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Família TRYPANOSOMATIDAE Tripanossomas Os tripanossomas (gênero Trypanosoma, filo Kinetoplastida, reino Protista) fazem parte do grupo dos protozoários e podem infectar insetos e vários mamíferos, incluindo o homem. Classificação TRYPANOSOMATIDAE Crithidia Leptomonas Herpetomonas Blastocrithidia Sauroleishmania Trypanosoma Phytomonas Endotrypanum T.brucei rhodesiensi T.brucei gambiensi Leishmania KINETOPLASTIDA T.cruzi ORDEM FAMÍLIA GÊNERO T.rangeli Tripanossomas T. ambystomae, afeta os anfíbios T. avium T. brucei T. congolense T. equiperdum T. everetti, afeta as aves T. irwini, afeta os coalas T. melophagium T. parroti, afeta os anfíbios T. rangeli T. rugosae, afeta os anfíbios T. simiae, T. suis T. triglae T. antiquus, espécie extinta T. boissoni T. cruzi, causa doença de Chagas T. equinum T. evansi T. hosei, afeta os anfíbios T. lewisi, afeta os ratos T. paddae, afeta as aves T. percae T. rotatorium, afeta os anfíbios T. sergenti, afeta os anfíbios T. sinipercae, afeta os peixes T. theileri T. vivax, também infecta gado bovino no Brasil Morfologia Amastigota – fase intracelular, sem organelas de locomoção, com pouco citoplasma e núcleo grande. O cinetoplasto fica ao lado do núcleo e é um pouco menor que ele. Está presente na fase crônica da doença. Epimastigota – é a forma encontrada no tubo digestivo do vetor, não é infectante para os vertebrados. Tem forma fusiforme e apresenta o cinetoplasto junto ao núcleo. Possui flagelo e membrana ondulante Tripomastigota – fase extracelular, que circula no sangue. Apresenta flagelo e membrana ondulante em toda a extensão lateral do parasito. O cinetoplasto se localiza na extremidade posterior do parasito. Esse estágio evolutivo está presente na fase aguda da doença, constituindo a forma infectante para os vertebrados. Tripanossomas 7 Tripanossomas - Chagas Tripanossomas - Chagas Tripanossomas - Chagas Tripanossomas - Chagas Tripanossomas - Chagas Barbeiro Hematófago Aproximadamente cem espécies Hábitos noturnos Tripanossomas - Chagas Tripanossomas - Chagas Tripanossomas - Chagas Tripanossomas - Chagas Sinal de Romaña é um edema inflamatório bipalpebral e unilateral, associado a conjuntivite, dacriadenite e aumento ganglionar pré-auricular, ocorre em 10 a 20% dos casos agudos de doença de Chagas, sendo sinal patognomônico desta doença. Patogenia e sintomas da infecção com T. cruzi Período de incubação: 5 a 60 dias Fase aguda - Maior parte assintomática ou inaparente infecção local (sintomas: Chagoma/Sinal de Romaña) - infecção disseminada, alvos preferenciais: Células Kupffer, macrófagos do baço e células do miocârdio (sintomas: febre, astenia, cefaléia, mialgia, adenite, morte em 10% dos casos por meningoencefalite ou miocardite aguda) 17 Infecção crônica com baixas parasitemias Aumento do coração, dilatação dos ventrículos, e/ou miosite no esôfago, côlon ou intestino delgado destruição dos gânglios é compensado por aumento da massa muscular levando a megaesôfago, megacôlon (sintomas: inabilidade física, disfagia, constipação, morte) Cura espontânea é possivel em cada estágio Pacientes em muitos casos estão incapacitados de exercer atividades profissionais Fase crônica (sintomas em 30% dos casos, 70% sem sintomas): 18 Imprescindível: Detecção de formas do parasita - Esfregaços de sangue na fase aguda (difícil em adultos) Métodos imunológicos: Elisa, detecção de anticorpos Xenodiagnóstico PCR (permite também a discriminação de cepas e exclusão de infecção com T. rangeli ) Diagnóstico 20 Tripanossomas - Chagas Tripanossomas - Chagas Tripanossomas - Chagas Tripanossomas - Chagas Tripanossoma - Leishmania O gênero compreende parasitas dimórficos que apresentam dois estágios morfológicos principais: o amastigota intracelular, no sistema fagocítico mononuclear do hospedeiro vertebrado, e o promastigota flagelado, no trato intestinal do inseto vetor e em meios de cultura Tripanossoma - Leishmania Tripanossoma - Leishmania Tripanossoma - Leishmania Tripanossoma - Leishmania Devido ao grande número, as espécies de Leishmania foram classificadas em complexos, de acordo com os quadros clínicos que produzem. Tripanossoma - Leishmania O gênero Leishmania - zoonose Doenças tegumentares e viscerais, de caráter crônico, muitas vezes deformante e até fatal, transmitidas por flebotomíneos. Casos esporádicos,associada à degradação ambiental, pois a adaptação do vetor, tipicamente silvestre, ao meio urbano, tem facilitado a infecção humana. 12 milhões de infectados em todo o mundo Tripanossoma - Leishmania Infecção Flebotomíneo do gênero Lutzomyia (conhecido vulgarmente como “mosquito-palha”, “cangalhinha”, “birigui”) inocula formas promastigotas durante seu repasto sanguíneo. Promastigotas fagocitadas por macrófagos teciduais e convertem-se em amastigotas (forma intracelular do hospedeiro vertebrado). Amastigotas se reproduzem por divisão binária, até que a célula hospedeira fique repleta de parasitos e se rompa. Destruição da célula – liberação de amastigotas - fagocitadas por outros macrófagos Tripanossoma - Leishmania Tripanossoma - Leishmania LEISHMANIOSE Os parasitos do gênero Leishmania determinam doenças do sistema fagocítico mononuclear que apresentam características clínicas e epidemiológicas diversas, por isso foram reunidas em quatro grupos: Leishmaniose cutânea - produz exclusivamente lesões cutâneas limitadas. Leishmaniose cutâneo-mucosa ou mucocutânea - frequentemente se complicam pelo aparecimento de lesões destrutivas em algumas mucosas. Leishmaníase visceral ou Calazar - o parasito tem tropismo pelo sistema fagocítico mononuclear Tripanossoma - Leishmania Tripanossoma - Leishmania Tripanossoma - Leishmania A ação patogênica - destruição celular provocada pela reprodução das formas amastigotas. Na fase inicial da doença, a multiplicação do protozoário nas proximidades do ponto de inoculação provoca uma reação inflamatória caracterizada pela formação de um pequeno nódulo. A partir daí, dependendo da espécie de Leishmania e da resposta do hospedeiro, a doença poderá evoluir de forma benigna, com remissão dos sintomas, ou evoluir para as diferentes manifestações clínicas. Tripanossoma - Leishmania Combate a Leishmaniose Tratamento dos doentes Combate aos flebotomíneos Eliminação dos cães portadores do parasito, pois esta espécie animal é um importante reservatório da leishmaniose visceral com a adaptação do vetor ao meio urbano.
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