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Relatório de Formas Farmacêuticas Sólidas cápsula final 1,2

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Graduação em Farmácia
Campus Realengo
Relatório de Formas Farmacêuticas Sólidas: Cápsula
Por 
Isabelle Costa e Thamiris Cavalcante.
Trabalho apresentado ao 
professor Eduardo Rodrigues, 
na disciplina de Farmacotécnica I.
Rio de Janeiro/RJ
Realengo/ 1° Semestre de 2016.
Introdução
As formas farmacêuticas sólidas secas destacam-se sendo a principal forma farmacêutica empregada (seja como pó, cápsula, comprimido ou granulado), cerca de 2/3, isto porque são eficientes, ocupam menor volume, facilidade de administração do paciente, preparação farmacêutica, palatabilidade e estabilidade: química, física e biológica. 
Quando tratamos do preparo farmacêutico cápsula o definimos como invólucro preenchido com outras formas farmacêuticas, podendo ser pó medicamentoso, granulados, líquidos ou pequenos comprimidos. Por isso para o preparo deste é necessário conhecimento amplo de outras formas farmacêuticas.
Os invólucros são transparentes, incolores a levemente amarelados e insípidos, podem ser encontrados com as diferentes composições como estas:
Os invólucros compostas por material gelatinoso são as mais utilizadas no mercado, isto devido à facilidade de preparo e sua estabilidade, exceto quando umedecida (sujeita a decomposição microbiana) ou quando expostas a ambientes extremamente secos (tornam-se quebradiças).
Para modelos two piece espera-se formulações secas, homogêneas de fácil escoabilidade e molháveis. Quando one piece permite o preenchimento de formulações líquidas, pois o lacre (feito a partir do processo de termosselagem) das cápsulas é feito durante a fabricação, no entanto os líquidos devem apresentar características viscosas e não aquosas.
Já os receptáculos compostos de HPMC (hidroxipropilmetilcelulos) são relativamente novos e inovadores, são importantes porque se dissolvem rápida e previsivelmente em diferentes pHs e são independentes de cátions ou outros componentes alimentares, igualmente a gelatina, mas a sua vantagem se dá pela estabilidade a umidade, um teor mais baixo de umidade, que as torna adequadas para fármacos e processos de fabricação higroscópicos e sensíveis à umidade e por apresentarem características físicas ásperas que aumentam sua capacidade de revestimento.
Mostra-se mais vantajosa que outras formas farmacêuticas porque facilita a administração de substâncias não palatáveis, liberação rápida, pois ao contrário dos comprimidos não precisa desagregar, fácil deglutição por ter superfície lisa, revestimento (podendo ser um segundo revestimento em casos de grânulos revestidos), isola o fármaco do meio ambiente, evitando fenômenos químicos como oxidação e outros fenômenos que poderiam afetar estabilidade, possibilitam a farmácia magistral individualizar doses facilmente e conservar a biodisponibilidade do fármaco, isto porque só a liberação deste no estômago, quando em contanto com o suco gástrico, este que rompe a cabeça da cápsula e permite liberação do fármaco.
Exemplo proposto
Amoxicilina 500 mg
Indicação
O produto é indicado no tratamento das infecções causadas por germes sensíveis à ação da amoxicilina.
Composição
	Substância
	Quantidade
	Amoxicilina tri-hidratada
	574 mg
	Laurilsulfato de sódio
Talco
Estearato de magnésio
Dióxido de silício coloidal
	Q.S.P------------ 1 cápsula
Descrição dos componentes
Princípio ativo:
Amoxicilina tri-hidratada: uma aminopenicilina semi-sintética do grupo beta lactâmico de antibióticos. Tem um amplo espectro de atividade antibacteriana contra muitos microrganismos Gram-positivos e Gram-negativos, agindo através da inibição da biossíntese do mucopeptídeo das paredes das células das bactérias. Tem rápida ação bactericida e o mesmo perfil de segurança do grupo das penicilinas.
Excipientes:
Laurilsulfato de sódio: é adicionado com a finalidade de reduzir a tensão superficial na interface sólido/líquido vai diminuir o ângulo de contato entre a água e as partículas sólidas, aumentando a molhabilidade das partículas. Sendo assim, um agente molhante.
Talco: utilizado nas formulações de cápsulas para melhorar as propriedades do fluxo, sendo um promotor de fluxo.
Estearato de magnésio: é um deslizante, utilizado na formulação de cápsulas e comprimidos para melhorar as propriedades do fluxo da mistura dos pós. Além de ser um lubrificante que reduz a fricção durante a compressão e auxiliando no enchimento de cápsulas, sendo um lubrificante.
Dióxido de silício coloidal: é usado na formulação para melhorar as propriedades de fluxo das misturas dos pós, sendo um deslizante. 
Proposta de formulação FSA 
Analisar o volume aparente do princípio ativo, isto possibilita a escolha do tamanho da cápsula. 
Supondo que a cápsula número 1 (volume 0,50 ml) seja suficiente para abrigar o volume de 574 mg de amoxicilina tri-hidratada, subtrai-se o volume aparente ocupado por esta e posteriormente calcula-se a quantidade de excipiente em gramas que devem ocupar o volume restante, para isto é necessário a análise prévia do volume aparente do excipiente. 
Vaparente amoxicilina= X ml/g
0,50ml (volume da cápsula) - X ml= Y ml (este é o volume que os excipientes podem ocupar)
V aparente dos excipientes: K ml/g
	1g
	K
	W= g de excipiente que caberá na cápsula
	Y
Para obtenção de 30 cápsulas calcula-se: 
	574 mg
	x 30
	W
	x 30
Preparar um pó medicamentoso homogêneo:
Em gral e pistilo adicionar um QS do diluente (Talco) e gradativamente o princípio ativo (amoxicilina tri-hidratada), em progressão geométrica e constante homogeneização, adicionar o lubrificante (estearato de magnésio), o deslizante (dióxido de silício coloidal) e por fim o restante do diluente. Homogenizar bem.
Organizar o corpo das cápsulas na encapsuladora manual (para cápsulas número1, conforme o escolhido. fig.1) e adicionar o pó de fileira em fileira fazendo leves batidas na encapsuladora a fim de acomodar o pó.
Fechar as cápsulas com a cabeça, fazer isto até a segunda trava.
Para validar o lote é feito a pesagem de 10 cápsulas, após as massas obtidas, calcular a média, o desvio padrão e o desvio médio padrão.
Obtendo valores de desvio padrão médio (mede a qualidade do produto) menor que 4%, as cápsulas são levadas ao envase.
Fig.1:Encapsuladora manual
Referências bibliográficas
ANSEL, C. Howard, et al. Formas farmacêuticas e sistema de liberação de fármacos- 9 ª edição. Porto Alegre: Artmed,2013

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