resumo MACROSCOPIA

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17/02/2016
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UNIPAC
Universidade Presidente Antônio Carlos
Faculdade de Medicina de Juiz de Fora
PATOLOGIA GERAL
Prof. Dr. Pietro Mainenti
Aula prática
Macroscopia
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Prática
MACROSCOPIA
As peças frescas não devem ser:
.manipuladas
.clivadas pelo cirurgião
Isto impede que se perca material importante para o diagnóstico
Prática
MACROSCOPIA
As peças frescas devem ser:
.acondicionadas em frascos de boca
larga contendo solução fixadora
Relembrando:
a solução tamponada de formol é o fixador universal para a
microscopia convencional (ideal até 20 vezes o volume da
peça)
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Nota-se que a peça sugere ser ovóide e compacta.
Percebe-se que a peça é heterogênea, com lobulações (ou bossas). 
O material foi removido com pele associada.
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Prática
MACROSCOPIA
Ao ser recebido no laboratório, o material é
catalogado recebendo uma numeração.
Após a fixação estar completa, a peça é
descrita por meio da avaliação de suas
características macroscópicas.
Esta apreciação é realizada à vista desarmada.
Prática
MACROSCOPIA
O objetivo da macroscopia é a tomada da
maior quantidade de dados uma vez que a
peça será submetida ao processo
histotecnológico para ser estudada
microscopicamente.
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Prática
MACROSCOPIA
Este processo modifica a morfologia da peça
original, tornando imperioso o registro
descritivo em papel.
Uma possibilidade de complementar o registro
da macroscopia é a tomada de fotografias.
As fotografias, muitas vezes, se mostram mais
voltadas para o ensino ou para registrar
imagens de material pouco usual.
Prática
MACROSCOPIA
Os dados de interesse macroscópico são:
Cor da peça: .branco-amarelado, cinza-acastanhado, variegado, etc.
Cor após corte: .branco-amarelado, cinza-acastanhado, nacarado, etc.
Superfície da peça: .lisa ou rugosa.
Superfície após corte .lisa, rugosa, cística, sólido-cística.
Dimensões: .tomadas em centímetros.
Forma: .oval, esférica, irregular.
Peso: .reservado para peças grandes.
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Percebe-se que a coloração se apresenta predominantemente 
acastanhada, a forma é irregular e a superfície sugere rugosidade. Notar 
que 2 dentes, sem particularidades, acompanham a peça.
Notar que a pinça revela uma cavidade cística na peça 
apresentada.
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Prática
MACROSCOPIA
Quando se conhece a natureza neoplásica das
lesões ou quando se pesquisa uma lesão
suspeita de neoplasia, as peças devem ser
pintadas, externamente, com nanquim (ou
outro corante) para avaliação das margens.
Prática
MACROSCOPIA
O material deve ser orientado de forma
adequada no bloco. Deste modo, as margens
podem ser avaliadas microscopicamente com
segurança.
O laudo histopatológico pode evidenciar
comprometimento ou não de uma ou mais
margens.
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Notar a presença de tecido mole na intimidade do osso 
mandibular (vista ínfero-medial da mandíbula)
A mesma peça, após fixação em formol, foi submetida à 
pintura de partes moles e secções sequenciais para posterior 
análise microscópica. O fragmento da direita revela a tinta em 
sua periferia (vista súpero-lateral da mandíbula).
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A imagem abaixo apresenta, de forma esquemática, a ideia de 
interpretação das margens pintadas. 
Prática
MACROSCOPIA
Em A, nota-se, claramente, que uma das margens se
encontra comprometida. A cirurgia removeu material
adequado à esquerda e deixou lesão à direita. Por
este motivo é que as peças devem ser identificadas
pelo cirurgião. Pode-se utilizar um código de fios de
sutura na peça. Por exemplo: um nó, extremidade
direita; dois nós, extremidade esquerda; três nós,
região superficial; quatro nós, região profunda.
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Prática
MACROSCOPIA
Em B, nota-se que a peça foi totalmente pintada. A
orientação da peça é fundamental para a avaliação
de margens.
Lembrar que a tinta somente se encontra na periferia
da peça.
Prática
MACROSCOPIA
Em C, a lâmina pronta deverá apresentar a
extremidade da peça pintada pelo nanquim ou por
outro corante.
Desta forma, pode-se avaliar o comprometimento ou
não dos limites do corte.
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Notar os limites da peça corados em azul. A porção esquerda 
do campo não apresentou marcação.
Em detalhe, a coloração dos limites do corte histológico.