Buscar

trabalho de fisiologia - reprodução de gatas

Prévia do material em texto

Fisiologia da reprodução na gata
Natalie Fensterseifer Tólio¹ Raquel Pelissoli Maiato¹ William Schoenau²
RESUMO: As gatas são animais poliéstricas estacionais (estacionais porque sua atividade sexual anual não é contínua). A fase de reprodução está relacionada à duração da iluminação, devido a esse fato, as gatas que são mantidas em apartamento, ou seja, local com pouca incidência de luz podem apresentar cio constante. Geralmente, o primeiro cio acontece quando a gata atinge os sete meses de idade, com um peso entre 2,3 e 2,5 kg, com exceção de raças de pêlo longo, as quais costumam ter o cio mais tardio. Segundo especialistas, não é indicado que as fêmeas felinas cruzem logo no primeiro cio, o ideal é que isso aconteça por volta dos 16 ou 18 meses. O ciclo reprodutivo das fêmeas dessa espécie segue até mais ou menos os 13 anos, sendo que com o passar do tempo a numeração das ninhadas diminui. O ciclo reprodutivo da gata dura em média de 14 a 28 dias, com intervalos de seis semanas, sendo dividido em cinco fases distintas, cada uma com ações hormonais específicas atuando no trato reprodutivo felino. 
Palavras-chave: gata, cio, reprodução.
_______________________________________
¹Acadêmico(a) do curso de Medicina Veterinária, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), 97105-900, Santa Maria RS, Brasil. E-mail: natalieftolio@outlook.com raquelpemaia@hotmail.com 
²Departamento de Fisiologia e Farmacologia, Centro de Ciências da Saúde (CCS), UFSM, Santa Maria, RS, Brasil.
INTRODUÇÃO: 
Atualmente existem cerca de 250 raças de gatos domésticos espalhados mundialmente (KYRIAZAKIS e WHITTEMORE, 2006). De personalidade independente, ele tornou-se um animal de companhia em diversos lares ao redor do mundo, para pessoas dos mais variados estilos de vida. Com o passar do tempo, a população foi super valorizando a presença dos felinos, fazendo com que hoje, na maioria dos casos, estes animais sejam tratados como membros da família. Por esse motivo, é muito importante dar à esses animais de estimação toda assistência para a manutenção de sua saúde e bem-estar, o que incluí também o aporte durante o período de reprodução (DIEHL et al. 2003).
 Sabe-se que existem diversos mecanismos fisiológicos e hormonais estudados, e muitos outros que ainda não foram bem explanados pelas comunidades científica e acadêmica, os quais estão envolvidos na reprodução das espécies domésticas, e dentre essas, dos felinos. Nessa perspectiva, o objetivo deste trabalho é conhecer um pouco mais dos felinos, incluindo sua origem e apresentando principalmente as particularidades ocorridas na espécie durante o período de reprodução, tais como sua antecedência e sua progressão, dando ênfase para pontos importantes como a anatomia do trato reprodutivo das gatas, características do ciclo estral, neuroendocrinologia da regulação do ciclio estral, foliculogênese e oogênese, dentre outras curiosidades sobre o assunto. 
DESENVOLVIMENTO: 
Histórico dos felinos no mundo
A espécie a ser relatada nesse trabalho refere-se aos gatos domésticos da atualidade, os quais são uma adaptação evolutiva dos gatos-selvagens africanos, fazendo com que esses possuam diversas características que se assemelhem com os grandes felinos selvagens, tais como o hábito de caminhar silenciosamente usando as almofadinhas plantares, as habilidades para caça e a presença de unhas retráteis (ROSIVALD, 2010). No entanto, com o passar do tempo e com a urbanização social, passaram-se a ser feitos alguns cruzamentos entre diferentes espécies, fazendo com que os felinos se tornanassem menores e menos agressivos aos humanos, e com isso chegou-se ao nível da atualidade em que é possível um felino viver nas mesmas habitações que o homem, em harmonia (ROSIVALD, 2010). 
Anatomia e funcionalidade do trato reprodutor felino 
O sistema reprodutor feminino é projetado para ter funções como a produção de gametas, produção de hormônios e reprodução, receber as células reprodutivas do macho, fornecer local para a fertilização do óvulo, oferecer ambiente propício para o crescimento e desenvolvimento do embrião e por fim, nutrir o neonato. Em harmonia com o nascimento e desenvolvimento de um organismo, a glândula mamaria é incluída nesse sistema (DELFINO, 2013).
Os órgãos genitais femininos da gata incluem os ovários, as tubas uterinas, cornos uterinos, corpo do útero, mesométrio, cérvix, vagina e vulva (VALLE et al., 2005). Os ovários produzem tanto gametas femininos quanto hormônios, as tubas uterinas pares capturam oócitos liberados pelos ovários e os transportam para o útero onde o ovo fertilizado é mantido (DELFINO et al., 2013). A vagina serve como órgão copulador, e como canal de parto e passagem para excreção urinaria.
 Os órgãos e suas funcionalidades nas particularidades da espécie felina serão expostos a seguir:
Ovários: Os ovários são órgãos pares situando-se na gata na região dorsal abdominal caudalmente aos rins, tendo forma de amêndoa nessa espécie. O ovário é um órgão parenquimatoso que contém vários folículos e corpos lúteos, os folículos possuem a capacidade de passar por séries progressivas de mudanças que resultam em quatro estágios de desenvolvimento (DYCE et al., 1997; GUIMARÃES et al., 2004). Na gata adulta, os folículos ovarianos se desenvolvem no interior da zona parenquimatosa. Cada folículo contém um único óvulo, no que o folículo amadurece, o oscito interior (que são células germinativas femininas) sofrem divisão meiótica e maturação, a segunda divisão de maturação ocorre na tuba uterina e requer a fertilização do ovulo pela penetração de um espermatozoide (KYRIAZAKIS e WHITTEMORE, 2006).
Corpo lúteo, após a ovulação, a parede da cavidade folicular rompida se dobra, e ocorre uma ligeira hemorragia no local, que passa a ser denominada corpo hemorrágico. Quando o sangue é reabsorvido, um corpo lúteo sólido é formado por proliferação das células granulosas. Na fêmea que está em gestação, os corpos lúteos são estruturas transitórias chamadas: corpos lúteos cíclicos, caso o óvulo seja fertilizado, é denominado, corpo lúteo gravídico. Corpos lúteos produzem progesterona, enquanto as células da parede de folículos maduros são fontes de estrogênio. A alternância nos níveis desses hormônios altera o comportamento sexual, níveis mais altos de estrogênio fazem com que o animal exiba sinais de comportamento de cio, já a progesterona prepara o útero para a fertilização (DELFINO et al., 2013). Em animais fora de período de gestação, o útero produz prostaglandina que faz com que o corpo lúteo entre em regressão.
Útero: Segundo Dyce, nas gatas o útero é bicorneal, ou seja, caracterizado por dois cornos uterinos e um único corpo uterino e um colo uterino (cérvix). Nas gatas os cornos uterinos se estendem na cavidade abdominal alcançando a bolsa ovárica que se encontra caudalmente aos rins. 
Tubas uterinas: A partir de cada ovário, o oócito rompido flui pela tuba uterina, que direciona o gameta feminino até o útero, permitindo o fluxo oposto dos espermatozoides para que ocorra a fertilização (DYCE et al., 1997; GUIMARÃES et al., 2004). A tuba uterina é composta por três regiões, o infundíbulo, a ampola e o istmo. O infundíbulo tem a função de receber o ovócito que vai ser liberado no momento da ovulação, essa estrutura possui pregas na mucosa e na margem conhecida como fímbrias, onde facilitam a movimentação do óvulo pelas tubas uterinas, esta parte se encontra mais próxima ao ovário. A ampola contém inúmeras pregas mucosas e submucosas, sendo a região mais provável para a fertilização que posteriormente leva ao istmo que possui uma parede muscular mais espessa (DYCE et al., 1997; GUIMARÃES et al., 2004). As tubas uterinas pareadas direcionam o óvulo fertilizado ao útero, que é o local de desenvolvimento fetal.
Bolsa ovárica: O ovário e a tuba uterina são fixados nas margens cranial da prega peritoneal do ligamento largo do útero do mesovário e respectivamente na mesossalpinge essas pregas de fixação dão passagem aos feixes nervosos desses órgãos. Nasgatas existe ainda o ligamento cranial do ovário, o qual se encontra bem vascularizado nessa espécie e nas ovariectomias deve-se ter cuidado (DYCE et al., 1997; GUIMARÃES et al., 2004). Esse ligamento pode ser denominado de ligamento suspensório do ovário com parando aos machos.
Colo uterino ou cérvix: Representa um fechamento do útero com parede bastante espessa e facilmente palpável cujo lúmen só abre durante no cio e no momento do nascimento do feto. O canal do colo do útero tem início no óstio uterino interno e fim no óstio uterino externo no qual este comunica-se com a vagina (KYRIAZAKIS e WHITTEMORE, 2006). No fechamento do canal do colo (cérvix) formam-se pregas que se intercalam e promove nas gatas pregas longitudinais que juntamente com secreções glandulares formam um tamponamento dessa região mantendo essa cavidade ocluída durante a gestação.
Vagina: A vagina é um canal elástico, muscular, interposto entre o útero e o vestíbulo. É o segmento que representa o órgão copulatório (receptáculo do órgão masculino) da fêmea na qual vai do óstio uterino externo até o óstio uretral externo, sendo o canal de nascimento (canal do parto). Essa estrutura apresenta revestimento com glândulas mucosas. 
Vestíbulo: O vestíbulo está localizado entre a vagina e a genitália externa e é o local de desembocadura da uretra, tendo funcionalidade em comum entre os sistemas reprodutor e urinário. O vestíbulo é demarcado pelo hímen e pelo óstio uretral externo. 
Vulva: A vulva nas gatas corresponde a genitália externa da fêmea e inclui os lábios direito e esquerdo, comissuras dorsal e ventral. Essa região é bem suprida de terminações nervosas sensitivas. 
 
 Características do ciclo estral nas gatas
As felinas domésticas são classificadas como poliéstricas sazonais de dias longos. Isso quer dizer que a gata tem mais de um ciclo reprodutivo por ano e nos períodos de dias mais longos (MASSAD, 2012; RIBAS et al,. 2012). Gatos que moram em regiões perto do equador, ou seja, que os dias permanecem praticamente com a mesma duração ao longo do ano, não apresentam sazonalidade e acabam ciclando o ano todo.
As gatas costumam ter o primeiro cio entre 5 e 9 meses de vida, mas alguns fatores podem interferir, como raça (pelo curto entra no cio mais cedo do que pelo longo), estação do ano (dias mais longos) e condição corporal (pelo menos 2,3 kg). Além disso, quando duas ou mais gatas moram juntas, e não são castradas, elas entrarão no cio no mesmo período (MASSAD, 2012; RIBAS et al,. 2012). Sendo assim, o ciclo da gata é dividido em cinco fases, sendo elas:
Proestro: A primeira fase geralmente não é detectada e costuma durar apenas um dia. As gatas podem esfregar a cabeça contra objetos e uma secreção mucosa pode sair da vulva (FELDMAN & NELSON, 1996). Nessa fase os machos tentam uma aproximação, mas as fêmeas ainda não permitem a monta;
Estro (cio): Esta é a segunda fase e tem em média uma duração de 5 dias, mas pode variar de 2 a 19 dias. Nessa fase o hormônio predominante é o estradiol (estrogênio) e as gatas mostram-se receptivas aos machos, através de sinais como: cauda elevada para um dos lados, patas da frente presas ao chão e quadril elevado. Alem disso, é muito comum as gatas vocalizarem um som característico para chamar os machos (MASSAD, 2012; RIBAS et al,. 2012). Elas costumam demonstrar mais afeto aos donos e geralmente perdem o apetite;
Interestro: quando não ocorre ovulação o período entre um estro e outro é chamado de interestro e costuma durar em média 7 dias (podendo variar entre 2 e 19 dias). Nenhum sinal de reprodução é visto nessa fase e os níveis do hormônio estradiol estão bem baixos (FELDMAN & NELSON, 1996).
Anestro: o anestro é a ausência de ciclo e costuma ocorrer nos meses de dias curtos, geralmente no inverno. Como dito anteriormente, nos locais perto do equador (dias longos por todo ano) essa fase pode não ocorrer;
Diestro: também conhecida por fase luteal essa é a fase que ocorre após a ovulação e o hormônio predominante é a progesterona (CASTRO & PRADO, 2002). Nas gatas a ovulação ocorre quase sempre após penetração pelo macho. Isso significa que as gatas possuem, na maioria das vezes, ovulação induzida. Após a ovulação ocorre a fecundação e os embriões aderem na parede do útero 4 a 5 dias após a ovulação. O período de gestação nas gatas é em média de 62 a 67 dias. Caso não ocorra a fecundação após a ovulação então ocorre uma pseudo-gravidez, mas ao contrário das cadelas, as gatas não apresentam sintomas (CASTRO & PRADO, 2002).
NEUROENDOCRINOLOGIA DO CICLO ESTRAL
O comportamento sazonal observado na gata, espécie fotoperiódica, está sob o controle do eixo hipotalâmico-hipofisário-gonadal, orientado pela glândula pineal produtora de melatonina (LEYVA et al., 1989a). 
Nas gatas, a melatonina é o principal hormônio envolvido na modulação do eixo hipotálamo-hipófise-ovário (LEVYA et al., 1989 ab; GRAHAM et al., 2004). De forma geral, a luz captada por neurônios específicos na retina é conduzida até os núcleos supraquiasmáticos do hipotálamo, a partir dos quais impulsos são conduzidos até a glândula pineal, onde ocorre a modulação da secreção rítmica de melatonina, liberada em períodos de ausência de luz (MARTINET et al., 1993; THIÉRY et al., 2002)
Durante o período de estro, as concentrações de melatonina e prolactina estão em menor nível que no período anestro e interestro. Entende-se que há relação de causa entre a elevação dos níveis de melatonina e prolactina e o período anestro sazonal (VERSTEGEN, 1998), e que a inibição desses hormônios está associada com o crescimento folicular em gatas (LEVYA et al., 1989a). Devido à inibição da secreção da melatonina, o hipotálamo libera GnRH, induzindo a descarga de hormônio folículo estimulante (FSH) e hormônio luteinizante (LH), determinando o crescimento final dos folículos (MIALOT, 1988). O FSH é o responsável pelo início do desenvolvimento folicular, sendo a maturação folicular também observada durante as outras fases do ciclo (MIALOT, 1998). 
Quando um ou mais folículos ovarianos encontram-se em crescimento final, ocorre uma secreção de estradiol-17β que determina modificações significativas no comportamento reprodutivo (SCHMIDT, 1986) promovendo aumento da atividade de neurônios no hipotálamo anterior, área responsável pelo comportamento sexual de estro em gatas (ROBISON & SAYER, 1987). Na gata doméstica, a elevação do estradiol 17β é importante para sensibilizar o eixo hipotálamo-hipófise para o pico de LH induzido pelo coito (BANKS & STABENFELDT, 1982). Após a ovulação, as concentrações de estradiol-17β retornam aos níveis basais dentro de 5 dias (VERHAGE et al., 1976).
Oôgenese e Foliculogênese
Oogenese: A oogênese que se inicia no período pré-natal e tem fim após o fim da maturidade sexual, é marcada pela sequência de transformações das células germinativas primitivas (oogônias) em oócitos maduros, dividindo-se em três fases: multiplicação ou proliferação, crescimento e maturação. 
Fase de multiplicação: As células germinativas se multiplicam por mitose e originam as oogônias.
Fase de crescimento: as oogônias iniciam a primeira divisão meiótica, sendo interrompida na prófase I. No final dessa fase, as oogônias se transformam em oócitos primários e se mantêm assim até a puberdade. 
Fase de maturação: Ocorre quando o oócito primário completa a primeira divisão meiótica, originando o oócito secundário e o primeiro corpúsculo polar. Posteriormente, o oócito sofre a segunda divisão meiótica, com a formação segundo corpúsculo polar e só irá completar a maturação caso houver fecundação (HIRSFIELD, 1991; MOORE e PERSAUD, 2004)
Foliculogenese: O desenvolvimento folicular é um processo dependente de fatores locais produzidos pelos ovários e da sinalização endócrina clássica dentro do eixo hipotalâmico-hipofisário-gonadal. (BRISTOL, WOODRUFF, 2004). A foliculogênese é importante na regulação parácrina e autócrina (MCMULLEN et al.,2001; ZHAO et al., 2003). Há evidência crescente de que o hormônio folículo estimulante (FSH),embora não sendo obrigatório, facilita iniciação de crescimento folicular ou estimula cedo o seu desenvolvimento. (TE VELDE et al.,1998)
O folículo ovariano é composto por um oócito cercado por uma camada de células epiteliais (GARTNER e HEATT, 2001) e sua maturação é estimulada pelo hormônio folículo estimulante (FSH) secretado pela glândula hipófise (YOUNG e HEATT, 2001). O folículo passa por várias fases de maturação: folículo primordial, primário, secundário e folículo maduro (de Graaf) (GARTNER e HEATT, 2001). 
Os folículos primordiais são formados no período de desenvolvimento fetal e são constituídos por ovócito primário circundado por uma única camada de células foliculares (células da granulosa). Com o desenvolvimento as células foliculares se dividem por mitose formando uma única camada de células em forma de cubo, caracterizando o folículo primário unilaminar. Após a formação da zona pelúcida e aumento nas camadas de células da granulosa, o folículo é denominado primário multilaminar ou folículo pré-antral. À medida que os folículos crescem certa quantidade de líquido folicular, se acumula entre as células granulosas, formando o antro folicular e o folículo passa a ser chamado de secundário. Com o completo desenvolvimento das tecas, formação do cumulus oophorus, que serve de apoio para o ovócito, da corona radiata, que envolve todo o ovócito e pela presença do antro folicular, esse folículo passa a ser chamado de folículo pré-ovulatório ou folículo de Graaf (JUNQUEIRA e CARNEIRO, 2011).
CONCLUSÃO: 
Por meio deste trabalho foi possível analisar e entender sobre características do ciclo estral da gata bem como sua fisiologia.
A gata é descrita como sendo uma reprodutora poliéstrica sazonal de dias longos. Seu ciclo estral é dividido em proestro, estro, interestro, anestro e diestro e regulado por diversos hormônios, que foram detalhadamente explicados no trabalho. 
REFERÊNCIAS 
ALBERTON & E. ZOTTI(Org). Curuca Consciência Ecológica, p. 83-135. 2001. 
BANKS, D.H.; STABENFELDT, G.H. Luteinizing hormone release in the cat in response to coitus on consecutive days of estrus. Biology of Reproduction., v.26, p.603-611, 1982.
BIRCHARD, S.J. Reproduction in the cat. Clinical Techniques in Small Animal Practice, v.21, n.1, p.29-33, 2006. 
DYCE, K. M.; SACK, W. O.; WENSING, C. J. G. Órgãos reprodutivos femininos: Ovários. In: Tratado de Anatomia Veterinária. 3ª ed. Elsevier Editora, 2004. 191-192 p. 
FELDMAN, E.C.; NELSON, R.W. Canine and feline endocrinology and reproduction. Philadelphia: Saunders, 1996. Cap.4, p.118-165.
FRANCIS, R.S.A.; ALBUQUERQUE, G.R. Reprodução de felinas: Revista Clínica Veterinária, n.57, p.56-61, 2005. 
LEVYA, H.; STABENFELDT, G.H. Manipulation of the estrous cycle of the cat with photoperiod and melatonin. Biology of Reproduction, v28, p.122, 1983 
LEVYA, H.; MADLEY, T.; STABENFELDT, G.H. Effect of light manipulation on ovarian activity and melatonin and prolactin secretion in the domestic cat. Journal of Reproduction and Fertility Supplement, v.39, p.125-133, 1989a. 
LEVYA, H.; MADLEY, T.; STABENFELDT, G.H. Effect of melatonin on photoperiod responses, ovarian secretions of oestrogen and coital responses in the domestic cat. Journal of Reproduction and Fertility Supplement, v.39, p.135-142, 1989.
MARTINET, L.; TOUMI, F.N.; BONNEFOND, C. Photoperiodic control of reproduction of the mink: the role of melatonin. Journal of Reproduction and Fertility Supplement, v.47, p.560, 1993
MASSAD, R; Clínica veterinária de pequenos animais, v.24, n.3, p.541-565, 2012.
MIALOT, J.P. Patologia da Reprodução dos carnívoros domésticos. Porto Alegre: Metrópole, p.160, 1988. 
ROBISON, B.L.; SAWYER, C.H. Hypothalamic control of ovulation and behavioral estrus in the cat. Brain Research, v.418, p,41-51, 1987.
SCHMIDT, P.M. Feline breeding management. Journal of Small Animal Pratice, v.16, p.435-451, 1986.
TURCO, S.H.N. Características do ciclo estral das gatas. Viçosa, MG: Universidade Federal de Viçosa, 2001.
 
 
.

Continue navegando