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Apresentacao de trabalho de gestao ambiental (1)

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Andréia Martins, Cláudio Alves, Denise Ferreira, Flávia Silva, José Mário, Mayara Ramos e Marco Antônio
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1 - INTRODUÇÃO
As palavras ‘cemitério’ e ‘necrópole’ têm origem grega.
 
Já a palavra ‘cadáver’, que faz parte do mesmo contexto, tem origem latina e significa ‘carne dada aos vermes’.
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2 - A TRANSFORMAÇÃO DOS CADÁVERES
A autólise é iniciada logo que cessa a vida: as células deixam de receber oxigênio e de trocar nutrientes, e passam a ser dissolvidas por enzimas do próprio corpo.
Em seguida vem a putrefação, ou seja, a decomposição de tecidos e órgãos por bactérias e outros microorganismos. 
Quando a umidade no solo é alta, pode acontecer a saponificação, processo em que a ‘quebra’ das gorduras corporais libera ácidos graxos, cuja acidez inibe a ação das bactérias putrefativas, atrasando a decomposição.
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O fenômeno ocorre em ambientes quentes e úmidos, com baixos níveis de oxigênio, em geral em solos argilosos, com baixa permeabilidade (que retêm água) e alta capacidade de troca de cátions (capacidade de reter íons positivos de certos elementos e liberar outros). 
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3 - RISCO PARA A ÁGUA SUPERFICIAL
Em cemitérios em que o terreno está impermeabilizado pelos túmulos e pela pavimentação das ruas em torno, e onde o sistema de drenagem das águas das chuvas é deficiente, estas podem escoar superficialmente e inundar os túmulos mais vulneráveis.
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4 - RISCO PARA A ÁGUA SUBTERRÂNEA
Implantar cemitérios em locais onde as características geológicas favorecem os fenômenos conservativos dos corpos ou reduzem a retenção do contaminante na camada superficial, e onde o lençol freático é pouco profundo, pode contaminar as águas subterrâneas. 
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HÁ SOLUÇÃO PARA EVITAR O VAZAMENTO DESSE LÍQUIDO?
O ideal seria cremar os corpos. É a solução sanitária. Como não se pode impermeabilizar o fundo da sepultura, porque é preciso a troca de gases para ajudar na decomposição, pode-se usar um colchonete com um produto chamado necroblendas, que absorve o necrochorume. Também podem-se colocar saquinhos com esse produto, já fabricado em São Paulo e bastante utilizado na Europa, dentro do caixão antes do sepultamento.
E para o solo já contaminado?
Fazem-se furos no solo e injeta-se solução aquosa, o necroxidante, que vai lavando o caminho no subsolo e desinfeta. Antigamente se usava cal virgem. / E.R. 
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4.2.5 - PERÍODO DE ESQUELETIZAÇÃO
Neste período o residual de matéria orgânica dos ossos costuma liberar o
fósforo sob a forma de fosfina, que reage com o oxigênio atmosférico, dando origem a
um fenômeno luminoso de curtíssima duração e de observação fortuita, conhecido
como “fogo fátuo”.
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4.3. O QUE É UM CEMITÉRIO SUSTENTÁVEL?
Classifica-se um Cemitério como Sustentável, aquele que cumpre integralmente
as Resoluções CONAMA 335/03 e a 402/08 (Anexo). Alguns parâmetros importantes
são: se possuem Licenciamento Ambiental, se existe sistema de coleta/drenagem do
necrochorume, se a área de fundo das sepulturas mantêm uma distância mínima de
1,5m, se a área de sepultamento mantém a distância de 5m em relação ao perímetro
do cemitério, entre outros.
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6 – NECROCHORUME
O necrochorume é o principal responsável pela poluição ambiental causada pelos cemitérios. 
Cada quilo de massa corpórea do cadáver gera 0,6 litro de necrochorume.
Na putrefação são liberados gás sulfídrico (H2S), dióxido de carbono (CO2), metano (CH4), amônia (NH3) e mercaptanas (compostos que contêm enxofre, como a cadaverina e a putrescina, responsáveis pelo cheiro de carne podre), além da fosfina (PH3), um hidrato de fósforo incolor e inflamável. 
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Segundo SILVA (1998) o necro-churume é constituído de 60% de água, 30% de sais minerais e 10% de substâncias orgânica
Segundo SMITH et al. (1983) apud MIGLIORINI (1994), a decomposição dessas substancias orgânicas pode produzir diaminas, como a cadaverina (C5H14N2) e putrescina. 
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7 - ASPECTO LEGAL
Nas cidades, uma fonte de contaminação que preocupa são os cemitérios, cuja localização e operação inadequadas podem levar a contaminação de mananciais por microorganismos que proliferam no processo de decomposição dos corpos, através do necro-chorume. 
Como no Brasil não há controle na construção de cemitérios, o problema tem sido empurrado pelos governantes, o Estado não cuida do problema que repassa as responsabilidades aos municípios e estes por sua vez não tem tecnologia e muito menos interesse político de acompanhar o problema (GORGULHO, 1999).
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7.1 - RESOLUÇÃO - CONAMA
I- a área de fundo das sepulturas deve manter uma distância mínima de um metro e meio do nível máximo do aqüífero freático;
II- nos terrenos onde a condição prevista no inciso anterior não puder ser atendida, os sepultamentos devem ser feitos acima do nível natural do terreno;
III- adotar-se-ão técnicas e práticas que permitam a troca gasosa, proporcionando, assim, as condições adequadas à decomposição dos corpos, exceto nos casos específicos previstos na legislação;
IV- a área de sepultamento deverá manter um recuo mínimo de cinco metros em relação ao perímetro do cemitério, recuo que deverá ser ampliado, caso necessário, em função da caracterização hidrogeológica
da área;
V- documento comprobatório de averbação da Reserva Legal, prevista em Lei; e VI- estudos de fauna e flora para empreendimentos acima de cem hectares.
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QUAL A FORMA MAIS ECOLÓGICA DE MORRER?
SAIBA COMO O MÉTODO FREEZE-DRY CONGELA O CADÁVER E O TRANSFORMA EM ADUBO
Alguns especialistas apontam o método freeze-dry, por enquanto disponível apenas na Suécia, como a forma menos agressiva de deixar este mundo. Parece coisa de ficção científica, como você confere no quadro abaixo. 1 - ERA DO GELO O método de congelamento e desidratação está disponível desde 2005 na Suécia. O primeiro passo é mergulhar o corpo em nitrogênio líquido, a -196 ˚C. Além de congelar, ambos se tornam extremamente quebradiços
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2 - QUEBRA TUDO 
O cadáver congelado é colocado para vibrar em uma esteira. Bastam alguns minutos para que tudo se estilhasse e vire pó. Equipamentos filtram água e um ímã retira qualquer metal proveniente de próteses ou obturações
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3 - EMPACOTADO
O pó resultante (20 kg a partir de um corpo de 80 kg, por exemplo) é colocado em uma caixa de amido de batata ou milho e enterrado em um túmulo raso.
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4 RECICLAGEM
Planta-se uma árvore em cima da caixa para que ela aproveite seus nutrientes. Dentro de 6 meses a 1 ano, os restos desaparecem
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8 - JUSTIFICATIVA
Há outra importante fonte ameaçada: o lençol freático, responsável por 95% da água consumida no planeta. 
A contaminação do solo existe e prejudica diretamente os que não dispõem de informação e, indiretamente, toda a população que sofre com a proliferação de doenças infecto-contagiosas
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É difícil admitir que somos capazes de destruir a natureza mesmo depois de mortos é algo impensável para a maior parte da população. Mesmo sabendo que já nascemos poluindo. Basta lembrar-se dos medicamentos usados no parto, do xampu que lavamos os cabelos, do detergente para lavar louça e do remédio que tomamos para a gripe.
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9 – OBJETIVO GERAL
O objetivo desta pesquisa é de avaliar a ocorrência de possíveis contaminações no aqüífero freático do cemitério Jardim do Cachoeira.
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9.1 - OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Avaliar possíveis contaminações no lençol freático;
Sensibilizar as autoridades para que adotem medidas para cabíveis para um cemitério ecologicamente correto;
Sensibilizar a comunidade acadêmica da necessidade da adequação das diretrizes de licenciamento ambiental na construção e estrutura dos cemitérios do município.
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10 – METODOLOGIA
- Interpretação do tema a ser analisado com adição de consultas cientificas, esclarecimentos sobre assunto abordado;
- Levantamento de dados referente ao cemitério Parque do Cachoeira; 
- Informações juntamente aos órgãos compententes, Prefeitura de Betim, secretaria do Meio Ambiente, Conama, Emater;
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Prefeitura Municipal de Betim – Geoprocessamento, dados 2003 liink: www.betim.mg.gov.br/ ( acessado em 30 de junho de 2010)
 
PACHECO, A.; MATOS, B. A. Cemitérios e meio ambiente. Revista Tecnologias do Ambiente. Lisboa, Ano 7, n. 33, p. 13-15. 2000.
 
BRASIL, Leis, decretos, etc... Resolução CONAMA n.335, de 3 de abril de 2003. Dispõe sobre o licenciamento ambiental de cemitérios. Diário Oficial [da República Federativa do Brasil], Brasília, 28 de maio de 2003, Seção 1. 
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OBRIGADO!!
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