Buscar

fichamento capitulo 3 nova contabilidade social

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE
CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E SOCIAIS APLICADAS
CURSO DE BACHARELADO EM CIÊNCIAS ECONÔMICAS
	
FICHAMENTO REFERENTE AO CAPITULO 3 DO LIVRO “A NOVA CONTABILIDADE SOCIAL” DE LEDA MARIA PAULANI E MARCIO BOBIK
O presente trabalho é requisito parcial para a composição da N1 da disciplina Contabilidade social, ministrada pelo Prof. José João de Alencar, no curso de Bacharelado em Ciências Econômicas.
Rio Branco – Acre
2017
RAFAEL HENRIQUE COSTA SOUSA
FICHAMENTO REFERENTE AO CAPITULO 3 DO LIVRO “A NOVA CONTABILIDADE SOCIAL” DE LEDA MARIA PAULANI E MARCIO BOBIK
O presente trabalho é requisito parcial para a composição da N1 da Contabilidade Social, ministrada pelo Prof. José João de Alencar, no curso de Bacharelado em Ciências Econômicas.
Rio Branco – Acre
Fichamento referente ao livro A nova contabilidade social: uma introdução a macroeconomia
	Contas nacionais e macroeconomia: identidades e teoria (pp. 76 – 90). Terceiro capítulo.
	PAULANI, Leda Maria. A nova contabilidade social: uma introdução a macroeconomia. 
	“O objetivo do presente capítulo é discutir justamente qual a relação da contabilidade nacional com a macroeconomia, o substantivo a partir do qual se adjetiva essa identidade” (Pag. 76)
“Nosso objetivo agora é aprofundar essa questão, seja apresentando brevemente a teoria keynesiana, a partir da qual se tornou possível o desenho do sistema de contas nacionais, seja entendendo a discussão até aqui feita das identidades macroeconômicas. ” (Pag. 76)
“Foi, como vimos, a partir da teoria macroeconômica, que teve seu nascimento com a publicação da teoria geral, em 1936, que foram enviados todos os esforços para a construção de um sistema a partir do qual pudesse ser observada a evolução dos agregados que são de fundamental importância na avaliação da performance econômica de um país. Portanto, foi partindo da macroeconomia que se chegou às contas nacionais” (Pag. 76)
“Fazendo o caminho inverso, mostraremos de que maneira as contas nacionais denunciam as relações sistêmicas (derivadas da teoria keynesiana) que lhes deram origem, as quais, de uma maneira ou de outra, ainda presidem senão os desenvolvimentos teóricos contemporâneos na área de macroeconomia, seguramente as análises quanto ao crescimento, formação bruta de capital fixo, relações externas e outras tantas variáveis determinantes na análise evolutiva das economias reais” (Pag. 76)
“Contudo, é preciso lembrar que o objetivo maior de Keynes, ao escrever a Teoria Geral, foi contrapor-se à teoria econômica então dominante (a teoria neoclássica, de orientação marginalista). Nesta abordagem chegava-se, entre outras, à conclusão de que a economia capitalista portava uma espécie de regulador automático que impedia as crises e o desemprego. Todo o desemprego então existente era tomado como desemprego voluntário, ou seja, considerava-se que as pessoas que eventualmente não estavam trabalhando encontravam-se em tal situação porque não se dispunham a ofertar sua força de trabalho aos salários vigentes. Em outras palavras, não trabalhavam porque não queriam” (Pag. 77)
“Keynes, portanto, tentou demonstrar que não existia tal regulador automático e que, por conseguinte, a maior parte do desemprego era involuntário, vale dizer, decorrente de uma demanda por força de trabalho diminuta e, assim, incapaz de empregar toda a oferta existente. ” (Pag. 77)
“Evidentemente, não pretendemos aqui, visto não ser este o objetivo do livro, dar conta de todos os aspectos da teoria Keynesiana, mas simplesmente mostrar a ligação entre essas duas áreas da ciência econômica – a contabilidade social e a macroeconomia, reforçando a distinção entre as identidades (típicas da contabilidade nacional) e as igualdades, que expressam relações de causa e efeito de natureza teórica” (Pag. 77)
“Assim se chamarmos a renda de Y, o consumo de C e o investimento de I, podemos escrever que:
Y= C+ I. ” (Pag. 78)
“Em outras palavras, estamos supondo que essa economia poderia estra operando num nível bem mais elevado de produto e renda, uma vez que dispõe de recursos (fatores de produção) para isso, mas, por alguma razão, não está se comportando assim. Para saber qual é a causa desse fenômeno, temos de descobrir o que determina C e o que determina I” (Pag. 79)
“Em outras palavras, Keynes constatou algo mais evidente, a propensão a consumir é muito maior nas famílias de baixa renda (no limite, as famílias de renda extremamente baixa não poupam nada de sua renda, consumindo-a integralmente) e muito maior nas famílias de renda mais elevada. ” (Pag. 79)
“Essas variáveis são a preferência pela liquidez (ou preferência pela segurança que o dinheiro traz e que, segundo o economista inglês, está na base da determinação da taxa de juros da economia) e as expectativas quanto ao rendimento futuro esperado dos bens de capital – que determinam aquilo que Keynes chama de eficiência marginal de capital (EmgK). Assim, se chamarmos a taxa de juros de r, podemos escrever que: 
I= f (r, EmgK) ” (Pag. 79 - 80)
“Se retomarmos a expressão 3.4, perceberemos facilmente que podemos reordenar seus termos do seguinte modo:
Y= (1-c) = Ca + I e, logo,
Y= Ca+I/ (1-c)
Keynes chamou o termo 1/ (1-c) de multiplicador. Ele indica a magnitude do aumento no nível de renda em decorrência seja de um aumento em Ca, seja de um aumento em I. ele indica também que, quanto maior for a propensão da economia a consumir maior é o feito multiplicador de uma elevação em Ca ou I” (Pag. 80)
“Como se percebe, a conta traz agora, do lado do débito, a oferta total de bens e serviços e, do lado do crédito, a demanda. Se passarmos a rubrica importações para o lado do crédito com o sinal negativo, encontraremos a expressão 3.7:
Y= C+I+G+ (X-M) ” (Pag. 81 - 82)
“Transpondo para essa expressão ampliada as mesmas considerações anteriormente feitas para uma economia fechada e sem governo, podemos perceber que o nível de produto e renda em que opera a economia não depende apenas do consumo e do investimento, mas também dos gastos do governo e das exportações liquidas das importações. ” (Pag. 82)
“Uma forma bastante sugestiva de compreender esse processo é pensar num mecanismo de estímulos que estão permanentemente influenciando o nível de renda e de produto. Se há um aumento na parcela autônoma do consumo, o no investimento, ou nos gastos do governo, ou ainda na demanda externa pelos bens e serviços que a economia em questão produz, qualquer um desses aumentos vai estimular a produção e elevar o nível da renda na magnitude determinada pelo multiplicador. ” (Pag. 82)
“No caso das exportações, trata-se, na verdade, de um estímulo externo, ou, em outras palavras, de uma injeção de demanda na economia, que provem de um aumento na demanda externa pelos bens e serviços internamente produzidos. Simetricamente, um aumento nas importações representa um vazamento de estimulo, ou seja, uma transferência, para fora da economia, de uma parcela de sua demanda por bens e serviços. ” (Pag. 82)
“Tais considerações, bem como o novo papel que ganha o governo a partir delas, deram origem, no mundo acadêmico, ao que se chamou consenso keynesiano, e no funcionamento prático do capitalismo, particularmente nas economias centrais, a um período cerca de 30 anos (do pós-guerra até meados da década de 1970) em que o Estado efetivamente assumiu esse papel” (Pag. 83)
“O sistema de contas nacionais, porem pouco ou nada foi abalado por toda essa reviravolta, o que comprova aquele que, desde o início, tentamos demonstrar, ou seja, que as identidades macroeconômicas não são, por si só, indicadoras de relações de causalidade entre as variáveis que as constituem. ” (Pag. 83)
 
“Como já vimos, os agregados mensurados do ponto de vista interno medem o valor total produzido no território do país, independentemente da origem dos fatores responsáveis por essa produção,enquanto os agregados mensurados do ponto de vista nacional consideram o valor adicionado gerado por fatores de produção de propriedade residentes, independentemente do território. ” (Pag. 85)
“Assim, falamos em Produto Interno (bruto ou líquido, a preços de mercado ou a custo de fatores), mas em Renda Nacional (bruta ou líquida, a preços de mercado ou a custo de fatores). O primeiro agregado reflete o produto total produzido no território do país, independentemente da origem dos fatores de produção responsáveis por ele. O segundo considera o valor adicionado gerado por fatores de produção de propriedade de residentes, independentemente do território onde esse valor é gerado” (Pag. 86)
“É a partir do conceito de RNB que se chega, nas contas nacionais, ao conceito de Renda Nacional Disponível Bruta (ou RDB) que, como vimos no capítulo anterior, é o nome que toma a antiga Conta de Apropriação na versão do sistema brasileiro vigente até 1996, composto por 4 contas. Como veremos adiante, o conceito de RDB é importante porque é a partir dele que se pode determinar a poupança bruta da economia, ou poupança doméstica (SD), como também é conhecida. Esse agregado indica o valor da poupança bruta (considerando-se por aí, portanto, também a formação de capital fixo necessária para repor o desgaste do estoque de capital) feita pela economia como um todo, ou seja, incluindo-se o governo, num determinado período de tempo” (Pag. 86)
“A identidade 3 indica que o PIB de um país pode ser visto como a soma da Renda Nacional Disponível Bruta mais a renda líquida enviada ao exterior, deduzidas dessa soma as Transferências Unilaterais Correntes Líquidas Recebidas (TUR). ” (Pag. 87)
“O governo, contudo, apesar de estar aí implícito, ainda não apareceu explicitamente. Para que ele apareça, é preciso lembrar que a RDB, pode ser dividida em renda do setor privado e renda do governo ou renda líquida do governo (RLG), a qual é composta pela soma dos impostos diretos e indiretos e das outras receitas correntes do governo, deduzidas as transferências (recursos pagos diretamente às famílias sob a forma de assistência e previdência, bem como os juros da dívida pública) e os subsídios concedidos às empresas, sendo assim, podemos escrever: RLG= receita total do governo – (transferências + subsídios) e portanto, RDB = RPD +RLG ou RPD=RDB – RLG, RPD= Renda Privada Disponível ” (Pag. 87)
“A identidade 6, portanto, reproduz a identidade básica entre investimento e poupança modificada pela presença do governo. Portanto, ainda sobre a identidade 6 podemos escrever: Sg= RLG - G” (p. 88)
“A identidade 7, em seu formato 7C, reescreve, para uma economia aberta e com governo, a identidade básica entre investimento e poupança. Ela nos diz que a poupança necessária para suportar o investimento bruto feito pela economia como um todo (governo incluído) vem de três fontes possíveis: do setor privado (S), do governo (S.G.) e do setor externo (SE). Evidentemente, qualquer uma delas pode ser negativa. ” (p. 89 – 90)

Outros materiais