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O que é o Método William T. Fine para Identificação e Avaliação de Riscos? O Método William T. Fine para Identificação e Avaliação de Riscos é uma ferramenta de análise de riscos que tem como objectivo estabelecer prioridade de acção sobre os riscos identificados, equacionando o grau de risco com a disponibilidade económica. A definição de prioridade leva em consideração o Grau de Criticidade do risco avaliado. O Grau de Criticidade estabelece a urgência necessária para tomada de decisão, ou seja, prioriza o risco em ordem de gravidade, servindo como referência para a prioridade de investimentos. O Método William T. Fine, assim como o Método de Mosler, é baseado em variáveis de probabilidade. O cálculo terá como base dados avaliações subjectivas. Existem duas fórmulas a serem utilizadas no processo de avaliação: Uma para avaliar e estimar o grau de criticidade e outra para avaliar e justificar o investimento no controle do risco: GRAU DE CRITICIDADE – GC JUSTIFICATIVA DE INVESTIMENTO – JI Fórmula para avaliação do Grau de Criticidade – GC A fórmula para o cálculo do Grau de Criticidade leva em consideração três factores: Consequência, Exposição e Probabilidade Consequência – C – são os impactos mais prováveis caso o risco venha a se concretizar. Exposição ao risco – é a frequência que este risco costuma manifestar-se na organização ou actividade avaliada. Probabilidade – P é a real chante do risco vir a acontecer, dentro de uma escala de possibilidades. Cada risco deverá ser pontuado de acordo com suas características nos três factores da fórmula do Grau de Criticidade. Para que possam ser mensurados e projectados, os três factores possuem uma escala de valores, numérica, que está baseada na experiência e no juízo de Willian T. Fine: FACTORES CARACTERÍSTICAS RISCO PONTOS CONSEQUÊNCIA ( C ) Quebra da atividade, fim da empresa, dano superior a um milhão de dólares 100 Dano entre US$ 500 mil e US$ e 1 milhão 50 Dano entre US$ 100 mil e US$ 500 mil 25 Dano entre US$ 1 mil e US$ 100 mil 15 Dano abaixo de US$ 1 mil 5 Pequenos danos 1 EXPOSIÇÃO ( E ) Várias vezes ao dia - frequentemente 5 Uma vez ao dia 4 Uma vez por semana ou mês - ocasionalmente 3 Uma vez ao mês ou ao ano - irregularmente 2 Raramente – sabe-se que ocorre, mas não com frequência. 1 PROBABILIDADE ( P ) Espera-se que aconteça. 10 Completamente possível – 50% de chances. 6 Coincidência se acontecer 3 Coincidência remota – sabe-se que já ocorreu. 1 Extremamente remota, porém possível. 0,5 Praticamente impossível de ocorrer, uma chance em um milhão. 0,1 Fórmula do Grau de Critividade: Consequência x Exposição x Probabilidade (GC = C x E x P) O valor obtido na fórmula deve ser confrontado com a tabela abaixo para se obter prioridade nas acções a serem tomadas. TABELA DE PRIORIDADES GRAU DE CRITICIDADE - GC PRIORIDADES – ACÇÕES A TOMAR GC MAIOR OU IGUAL A 200 CORRECÇÃO IMEDIATA – RISCO TEM QUE SER DIMINUIDO GC ABAIXO DE 200 E MAIOR OU IGUAL A 85 CORRECÇÃO URGENTE – REQUER ATENÇÃO GC MENOR QUE 85 RISCO DEVE SER ELIMINADO Após ter realizado o estudo de priorização dos riscos, parte-se para o estudo da justificativa do investimento para se controlar o risco. Fórmula para Justificativa de Investimentos JI Tanto o factor de custo como o grau de correcção são, também, escala de valores descritas em tabelas, sendo: Tabela de Fator de Custo CLASSIFICAÇÃO VALOR MAIOR QUE US$ 50.000 10 ENTRE US$ 25.000 E US$ 50.000 6 ENTRE US$ 10.000 E US$ 25.000 4 ENTRE US$ 1.000 E US$ 10.000 3 ENTRE US$ 100 E US$ 1.000 2 ENTRE US$ 25 E US$ 100 1 Tabela de Grau de Correcção CLASSIFICAÇÃO VALOR RISCO ELIMINADO – 100% 1 RISCO REDUZIDO – 75% 2 RISCO REDUZIDO ENTRE 50% E 75% 3 RISCO REDUZIDO ENTRE 25% E 50% 4 RISCO REDUZIDO MENOR QUE 25% 6 Para utilizar a fórmula e determinar se o gasto proposto é justificado, deve-se aplicar os valores das classificações correspondentes e obter-se um valor numérico.
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