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Educação Física ou Ciência da Motricidade Humana

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Educação Física ou Ciência da Motricidade Humana?
Sinopse
O livro, Educação Física ou Ciência da Motricidade Humana do filósofo Manuel Sérgio, foi escrito no intuito de demonstrar aos profissionais de Educação Física a necessidade de se estabelecer uma nova teoria, ou seja, um novo corpo do conhecimento que, colmatasse as lacunas encontradas na Educação Física. Assim, a Educação Física daria lugar à Educação Motora, ramo pedagógico da Ciência da Motricidade Humana, sendo necessário um corte, que implique a mudança de um paradigma tradicional e racionalista para um paradigma fundamentado na complexidade.
Nesta obra, são apresentados quatro trabalhos do referido autor: uma Carta Aberta aos Professores de Educação Física, dirigida para os […] denominados professores de Educação Física (p. 19); um ensaio para a Faculdade de Educação Física da Universidade Estadual de Campinas sugerindo Um Objecto de Estudo – a Motricidade Humana; um texto integral da palestra realizada na abertura do V Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte, com o tema Que Espécie de Educação Física Desejamos? Que Espécie de Educação Física Deseja o Povo Brasileiro; e, por fim, mais um texto sobre a temática Algumas teses Sobre a Ciência da Motricidade Humana.
No primeiro trabalho, Manuel Sérgio, deixa bem lúcido a necessidade de se fazer o corte com a Educação Física para haver a aceitação do novo, da Educação Motora – Ramo Pedagógico da Ciência da Motricidade Humana. O corte epistemológico, poderá originar alguma resistência, a qual está consciente, pois o velho (Educação Física) tende a privilegiar a repetição do gesto de uma forma padronizada e uniforme, enquanto o novo (Motricidade Humana) procura a formação do Homem, tendo em conta todas as suas dimensões (psicológicas, sociais, biológicas e motoras) e também a individualidade.
O segundo trabalho defende que uma ciência para ser aceita no grupo das ciências deve ter um objecto de estudo, uma teoria específica fomentada num conjunto de preposições que lhe dêem singularidade. Deste modo, é feita uma pequena abordagem acerca da evolução do pensamento científico da Universidade e da Educação Física para espoletar a necessidade da Educação Motora como vertente Pedagógica da Ciência da Motricidade Humana.
	No terceiro trabalho é reforçada a ideia da necessidade, não de repetidores, mas sim de pesquisadores, para que se desenvolva uma área do conhecimento ao invés de uma área da actividade. […] Só eles poderão ver o concreto (o concreto é o todo e não o reducionismo biológico ou o técnico-pedagógico), analisar o concreto, assumir o concreto no sentido de o transformar (p. 88).
	No quarto e último trabalho, Manuel Sérgio, refere algumas teses com o intuito de refutar a Educação Física e emergir uma nova ciência do Homem, a Ciência da Motricidade Humana. Isto significa: […] converter uma teoria gasta, anestesiada, numa prática emancipatória, fecundada por novos instrumentos teóricos (p. 97). 
	Em conclusão, o livro de Manuel Sérgio sugere rupturas e mudanças, que pode ser sintetizado na célebre frase de Montaigne:
“Uma cabeça bem feita é uma cabeça mal feita que precisa de ser refeita.”
Stéphanie Pedrosa Vieira

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