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TCC PATRICIA ALMEIDA BATISTA (FINALII) LOGIN = PATRICIAFAMEP

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SOCIEDADE DE ENSINO SUPERIOR DO MÉDIO PARNAÍBA LTDA - SESMEP
FACULDADE DO MÉDIO PARNAÍBA – FAMEP
INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO COMENIUS – ISEC
BACHARELADO EM ENFERMAGEM
	
PATRICIA ALMEIDA BATISTA
O ACOLHIMENTO AO IDOSO NA ATENÇÃO BÁSICA 
TERESINA
2017
 PATRICIA ALMEIDA BATISTA
O ACOLHIMENTO AO IDOSO NA ATENÇÃO BÁSICA 
	
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade do Médio Parnaíba - FAMEP, como requisito para conclusão de graduação em Bacharelado em Enfermagem.
Orientador (a): Prof. Me. Cidianna Emanuelly Melo do Nascimento. 
	
TERESINA
2017
PATRICIA ALMEIDA BATISTA
O ACOLHIMENTO AO IDOSO NA ATENÇÃO BÁSICA
	
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade do Médio Parnaíba - FAMEP, como requisito para conclusão de graduação em Bacharelado em Enfermagem.
Orientador: Prof. Me. Cidianna Emanuelly Melo do Nascimento.
Monografia aprovada em ___/___/___
BANCA EXAMINADORA
____________________________________________________________
Prof. Me. Cidianna Emanuelly Melo do Nascimento
______________________________________________________________
Prof. (a) 1º examinador
_______________________________________________________________
Prof. (a) 2º examinador
Ao Deus que nos criou e foi criativo nesta tarefa. Seu folego de vida em mim foi sustento e me deu coragem para questionar realidades e a propor sempre um mundo de possibilidades
AGRADECIMENTOS
			Nenhuma batalha é vencida sozinha. No decorrer desta luta, algumas pessoas estiveram ao meu lado e percorreram este caminho, como verdadeiros soldados, estimulando que eu buscasse a minha vitória e conquistasse meu sonho.
			Agradeço a Deus, pois sem ele eu não teria forças para essa longa jornada.
			A minha mãe Francisca, pelo incentivo, apoio e amor incondicional;
			Ao professor Everton e minha Orientadora Cidianna, pelo suporte no pouco tempo que lhes coube, pelas suas correções, orientações e incentivos;
			Um agradecimento especial ao amigo Zezinho e a prima Natália, que leram cautelosamente e carinhosamente meu trabalho, sendo críticos e fazendo tudo isso com toda dedicação possível;
			E a todos que de forma direta e indireta, fizeram parte de minha formação enquanto pessoa, cidadã, agora acadêmica de Enfermagem, o meu muito obrigada. 
Viver é como fazer uma Monografia...
Complicado, às vezes você se perde...
Requer força de vontade para seguir em frente...
Precisa de conselho dos mais vividos para não errar...
E para ter sucesso, é preciso manter o foco...
Assim como uma Monografia, a vida também tem um prazo.
MÍSSOLA AREZZA
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS
APS – Atenção Primaria em Saúde 
APS / Saúde da Família (SF) – Atenção Primaria da Saúde em Saúde da Família 
ESF – Equipe de Saúde da Família 
FAT – Fundo de Amparo ao Trabalhador 
NESPE – Núcleo de Estudos em saúde Pública e Envelhecimento 
OMS – Organização Mundial e Saúde 
ONU – Organização das Nações Unidas
PIAE – População com Idade Economicamente Ativa
PNAD – Pesquisa Nacional de Amostra de Domicilio 
PNSPI – Política Nacional da Pessoa Idosa
Rede SAC – Rede de Serviço de Ação Continuada 
SUS – Sistema Único de Saúde 
UBS – Unidade Básica de Saúde 
 
RESUMO
A terceira idade associa-se sempre de uma prevalência de algumas patologias, acarretando em sua grande maioria dependências. Devido a isso, assinala-se por ser uma fase da vida na qual a utilização de serviços de saúde tende haver maior frequência por sua procura. E, é na atenção básica, que teoricamente, é a porta de entrada para o sistema público de saúde, seja logo onde o idoso receberá atendimento, mediante seu cadastramento e a vinculação como usuário. Nosso objetivo principal aqui é indagar dentro desta pesquisa sobre a acessibilidade ao idoso no serviço de atenção básica e o acolhimento ao idoso na atenção básica. Desta forma, buscaremos aqui mostrar uma pesquisa de base documental com visão em um estudo Literário, buscando descrições sobre o Acolhimento ao Idoso na Atenção Básica. As fontes de dados utilizadas foram: Site da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), na base de dados Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde - LILACS, Scientific Eletronic Library Online - SciELO, S, Pubmed, Organização Mundial da Saúde - WHO, Medical Literature Analysis and Retrieval System Online – MEDLINE. Destacamos ainda que os critérios para a seleção desta amostra, algumas publicações que retratassem a temática, levando em conta serem da língua portuguesa e artigos na íntegra e com afinidade temporal entre os anos de 1990 aos dias atuais. Após levantados dados e analisados vários critérios, nos foi possível identificar elementos de continuidade e mudança em relação ao período anterior no que diz respeito à condução federal da política de atenção primária à saúde no Brasil quando voltada ao idoso em especifico. Conseguimos observar a redução na função de execução direta das ações e serviços de saúde, fragilidades no planejamento e ênfase no papel federal de regulação e financiamento de políticas entre outros aspectos que mais a frentes serão descritos, após estes relatos chegamos à conclusão de que nesse aspecto, cabe ao profissional de saúde ter conhecimentos acerca das políticas de saúde voltadas ao idoso, visto que a sua deficiência pode representar a falta de assistência adequada aos indivíduos desta faixa etária.
Palavras-Chave: Idoso. Dependências. Usuário. Acessibilidade. Indivíduos.
ABSTRACT
The third age is associated always comes accompanied by a prevalence of some pathologies, causing in the great majority dependencies. Because of this, it is characterized as a phase of life in which the use of health services tends to be more frequent due to its demand. And, it is in basic care, which theoretically, is the gateway to the public health system, either as soon as the elderly will receive care, through their registration and the connection as a user. Our main objective here is to inquire within this research about the accessibility to the elderly in the primary care service and the reception to the elderly in basic care: within the vision of him as a user. In this way, we will try to present a documentary base search with a vision in a Literary study, searching for descriptions about the Shelter to the Elderly in Basic Attention: Within the User's Vision. The data sources used were: Virtual Health Library website (VHL), Latin American and Caribbean Health Sciences Literature database - LILACS, Scientific Electronic Library Online - SciELO, S, Pubmed, World Health Organization - WHO, Medical Literature Analysis and Retrieval System Online - MEDLINE. We also emphasize that the criteria for the selection of this sample, some publications that portray the theme, taking into account being of the Portuguese language and articles in full and with temporal affinity between the years of 1990 to the present day. After data collection and analysis of several criteria, we were able to identify elements of continuity and change in relation to the previous period in relation to the federal conduction of the policy of primary health care in Brazil when focused on the elderly in specific. We were able to observe the reduction in the function of direct execution of health actions and services, weaknesses in planning and emphasis on the federal role of regulation and financing of policies among other aspects that will be described more fronts, after these reports we conclude that in this aspect , It is up to the health professional to have knowledge about the health policies directed at the elderly, since their disability may represent the lack of adequate assistance to the individuals of this age group
KEYWORDS: Elderly. Dependencies. User. Accessibility.Individuals.
SUMÁRIO
1 – INTRODUÇÃO	11
2 – OBJETIVOS	13
	2.1 – Objetivo Geral	13
	2.2 – Objetivos Específicos	13
3 – REFERENCIAL TEÓRICO	14
	3.1 – As Origens dos Estabelecimentos de Saúde Pública no Brasil	16
3.2 – Cuidadores Formais de Idosos: Principais Marcos Históricos Regulatórios de Discussão no Brasil		17
	3.3 – Politicas Publicas de Saúde Voltadas ao Idoso	18
	3.4 – Cuidador de Idosos	20
4 – METODOLOGIA		23
5 – RESULTADOS E DISCUSSÃO	24
	5.1 – Caracterização das Principais Publicações	26
5.2 – Entendimento dos Profissionais de Saúde Sobre a Atenção Integral e Necessidade de Saúde dos Idosos		27
	5.3 – As Principais Dificuldades Enfrentadas pelo Idoso na Atenção Básica	28
	5.4 – A Relação Enfermeiro Paciente Durante o Acolhimento	28
6 – CONCLUSÃO	30
REFERENCIAS	31
1 – INTRODUÇÃO 
			O envelhecimento populacional é uma tendência mundial, comprovado em estudos epidemiológicos e demográficos. No Brasil, segundo as projeções estatísticas da Organização Mundial de Saúde (1985), entre 1950 e 2017, a população de idosos crescerá 16 vezes contra o aumento de cinco vezes da população total. 
			As últimas projeções para 2025 colocam o Brasil, em termos absolutos, como a sétima população de idosos do mundo, isto é, com mais de 32 milhões de pessoas com 60 anos ou mais (PASCHOAL; FRANCO; SALLES, 2007).
			No Brasil, percebe-se um crescimento acelerado dos idosos na pirâmide etária. A participação relativa desta população, que era de 4,8% em 1991, chegou a 7,4% em 2010, conforme a dados divulgados pela última PNAD Contínua 2015, os dados mostram acentuado crescimento da população idosa, atingi 12,8% da população brasileira, dados estes que caracterizam a população brasileira como uma população que já beira o título de população senil. Sendo que em 2010, as regiões Sudeste e Sul apresentam evolução semelhante na estrutura etária, mantendo-se como as mais envelhecidas do país, e que agora em 2015, adentrou também a região nordeste. (PNAD 2015). 
			Desta forma, tais cidadãos possuem o direito de utilizar o Sistema Único de Saúde (SUS) de forma equitativa e integral. Os princípios do SUS foram conquistados no momento da promulgação da Constituição Federal e vêm sendo reforçados como direito inalienável e como diretriz fundamental na gestão do cuidado à saúde do idoso. A fim de qualificar o cuidado, o SUS está orientado para a Atenção Primária à Saúde (APS).
			O Pacto pela Vida e a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa (PNSPI), ambos de 2006, definiram que a atenção à saúde dessa população deve ter como porta de entrada a APS/Saúde da Família (SF), tendo como referência a rede de serviços especializada de média e alta complexidade. Além disso, a saúde da população idosa também passou a ser uma prioridade no SUS e, por conseguinte, da Estratégia de Saúde da Família (ESF), modelo fortemente embasado nos atributos da APS e que busca a qualificação dessa atenção. (PNSPI, 2006)
			Parte-se, portanto, de um panorama otimista: um país com um enorme contingente de idosos cobertos por um sistema de saúde com princípios sólidos e por políticas de atenção à sua saúde que buscam atender às suas necessidades conforme a realidade local e seguindo políticas globais. Para tanto, segundo a própria PNSPI 2006, ainda há muito a ser feito para que o SUS dê respostas efetivas e eficazes às necessidades e demandas de saúde da população idosa brasileira.
			Evidências demonstram problemas relacionados com o uso e o acesso aos serviços de saúde e inadequação do modelo de atenção para atender a demanda dos idosos: alta prevalência de sintomatologia de depressão, cognição diminuída e graus de dependência diversos, além de múltiplos diagnósticos e uso de poli farmácia. 
			É possível que a comparação entre categorias extraídas do arcabouço teórico-legal que aborda a saúde do idoso e a verificação da extensão do cuidado em APS provido para essa faixa etária de Idosos nas UBS (Unidade Básica de Saúde), possa apontar aspectos de convergência e de distanciamento entre teoria e prática
			Dada essa primeira explanação, buscaremos mostrar através deste estudo a relação entre teoria e prática no que tange ao cuidado voltado às necessidades de saúde de pessoas idosas e ainda o Acolhimento ao Idoso na Atenção Básica. Em nossa segunda explanação, abordaremos o Histórico da Atenção Básica, após encerrada esta etapa, passaremos a explanar sobre a criação da Profissão “Cuidador de Idoso, atribuições e deveres”, levando em conta pensadores algumas publicações em torno do assunto exposto, encerraremos desta forma este trabalho citando nossas fontes que serviram de base para esta pesquisa.
			E, sendo a atenção básica, teoricamente, a porta de entrada para o sistema público de saúde, possivelmente essa seja a primeira instância onde o idoso receberá atendimento. A Atenção Primária em Saúde tem como um dos seus fundamentos possibilitar o acesso universal e contínuo a serviços de saúde de qualidade, reafirmando os princípios básicos do SUS, mediante o cadastramento e a vinculação dos usuários.
2 – OBJETIVOS
	2.1 – Objetivo Geral:
			Investigar sobre a acessibilidade do idoso no serviço de atenção básica e o acolhimento ao mesmo na atenção básica, enquanto usuário.
	2.2 – Objetivos Específicos:
Analisar o entendimento dos profissionais de saúde sobre atenção integral e necessidades de saúde dos idosos, do Programa Saúde da Família;
Compreender quais as principais dificuldades enfrentadas pelo idoso na atenção básica; 
Descrever a relação Enfermeiro – Paciente, durante o acolhimento deste na Atenção Básica. 
3 – REFERENCIAL TEÓRICO
			A demanda excessiva, à precariedade da rede de referência, à visão centrada, onde observamos à vulnerabilidade da população, dificultaram as relações mútuas entre os sujeitos. O acolhimento possui três esferas constitutivas: postura, atitude e tecnologia do cuidado; mecanismo de ampliação e facilitação do acesso; e dispositivo de (re) organização do processo de trabalho em equipe (BRASIL, 2010; BRASIL, 2011). Nesta percepção, o acolhimento adquire o discurso de inclusão social em defesa do SUS, subsidiando a geração de reflexões e mudanças na organização dos serviços e na postura dos profissionais no que diz respeito a saúde do idoso, na ideia do acesso universal, na retomada da equipe multiprofissional e na qualificação do vínculo entre usuários e profissionais de saúde (MITRE; ANDRADE; COTTA, 2012). Dessa forma, afirmarmos que o acolhimento conforme Lopes (2014, 87): 
É uma ação que deve existir em todas as relações de cuidado, no vínculo entre trabalhadores de saúde e usuários, na prática de receber e escutar as pessoas, e deve ser estabelecido como uma ferramenta que: possibilite a humanização do cuidado; amplie o acesso da população aos serviços de saúde; assegure a resolução dos problemas; coordene os serviços; e vincule a efetivação de relações entre profissionais e usuários.
			Neste sentido, entende-se que a prática do acolhimento está presente em todas as relações de cuidado e pode se configurar de diferentes formas dependendo de quem participa dos processos e de como e em que condições este processo se dá. À vista disso, em vez de indagar se, em algum serviço, existe ou não o uso da ferramenta acolhimento, talvez seja mais pertinente avaliar como ele se concretiza ou é empregado. O acolhimento é transmitido menos no discurso sobre ele do que nas práticas propriamente ditas (BRASIL, 2011; LOPES, 2014). 
			Entende-se que ao se mencionar a equipe multiprofissional, existe a inter-relação dos diferentes saberes, almejando sobrepor a desintegração no objetivo de construir novas respostas às demandas propostas quando estas estejam relacionadas ou não a saúde do idoso.
Para tanto, esta proporção abrange tanto as vinculações entre os profissionais e usuários como também as relações entre os profissionais que compõem a equipe multidisciplinar, como vínculos democráticos, que encorajam a participação, a autonomia e a decisão coletivatomando por base a crescente dos saberes conjuntos (SCHMIDT apud FIGUEIREDO, 2009). 
			Esses conceitos estão relacionados ao reconhecimento da saúde como direito de cidadania, e à imprescindibilidade da geração de novos territórios existenciais e organizacionais, que valorizem o indivíduo e sua coletividade, e produzam possibilidades de interações, trocas e criações, embasadas pelas teorias da dádiva e da reciprocidade, representadas por valores como interação social, solidariedade, respeito e responsabilização (VILAR, 2014). 
			Nos seus estudos Mauss (2003) concebe a teoria da dádiva como universal no campo das relações sociais, traduzindo-se a partir da tríplice obrigação coletiva de doação, recebimento e retribuição, no que concerne a etapa de vida chamada 3ª Idade, perfazendo uma lógica organizativa do social e cronológica. E, por assim ser, incorpora um sentido dialético, integrando obrigação e liberdade, interesse e espontaneidade, demonstrando que as regras sociais são incertas e não podem ser condicionadas apenas às dimensões do mercado ou do Estado conforme sua necessidade.
			Neste sentido Sabourin (2008, 131 - 208):
Não considera a realidade social limitada a recortes empiristas ou materialistas, estando também presentes as dimensões afetivas e simbólicas, onde a reciprocidade é um princípio base para as obrigações sociais, voluntárias ou não, como também para relações íntimas ou distantes, com valores ou dádivas como justiça, equidade, obrigação, respeito, gratidão, responsabilidade perante o outro e obrigação de obediência às leis estão presentes nas relações de reciprocidade e no ato de cuidar. 
			A natureza das relações de reciprocidade entre usuários que têm necessidades de saúde e trabalhadores que reconhecem essas necessidades é a da produção de um processo onde há acolhimento do outro, compreensão e significação de suas singularidades e oferta dos saberes em saúde a que venham permitir ao profissional intervenções continuadas de vínculo, produção de autonomia e responsabilização pelo resultado destas intervenções (CAVALCANTE FILHO; VASCONCELOS; CECCIM ET AL, 2009).
			Torna-se evidente que as relações no acolhimento são permeadas pelas teorias da dádiva e da reciprocidade, uma vez que, quem se relaciona/acolhe, sempre tem algo a oferecer, mas também espera do outro algo em troca, e este processo também é recíproco por quem é acolhido. No seu sentido legítimo, o acolhimento pretende humanizar as relações entre trabalhadores e serviços de saúde com seus usuários.
	
3.1 – As Origens dos Estabelecimentos de Saúde Pública No Brasil
			
			Os primeiros estabelecimentos que visavam atender aos cidadãos, com foco na saúde pública, surgiram em 1918. Muitas foram as razões que levaram à sua criação. Entre elas destacam-se: a ampliação de responsabilidades e atribuições da saúde pública, que passou a atuar nas áreas de saneamento; propaganda sanitária; higiene materna e infantil; higiene industrial; e, naquele momento, especialmente, o combate às endemias rurais.
			Além disso, novos instrumentos diagnósticos, de profilaxia e imunização, permitiam a atuação mais seletiva e especializada no combate às doenças. Essa mudança tinha como premissa a necessidade de dotar o governo de uma administração modernizadora e buscar um enfrentamento mais efetivo às doenças endêmicas e epidêmicas. Os Postos de Saneamento e Profilaxia Rural, subordinados ao Diretoria Geral de Saúde Pública, passaram a representar o início dessa nova fase, dedicados a prestar assistência de forma permanente a áreas e populações definidas. 
			Diferenciavam-se das Delegacias de Saúde, organismos mais administrativos, destinados à organização e ao apoio do trabalho do corpo técnico. O Sistema Único de Saúde (SUS) orienta-se pelo princípio da universalidade no acesso aos serviços de saúde. O Plano de Ação sobre o Envelhecimento da 2ª Assembléia Mundial sobre o Envelhecimento destacou a equidade no acesso aos cuidados de saúde e as ações de promoção à saúde e prevenção de doenças como bases para um envelhecimento saudável (HOSKINS et al., 2005). O acesso à saúde representa a possibilidade dos sujeitos de desfrutarem abertamente dos cuidados de que necessitam, sendo resolutivo e extrapolando barreiras diversas, tais como: geográficas, econômicas e outras (SOUZA et al., 2008).
			Os cuidados aos idosos implicam em ofertar serviços que propiciem o acesso e o acolhimento de maneira ordenada e adequada, respeitando as suas limitações. Neste processo, a Atenção Primária à saúde deve configurar a porta de entrada dos idosos ao sistema de saúde, onde será prestada uma assistência de qualidade e de resolutividade (STARFIELD, 2002). 
			Os trabalhadores destes serviços devem estar capacitados em termos de conhecimentos, habilidades e atitudes para elaborar e operar ações programáticas específicas às necessidades deste grupo populacional, de maneira integrada com as demais práticas da rede de cuidado social (BRASIL, 2000).
			As estratégias de promoção da saúde devem ser consideradas no sentido de oportunizar a igualdade de recursos para que os idosos possam ter apoio, acesso à informação, habilidades para a vida e oportunidades para fazer escolhas saudáveis. Por isso, devem ser adaptadas às necessidades locais e possibilidades de cada território, considerando-se os determinantes sociais, culturais e econômicos (WHO, 1986).
			No entanto, percebe-se que, no país, o modelo assistencial ainda é fortemente marcado pela prática médica voltada para uma abordagem biologista e intra-hospitalar. Mendes (2001) aponta para estas situações quando coloca que o modelo de assistência ao idoso em curso tem baixa resolutividade, com precariedade dos serviços ambulatoriais, escassez de serviços domiciliares, falta de instâncias intermediárias de cuidado (como hospitais-dia geriátricos, centros de convivências, entre outros), fazendo com que o primeiro atendimento ocorra em estágio avançado de doença e/ou dependência, geralmente dentro de um hospital, o que, além de aumentar os custos, diminui as chances de um prognóstico favorável. (MENDES, 2001).
			Por isso, a busca incansável para potencializar as ações de cuidado aos idosos na Atenção Primária, com a complementação de outros serviços de maior complicação quando necessários. Na lógica da Estratégia de Saúde da Família (ESF) busca-se a construção por uma adequada abordagem da pessoa idosa, uma inclusão ampliada para entender o envelhecimento enquanto um processo natural do viver humano e não um processo patológico. 
			Frente a esta realidade, os profissionais de saúde enfrentam o desafio de traçar novos limites entre o que se pode considerar como envelhecimento natural, com suas limitações fisiológicas, e as características patológicas que podem instalar-se durante esse processo (SILVESTRE et al. 2003).
	3.2 – Cuidadores Formais de Idosos: Principais Marcos Históricos Regulatórios e de Discussão no Brasil
			No cenário brasileiro, a discussão sobre a temática dos cuidadores formais, pelo Governo Federal, ganhou visibilidade em 1998. A discussão adveio de uma demanda social organizada e pautada nos princípios da Política Nacional do Idoso, promulgada em 1994. No entanto, foi em 1999, com a Política Nacional de Saúde do Idoso, que se estabeleceu a definição de cuidador. 
			Este é entendido como uma pessoa que, com ou sem remuneração, realiza o cuidado do idoso dependente ou doente na realização de suas atividades diárias, excluindo-se os procedimentos ou técnicas legalmente regulamentados por outras profissões, em especial da área da enfermagem. Também nesse ano, foi expedida a Portaria Interministerial nº 5.153/99, que instituiu o Programa Nacional de Cuidadores de Idosos. Na referida Portaria, preconizou-se o estabelecimento de protocolos específicos com as entidades não governamentais e com as universidades, com vistas à capacitação de cuidadores institucionais e domiciliares, familiares e não familiares.
			O Programa Nacional de Cuidadores de Idosos objetivouqualificar a atenção ao idoso em nível nacional. Foi realizada capacitação, em Brasília, com o objetivo de treinar multiplicadores para ministrar oficinas em seus locais de origem, em conformidade com as especificidades de cada região.
			Enfatizou-se que o público-alvo era tanto os cuidadores familiares quanto os institucionais, e o foco do programa consistia na tensão do papel de cuidador promoção de saúde, prevenção de incapacidade e/ou manutenção, pelo maior tempo possível, da capacidade funcional dos idosos (MITRE & ANDRADE apud COTTA, 2012).
			A promulgação da referida portaria contextualiza-se num momento em que havia, no Brasil, a necessidade de geração de emprego para pessoas com ensino fundamental, daí a concretização do programa ser financiada pelo Fundo de Amparo ao Trabalhador do Ministério do Trabalho e Emprego (FAT). Para difusão do conhecimento em âmbito nacional, idealizou-se a lógica da progressão geométrica, ou seja, os primeiros 30 multiplicadores capacitados desenvolveriam cursos para outros 30, e assim sucessivamente. (VERAS, et al CAMARGO, 1995)
			Esperava-se que, ao final de cinco anos, cinco mil pessoas fossem capacitadas. Em avaliação deste projeto, identificou-se que oficinas foram realizadas em diferentes locais do país, porém o número de multiplicadores capacitados estimado inicialmente não foi atingido. O surgimento de distintos programas de orientação de cuidadores em âmbito nacional suscitou questionamentos, especialmente dos profissionais de saúde da área de enfermagem, em relação a quais seriam as atividades passíveis ou não de serem delegadas aos cuidadores, e como e quem os orientaria para execução das mesmas. (VILAR, 2014) 
			Isto porque o entendimento e desenvolvimento de algumas capacitações aos cuidadores foram conflituosas com a lei de exercício dos profissionais de enfermagem, o que gerou confronto com os respectivos Conselhos Regionais.
3.3 – Politicas Publicas de Saúde Voltadas ao Idoso
			No final da década de 1980, quando se intensifica o movimento de valorização do idoso em decorrência das análises demográficas acerca do envelhecimento populacional, muitos profissionais nas áreas da saúde e das ciências humanas e sociais tomaram como ponto de partida a marcante obra de Simone de Beauvoir (1970), A velhice, e, no âmbito nacional, os eloquentes trabalhos de Eneida Haddad, A ideologia da velhice (1986), e de Ecléa Bosi, Lembranças de velhos (1987). 
			As autoras citadas acima, discutem a perda do valor social do idoso em função do avanço do capitalismo, que torna o idoso elemento descartável de um sistema que singulariza a capacidade produtiva em detrimento de outras dimensões do humano. Desde então, profissionais que focalizam o envelhecimento como campo de eleição de sua prática profissional e construção de saberes vêm travando um embate na tentativa de resgatar o valor social do idoso. Tal resgate passa, inevitavelmente, por assegurar sua cidadania plena. 
			Segundo Boff (2001), o desenvolvimento do capitalismo moldou o modo ocidental de ser e estar no mundo, e deu forma à nova ordem global. No início da década de 1970, inicia- se uma escalada de crises regionais, seguida da desestruturação econômica e aprofundamento das desigualdades na distribuição de renda. No curso das décadas de 1980 e 1990, as forças sociais dominantes passaram ao largo do enfrentamento das crises e se concentram na unificação do capitalismo em nível global, sob a égide do pensamento neoliberal. 
			A ciência impulsiona o processo do capitalismo global, como produto e sustentáculo do desenvolvimento da sociedade moderna. Se, por um lado, muitos benefícios foram alcançados por intermédio do conhecimento científico, por outro, a ciência silenciou outras formas de saber. Neste contexto, a tradição e a sabedoria dos anciãos perderam valor frente à palavra da ciência. (PAIM & ALMEIDA, 2000) 
			O desenvolvimento moderno determinou profundas transformações no campo da saúde. Paim & Almeida Filho (2000) sublinham que a “nova ordem mundial”, que se instaura na década de 1980, inspirada no neoliberalismo, fragiliza os esforços para o enfrentamento coletivo dos problemas de saúde. Particularmente nos países de economia capitalista dependente, a opção pelo “Estado mínimo” e o corte nos gastos públicos, em resposta à assim denominada “crise fiscal do Estado”, comprometem a esfera institucional conhecida como saúde pública. 
			Emerge então uma “crise da saúde pública”, percebida de modo diferente pelos distintos sujeitos atuantes neste campo social. Visando superar esta situação adversa, vários aportes têm sido propostos, reclamando novas abordagens. À OMS (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAUDE, como agência especializada da ONU (Organização das Nações Unidas), coube um papel particularmente importante na formulação de recomendações específicas do PIAE. Na Assembléia de Madri, a entidade lançou o documento Envelhecimento ativo: um marco para elaboração de políticas, que complementa e amplia o PIAE (População com Idade Economicamente Ativa. 
			Neste documento, a OMS recomenda que políticas de saúde na área de envelhecimento levem em consideração os determinantes de saúde ao longo de todo o curso de vida (sociais, econômicos, comportamentais, pessoais, culturais, além do ambiente físico e acesso a serviços), com particular ênfase sobre as questões de gênero e as desigualdades sociais (Carta de Ouro Preto-NESPE, 2003). Para atender a estas agendas faz-se necessário desenvolver modelos de atenção à saúde do idoso que superem as práticas tradicionais, pois o atendimento que lhes é oferecido habitualmente restringe-se, na melhor das hipóteses, ao tratamento clínico de doenças específicas. 
			Veras & Camargo (1995) afirmam que, dentre as instituições públicas, a universidade é, no momento, a mais bem equipada para responder a estas necessidades. A estruturação de micro universidades temáticas voltadas para a terceira idade pode ser um ponto de partida. Ali, os idosos, além de receberem assistência e participarem de atividades culturais e de lazer, constituem um campo inestimável para pesquisas em várias áreas do conhecimento, ajudando assim na formação de profissionais de alta qualificação e alavancando a produção de conhecimento sobre o envelhecimento humano.
	3.4 – Cuidador de Idosos
			Buscaremos aqui discorrer sobre o histórico da cuidadores formais no contexto brasileiro, destacando os principais marcos regulatórios e espaços de discussão nacional acerca desse tópico. Em nossa visão, identificamos o reconhecimento da complexidade das atividades desenvolvidas por esse trabalhador e a importância de capacitações que os amparem na prestação de auxílio ao idoso, e é nesse contexto que os relevantes estudos sobre o tópico nos mostra o amparo na construção de políticas públicas afinadas com as necessidades da população em processo de envelhecimento.
			No cenário brasileiro, a discussão sobre a temática dos cuidadores formais, pelo Governo Federal, ganhou visibilidade em 1998. A discussão adveio de uma demanda social organizada e pautada nos princípios da Política Nacional do Idoso, promulgada em 1994. No entanto foi em 1999, com a Política Nacional de Saúde do Idoso, que se estabeleceu a definição de cuidador. Este é entendido como uma pessoa, que com ou sem remuneração, realizado cuidado do idoso dependente ou doente, na realização de suas atividades diárias, excluindo-se os procedimentos ou técnicas legalmente regulamentadas por outras profissões, em especial da área da enfermagem. Também nesse ano, foi expedida a portaria Interministerial nº. 5.153/99, que institui o Programa Nacional de Cuidadores de Idosos.
			Na referida portaria, recomendou-se o estabelecimento e protocolos específicos com as entidades não governamentais e com as universidades, com menções a capacitação de cuidadores institucionais domiciliares, familiares e não familiares. O programa Nacional de Cuidadores de Idosos, objetivou qualificar a atenção ao idoso em nível nacional. Foi realizada uma capacitaçãoem Brasília, com o objetivo de treinar multiplicadores para ministrar oficinas em seus locais, em conformidade com as especificidades de cada região.
			Enfatizou-se que o público alvo era tanto os cuidadores familiares quanto os institucionais, e o foco do programa consistia na promoção de saúde, prevenção de incapacidade e/ou manutenção, pelo maior tempo possível, da capacidade funcional dos idosos.
			A promulgação da referida portaria, contextualiza-se num momento em que havia no Brasil, a necessidade da geração de emprego para pessoas com ensino fundamental, daí a concretização do programa ser financiada pelo fundo de amparo ao trabalhador do Ministério do Trabalho e Emprego (FAT).
			Em 2003, foi reapresentada a cópia da portaria nº. 5.153/99, afim de que, num prazo de sessenta dias, fosse elaborado o programa nacional de cuidadores de idosos. Para tanto foi submetida a apreciação uma proposta de capacitação dos profissionais de estados e municípios que operam a Rede de serviços de ação continuada (Rede SAC) do Ministério do Desenvolvimento Social.
			A capacitação seria desenvolvida entre setembro e novembro daquele ano, de forma descentralizada, com o apoio dos técnicos dos ministérios, in locu nos estados e municípios, visando a qualidade da operacionalização do trabalho nesta lógica de retomada do programa nacional de cuidadores, a portaria interministerial nº 5.153/99, ainda vigente, foi aditada pela portaria interministerial nº. 5 de 16 de junho de 2003.
			A proposição de 2003, embasou-se na criação de uma rede de apoio aos cuidadores formais de pessoas incapacitadas, o que incluía os idosos. A formação desta rede impactaria positivamente na qualidade de vida dessa população. Esta rede seria criada a partir da identificação pelas Unidades Básicas de Saúde e Equipes do Programa Saúde da Família das pessoas incapacitadas, residentes em seus territórios de abrangência, que necessitariam de cuidadores. Para atenção a essas pessoas, os profissionais de saúde da rede de atenção básica, os cuidadores de idosos de instituições e os cuidadores familiares ou indicados pela família receberiam capacitação pelo cuidado.
			O conteúdo abordado deveria ser adequado as realidades e demandas locais ainda, ressalta-se que a lógica de criação de rede não seria somente de orientação, mas de acompanhamento, ou seja, as equipes de saúde da atenção básica, seriam responsáveis por acompanhar os cuidadores formais de seu território. O projeto foi aprovado para execução em âmbito nacional, mas não entrou em vigor. Considerou-se importante aprontar as diferenças nos distintos projetos, quantos os requisitos para o exercício da profissão.
			Nos quatro projetos, fica estabelecida que só possa exercer a função de cuidador a pessoa que concluir Curso para cuidadores. Segundo o projeto de lei nº. 6.966, tal curso terá seu conteúdo programático estabelecido pelo ministério da saúde. Já o projeto de lei 284 dispõe que este curso poderá ser presencial ou semipresencial e deverá ser conferido por instituição de ensino reconhecida por órgão público.
			Neste mesmo projeto, são dispensados da exigência de conclusão de formação os indivíduos que, na época de entrada em vigor da Lei, estejam exercendo a função de cuidador a pelo menos dois anos, desde que cumpram esta exigência ou concluam o programa de certificação de saberes do ministério de Educação nos cinco anos seguintes.
			Ainda, como podemos observar, os distintos projetos de lei se assemelham em alguns pontos e diferem significativamente em outros, como por exemplo, quanto a exigência de escolaridade para desempenho da função de cuidador de idosos. Mas é o que vemos neste contexto que são relevantes os estudos que abordam a questão, com vistas ao amparo na construção de políticas públicas afinadas com a necessidade da população em processo de envelhecimento. 
4 – METODOLOGIA
			Esta pesquisa de base documental tem como visão um estudo Literário, buscando descrições sobre o Acolhimento ao Idoso na Atenção Básica. 
			As fontes de dados utilizadas foram: Site da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), na base de dados Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde - LILACS, Scientific Eletronic Library Online - SciELO, S, Pubmed, Organização Mundial da Saúde - WHO, Medical Literature Analysis and Retrieval System Online – MEDLINE. 
			As Palavras chaves em destaques de busca foram: Acessibilidade, Idoso, Atenção Básica em Saúde, Dependências, Usuário, Indivíduos. E ainda nos servimos de base a análise documental de livros, artigos e relatos referentes ao tema citado.
			Destacamos ainda que os critérios para a seleção desta amostra, algumas publicações que retratassem a temática, levando em conta serem da língua portuguesa e artigos na íntegra e com afinidade temporal entre os anos de 1990 aos dias atuais.
			Dando continuidade a este tópico metodológico, citamos que foram abordados, as questões: Sobre as origens e implantação da Atenção Básica e a Estratégia Saúde da Família na reforma brasileira, presença de acesso prioritário, o acesso universal e contínuo a serviços de saúde de qualidade.
			Dentre os artigos analisados, encontramos 14 artigos referenciando sobre o tema abordado, usando o critério de inclusão os textos escritos na língua portuguesa e que se relacionavam com o tema em questão. Entretanto, da quantidade citada quatro (4) eram em outras línguas e dos dez (10) textos restantes nos deparamos alguns dos que aqui foram escolhidos e inclusos no trabalho por se adequarem ao que foi traçado como foco da pesquisa.
5 – RESULTADOS E DISCUSSÃO
			O crescente envelhecimento da população mundial, inclusive no Brasil, tem provocado alterações profundas nas sociedades com grande impacto na área da saúde. Para acompanhar a alteração do perfil epidemiológico do país, as políticas públicas precisam ser discutidas e reformuladas para contemplar o idoso como prioridade de atenção. Os cuidados aos idosos implicam em ofertar serviços que propiciem o acesso e o acolhimento de maneira ordenada e adequada, respeitando as suas limitações. (Lopes (2014, 87) 
			O processo de envelhecimento acarreta progressivos problemas de saúde, que podem ser agravados sem o acesso fácil a bens e serviços de qualidade. Com o acréscimo na participação de idosos na composição da população, gera-se uma maior demanda por determinadas ações de saúde, de acordo com suas necessidades. (Beauvoir (1970)
			Nesse aspecto, cabe ao profissional de saúde ter conhecimentos acerca das políticas de saúde voltadas ao idoso, visto que a sua deficiência pode representar a falta de assistência adequada aos indivíduos desta faixa etária. Ao longo dos anos, a legislação nacional foi sendo aprimorada através de leis, portarias e decretos a fim de efetivar a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa. Porém ainda existem barreiras entre as pessoas idosas e os serviços de saúde, fazendo com que o direito à saúde desses cidadãos seja corrompido, o que contraria os preceitos da constituição brasileira e do SUS no que se relaciona ao acesso universal e equânime à saúde. Para acompanhar a alteração do perfil epidemiológico do país, as políticas públicas precisam ser discutidas e reformuladas para contemplar o idoso como prioridade de atenção. (Sabourin, 2008, 208)
			Vale destacar duas conquistas importantes nesse aspecto: a Política Nacional do Idoso (Lei nº. 8.842 e Decreto nº 1.948/96), que tem como objetivos promover o envelhecimento saudável, manter e melhorar ao máximo a capacidade funcional dos idosos, prevenir e tratar doenças, garantindo que esta população permaneça em seu meio social (GIRONDI; SANTOS, 2012).
			O Sistema Único de Saúde (SUS) orienta-se pelo princípio da universalidade no acesso aos serviços de saúde. O Plano de Ação sobre o Envelhecimento da 2ª Assembléia Mundial sobre o Envelhecimento destacou a equidade no acesso aos cuidados de saúde e as ações de promoção à saúde e prevenção de doenças como bases para um envelhecimento saudável (HOSKINS et al.,2005). 
			O acesso à saúde representa a possibilidade dos sujeitos de desfrutarem abertamente dos cuidados de que necessitam, sendo resolutivo e extrapolando barreiras diversas, tais como: geográficas, econômicas e outras (SOUZA et al., 2008). Neste processo, a Atenção Primária à saúde deve configurar a porta de entrada dos idosos ao sistema de saúde, onde será prestada uma assistência de qualidade e de resolutividade (STARFIELD, 2002).
			Os trabalhadores destes serviços devem estar capacitados em termos de conhecimentos, habilidades e atitudes para elaborar e operar ações programáticas específicas às necessidades deste grupo populacional, de maneira integrada com as demais práticas da rede de cuidado social (BRASIL, 2000). 
			As estratégias de promoção da saúde devem ser consideradas no sentido de oportunizar a igualdade de recursos para que os idosos possam ter apoio, acesso à informação, habilidades para a vida e oportunidades para fazer escolhas saudáveis. Por isso, devem ser adaptadas às necessidades locais e possibilidades de cada território, considerando-se os determinantes sociais, culturais e econômicos (WHO, 1986). 
			No entanto, percebe-se que, no país, o modelo assistencial ainda é fortemente marcado pela prática médica voltada para uma abordagem biologista e intra-hospitalar. Mendes (2001) aponta para estas situações quando coloca que o modelo de assistência ao idoso em curso tem baixa resolutividade, com precariedade dos serviços ambulatoriais, escassez de serviços domiciliares, falta de instâncias intermediárias de cuidado (como hospitais-dia geriátricos, centros de convivências, entre outros), fazendo com que o primeiro atendimento ocorra em estágio avançado de doença e/ou dependência, geralmente dentro de um hospital, o que, além de aumentar os custos, diminui as chances de um prognóstico favorável. 
			Por isso, urge a busca incansável para potencializar as ações de cuidado aos idosos na Atenção Primária, com a complementação de outros serviços de maior complexidade quando necessários. Na lógica da Estratégia de Saúde da Família (ESF) busca-se a construção por uma adequada abordagem da pessoa idosa, uma compreensão ampliada para entender o envelhecimento enquanto um processo natural do viver humano e não um processo patológico. 
			Frente a esta realidade, os profissionais de saúde enfrentam o desafio de traçar novos limites entre o que se pode considerar como envelhecimento normal, com suas limitações fisiológicas, e as características patológicas que podem instalar-se durante esse processo (SILVESTRE et al., 2003).
			Verificamos também que durante o período de analise, nos foi possível identificar elementos de continuidade e mudança em relação ao período anterior no que diz respeito à condução federal da política de atenção primaria à saúde no Brasil referente ao tratamento de idosos.
			Observamos ainda a redução na função de execução direta das ações e serviços de saúde, fragilidade no planejamento e ênfase no papel federal de regulação e financiamento dessas políticas e por isso o que é concernente a função de planejamento, embora tenha havido esforços no sentido de elaboração de planos federais mais integrados, lemos que a análise sugeria déficit de planejamento em médio e longos prazos voltada ao acesso e saúde do idoso.
5.1 – Caracterização das Principais Publicações
		Conforme segue abaixo, os procedimentos para seleção de dados e levantamento dos dados ocorreu de Abril 2017 aos Junho de 2017. 
	REFERENCIA
	ANO
	TIPO DE ESTUDO
	TITULO DO ESTUDO
	Starfield B. 
	2002
	PESQUISA BIBLIOGRAFICA
	A política de atenção primária à saúde no Brasil: notas sobre a regulação e o financiamento federal
	Who-World Health Organization - 2001
	2001
	Revisão bibliográfica
	Acessibilidade Ao Idoso No Serviço De Atenção Básica Em Saúde: Uma Revisão De Literatura
	Brasil. Portaria nº 1395/GM, de 10 de dezembro de 1999. Política de Saúde do Idoso. Diário Oficial da União 1999; 13 dez.
	2013
	Pesquisa Bibliografica
	Atenção Primária a Saúde voltada as necessidades dos idosos: da teoria à prática
	Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Redes estaduais de atenção à saúde do idoso: guia operacional e portarias relacionadas. Brasília: Ministério da Saúde; 2002. (Série A: Normas e Manuais Técnicos).
	2014
	Revisão Bibliográfica 
	Cuidadores formais de idosos: contextualização histórica no cenário brasileiro
	Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Redes estaduais de atenção à saúde do idoso: guia operacional e portarias relacionadas. Brasília: Ministério da Saúde; 2002. (Série A: Normas e Manuais Técnicos).
	2008
	Pesquisa Bibliográfica
	Ensaio histórico-conceitual sobre a Atenção Primária à Saúde: desafios para a organização de serviços básicos e da Estratégia Saúde da Família em centros urbanos no Brasil
	MITRE, S. M.; ANDRADE, E. G.; COTTA, R. M. M.
	2015
	Revisão Bibliográfica
	Plano de Cuidado Especial ao Idoso na Atenção Básica
Conforme tabela acima, a mesma descreve como nos servimos das fontes ora usadas para confecção dessa pesquisa, ainda ressaltamos que nos foi de grande utilidade esse tópico no que diz respeito a esclarecimento e condicionalidades de dadas entre o inicio e o fim do período referente a essa pesquisa.
	5.2 – Entendimento dos Profissionais de Saúde Sobre a Atenção Integral e Necessidade de Saúde dos Idosos
			O PSF possibilita que é uma rede social, quando todos, os profissionais e os idosos se envolvem para resolver os problemas do cotidiano. Para isto é necessário conhecer algumas das funções das redes sociais de suporte. Entre elas, a companhia social; o apoio emocional; o guia cognitivo e os conselhos; a regulação social; a ajuda material e dos serviços e, acesso a novos contatos.
			Por companhia social, entendem-se atividades realizadas em conjunto; apoio emocional representa sustentação, lealdade, simpatia e solidariedade; guia cognitivo, significa compartilhar e/ou esclarecer informações e conhecimentos, expondo modelos de comportamentos; por regulação social, compreende-se a reprovação de condutas antissociais, ajuda material e dos serviços, refere-se ao auxílio para solucionar um determinado problema de ordem econômica, de saúde etc., finalmente, acesso a novos contatos, supõe a ampliação da rede. Entender a família, o seu espaço social como núcleo básico da abordagem e não mais o indivíduo isoladamente; prestar assistência integral, resolutiva, contínua e de boa qualidade;
			Desenvolver estratégias de intervenção sobre os fatores de riscos e de humanização das práticas; estimular a criação de vínculos de compromisso e responsabilidade entre os profissionais de saúde e a comunidade; estimular o reconhecimento da saúde como um direito de cidadania e, a organização da comunidade para efetivo exercício do controle social, são os compromissos do PSF. 
			Para lidar com o idoso é necessário entender que a velhice não é uma doença e sim uma etapa da vida das pessoas com 60 anos e mais. Em sua grande maioria, estão em condições boas físicas, porém, à medida que envelhecem tornam-se mais propensas a se debilitarem e necessitarem de ajuda para o cuidado pessoal. A Promoção da Saúde dos idosos deve levar em conta um bom funcionamento mental, físico e social, bem como, a prevenção de enfermidades e incapacidades. (CAVALCANTE FILHO; VASCONCELOS; CECCIM ET AL, 2009)
	5.3 – As Principais Dificuldades Enfrentadas Pelo Idoso na Atenção Básica
			Das prioridades estabelecidas no Pacto da Saúde de 2006, tem especial relevância o planejamento de ações de saúde direcionadas a pessoa idosas, onde destacamos a Portaria 325/08 que reitera a saúde do idoso como área estratégica da atenção básica, a qual deve ser monitorada e avaliada por meio de um conjunto de indicadores direta e indiretamente relacionados à saúde da pessoa idosa com o controle de doenças crônicas como diabetes mellitus e hipertensão arterial sistêmica, redução das incapacidades por Fratura defémur e inspeção de instituições de longa permanência para idoso, além da implementação da caderneta de saúde do idoso, A ESF como política estruturante do SUS, deve privilegiar a assistência ao idoso de modo ascendente no sistema de saúde.
			Desse modo, os municípios devem não apenas pactuar anualmente os indicadores de saúde da atenção básica, mas organizar a rede assistencial com prerrogativa de acesso a procedimentos especializados que podem ser realizados em nível local ou em tratamento fora do domicílio. Em suas regiões de saúde. Isto pressupõe a integralidade da assistência ao idoso.
			Assim, a ESF deve atuar em todos os municípios brasileiros buscando efetivar ações nos diferentes espaços sociais, da unidade básica e da família por meio de políticas interdisciplinares desenvolvidas por equipes, em seus territórios, na expectativa de urna assistenciais fundamentada na promoção de envelhecimento ativo e saudável nos cursos de vida dos usuários idosos ou não. 
			No entanto, os municípios de pequeno porte têm maior dificuldade em constituir urna rede assistencial efetiva, pois carecem de infraestrutura e recursos humanos com competências apropriadas para assistir o idoso. Experiência profissional e, reflexão sobre a assistência a saúde da pessoa idosa na ESF em municípios de pequeno porte, motivou este estudo com os objetivos de conhecer dificuldades enfrentadas pelo idoso na atenção básica bem como as facilidades e dificuldades enfrentadas neste processo.
5.4 – A Relação Enfermeiro Paciente Durante o Acolhimento
			A tendência de uma população de idosos aumentada, ao lado do desenvolvimento técnico-científico e os avanços da medicina moderna, sustentando e encaminhando os pacientes de alto risco para procedimentos mais complexos, prognostica maior número de pessoas idosas buscando tratamento médico ou cirúrgico, compondo, assim, uma nova faixa de perfil nosológico próprio, para a qual a estrutura governamental já deve estar se preparando, certamente em razão dos alertas e conselhos dados pelos especialistas em saúde pública (VERAS, et al., 2014).
			Cabe lembrar que os procedimentos de cuidado realizados durante o período de admissão, procedimento simples e rotineiro para o profissional, nem sempre têm este significado para o paciente idoso. O paciente admitido interage com o contexto ambiental de forma singular, apresentando necessidades de cuidado que devem ser satisfeitas de acordo com suas crenças, pois elabora significados conforme sua visão de mundo (HORTA, 2010).
			O ato admissional é um dos eventos que mais aduz a ansiedade na vida do ser humano, causando-lhe preocupações com intercorrências e/ou resultados advindos do mesmo. Para o idoso, este momento é ainda mais temido, pois a grande maioria deseja estar vivendo a finitude da vida de maneira mais saudável possível (HORTA, 2010). Desta forma colocam-se como ameaçadores e geradores de conflitos e ansiedades, trazendo desconforto, desconfiança, insegurança e estresse, a ponto de determinar a suspensão da própria admissão.
6 – CONCLUSÃO 
			O Processo de envelhecimento acarreta progressivos problemas de saúde, que podem ser agravados sem o acesso fácil a bens e serviços de qualidade. Com o acréscimo na participação de idosos na composição da população, gera-se uma maior demanda por determinadas ações de saúde, de acordo com suas necessidades. Nesse aspecto, cabe ao profissional de saúde ter conhecimentos acerca das políticas de saúde voltadas ao idoso, visto que a sua deficiência, pode representar a falta de Assitência adequada aos indivíduos dessa faixa etária. 
			Ao longo dos anos, a legislação nacional foi sendo aprimorada através de leis, portarias e decretos afim de efetivar a política nacional de saúde da pessoa idosa, porém ainda existem barreiras entre as pessoas idosas e os serviços de saúde, fazendo com que o direito a saúde desses cidadãos, seja corrompido, o que contraria os preceitos da constituição brasileiros do SUS, no que se relaciona ao aceso universal e constância a saúde.
			Diante dessa realidade a política nacional de saúde da pessoa idosa, reforça a importância das ações para o provimento do envelhecimento saudável, com vistas a prevenção de doenças, manutenção da capacidade funcional e reabilitação.
			A estratégia de atuação é então garantia efetiva inclusão social ao invés da simples visão assistencialista, que visa atender de forma pontual e isolada a esse idoso, embora isso seja necessário em alguns momentos. É necessário sensibilizar gestores, profissionais e comunidade para importância de ações conjuntas, realizar parcerias intersetoriais, desenvolver mecanismos para oportunizar a cidadania destas pessoas disponibilizar maior números de informações possível e estimular o intercâmbio de experiência entre os diversos atores sociais (GIRONDI; SANTOS, 2012).
			Também se faz importante ouvir a opinião dos usuários do serviço de saúde para que possa avaliar suas necessidades e expectativas como forma de intervir na organização do sistema de saúde e reavaliar as práticas de saúde. Logo, a atenção integral a saúde da pessoa idosa compreende o acolhimento deste usuário em suas necessidades de saúde por meio de ações de promoção, prevenção, Assitência, reabilitação e manutenção da saúde de forma acessível. 
REFERÊNCIAS
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