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APRESENTAÇÃO PARKINSON

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Doença de Doença de 
ParkinsonParkinson
Doença de Doença de 
ParkinsonParkinsonParkinsonParkinsonParkinsonParkinson
Arthur Corradi Lavarini
Bernardo Santos Correa
Manainy Avezani M. Carrilho
Maria Teresa de Andrade Sol
Mariana Silva Lopes
Professor Mauro A. T. Ferreira
Anatomia Médica I
Universidade Federal de Ouro Preto
Janeiro de 2014
ObjetivosObjetivos
� Compreender a Doença de Parkinson em
seus aspectos:
◦ Anatômicos;
◦ Fisiológicos;
◦ Clínicos;◦ Clínicos;
◦ Psicossociais.
� Abordar os tratamentos atuais e novas
descobertas.
Introdução Introdução -- HistóriaHistória
� Em 1817, James
Parkinson descreveu
um novo transtorno,
o qual denominou deo qual denominou de
“paralisia agitante”.
Agora chamada de
Doença de Parkinson
(DP) idiopática.
(MERRITT, 2011)http://www.pmdi.org/images/Dr-James-
Parkinson.jpg acesso em 20/01/2014
Introdução Introdução -- EpidemiologiaEpidemiologia
1 a 3% da população 
mundial com mais de 
65 anos possui a 
doença de Parkinson
1 a 3% da população 
mundial com mais de 
65 anos possui a 
doença de Parkinson
A Associação 
Brasileira de Parkinson 
(ABP) estima que 200 
mil pessoas tenham a 
doença
A Associação 
Brasileira de Parkinson 
(ABP) estima que 200 
mil pessoas tenham a 
doença
Existem cerca de 4 
milhões de pessoas 
no mundo com a 
doença e estima-se 
que este número 
dobre até 2040
Existem cerca de 4 
milhões de pessoas 
no mundo com a 
doença e estima-se 
que este número 
dobre até 2040
A doença de Parkinson 
é a segunda doença 
neurodegenerativa 
mais comum, depois 
da doença de 
Alzheimer
A doença de Parkinson 
é a segunda doença 
neurodegenerativa 
mais comum, depois 
da doença de 
Alzheimer
(OMS, 2011)
� Síndrome extrapiramidal;
� Enfermidade degenerativa com perda progressiva
de células da substância negra;
� Ocorre diminuição do impulso dopaminérgico no
Introdução Introdução –– CaracterísticasCaracterísticas
GGeraiserais
� Ocorre diminuição do impulso dopaminérgico no
estriado;
� Presença de corpos de Lewy, principalmente na
substância negra e locus ceruleus;
� Resulta em problemas motores e não motores.
Pode levar à demência.
(livro do brandão, )
Sistema ExtrapiramidalSistema Extrapiramidal
� Formado pelo tálamo, cerebelo e núcleos 
da base.
� Atua na modulação do controle motor,� Atua na modulação do controle motor,
sendo responsável pelo controle do tônus
muscular, da postura e da marcha, entre
outros.
(Godeiro Jr. et al. 2006)
Núcleos da BaseNúcleos da Base
� Claustrum
� Corpo amigdaloide
� Núcleo caudado
� Putâmen Corpo Estriado
striatum
� Putâmen Corpo Estriado
� Globo pálido
� Núcleo basal de Meynert
� Núcleo accumbens.
pallidum
(MACHADO, )
Corte Frontal do EncéfaloCorte Frontal do Encéfalo
Atlas de Anatomia PROMETHEUS 
Substância Negra do MesencéfaloSubstância Negra do Mesencéfalo
� Localizada entre o tegmento e a base do 
pedúnculo cerebral;
� Formada por neurônios contendo melanina.
pars Dopamina
SUBSTÂNCIA 
NEGRA DO 
MESENCÉFALO
pars
compacta 
(SNc) 
Dopamina
Fibras 
nigroestriadas
pars
reticulata
(SNr)
GABA
Fibras 
estriatonigrais
(MENESES, 2006)
Substância Negra do MesencéfaloSubstância Negra do Mesencéfalo
http://neuropathology-web.org/acesso em 20/01/2014
NORMAL PARKINSON
Vias dos Vias dos 
Núcleos da Núcleos da 
BaseBase
(MENESES e TEIVE, 2003)
Vias dos Vias dos 
Núcleos da Núcleos da 
Base na DPBase na DP
(MENESES e TEIVE, 2003)
Vias DopaminérgicasVias Dopaminérgicas
� Via Mesolímbica
� Via Túberoinfundibular
� Via Mesocortical
� Via Nigroestriatal
(falta referencia)
Vias DopaminérgicasVias Dopaminérgicas
http://www.cnsforum.com/imagebank/item/Neuro_path_DA/default.aspx
Corpos de Corpos de LewyLewy
� São agrupamentos proteicos encontrados
na substância negra e no locus ceruleus
no mesencéfalo do parkinsoniano
primário.primário.
� Os corpos de Lewy não são marcadores
diferenciais do Parkinson. Estão presentes
também em indivíduos com demência dos
corpos de Lewy (DCL).
(falta referencia)
Etiologia Etiologia 
� A causa da DP na maioria dos pacientes 
não é conhecida.
◦ Genética → DP juvenil e de início adulto jovem;◦ Genética → DP juvenil e de início adulto jovem;
◦ Herança materna (raro);
◦ Toxinas exógenas → Pesticidas, água de poço;
◦ Reações oxidativas celulares → ERO
(MERRIT, 2011; YUDOFSKY & HALES, 2006)
Sintomas Motores BásicosSintomas Motores Básicos
� Tremor de repouso;
� Bradicinesia;
� Rigidez;
� Postura em flexão;� Postura em flexão;
� Perda dos reflexos posturais;
� Fenômeno do congelamento (bloqueio 
motor).
(MERRITT, 2011)
Sintomas Motores BásicosSintomas Motores Básicos
� A bradicinesia da face gera:
◦ Perda da expressão espontânea (hipomímia);
◦ Diminuição da frequência do piscar;
◦ A fala torna-se baixa (hipofonia);
◦ Voz com tom monótono (aprosódia);
◦ Alguns pacientes não enunciam as palavras
claramente (disartria).
(MERRITT, 2011)
Sintomas Motores BásicosSintomas Motores Básicos
� Postura flexionada:
Os distúrbios posturais 
da cabeça alteram a 
movimentação da movimentação da 
articulação 
temporomandibular, 
alterando a deglutição e 
a fonação.
(FERREIRA et al. 2011)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Doen%C3%A
7a_de_Parkinson acesso em 20/01/2014
Sintomas Motores BásicosSintomas Motores Básicos
� Perda dos reflexos posturais:
Andar marcado por festinação, em que
o paciente caminha cada vez maiso paciente caminha cada vez mais
rápido, para que os pés fiquem sob o
centro de gravidade do corpo, buscando
evitar a queda.
(MERRITT, 2011)
Sintomas Não MotoresSintomas Não Motores
� Alterações de comportamento e personalidade;
� Declínio cognitivo;
� Depressão;
� Ansiedade;
� Distúrbios do sono;
(MERRIT, 2011; YUDOFSKY & HALES, 2006)
� Distúrbios do sono;
� Constipação intestinal;
� Hiposmia;
� Sialorreia.
DiagnósticoDiagnóstico
� DP é um diagnóstico clínico, e os estudos 
laboratoriais de rotina não são 
informativos.
� Critérios indicativos de DP:
◦ Início unilateral;◦ Início unilateral;
◦ Tremor de repouso presente;
◦ Transtorno progressivo;
◦ Assimetria persistente afetando mais o lado de 
início;
◦ Resposta excelente (70 a 100%) a levodopa.
(YUDOFSKY e HALES, 2006)
Principais Síndromes Principais Síndromes 
ParkinsonianasParkinsonianas
Parkinsonismo Primário
Doença de Parkinson
(Idiopático)
Parkinsonismo Secundário
Induzido por drogas: antagonistas e depletoras de Dopamina
Metabólico: disfunção da paratireoideMetabólico: disfunção da paratireoide
Toxinas: Mn, CO, cianeto
Traumatismos
Tumores
Síndromes Parkinson Plus
Síndromes de demência: Alzheimer, demência frontotemporal
Degeneração olivopontocerebelar esporádica
Doenças Heredodegenerativas
Doença de Huntington
Doença de Wilson
(MERRITT, 2011)
Perspectiva Geral do TratamentoPerspectiva Geral do Tratamento
� Tratamento individualizado;
� Famacoterapia associada à fisioterapia;
� Assistência psiquiátrica;� Assistência psiquiátrica;
� Terapia Ocupacional,
� Fonoaudiologia e a Musicoterapia
� Prática de esportes
(MERRITT, 2011; TEIVE, 2000)
Perspectiva Geral do TratamentoPerspectiva Geral do Tratamento
MEDICAÇÕES
Precursor de dopamina: levodopa + carbidopa
Agonistas de dopamina: bromocriptina
Liberador de dopamina: amantadina
Inibidores da MAO-B: selegilinaInibidores da MAO-B: selegilina
Inibidores da catecol-O-metiltransferase: tolcapona
Relaxantes musculares,Anticolinérgicos, 
Antidepressivos, Antipsicóticos, Drogas ansiolíticas... 
CIRURGIA
Cirurgia ablativa: Talamotomia e Palidotomia
Estimulação cerebral profunda:Estimulação 
talâmica, do pálido e subtalâmica.
(MERRITT, 2011)
Tratamento de acordo com o Tratamento de acordo com o 
estágio da DPestágio da DP
� Estágio Inicial:
Devido aos inúmeros efeitos colaterais
induzidos pelas drogas, procura-seinduzidos pelas drogas, procura-se
adiar a terapia medicamentosa até
que os sintomas se tornem mais
acentuados.
(MERRITT, 2011)
Tratamento de acordo com o Tratamento de acordo com o 
estágio da DPestágio da DP
� Estágio em que os sinais e sintomas
tornam necessário o tratamento
sintomático:
A discussão principal é quanto aoA discussão principal é quanto ao
momento de introdução da levodopa,
pois apesar de ser a droga mais eficaz,
existem complicações associadas a seu
uso prolongado.
(MERRITT, 2011)
Tratamento Tratamento -- LevodopaLevodopa
� Tratamento padrão: levodopa + carbidopa.
� Problemas da terapia prolongada com
levodopa:levodopa:
o Flutuações da resposta (esgotamento);
o Discinesias;
o Complicações mentais e comportamentais.
(MERRITT, 2011)
Transtornos psiquiátricos como Transtornos psiquiátricos como 
efeitos colateraisefeitos colaterais
� Alucinações;
� Delírios;
� Alterações no humor;
� Ansiedade;� Ansiedade;
� Comportamento sexual alterado;
� Compras ou alimentação compulsivas;
(YUDOFSKY e HALES, 2006)
Tratamento CirúrgicoTratamento Cirúrgico
Tálamo 
ou 
Estimulação 
elétrica de 
alta 
frequência
REDUÇÃO 
(MERRITT, 2011)
Tálamo 
ou 
Pálido
Cirurgia 
estereotáxica
(lesões)
REDUÇÃO 
DO TREMOR
Transplante de neurônios Transplante de neurônios 
dopaminérgicos embrionáriosdopaminérgicos embrionários
�Os primeiros transplantes foram
realizados em 1988 na Lund
University, Suécia. Desde então
350 transplantes já foram feitos no350 transplantes já foram feitos no
mundo, e os pacientes em geral
apresentam menos sinais da
doença após o procedimento.
(LAMBERT, 2006)
Transplante de neurônios Transplante de neurônios 
dopaminérgicos embrionáriosdopaminérgicos embrionários
(SNELL, 2011)
Tratamento CirúrgicoTratamento Cirúrgico
� As abordagens cirúrgicas não são
consideradas nos estágios iniciais da
DP, sendo reservadas para pacientes
com complicações motoras intratáveiscom complicações motoras intratáveis
com uso da levodopa.
(MERRITT, 2011)
Tratamento gratuito Tratamento gratuito -- SUSSUS
� A levodopa e outros medicamentos para a
Doença de Parkinson são disponibilizados
pelo SUS através das:
◦ Farmácias de alto custo das Secretarias
Estaduais de Saúde;Estaduais de Saúde;
◦ Postos municipais de saúde.
• Farmácia Popular: descontos de até 90%
em medicamentos.
http://www.vivabemcomparkinson.com.br/ acesso em 19/01/2014
Tai Tai ChiChi e a estabilidade postural e a estabilidade postural 
� Instabilidade postural → pouco responsiva
a medicamentos.
� Atividade física → Retarda a deteriorização
das funções motoras e prolonga a
independência funcional.
� Tai Chi → Melhoras na força e equilíbrio� Tai Chi → Melhoras na força e equilíbrio
portural, podendo prevenir quedas.
� Os resultados do estudo sugerem que o Tai
Chi reduz a bradicinesia e aumenta o controle
da estabilidade pelos pacientes portadores de
DP.
(Batya et al. Tai Chi and Postural Stability in Patients with Parkinson's Disease.
N Engl J Med 2012 )
LiftwareLiftware: colher estabilizadora: colher estabilizadora
� Pesquisadores e engenheiros do Lift
Labs desenvolveram uma colher com
motor estabilizador, que anula até 70%
dos tremores dos portadores da DP.
http://www.tecmundo.com.br/curiosidade/49238-colher-especial-ajuda-na-
alimentacao-de-pessoas-com-parkinson.htm acesso em 20/01/2014
LiftwareLiftware: colher estabilizadora: colher estabilizadora
http://www.naoligo.com/kkk/wp-content/uploads/2014/01/Ath29UY.gif
EvoluçãoEvolução
� Após cerca de 15 anos da doença, muitos
pacientes se encontram gravemente
incapacitados. São eventos comuns:
◦ Deambulação limitada;
◦ Disfagia com sufocação e aspiração;◦ Disfagia com sufocação e aspiração;
◦ Imobilidade com úlceras de decúbito;
◦ A demência também ocorre na maioria dos
pacientes.
(MERRITT, 2011)
DiscussãoDiscussão
� RUN FOR PARKINSON’S
Em todo o mundo, ações chamam
atenção para a necessidade de investimentos em
pesquisas para o diagnóstico, para a cura e para
a melhoria da qualidade de vida do portador da
Doença de Parkinson.Doença de Parkinson.
� Em 2013 o Run for Parkinson's aconteceu em
100 cidades de 10 países.
11/04 - Dia Mundial do Doente de Parkinson.
http://run4parkinson.org/ acesso em 19/01/2014
DiscussãoDiscussão
� Run for Parkinson’s
“A beleza maior do evento Run for
Parkinson’s é a expectativa de que ao chegar o
final da caminhada, a cura estará ali, esperando
por nós, parkinsonianos.”por nós, parkinsonianos.”
“Caminhar pela cura fez emergir a esperança a
vitalidade pra continuar nossa trajetória de vida.
A cura não está no fim dessa caminhada, mas no
esforço que fizemos e faremos para ali estar.”
http://run4parkinson.org/ acesso em 19/01/2014
DiscussãoDiscussão
� Apoio da família
É fundamental para um desenrolar
equilibrado e para uma melhor qualidade
de vida.de vida.
Há inversão de papéis: os filhos passam
a cuidar dos pais, gerando um choque
afetivo.
http://www.vivabemcomparkinson.com.br/ acesso em 19/01/2014
DiscussãoDiscussão
� A Doença de Parkinson em Ouro Preto
Cidade com alta taxa de idosos, sendo este o
fator de risco da DP.
Tratamento geralmente feito por clínico geral,
sem encaminhamento para neurologista.sem encaminhamento para neurologista.
Pacientes resistentes a tomar remédios.
Atualmente não há programas de saúde voltados
à DP, porém há a idealização de um projeto com
assistência integral ao parkinsoniano.
Prof. Neurologista Leonardo Brandão
EntrevistaEntrevista
� Janette de Melo Franco, 51 anos
“Estou com Parkinson a 4 anos. Quando recebi o
diagnóstico, insanamente busquei na internet e
achei a sentença da incapacidade. Por alguns
dias fiquei em pânico. Busquei um grupo de
apoio em minha cidade e não encontrei (...)”apoio em minha cidade e não encontrei (...)”
“Diante de tal situação decidi, em vez de me
calar ou reclamar, fazer alguma coisa para
melhorar o que pudesse, para mim e para os
amigos e irmãos que a DP trouxe ao meu
convívio.”
Carta de Apresentação - Janette de Melo Franco 
EntrevistaEntrevista
� Janette de Melo Franco, 51 anos
“(...)Se acrescentarmos ao que já existe, uma
visão de esclarecimento e educação para
vivências mais plenas de direitos, acredito que
faremos mudanças significativas na vida dofaremos mudanças significativas na vida do
Parkinsoniano no Brasil.”
“Porque a par de tudo que acontece, vivo e tenho
consciência de minhas limitações, mas não
desisto do meu objetivo e nem perco a
esperança na cura.”
Carta de Apresentação - Janette de Melo Franco 
EntrevistaEntrevista
� Janette de Melo Franco, 51 anos
◦ Presidente da ASPARMIG;
◦ Coordenadora do R4P/Brasil;
◦ Fundadora do grupo de apoio aos parkinsonianos 
GRAP – MG;GRAP – MG;
◦ Criadora do projeto ABRIL VERDE;
◦ Idealizadora da campanha ConParkinson.
Carta de Apresentação - Janette de Melo Franco 
ConclusãoConclusão
� Por se tratar de uma doença crônica
neurodegenerativa, o portador de DP requer
cuidados médicos por toda a vida. Por isso é
importante que os profissionais da saúde
promovam o cuidado integral e individual depromovam o cuidado integral e individual de
cada paciente, visando não só o aumento da
longevidade, mas a qualidade de vida. Além
disso, é importante que se invista em
pesquisas para desenvolvimento de
tratamentos e até mesmo para a cura da DP.
Parkinson são muitos
nem dá pra medir 
medindo se perde
na distância, 
das pessoas
na perda dos sonhos narotina que azucrina 
No tremor ou na dor
Na vontade de falar 
Ou dificuldade de 
engolir
Aí que saudade da 
liberdade 
Parkinson são muitos
rotina que azucrina 
Ou na rigidez que 
desatina
às vezes dá pra contar, 
contando se perde
liberdade 
De viver com verdade 
Ai que saudades que dá 
Da Vida sem par 
Sem Parkinson.
ConParkinson
(Campanha de conscientização da doença de Parkinson) 
ReferênciasReferências
1. BACHESCHI, Luiz Alberto; NITRINI, Ricardo. A Neurologia Que Todo 
Médico Deve Saber / 2.ed. - Editora Atheneu, 2008.
2. BATYA, Sara S; ECKSTROM, Elizabeth; FITZGERALD, Kathleen; 
GALVER, Johnny; HARMER, Peter; LI, Fuzhong; MADDALOZZO, Gianni; 
STOCK, Ronald. Tai Chi and Postural Stability in Patients with 
Parkinson's Disease. The New England Journal of Medicine, 2012.
3. DOUGLAS, Carlos Roberto. Tratado de Fisiologia Aplicada às
Ciências Médicas / 6.ed. - Guanabara Koogan, 2006.
4. FELÍCIO, AC; GODEIRO JR, CO; PRADO, GF. Sistema 
Extrapiramidal: Anatomia e Síndromes Clínicas. Rev Neurociencias
2006. 
<http://www.revistaneurociencias.com.br/edicoes/2006/RN%2014%20
01/Pages%20from%20RN%2014%2001-8.pdf> acesso em 21/01/2014
ReferênciasReferências
5. FERREIRA, Fernanda Vargas; CIELO, Carla Aparecida; TREVISAN,
Maria Elaine. Aspectos respiratórios, posturais e vocais da
Doença de Parkinson: considerações teóricas. Rev.
CEFAC, São Paulo , v. 13, n. 3, June 2011 .
6. LAMBERT, Kelly. Neurociência clínica: as bases
neurobiológicas da saúde / Porto Alegre, 2006.
7. MACHADO, Ângelo. Neuroanatomia Funcional / 2.ed.
8. MERRITT, Hiram Houston. Merritt, Tratado de Neurologia / 12.ed.
– Rio de Janeiro, 2011.– Rio de Janeiro, 2011.
9. MENESES, Doença de Parkinson / 2.ed. – Guanabara Koogan,
2003.
10. MENESES, Murilo S. Neuroanatomia Aplicada / 2.ed. -
Guanabara Koogan, 2006
11. TEIVE, Hélio A. G. Doença de Parkinson: Um Guia prático para
pacientes e familiares. Lemos Editorial. São Paulo, 2000.
12. YUDOFSKY, Stuart C; HALES, Robert. Neuropsiquiatria e
neurociências na prática clínica / 4.ed. – 2006.
13. SNELL, Richard S. Neuroanatomia Clínica / 7.ed. – 2011

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