas é essencial que se verifique, nesta etapa do planejamento, quais serão as condições de manuseio, armazenagem e de transporte a que serão submetidas.
Dentro dos processos logísticos os níveis de embalagem e parte da definição do nível 
de serviços ao consumidor, cliente final, seja ele indústria, comercio atacadista/varejista ou pessoa física.
As embalagens são divididas em níveis de acordo com seu proposito especifico:
Primaria é a embalagem que está em contato com o produto, que o contem como por exemplo: cartela de iogurte
Secundaria: é aquela que protege a embalagem primaria como o fundo de papelão com unidades de cartela de iogurte. É geralmente a unidade de venda no varejo.
Terciaria: são as caixas de madeira, papelão, plástico que facilitam na movimentação de grandes quantidades do produto.
Quaternária: São embalagens que facilitam a movimentação e armazenagem, qualquer tipo de contenedor. Exemplo: Contêiner.
Embalagem de Quinto nível: é a embalagem conteinerizada, ou embalagens especiais para envio a longa distância.
 A unitização de carga no contexto atual é importante quando nos referimos a custos com frete. Leiteria Mogiana pretende exportar diversos produtos como Leite, iogurte, queijos e doce de leite e logisticamente falando unitizar toda essa carga em contêineres e a forma mais econômica para transportar esses produtos para um outro pais, visto que a empresa pode utilizar contêineres refrigerados para transportar os produtos que necessitam de refrigeração, como o queijo branco, ricota, iogurte, leite de saquinho, produtos esses com altos índices de perecibilidade.
4 PASSO 4
 Analise e represente graficamente (desenhe) os canais de distribuição da atual cadeia. Considere os tipos de canais assim como as dimensões amplitude e profundidade. Faça uma análise crítica da atual composição e sugira mudanças se identificar oportunidades.
Canal de distribuição é o caminho escolhido por uma empresa para fazer seus produtos chegarem aos consumidores certos, no local e no momento exato. Em outras palavras, o canal de distribuição é a área do Marketing encarregada de colocar o produto adequado no momento e no local em que ele for necessitado pelos consumidores.
Mas, colocar os produtos no lugar certo quando os consumidores se dispuserem adquiri-los varia conforme o público-alvo e o tipo de produto comercializado. Em função disso, veremos abaixo alguns tipos de estratégias de distribuição muito utilizadas pelas organizações:
Sistema de distribuição direta:
Nesse tipo de distribuição a empresa não usa intermediários, pois ela vende seus produtos diretamente aos consumidores finais. Ou seja, o produtor tem o controle total das atividades mercadológicas até o recebimento dos produtos pelos consumidores finais. Os principais sistemas de distribuição direta são o sistema de venda porta-a-porta e a venda através de catálogo.
A principal característica do sistema de venda por catálogo é que a empresa envia seu portfólio aos consumidores pelo correio. Mas, para isso é fundamental a existência de um cadastro de clientes potenciais para os tipos de produtos comercializados. O pedido é feito pelo consumidor diretamente à empresa via telefone ou caixa postal, o qual deverá ser processado com agilidade.
As principais vantagens da venda por catálogo é que o sistema possibilita à empresa cobrir o mercado consumidor sem criar estrutura de filiais ou escritórios de vendas e, ao eliminar os varejistas intermediários, os preços dos produtos comercializados poderão ser mais baixos. Como não utiliza intermediário, o sistema está isento do custo das atividades de merchandising e, além disso, os custos de propaganda também são menores – em relação ao uso de varejistas.
Por outro lado, existem consumidores que gostam de manusear o produto antes da compra e, para eles, a venda por catálogo talvez não seja adequada. Outra desvantagem desse sistema é que, apesar da qualidade, o catálogo não provoca o efeito da comprapor impulso na mesma intensidade que ocorre ao se visitar um Shopping Center – por exemplo.
Sistema de distribuição exclusiva
Nesse sistema a empresa utiliza um ou poucos intermediários exclusivos a fim de atender a segmentos específicos do mercado consumidor. Os intermediários podem ser representantes comerciais – que levam o produto aos pontos do varejo – ou redes de lojas, as quais tenham a exclusividade na distribuição do produto.
Uma das principais vantagens desse sistema é que ele permite uma parceria com a rede de distribuição que trabalha apenas com a marca do fabricante. Além disso, possibilita uma rápida expansão dos fabricantes, pois eles não precisam investir na formação dos pontos de venda e concentram seus recursos financeiros na produção.
Após garantir grande fluxo de consumidores as lojas se tornam atrativas para outros produtos que sejam vantajosos para aqueles consumidores. Eventualmente o McDonald's promove eventos voltados para seu público alvo, realizados em conjunto com fabricantes diversos. Isso só é possível devido ao fluxo garantido que a rede de lojas assegura a seus parceiros nessas promoções.
Sistema de distribuição intensiva
Visa colocar o produto no maior número possível de pontos de venda e é adequado para produtos de alto consumo, de compra frequente e preços unitários relativamente baixos. Disponibilizar o produto onde os consumidores esperam encontrá-lo é fundamental para bens de conveniência, pois é muito comum o consumidor trocar de marca caso não encontre aquela marca desejada.
Os pontos de venda podem ser atingidos por equipes de venda dos próprios fabricantes, por representantes comerciais ou atacadistas distribuidores. Muitas organizações utilizam equipes próprias para atender grandes varejistas como hipermercados e redes de supermercados. Por outro lado, o restante do varejo pode ser coberto via atacadistas e/ou representantes comerciais sem vínculo empregatício. A BIC, a Coca-Cola, a Pepsico, a Unilever e a Gillette – por exemplo – utilizam esse sistema de distribuição.
O sistema de distribuição intensiva, claramente é o mais indicado para a empresa Leiteria Mogiana, visto que seus produtos mais vendidos (leite, queijo e iogurte) são de consumo diário da maioria das famílias brasileiras nesse sentido não seria viável para empresa comercializar seus produtos para um mercado especifico.
Figura 8: Organograma de um sistema de distribuição intensiva
Fonte: Israel (2017)
 2. Considere paralelamente aos canais de distribuição a distribuição física, e defina quais aspectos devem ser considerados para garantir a operacionalização dos canais de distribuição. 
Figura 9: Organograma dos canais de distribuição
Fonte: Israel (2017)
A distribuição física está ligada à movimentação do produto, enquanto o canal de distribuição é a intermediação do produto. A distribuição compreende as operações de transporte e entrega com o objetivo de suprir os pontos de venda e outros canais, após o processo de produção.
O primeiro passo para um bom funcionamento dos canais de distribuição é ter uma boa equipe de marketing. As ações de marketing devem ter como alvo o usuário final e todos os canais de comercialização. A empresa utilizar programas de treinamentos para vendedores e representantes de seus produtos, além de premiações por desempenho. Esses programas permitem que vendedores conheçam mais sobre seus produtos e, assim, adquiram mais conhecimento para o melhor desempenho na venda.
3. Defina uma estratégia de trade marketing para as lojas conceito.
As lojas conceito, ou flagship stores, proporcionam ambiente de aproximação entre marca e cliente, além de configurar tendência do mercado contemporâneo. A modernização dos espaços tem sido explorada pelos estabelecimentos que querem ser identificados dessa maneira.
Com a necessidade de o cliente sentir-se mais confortável e ambientado no seu espaço de compra, esse segmento valoriza recursos visuais, como ornamentação e arquitetura, explorando aspectos emocionais e sensoriais.
Para que o negócio venha a tornar-se loja conceito, o produto deve ser exposto de forma atraente, expressando originalidade. Nesse sentido, a loja conceito diferencia-se pelos seguintes aspectos: iluminação, música, ambiente, cheiro, posicionamento do produto e atendimento personalizado.
O Trade Marketing é a estratégia focada em estabelecer objetivos e ações comuns entre os fabricantes e os canais de venda (como lojas e mercados). Mas, seu conceito também pode estar presente nas relações entre lojas matrizes e filiais ou franquias, como colocar cartazes nos pontos de vendas, patrocinar eventos, entre outras ações. A empresa precisa cuidar de seu principal ativo – o produto – até que ele seja entregue ao consumidor final. Só assim ela consegue ter certeza que sua intenção com o branding será efetiva em todas as etapas da compra
Pode utilizar também o marketing cooperado que é união de esforços entre fabricante e varejista, ou até mesmo entre concorrentes, para maior divulgação de produtos, como colocar cartazes nos pontos de vendas, patrocinar eventos, entre outras ações.
Parcerias com fornecedores e concorrentes podem ser uma boa opção. Muitas empresas em parceria com fornecedores fazem promoções e brindes para seus clientes em datas comemorativas. A empresa pode também dar descontos e até mesmo fazer melhorias nas instalações dos seus grandes clientes como os mercados e atacadistas afim de que seu produto tenha maior destaque e espaço nas prateleiras ou ilhas espalhadas nos estabelecimentos.
PASSO 5
O processo de comunicação com os fornecedores já gerou alguns transtornos, pois os e-mails não chegaram ao destinatário. Dois motivos foram evidenciados: 1) falha no envio devido ao cadastro e digitação do endereço eletrônico; 2) e-mail entrou como spam no e-mail do fornecedor. Todo este transtorno gerou falta de materiais para a empresa, gerando parada na produção e atraso nas entregas. 2. Estruture a área de compras da empresa. Como deverá ser o fluxo de compras? Demonstre de forma gráfica (fluxograma e organograma) como funcionara este processo. 3. Defina como será realizada a comunicação junto aos fornecedores. Quais recursos, técnicas e mecanismos podem ser utilizados?
O primeiro passo para organizar a gestão de compras é planejar os objetivos do modelo de gestão da empresa. O ideal é reunir os diferentes setores para estabelecer uma meta viável e realista.
O controle rigoroso dos dados da empresa é uma ferramenta eficaz para monitorar os produtos que precisam ser adquiridos para manter o negócio ativo. Uma planilha organizacional deve conter todos os produtos necessários, assim como o estoque da empresa. Esses dois dados são o ponto de equilíbrio da gestão eficiente. É possível criar uma tabela, como no exemplo abaixo, com um inventário de produtos, inserindo o código de cada um, o nome e a unidade de medida utilizada.
A próxima etapa é manter uma lista atualizada de fornecedores confiáveis que podem entregar materiais de qualidade com preços acessíveis e bons prazos de entrega. Um cadastro completo, como o que mostramos abaixo, é uma boa forma de fazer isso.
Figura 8: Planilha de cadastro de fornecedores
Fonte: Israel (2017)
A equipe de compras pode utilizar também o sistema de ponto de pedido que dispara alertas sempre que os estoques chegam a um determinado nível, afim de evitar desabastecimentos e consequentes paradas da linha de produção.
Os gestores de compras devem sempre estar em contato através de telefone e até mesmo fazendo visitas pessoais aos seus fornecedores e manter as trocas de e-mail com pedidos de confirmação após os envios de pedidos de ressuprimento.
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
O que podemos compreendemos a partir do exposto é que para uma adequada logística de distribuição de produtos perecíveis ou não perecíveis, de um modo geral, é necessário respeitar todas as atividades, desde entender as restrições e condições para preservação, desenvolver a embalagem para atender todas as funções,armazenar e transportar adequadamente.
Com a concorrência cada vez mais acirrada e com o desenvolvimento de novos canais de distribuição, impactados principalmente pelas vendas pela Internet, com a necessidade de atender todas as características logísticas e de preservação dos produtos, será necessário reconfigurar as estratégias par a satisfazer as novas exigências, sob pena de ficar fora do mercado.
Com isso, manifesta-se uma reação em cadeia em todo o setor lácteo. Ao serem pressionadas, as cooperativas, por exemplo, incentivam seus produtores a investir em tecnologia, preparam projetos para financiamentos para a compra de resfriadores e outros equipamentos, treinam seus produtores, entre outros procedimentos.
A melhor escolha é aquela que combina armazéns à facilidades adicionais (proximidade com o varejo, fácil acesso para vias que levem às fábricas, acesso facilitado da mão de obra, um terreno compatível com a logística interna das fábricas e com o varejo, entre outros detalhes logísticos), resultando em um nível de serviço desejado e em um baixo custo total comparado às demais opções.
Ainda a muito a ser feito, se levarmos em consideração a infraestrutura das rodovias brasileiras que por sinal sofrem de grande descaso e ainda existem as altas taxas de impostos sobre o petróleo que consequentemente aumenta o valor do combustível e pneus elementos que por sua vez influenciam nos valores de fretes.
A Leiteria Mogiana tem grande potencial já que comercializa produtos lácteos, produtos esses que fazem parte significativa da vida dos brasileiros.
REFERÊNCIAS
BOWERSOX Donald J.; CLOSS David J. LOGÍSTICA EMPRESARIAL: O processo de Integração da Cadeia de Suprimento. Atlas, São Paulo, 2001.
CAIXETA F ILHO, J .V.; MART INS, R. S. (o rg.) Gestão Logística do Transporte de Carga. São Paulo, Atlas, 2001, 296p.
DIAS, M.A.P. Administração de materiais: uma abordagem logística. 4. ed.
São Paulo: Atlas, 1995.
LUDOVICO, Nelson. Como preparar uma empresa para o comercio exterior. Vol. 1. São Paulo: Saraiva, 2010.
 Logística empresarial: transportes, administração de materiais, distribuição física. São Paulo: Atlas, 1993.
Logística e gerenciamento da cadeia de suprimentos: estratégias para redução de custos e melhoria de serviços. São Paulo: Pioneira, 2002
MOURA, Reinaldo A.; BANZATO José Maurício. Embalagem Unitização & Conteinerização. IMAM, Atlas, São Paulo, 2006
SOUZA, J M. Gestão do Comercio Exterior: Exportação/Importação. São Paulo: Saraiva, 2010.
Os diferentes tipos de distribuição. Disponível em: https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae. Acesso em: 21 de Novembro de 2017
Normas e regulamentações referente a exportação para os países do MERCOSUL. Disponível em: http://www.mercosur.int/msweb/portal%20intermediario/pt/faqs.html. Acesso em: 22 de Novembro de 2017
Resumo sobre os países que a Leiteria Mogiana deseja exportar seus produtos Disponível em: ttps://www.suapesquisa.com/países. Acesso em: 22 de Novembro de 2017

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