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Responsabilidade Civil – 
No ordenamento brasileiro, a responsabilidade do poder público é objetiva, adotando-se a teoria do risco administrativo, fundada na ideia de solidariedade social, na justa repartição dos ônus decorrentes da prestação dos serviços públicos, exigindo-se a presença dos seguintes requisitos: dano, conduta administrativa e nexo causal. Admite-se abrandamento ou mesmo exclusão da responsabilidade objetiva, se coexistirem atenuantes ou excludentes que atuem sobre o nexo de causalidade. C
A teoria do risco integral obriga o Estado a reparar todo e qualquer dano, independentemente de a vítima ter concorrido para o seu aperfeiçoamento. C
Se do atributo da executoriedade do ato administrativo resultar dano ao particular em razão de ilegitimidade ou abuso, o Estado estará obrigado a indenizar o lesado, uma vez configurados a conduta danosa, o dano e o nexo causal. C
Todos os anos, na estação chuvosa, a região metropolitana do município é acometida por inundações, o que causa graves prejuízos a seus moradores. Estudos no local demonstraram que os fatores preponderantes causadores das enchentes são o sistema deficiente de captação de águas pluviais e o acúmulo de lixo nas vias públicas. De acordo com a jurisprudência e a doutrina dominante, na hipótese em pauta, casa haja danos a algum cidadão e reste provada conduta omissiva por parte do Estado, a responsabilidade deste será subjetiva. C
Conforme entendimento do STF, com base na teoria do risco administrativo, a responsabilidade civil das pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviço público é objetiva relativamente a terceiros usuários e não usuários do serviço. C
A responsabilidade civil da pessoa jurídica de direito público em face de particular que tenha sofrido algum dano pode ser reduzida, ou mesmo excluída, havendo culpa concorrente da vítima ou tendo sido ela a única culpada pelo dano. C
As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos respondem objetivamente pelos eventuais danos que seus agentes causarem a terceiros ao prestarem tais serviços. C
As empresas públicas e as sociedades de economia mista que exploram atividade econômica respondem pelos danos que seus agentes causarem a terceiros conforme as mesmas regras aplicadas à demais pessoas jurídicas de direito privado. C
A responsabilidade civil do Estado exige três requisitos para a sua configuração: ação atribuível ao Estado, dano causado a terceiros e nexo de causalidade. C
Para se caracterizar a responsabilidade civil do Estado no caso de conduta omissiva, não basta a simples relação entre a omissão estatal e o dano sofrido, pois a responsabilidade só estará configurada quando estiverem presentes os elementos que caracterizem a culpa. C
Com referência à responsabilidade civil do Estado e supondo que um aluno de escola pública tenha gerado lesões corporais em um colega de sala, com uma arma de fogo, no decorrer de uma aula, julgue o item abaixo. No caso considerado, existe a obrigação do Estado em indenizar o dano causado ao aluno ferido. C
Em se tratando de conduta omissiva, para configuração da responsabilidade estatal, é necessária a comprovação dos elementos que caracterizam a culpa, de forma que não deve ser aplicada absolutamente a teoria da responsabilidade objetiva. C
Se determinada pessoa, submetida a investigação penal pelo poder público, for vítima da decretação de prisão cautelar, embora não tenha tido qualquer participação ou envolvimento com o fato criminoso, e, em decorrência direta da prisão, perder o seu emprego, tal situação acarretará responsabilidade civil objetiva do Estado. C
As entidades da administração indireta que executem atividade econômica de natureza privada não estão sujeitas à incidência da regra da responsabilidade objetiva do Estado. C
Assinale a opção correta a respeito da responsabilidade civil do Estado. À semelhança do que ocorre no direto civil, o direito administrativo admite a culpa concorrente da vítima, considerando-a causa atenuante da responsabilidade civil do Estado. x
Acerca da responsabilidade civil do Estado, assinale a opção correta. Para configurar a responsabilidade civil do Estado, o agente público causador do prejuízo a terceiros deve ter agido na qualidade de agente público, sendo irrelevante o fato de ele atuar dentro, fora ou além de sua competência legal.
Determinada professora da rede pública de ensino recebeu ameaças de agressão por parte de um aluno e, mais de uma vez, alertou à direção da escola, que se manteve omissa. Nessa situação hipotética, caso se consumem as agressões, a indenização será devida. pelo Estado, desde que presentes os elementos que caracterizem a culpa.
Manoel estava no interior de um ônibus da concessionária de serviço público municipal, empresa não integrante da administração pública, quando o veículo derrapou em uma curva e capotou. Em razão desse acidente, Manoel sofreu dano material e moral. Nessa situação hipotética, a responsabilidade será. objetiva e da concessionária, com prazo de prescrição de cinco anos, conforme previsto em lei especial.
Um policial, de folga, efetuou disparos com uma arma de fogo pertencente à sua corporação, objetivando a prisão de um elemento que acabava de furtar uma mulher. Entretanto, por erro, acabou causando a morte de uma pessoa inocente, que passava naquele momento. Assim: a responsabilidade civil do Estado é objetiva, em face do risco administrativo.
O motorista de um automóvel de passeio trafegava na contra-mão de direção de uma avenida quando colidiu com uma ambulância estadual que transitava na mão regular da via, em alta velocidade porque acionada a atender uma ocorrência. A responsabilidade civil do acidente deve ser imputada. ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, não havendo nexo de causalidade para ensejar a responsabilidade do Estado. x
A respeito da responsabilidade Civil do Estado, assinale a alternativa correta. De acordo com a Teoria do Risco Administrativo, a culpa exclusiva da vítima exclui a responsabilidade do Estado.
Assinale a opção correta acerca da responsabilidade civil do Estado. No caso de conduta omissiva do Estado, só haverá responsabilidade civil quando estiverem presentes os elementos que caracterizam a culpa.
O Município foi condenado a indenizar particular por danos sofridos em razão da omissão de socorro em hospital da rede pública municipal. Poderá exercer direito de regresso em face do servidor envolvido no incidente. com base na responsabilidade subjetiva do servidor, condicionada à comprovação de dolo ou culpa. 
O direito de regresso da Administração em face de agentes públicos que, nessa qualidade, causem danos a terceiros. depende da comprovação da responsabilidade subjetiva do agente, com a caracterização da conduta dolosa ou culposa.
A teoria do risco administrativo costuma ser associada pela doutrina pátria à seguinte teoria de responsabilidade civil do Estado: teoria da responsabilidade objetiva.
Assinale a opção em que a responsabilidade civil dar-se-á de forma subjetiva. Responsabilidade pela omissão também chamada de serviço deficiente ou falta do serviço. x
Agente do Estado W realiza fiscalização que redunda em penalidades administrativas para a empresa Teco e tal Ltda. Posteriormente, verifica-se que os atos administrativos não tinham fundamento legal e que decorreram de animosidade pessoal com o proprietário do estabelecimento em virtude de conflito amoroso. Diante dessa situação emerge a responsabilidade: subjetiva do agente e objetiva do Estado W x
Durante a execução de serviços de reparo e manutenção nas instalações de gás, por empresa pública responsável pela prestação do serviço público de fornecimento, houve pequena explosão, ocasionando o arremesso de peças e materiais pesados a distância significativa, causando danos materiais a particulares que estavam próximos ao local. Nesse caso, a empresa. responde objetivamente pelos danos materiais causados aos particulares,desde que demonstrado o nexo de causalidade, não sendo necessária a comprovação de culpa dos agentes. x
A responsabilidade civil do policial decorre. de procedimento doloso ou culposo que importe prejuízo á Fazenda Pública ou a terceiros. x
De acordo com o ordenamento jurídico brasileiro, a responsabilidade civil do Estado depende necessariamente. do nexo de causalidade entre a ação ou omissão de seus agentes e o dano causado a terceiros. x
De acordo com a CF brasileira, as pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviço público respondem pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros. Isso significa que a responsabilidade extracontratual do Estado. independe da comprovação de dolo ou culpa do agente, bastando a comprovação do nexo de causalidade entre a ação do agente público e o dano e a ausência de condições excludentes. x
A responsabilidade civil do Estado encontra fundamento na CF, aplicando-se sob a modalidade. objetiva para atos comissivos, ainda que lícitos. x
No que tange à responsabilidade civil do Estado, o STF afirma que o art. 37, parágrafo 6º da CF consagra uma dupla garantia. Essa dupla garantia consiste em. o agente causador do dano apenas responder à ação de regresso após a pessoa jurídica ter sido condenada a indenizar o lesado. x
Em relação a responsabilidade por atos de concessionárias de serviços públicos que causem dano a terceiros, o Brasil adota a teoria do(a) risco administrativo. 
Tendo o agente público atuado nesta qualidade e dado causa a dano a terceiro, por dolo ou culpa, vindo a administração a ser condenada, terá esta o direito de regresso. A respeito da ação regressiva, é correto afirmar que. em regra deve ser exercida, sob pena de afronta ao princípio da indisponibilidade. x
A respeito da responsabilidade civil do Estado, é correto afirmar: O Estado responde pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
A respeito da responsabilidade civil do Estado, é correto afirmar: O servidor público responde regressivamente ao Estado pela indenização que este tiver que pagar a terceiros por danos que aquele tiver causado por dolo ou culpa. X
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA 
Eventual ação de improbidade administrativa contra o empregado deverá ser ajuizada pelo Ministério Público na justiça estadual. C
Frustrar a licitude de concurso público configura ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública. C
 Em caso de ato de improbidade, o ressarcimento do poder público só será cabível se o ato causar prejuízo ao erário ou ao patrimônio público. C
Os atos de improbidade que importam enriquecimento ilícito sujeitam seus autores, entre outras sanções, à perda da função pública, à suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos e à perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio. C
A Lei de Improbidade Administrativa pune atos praticados contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos poderes do DF, inclusive os realizados por aqueles que não sejam servidores públicos. C
O agente público que deixa de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo pratica ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública. C
Caracteriza-se como ato de improbidade administrativa a ação ou omissão que causa lesão ao erário, decorrente tanto de dolo como de culpa em sentido estrito. C
As disposições da Lei n.º 8.429/1992 são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática de ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta. C
Acerca do tema Improbidade Administrativa, assinale a assertiva correta. Dentre as sanções previstas na Lei n.º 8.429/92 está a perda da função pública, cabível nos casos de ato de improbidade que importa enriquecimento ilícito, que causa prejuízo ao Erário e, ainda, que simplesmente atenta contra os princípios da Administração Pública. X
Com relação à improbidade administrativa, com base no que estabelecem o artigo 37, § 4º, da CF e a Lei Nº 8.429, de 02/06/1992, considere as seguintes assertivas:
O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações da Lei de Improbidade Administrativa até o limite do valor da herança. C
Constituem atos de improbidade administrativa que atentam contra os princípios da administração pública negar publicidade aos atos oficiais e frustrar a licitude de concurso público. Estão corretas: C
Celso, servidor público federal, usou, em proveito próprio, veículo de propriedade do órgão público em que atua e autorizou Paulo, comerciante amigo seu, a residir, gratuitamente, em imóvel público desocupado do qual possuía as chaves. De acordo com a Lei no 8.429/92. a conduta de ambos poderá caracterizar improbidade administrativa, independentemente de prejuízo ao erário. X
Felipe, servidor público ocupante de cargo em comissão no âmbito do Ministério da Fazenda, revelou a empresários com os quais mantinha relações profissionais anteriormente ao ingresso no serviço público, teor de medida econômica prestes a ser divulgada pelo Ministério, tendo em vista que a mesma impactaria diretamente os preços das mercadorias comercializadas pelos referidos empresários. A conduta de Felipe. é passível de caracterização como ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da Administração, independentemente de eventual enriquecimento ilícito. X
Dentre as possíveis providências expressamente constantes da Lei no 8.429/92, que cabem à autoridade administrativa responsável diante de ato de improbidade que cause lesão ao patrimônio público está. o dever de representar ao Ministério Púbico para viabilizar a indisponibilidade dos bens do indiciado. 
Determinado administrador público adquiriu, sem licitação, dois veículos para uso da repartição pública que chefia. Em decorrência dessa aquisição, obteve desconto considerável na aquisição de outro veículo, com recursos próprios, para sua utilização. Em razão dessa conduta. pode restar configurado ato de improbidade, independentemente da ocorrência de prejuízo pecuniário. X
32 Paulo, servidor público federal, deixou de praticar, deliberadamente, ato de ofício que era de sua competência. A referida conduta. configura ato de improbidade administrativa que atenta contra os Princípios da Administração pública, passível da aplicação da pena de perda da função pública. X
33 De acordo com a Lei nº 8.429/92, o prazo de suspensão dos direitos políticos do agente que comete ato de improbidade administrativa que importa enriquecimento ilícito é de: oito a dez anos.
35 Segundo a Lei de Improbidade Administrativa (Lei nº 8.429/92), leia os itens abaixo e assinale a alternativa CORRETA:
Aceitar emprego, comissão ou exercer atividade de consultoria ou assessoramento para pessoa física ou jurídica que tenha interesse suscetível de ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público, durante a atividade são atos de improbidade administrativa que importam enriquecimento ilícito; C
Realizar operação financeira sem observância das normas legais e regulamentares ou aceitar garantia insuficiente ou inidônea são atos de improbidade administrativa que causam prejuízo ao erário; C
Tratando-se de crime por ato de improbidade, a perda de função pública e a suspensão dos direitos políticos somente se efetivam com o trânsito em julgado da sentença condenatória. C
A autoridade judicial ou administrativa competente poderá determinar o afastamento do agente público do exercício do cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração, quando a medida se fizer necessária à instrução processual. C
A ação judicial principal destinada à responsabilização de agente público pela prática de ato de improbidade administrativa deve seguir rito ordinárioe ser proposta pelo MP ou pela pessoa jurídica interessada, sendo vedada a transação, o acordo ou a conciliação. C
A notificação dos réus é fase prévia e obrigatória nos procedimentos previstos para as ações que visem à condenação por atos de improbidade administrativa. Somente após a apresentação da defesa prévia é que o juiz analisará a viabilidade da ação e, recebendo-a, mandará citar o réu. C
Configura improbidade administrativa, sujeitando o responsável, dentre outras sanções, à suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos e ao pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial, perceber vantagem econômica para intermediar a liberação ou aplicação de verba pública de qualquer natureza. C
As disposições da Lei n.º 8.429/92 são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta. C
 No que tange aos deveres do servidor público federal e aos atos de improbidade praticados por agente público, julgue os itens subsequentes. Se um agente público conceder benefício administrativo ou fiscal sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie, ficará caracterizado ato de improbidade administrativa, mesmo que o agente não tenha atuado de forma dolosa, ou seja, sem a intenção deliberada de praticar ato lesivo à administração pública. C
INTERVENÇÃO
 Todos os bens e direitos patrimoniais prestam-se a desapropriação ou expropriação, incluindo, via de regra, coisas móveis e imóveis, corpóreas e incorpóreas, públicas ou privadas, além do espaço aéreo e o subsolo. Certo
Acerca da intervenção do Estado na propriedade, assinale a opção correta. A caducidade da declaração de utilidade pública refere-se à perda da validade dessa declaração pelo decurso de tempo sem que o poder público promova atos concretos destinados a efetivá-la. X
 No que se refere ao tombamento, assinale a opção correta. A partir do tombamento, o bem somente poderá ser alienado depois de exercido o direito de preferência pela União, pelos estados e pelos municípios, nessa ordem. X
Acerca de limitações administrativas, direito de construir, desapropriação e tombamento, julgue os itens a seguir. É possível a desapropriação de bem que esteja sujeito à enfiteuse. C
Mostrar texto associado à questão. Acerca de limitações administrativas, direito de construir, desapropriação e tombamento, julgue os itens a seguir. As limitações administrativas, modalidade de intervenção do Estado na propriedade privada, caracterizam-se por serem imposições gerais e abstratas que visam a um número indeterminado de propriedades, tendo por fundamentos a função social da propriedade e a supremacia do interesse público sobre o particular. C
Acerca do regime jurídico dos bens públicos, julgue os próximos itens. A desapropriação é forma de aquisição originária da propriedade, por isso será válida ainda que a indenização seja paga a quem não seja o proprietário do bem. C
Com base nessa situação hipotética e na jurisprudência do STF acerca do tema, julgue os itens que se seguem. A norma que limitou a quinze o número de andares dos prédios a serem construídos na localidade constitui limitação administrativa que, dotada de caráter geral, se distingue das Demais formas de intervenção estatal na propriedade, não caracterizando, via de regra, situação passível de indenização. Certo
Com base nessa situação hipotética e na jurisprudência do STF acerca do tema, julgue os itens que se seguem. As normas de ordem pública que impõem altura máxima aos prédios podem gerar obrigações e direitos subjetivos entre os vizinhos, interessados na sua fiel observância por parte de todos os proprietários sujeitos às suas exigências. C
Com relação ao instituto da requisição e ao regime jurídico dos bens públicos, julgue os itens subsecutivos. Como modalidade de intervenção estatal que visa à satisfação do interesse público, a requisição incide sobre bens e sobre serviços particulares. C
No caso de requisição de bem particular, se este sofrer qualquer dano, caberá indenização ao proprietário. C
Em cada um dos itens subsequentes, é apresentada uma situação hipotética a respeito da desapropriação e do TCU, seguida de uma assertiva a ser julgada. A União desapropriou um imóvel para Fins de reforma agrária, mas, depois da desapropriação, resolveu utilizar esse imóvel para instalar uma universidade pública rural. Nessa situação, houve tredestinação lícita, de forma que o antigo proprietário não poderá pedir a devolução do imóvel. C
Acerca da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), julgue os itens que se seguem. Segundo a LRF, é nulo de pleno direito o ato de desapropriação de imóvel urbano expedido sem prévio depósito judicial do valor da indenização. C
Acerca do direito administrativo, em cada um dos itens seguintes é apresentada uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada. Uma empresa pública, prestadora de serviços públicos de energia elétrica, necessita instituir servidão administrativa em imóvel situado no estado do Mato Grosso. Nessa situação, a empresa pública indenizará o particular apenas se for comprovada a ocorrência de danos ou prejuízos a este. C
BENS PÚBLICOS 
Com relação aos bens públicos, julgue o item abaixo. É juridicamente impossível a prescrição aquisitiva de imóvel público rural por meio de usucapião constitucional pro labore. C
Acerca do regime jurídico dos bens públicos, julgue os próximos itens. Os rios pertencem aos estados; entretanto, quando banham mais de um estado, servem de limites com outros países, ou se estendem a território estrangeiro ou dele provêm, são bens da União. C
Julgue os itens que se seguem, relativos às regras administrativas brasileiras. A ocupação de bem público, ainda que dominical, não passa de mera detenção, caso em que se agura inadmissível o pleito de proteção possessória contra o órgão público. C
Julgue os itens que se seguem, relativos às regras administrativas brasileiras. A concessão ou alienação de terras públicas situadas em faixa de fronteira depende de autorização prévia do Conselho de Defesa Nacional. C
Todos os bens e direitos patrimoniais prestam-se a desapropriação ou expropriação, incluindo, via de regra, coisas móveis e imóveis, corpóreas e incorpóreas, públicas ou privadas, além do espaço aéreo e o subsolo. C
Relativamente à permissão de uso de bem público e à desapropriação por utilidade pública, julgue os itens a seguir. Permissão de uso de bem público é o contrato administrativo pelo qual o poder público confere a pessoa determinada o uso privativo do bem, de forma remunerada ou a título gratuito. C
No que se refere à disciplina acerca dos contratos administrativos e dos bens públicos, julgue os itens seguintes. Consideram-se bens públicos dominicais os que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal ou real de cada uma delas, os quais se submetem a um regime de direito privado, pois a administração pública age, em relação a eles, como um proprietário privado. C
Com relação ao direito administrativo, julgue os itens a seguir. Os bens e interesses públicos não pertencem à administração, nem a seus agentes, pois visam beneficiar a própria coletividade. C
A respeito da encampação nos contratos de concessão de serviço público, é correto afirmar que b) deve ser precedida de lei autorizativa específica e de pagamento da indenização.
Sobre a concessão de serviços públicos, é correto afirmar que. a) a responsabilidade do concessionário por prejuízos causados a terceiros será objetiva, nos termos da Constituição Federal.
A prestação de serviços públicos no Brasil poderá ser feita de forma direta ou indireta. Uma das formas de delegação da prestação de serviços público é o contrato de concessão. Esse contrato poderá ser extinto por meio de várias formas previstas na Lei n. 8.987/95.
Com relação a essas formas de extinção, assinale a afirmativa correta.e) A inexecução total ou parcial do serviço por parte da concessionária pode levar a caducidade da concessão. x
Em um contrato de concessão firmado entre um Município e empresa privada para a exploração de serviços públicos de transporte de passageiros verificou-se o reiterado descumprimento, pela concessionária, de obrigações estabelecidas contratualmente relativas a indicadores de qualidade, conforto e pontualidade do serviço prestado aos usuários. Diante de tal situação, o poder concedente poderá. d) decretar a intervenção no contrato, por decreto, com instauração de procedimento administrativo que deverá ser concluído no prazo máximo de 180 dias.
No curso de contrato de concessão de serviços públicos, a concessionária passou a prestar os serviços de maneira deficiente, deixando de atender às normas, critérios, indicadores e parâmetros definidores da qualidade dos serviços. Diante deste cenário, o poder concedente. b) poderá decretar a caducidade da concessão, precedida de processo administrativo para verificação da inadimplência da concessionária, assegurado o direito de ampla defesa. x
Quanto à concessão e à permissão de serviço público, é correto afirmar: d) Em qualquer caso de extinção da concessão, é cabível a incorporação ao poder concedente dos bens do concessionário necessários ao serviço público, mediante indenização. X
A caducidade da concessão de serviço público poderá ser declarada pelo poder concedente, EXCETO quando: b) a concessionária cumprir as penalidades impostas por infrações, nos devidos prazos.
Para preservar o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos de concessão, admite-se o reajuste do preço dos serviços prestados pelo concessionário, cabendo ao poder concedente a sua homologação, na forma estabelecida em contrato e nas normas pertinentes. C
Se por ato jurídico perfeito a administração pública determinar que um imóvel destinado à instalação de um hospital público deixa de ter essa função e passará a ser um bem disponível, pode-se armar que tal ato trata-se de: Desafetação.
Assinale a alternativa que aponta uma característica que um bem público possui e significa a impossibilidade de ser adquirido por usucapião. d) Imprescritibilidade.
Quanto às formas de aquisição dos Bens Públicos, é correto armar: aluvião é uma das formas de efetivação da acessão. x
Com base na CF e na legislação pertinente, assinale a opção correta a respeito de tombamento de bens. O tombamento pode gerar o dever de indenizar, caso imponha prejuízo ao proprietário do bem. x
No tocante aos bens públicos, julgue os próximos itens. Os terrenos de marinha são exemplos de bens dominicais. C
Com relação ao instituto da requisição e ao regime jurídico dos bens públicos, julgue os itens subsecutivos. Os bens públicos, sejam eles de uso comum, de uso especial ou dominicais, são imprescritíveis, não sendo, pois, suscetíveis de usucapião.
Os terrenos dos cemitérios municipais são bens públicos de uso especial, razão pela qual não podem ser alienados, mas simplesmente concedidos aos particulares para as sepulturas, na forma do respectivo regulamento local. C
No que concerne à aplicação da legislação específica, julgue os itens que se seguem. A Instrução Normativa/SLTI/MPOG n.º 1/2010 dispõe sobre a necessidade de os órgãos da administração pública federal disponibilizarem os bens considerados ociosos e que não tenham previsão de utilização ou alienação para doação a outros órgãos e entidades públicas, de qualquer esfera da Federação. Dispõe acerca da necessidade de se direcionarem os bens de informática e automação, considerados inativos, à política de inclusão digital do governo federal. C
Com relação aos bens municipais, julgue os itens seguintes. A autorização de uso é ato unilateral, discricionário e precário, pelo qual o município consente a prática de determinada atividade individual incidente sobre bem público. Não há forma nem requisitos especiais para sua efetivação, pois ela visa apenas atividades transitórias e irrelevantes para o poder público, bastando que se consubstancie em ato escrito, revogável sumariamente a qualquer tempo e sem ônus à administração. C
Com relação aos bens municipais, julgue os itens seguintes. A permissão de uso será feita por licitações a título precário e por decreto. C
Julgue os itens a seguir, referentes ao direito administrativo. As terras devolutas são bens dos estados, desde que não estejam compreendidas entre os bens da União. C
Acerca dos bens públicos, julgue o item seguinte. A concessão de direito real de uso de um bem público em favor do particular permite que esse contrato seja dado em garantia de contratos de financiamento habitacionais. C
Com relação aos bens municipais, julgue os itens seguintes. Todos os bens municipais, qualquer que seja a sua destinação, são passíveis de uso especial por particulares, desde que a utilização consentida pela administração não acarrete a inutilização ou a destruição desses bens. C
Acerca dos bens e dos serviços públicos, julgue os itens seguintes. Os bens públicos de uso especial, integrados no patrimônio de ente político e afetados à execução de um serviço público, são inalienáveis, imprescritíveis e impenhoráveis. C
Com base nas disposições constitucionais aplicáveis às câmaras municipais, julgue os próximos itens. A alienação de bens do município depende de autorização prévia da câmara municipal, mas, quando a operação for realizada com entidades de sua própria administração indireta, não haverá necessidade de licitação para esse FIM. C
Com relação às normas e procedimentos sobre licitações, contratos, patrimônio e terceirização na administração pública, julgue os itens a seguir. São considerados bens públicos de uso especial os destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, inclusive os de suas autarquias. C
CONTRATOS ADMINISTRATIVOS:
 Em regra esses contratos são onerosos,
Comutativos (envolve obrigações recíprocas) – a adm tem obrigações com o contratado e vice versa;
Signalagmáticos;
 Unilaterais;
Geralmente são de adesão: as clausulas já vem prontas pela administração, o contratado só irá aderir.
CLAUSULAS EXORBITANTES: são clausulas/prerrogativas da administração que exorbitam/diferenciam-se do direito comum, dando uma “vantagem” para a administração. Não se fala em isonomia pois a administração tem prerrogativas.
CLÁUSULAS:
 Alteração unilateral dos contratos: administração pode alterar contratos, através do princípio da mutabilidade, portanto a administração pode alterar contratos sem dar ciência a parte adversa – art 65, lei 8.666/99 o contratado fica OBRIGADO até 25% do valor original do contrato (não é 25% do bem). Essa alteração de 25% poderá ser para acréscimos ou reduções, todavia quando se tratar de REFORMA de edifícios e equipamentos poderá ser de 50% SOMENTE PARA ACRÉSCIMOS, para redução PERMANECE 25%; por acordo pode-se superar os limites legais para REDUZIR (que é sempre 25%), pode diminuir nesse caso para 50%, 60%  etc. Para aumentar os 25% e os 50%, NÃO PODE NEM POR ACORDO, para evitar fraudes;
Exceção do contrato não cumprido; “exceptio non adimplet contractus”: é uma autorização para descumprir o contrato em razão do descumprimento precedente da parte contrária; a administração pode deixar de fazer sua parte, e não se poderá falar desse descumprimento durante 90 dias, não podendo a parte contrária invocar a “exceptio non adimplet contractus” (ou seja, durante 90 dias a parte contrária não pode deixar de cumprir sua parte);
Rescisão unilateral/ sanções unilaterais: (não dispensa de ampla defesa – processo administrativo): a adminsitração pode impor algo, e dar chance de defesa, e no final impor sua sanção;
EXTINÇÃO DOS CONTRATOS ADMINISTRATIVOS (LEI 8.666/93)
Contratos administrativos em geral – não são contratos de SERVIÇOS PÚBLICOS, CONCESSÃO, estes são regulados pela lei 8987/95,
RESCISÃO: descumprimento do contratado, descumprimento do poder público, se a extinção for por interesse público – art 78, I ao XI lei de licitações – descumprimentodo contratado, no inciso XII fala-se da rescisão através de ato discricionário – interesse público, conveniência e oportunidade.
RESCISÃO POR INTERESSE PÚBLICO: tem que ser questões de alta relevância, de conhecimento público (não pode ser sigiloso), devidamente motivado e ainda tem que ser realizada pela máxima autoridade daquela esfera administrativa. Deverá ser realizada a rescisão dentro do procedimento administrativo que originou a licitação.
FATO DA ADMINISTRAÇÃO – RESCISÃO POR DESCUMPRIMENTO DA ADMINISTRAÇÃO: fato da administração, é quando ela deixa de cumprir alguma coisa no contrato, deixa de cumprir o contrato propriamente dito, a administração está vinculada ao contrato. Ex: desapropriação, deixa de fazer, assim não tem como construir anda naquele terreno.
FATO DO PRÍNCIPE: a administração em outra esfera de competência, que não a contratual, realiza um ato administrativo que inviabiliza o contrato. Ex: criação de tributos.
SERVIÇOS PÚBLICOS – LEI 8.987/95: é a atividade prestacional/agir/fazer pela administração ou por particulares via delegação, regido majoritariamente por normas de direito público (como regra), como exceção serviços públicos industriais e de comercio serão majoritariamente por normas privadas, previsto em lei. Aplica-se a teoria legalista/formalista de serviço público, no Brasil para ser serviço público tem que estar previsto em lei. Ex: lotéricas são serviço público, pagamento de contas.
PRINCÍPIOS APLICÁVEIS AO SERVIÇO PÚBLICO – LEI 8.987/95 (art. 6º)
PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE: na prestação dos serviços públicos não se pode interromper como regra, não se pode prestar por partes, tem que ser permanente e contínua.
Exceção à interrupção: questões de ordem técnica, segurança nas instalações e inadimplemento do usuário – todas essas hipóteses se darão mediante aviso prévio.
Exceção à interrupção: por questões de urgência  - se darão sem aviso prévio. Ex: furacão, terremoto, etc.
PRINCÍPIO DA MODICIDADE DA TARIFA: a administração tem que ter uma tarifa adequada (nem barata, nem cara), aquela que viabiliza o acesso e a contraprestação suficiente para a concessionária. É possível a cobrança de valores alternativos, acessórias, complementares para viabilizar as atividades.
Fontes básicas de receita para a modicidade: a própria tarifa e os projetos associados alternativos.
Segurança: artigo 6º, na prestação dos serviços públicos não podem ter riscos maiores do que aqueles inerentes a atividade.
EXTINÇÃO DOS CONTRATOS:
CADUCIDADE: extinção pelo descumprimento total ou parcial pelo contratado. (a partir do artigo 35 da lei)
Requisitos
Instaurar procedimento administrativo;
A caducidade é feita por decreto;
Não envolve pagamento de prévia indenização – administração não precisa pagar administração prévia, porque aqui fala-se de erro do CONTRATADO, todavia a administração poderá pagar indenização sobre aqueles investimentos feitos e não ressarcidos – evitar locupletamento da ADM. Quando for pagar a indenização, vai ser descontado a multa pelo descumprimento do contrato;
ENCAMPAÇÃO: extinção do contrato por interesse público. Nesta hipótese só pode ser realizada por lei. Precisa do legislador, não é ato exclusivo do prefeito/governador/presidente. Mediante PRÉVIA INDENIZAÇÃO.
RESCISÃO: nos contratos de serviço público, é a extinção do contrato pelo descumprimento do contrato pelo poder concedente (administração). Se faz por decisão de sentença judicial TRANSITADA em julgado. Haverá indenização com a própria sentença, não há prévia indenização.
SUBCONCESSÃO: Nos contratos administrativos de serviço público é cabível a subconcessão, a possibilidade de transferir a própria concessão para outrem:
 autorizada no contrato;
 expressamente autorizada pelo poder concedente;
 mediante licitação: pode transferir mas precisa de licitação na modalidade concorrência.
Haverá a transferência da responsabilidade para a concessionária.
SUBCONTRATAÇÃO: é cabível nos contratos administrativos de serviço público.
 Não se relaciona com a subconcessão.
São contratos da concessionária com terceiros para serviços secundários.
Não precisa de autorização;
É regido pelo direito privado;
Não envolve a transferência das responsabilidades;
Não precisa licitar, pois é mero contrato com terceiros.
FORMAS DE DELEGAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS
CONCESSÃO:
 É para os serviços públicos de maior valor;
 É obrigatória a licitação – não existe exceção;
Não há hipótese de dispensa e nem de inexigibilidade de licitação;
Por ser para os maiores serviços, só cabe a modalidade CONCORRÊNCIA com base na lei 8.987/95 – OBS: se não vincularem a lei 8987 não será só concorrência. Em outras legislações (privatização e desestatização) também cabe a modalidade LEILÃO.
Pessoas jurídicas ou consórcio de empresas;
Não cabe revogação de concessão, por é a transferência dos maiores serviços públicos (revogar é ato administrativo unilateral por juízo de conveniência e oportunidade)
Cabe encampação, que é extinção por conveniência e oportunidade-  desde que POR LEI e com prévia indenização;
Espécies de concessão:
Comum: é a única da lei 8987/95; não há repasse de verba pública para a concessionária – a adm não dá dinheiro para a concessionária. A concessionária será paga pela tarifa do usuário, ou por fontes alternativas (ver modicidade da tarifa); nas concessões comuns não há prazo máximo e mínimo de contrato previsto em lei. O contrato específico tem que ter prazo certo; não há investimento e nem mínimo previsto em lei; não há repartição dos riscos entre concessionária e administração, é todo risco da concessionária. A administração não dá garantias.
Patrocinada: Lei 11.079/04. É uma espécie de parceria público-privada. Repassa dinheiro público em parte, a outra parte será a tarifa do usuário e/ou projetos associados alternativos. Há repartição dos riscos. A administração pode dar garantias de retorno. Aqui há prazo máximo e mínimo do contrato previsto em lei - máximo 35 anos, e não podem ser inferiores a 05 anos (mínimo 05). As concessões patrocinadas não podem ter investimento inferior a 20 milhões.
Administrativa: é também uma parceria público privada (PPP) da lei 11.079/04. Não há tarifa do usuário, aqui é somente dinheiro público. Aqui o restante das características são iguais à Patrocinada. Nas concessões de parceria  (patrocinada ou administrativa) temos formação de sociedade de propósito específicos que irá gerir a parceria. Não é a concessionária que gere sozinha.
PERMISSÃO:
É para serviços de médio porte
Não é só modalidade concorrência, pode tomada de preço e convite;
É obrigado a licitar SEMPRE;
Não há casos de dispensa e inexigibilidade;
 Pode revogação – mero ato administrativo unilateral; SEM DIREITO A INDENIZAÇÃO, em princípio (o STF já disse que se não houver o ressarcimento do investimento realizado, caberá a indenização);
AUTORIZAÇÃO:
COMUM:
 Cabe aos menores serviços públicos;
Não precisa licitação e nem contrato;
É ato administrativo unilateral, NÃO É CONTRATO;
Ex: porte de armas; autorização pra colocar guaritas de rua particular;
É precário;
Passível de revogação sem qualquer direito indenizatório.
RESPONSABILIDADE DO SERVIÇO PÚBLICO
TEORIA PARA ATOS COMISSIVOS:
TEORIA DO RISCO ADMINISTRATIVO, que enseja a responsabilidade objetiva do Estado;
Atos comissivos: administração AGE e causa um dano;
Não há necessidade de prova da culpa para obter a indenização da administração, basta provar a conduta, o dano e o nexo causal entre conduta e dano;
Envolve inversão do ônus da prova, é a administração que tem que provar que não agiu com culpa - provar uma excludente de sua responsabilidade;
Há presunção de culpa e de nexo causal;
TEORIA DOS ATOS OMISSIVOS:
TEORIA DA CULPA CIVIL, que enseja a responsabilidade subjetiva;
Omissivo, administração deixa de fazer
TEORIA DA CULPA ADMINISTRATIVA:
É intermediária entre culpa objetiva e subjetiva;
Culpa civil é para hipóteses em que haja um agente público específico que se omitiu no caso concreto.Ex: servidor deveria ter feito algo e não o fez, bombeiro.
Culpa administrativa: não há agente específico, há a situação de um serviço genérico que deveria ser realizado e não foi. Não há individualização do agente.ex: bueiros entupidos.
A quem se aplica o artigo 37, §6º CF – teoria do risco administrativo? À administração indireta de natureza pública, e também para as empresas privadas prestadoras de serviços públicos;
Entes de adm indireta de natureza
Excludentes de culpabilidade: culpa exclusiva do réu; caso fortuito e força maior, envolvem os eventos da natureza, ou atos humanos de terceiros.
Dentro de caso fortuito, alguns doutrinadores incluem fatos internos da administração: ex: falha de motor
ESSE CASO NÃO EXCLUI A RESPONSABILIDADE
RESERVA DO POSSÍVEL: ausência ou limitação econômica de dinheiro e jurídica,  para tudo.
TEORIA DO MÍNIMO EXISTENCIAL: tem mínimos da dignidade da pessoa humana que a adm não pode invocar a reserva do possível: saúde, educação, alimentação.

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