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Biossegurança na Saúde Coletiva

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Biossegurança na Saúde Coletiva
Alcance da biossegurança no Sistema de Saúde
	Preocupações e problemas a enfrentar:
Necessidade de formulação de uma política nacional de Biossegurança em Saúde, com identificação precisa das responsabilidades e atribuições das esferas de gestão do SUS;
Disseminar o conhecimento das normas de biossegurança;
Carência de profissionais qualificados para a implantação de projetos de Biossegurança na área de saúde nas diferentes regiões do Brasil;
Necessidade adequação da infraestrutura laboratorial e equipamentos de proteção individuais e coletivos;
Necessidade de investimento na capacitação profissional das equipes estaduais e municipais;
Alcance da biossegurança no Sistema de Saúde
Monitoramento das atividades laboratoriais e controle de risco (saúde humana e ambiente);
Monitoramento, planejamento e gerenciamento do descarte de resíduos das atividades de saúde (laboratórios, hospitais);
Monitoramento, planejamento e gerenciamento das atividades produtivas de manufaturados que envolvem risco biológico (produção de vacinas, hemocentros, matadouros etc);
Monitoramento de condições de ocorrência de endemias e/ou pandemias (gripes aviária e suína, Síndrome Respiratória Aguda Grave/SARS)
Alcance da biossegurança no Sistema de Saúde
Hospitais e clínicas produzem lixo com alto poder de contaminação. São capazes de gerar, ainda, resíduos químicos de risco e rejeitos radioativos 
Além disso, produzem uma enorme quantidade de lixo “comum”, que acaba sendo descartado de maneira inadequada com potencial infectante. 
Saúde Coletiva, Odontologia e Biossegurança
A Saúde Coletiva é uma medida de Biossegurança (Vigilância, fiscalização, educação em saúde);
Até 1980, o foco era limitado para as ações de vigilância somente aos estabelecimentos de prestação de serviços odontológicos;
1980: inclusão de novos temas em debate na vigilância sanitária em saúde bucal: fiscalização da qualidade de produtos de uso domésticos (creme e escova dentais), de uso profissional (mercúrio, etc) e relativos as ambiente (água);
Saúde Coletiva, Odontologia e Biossegurança
Estabelecimentos odontológicos:
Fiscalizar os riscos presentes (físicos, químicos, biológicos);
Condições mínimas de Instalações (paredes pintadas ou revestidas até 2 metros, no mínimo, com material liso e impermeável; ter lavabo com água corrente nas salas operatórias; normas para a prática do serviço de radiografias);
Materiais (EPIs, material de consumo adequado);
Os recursos humanos adequados e compatíveis com a proposta de atividade e que satisfaçam as exigências das resoluções do CFO;
Os recursos tecnológicos devem apresentar equipamentos e instrumentos capazes de propiciar a saúde dos pacientes, em adequadas condições de proteção, segurança, ergonomia e o satisfatório desempenho das atividades propostas
Produtos para Higiene Bucal:
Escovas dentais: as cerdas devem apresentar dilacerações nem achatamentos e cujas extremidades devem ser arredondadas e estar no mesmo plano, macias, cabo reto e plano, 3 fileiras transversais e 6 longitudinais de cerdas contidas em tufos regularmente espaçados contendo, cada um, de 80 a 86 filamentos de cerdas. 
Dentifrícios: o principal agente no dentifrício de interesse em termos de vigilância sanitária é o flúor. Na norma brasileira (Portaria SNVS nº 22, de 20/12/1989) não há obrigatoriedade de os dentifrícios conterem flúor. Mas se o fabricante o faz, o produto deve conter “flúor solúvel, iônico ou ionizável” na quantidade de pelo menos 600 ppm após 12 meses da data de fabricação e pelo menos 450 ppm “no restante do seu prazo de validade”. A concentração mínima inicial é 1.000 ppm; o teor máximo permitido é 1.500 ppm.
Produtos para Higiene Bucal:
Fios e fitas dentais: não há normas no Brasil. É uma falha.
Enxaguante bucal: a concentração de flúor solúvel deve ser entre 202,5 e 247,5 ppm; o composto de flúor, contido no produto, seja reativo com o esmalte dentário e/ou a dentina; o rótulo deve informar: a fórmula química do composto de flúor presente no enxaguatório, sua concentração (em ppm), as indicações, modo de uso, data de fabricação e a ressalva de que o produto não deve ser usado por crianças de idade inferior a 6 anos. 
Alimentos, bebidas, medicamentos e água:
Verificar a concentração de Flúor na água de abastecimento público, água mineral, chá preto, refrigerante, alimentos e medicamentos;
Verificar a presença de sacarose em medicamentos, relacionando-se, diretamente, com o risco de cárie.
Referências bibliográficas
Biossegurança em Saúde: Prioridades e Estratégias de Ação. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Brasília, 2010
NAVAI, P. C. Vigilância sanitária e Saúde bucal. São Paulo, 1998

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