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Farmacologia dos Antidiabéticos Injetáveis Objetivo deste material didático é o de promover uma introdução ao estudo de farmacologia e motivar a leitura do tema em livros textos, Consensos e Diretrizes. Busca contribuir para que o(a) futuro(a) prescritor(a) esteja atento(a) aos critérios da Prescrição Racional de Medicamentos, fundamentado em bases técnicas e éticas. Solicitamos o envio de sugestões e correções para o aprimoramento do material para larb@vm.uff.br Universidade Federal Fluminense Instituto Biomédico e Faculdade de Medicina Módulo de Farmacologia para o 8º período de Medicina Prof. Luiz Antonio Ranzeiro de Bragança Farmacologia dos Antidiabéticos Injetáveis Análogos do GLP-1 Insulinas Universidade Federal Fluminense Instituto Biomédico e Faculdade de Medicina Módulo de Farmacologia para o 8º período de Medicina Prof. Luiz Antonio Ranzeiro de Bragança 7. Agonistas de Receptor de GLP 1 • A exendina-4 cai na circulação sangüínea do animal quando deglute a presa. Tem propriedades biológicas similares ao GLP1 humano. • Foi uma inédita observação da secreção prandial de um hormônio por uma glândula exócrina (salivar). • A exendina-4 é resistente à ação da DPP-IV de mamíferos. www.diabetes.org.br/educacao/docs/Posicionamentos_oficiais_03.pdf Histórico: em 1992, é encontrado um composto natural, exendina-4, na glândula salivar do lagarto Heloderma suspectum (“monstro de gila”). Análogos de incretinas: resistentes à ação da DPP-4 Maior tempo na circulação Análogos do GLP-1 • Análogos do GLP-1 – Exenatida 2005 – Liraglutida 2011 – Lixizenatida 2014 • Característica: produto peptídico (injetável) ? ? 7. Agonista de Receptor de GLP 1 7.1) Exenatida (Byetta®, Eli Lilly) FDA, 2005 composto sintético, análogo da exendina-4, também resistente à ação da DPP-IV, e tem uma meia-vida muito mais longa que o GLP-1 natural. • Aumenta a secreção do GLP-1 pós-prandial e promove aumento da secreção insulínica e supressão do glucagon; • Promove retardo do esvaziamento gástrico... redução da ingesta calórica, reduzindo a oferta de glicose à circulação sanguínea e • aumentando a supressão da produção endógena de glicose. www.diabetes.org.br/educacao 7. Agonista de receptor de GLP 1 Exenatida (Byetta®, Eli Lilly) • Uso subcutâneo (caneta), IR 2 x/ ao dia e ER 1 x/ semana. • efeitos colaterais (mais freqüentes entre 3% e 51%): eventos gastrointestinais, sobretudo náuseas (40%) e vômitos (4% a 19%). Podem responder a titulação progressiva, iniciada com metade da dose plena. • hipoglicemia ocorreu em 4% a 11% dos casos em monoterapia • A presença de anticorpos variou entre 27% e 49% dos pacientes; entretanto se mostrou associada a outros efeitos adversos ou a menor eficácia da sua terapêutica, exceto em pacientes com níveis muito elevados de anticorpos nos quais se observou redução de sua eficácia terapêutica. • vantagem: perda de peso. www.diabetes.org.br/educacao Interações de drogas: devem ser tomadas 1 h antes ou 11h após. Retardo na absorção de drogas ou redução da concentração de lovastatina, paracetamol (acetaminofeno) e digoxina embora não tenha sido confirmado real prejuízo da eficácia destas medicações. Liraglutide. Nome científico: L-histidyl-L-alanyl-L-α-glutamylglycyl-L-threonyl-L-phenylalanyl-L-threonyl-L-seryl-L- α-aspartyl-L-valyl-L-seryl-L-seryl-L-tyrosyl-L-leucyl-L-α-glutamylglycyl-L-glutaminyl- L-alanyl-L-alanyl-N6-[N-(1-oxohexadecyl)-L-γ-glutamyl]-L-lysyl-L-α-glutamyl-L- phenylalanyl-L-isoleucyl-L-alanyl-L-tryptophyl-L-leucyl-L-valyl-L-arginylglycyl-L- arginyl-glycine 7. Agonista de Receptor de GLP 1 7.2) Liraglutida (Victoza ®, Novo Nordisk) FDA, 2010 7. Agonista de Receptor de GLP 1 7.3) Liraglutida (Victoza ®, Novo Nordisk) 2011 Saxenda®, para obesidade!) 2016 USO SC: 0,6mg/d 1ª semana... 1,2mg/d (manutenção). pode ser usado em combinação com outros medicamentos Eliminação: uma pequena parte excretada como metabólitos na urina ou fezes (6% e 5%, respectivamente). Colaterais dos análogos de GLP-1 : 1) Náusea e plenitude pós-prandial! Emagrecimento. 2)“risco de pancreatite. Foram relatados poucos eventos de pancreatite aguda. Os pacientes devem ser informados sobre os sintomas característicos: dor abdominal grave e persistente” (vide bula)... Que tal dosar amilase e lipase? 3) Tireóide: aumento da calcitonina, bócio e neoplasia tireoideana foram relatados em estudos clínicos, particularmente em paciente com doença da tireoide pré-existente. Que tal dosar tireoglobulina e palpar/US de tireóide? A presença de anticorpos ocorreu em menor frequência (4% a 13%), quando comparada com o exanatida. (SBD, 2015) 7. Agonista de Receptor de GLP 1 7.3) Lixizenatida (Lyxumia®,Sanofi)2014 USO SC: Posologia Dose inicial: 10 mcg de uma vez ao dia por 14 dias. Manutenção: no dia 15 é iniciada uma dose fixa de 20 mcg. Administrado uma vez ao dia, durante a hora anterior a qualquer refeição do dia. Manter o uso regular na mesma refeição. www.diabetes.org.br set 2015 Mulher, 60 anos, 5 anos de DM. Em uso de gliclazida MR (30mg 2 comprimidos) + metformina 850 mg (2x/d). Exames: GJ 200mg/dl e HbA1c 8,5%. Qual conduta poderia ser adotada? Em termos teóricos, que fármaco(s) poderia(m) ser empregado(s) antes de usar insulina? Justifique sua escolha. a) obesa b) peso normal a magra Local de ação das drogas antidiabéticas http://www.diabetes.org.br/attachments/posicionamento/posicionamento-sbd-n-03-2011.pdf http://www.diabetes.org.br/attachments/posicionamento/posicionamento-sbd-n-03-2011.pdf Farmacologia das INSULINAS Objetivo deste material didático é o de promover uma introdução ao estudo de farmacologia e motivar a leitura do tema em livros textos, Consensos e Diretrizes. Busca contribuir para que o(a) futuro(a) prescritor(a) esteja atento(a) aos critérios da Prescrição Racional de Medicamentos, fundamentado em bases técnicas e éticas. Solicitamos o envio de sugestões e correções para o aprimoramento do material para larb@vm.uff.br Universidade Federal Fluminense Instituto Biomédico e Faculdade de Medicina Módulo de Farmacologia para o 8º período de Medicina Prof. Luiz Antonio Ranzeiro de Bragança INSULINA Pré-proinsulina (110 aa) proinsulina Insulina (51 aa) (RE) (Golgi) Síntese: o padrão alimentar brasileiro é assim ? Ações Fisiológicas da Insulina Tipo de metabolismo Células hepáticas Células adiposas Músculo Metabolismo de gliconeogênese glicogenólise glicólise glicogênese captação de glicose síntese de glicerol captação de glicose glicólise glicogênese Metabolismo de lipídios lipogênese lipólise síntese de triglicerídios síntese de ácidos graxos lipólise ____ Metabolismo de proteínas fracionamento das proteínas _____ captação de aa síntese de proteínas carboidratos Ações sobre DNA e RNA Interferência na síntese de enzimas relevantes Estimula a proliferação e diferenciação celular Efeitos a longo prazo: captaç ão de glicose s íntese de glicog ênio glicogen ólise gliconeog ênese GLICEMIA glicogen ólise gliconeog ênese glicogen ólise captaç ão de glicose GLICEMIA gliconeog ênese captaç ão e utilizaç ão de glicose captaç ão de glicose Hormônio Principais ações Principal efeito Principal hormônio regulador Insulina hormônios contra-reguladores Glucagon Catecolaminas Glicocorticóides Hormônio do crescimento CONTROLE DA GLICEMIA Recomendamos a leitura de “As Bases Farmacologicas da Terapêutica de Goodman e Gilman 12ª edição. célula beta no pâncreas www.medicinanet.com.br Mecanismo de ação www.medicinanet.com.br EFEITOS da insulina Seta vermelha = efeito. Seta azul = efeito da deficiência. Farmacocinética da Insulina Distribuição: • Circula como monômeros livres • Acúmulo principalmente no fígado e rins • Pouco acúmulo no cérebro e hemácias Metabolização: • Meia vida de 5-6 minutos • Fígado (50%), rins e músculo Excreção: • Urina Insulinas. Roteiro para estudo • Origem - tipos • Vias de administração • Locais de administração • Tempos de ação no uso SC e fatores que interferem • Conservação da insulina • Cuidados na aplicação • Mistura de insulinas N e R. Tipos de insulina: quanto à origem • Bovina (com três AA diferentes da humana), • Suína (um único AA diferente) e • Humana: processos químicos de síntese ou por engenharia genética (síntese por cepas especiais de bactérias). A vantagem principal: ser menos imunogênica. Tipos de insulinas zinco z Quanto à duração dos efeitos: uso de [ ]s distintas de tampões (zinco, acetato, fosfato) ou de proteínas modificadoras, como a protamina (daí surge o termo NPH = Neutral Protamina Hagedorn); As diferenças dos tempos de ação INTRA/ INTERindividual decorrem de fatores como: local de aplicação, atividade física etc. A absorção é mais rápida na seguinte ordem decrescente: Abdômen, Braço, Nádegas e Coxa. Ex. Pela manhã, a aplicação abdominal pode absorver insulina 20-30% > braço (Goodman). Aplicação de insulina 4mm Locais de aplicação de insulina Lembretes: NPH = N tem que homogeneizar antes de cada uso ! (e evitar de aplicar gelada = desconforto) Ângulo de 45 - 90º com a pele (evitar uso intradérmico!); Promover rodízio do local de aplicação; Pode-se reaproveitar seringas no mesmo paciente; Misturas de insulinas N e R (gratuitas). MISTURAR INSULINAS N e R Perfis de ação das insulinas humanas e dos análogos de insulina humana MAIS USADO Tipo de insulina Princípio ativo Início de ação Pico de ação Duração da ação Ultra-rápida Análogos de insulina de curta duração Lispro < 15 minutos 0,5-1,5 horas 2-4 horas Asparte Glulisina 5-10 minutos 1-3 horas 3-5 horas Rápida Regular 30-60 minutos 2-3 horas 3-6 horas Intermediária NPH 2-4 horas 4-10 horas 10-16 horas Longa Análogos de insulina de longa duração Glargina1 1,5 horas Não tem 24 horas Detemir1 1,5 horas 6-8 horas, pico discreto e dose dependente 15,5 horas, 1 Fonte: Porcellati et al. SBD, 2015-16 Quanto ao tempo de ação Recomendamos: Lüllmann, Color Atlas of Pharmacology, 2000 Tipos de Diabetes Mellitus • DM tipo 1 (antes denominado “insulinodependente”) • DM tipo 2 (antes denominado “não insulinodependente”) • DM Gestacional • DM Secundário: causas diversas e FÁRMACOS Mulher, 60 anos, 10 anos de DM. Em uso de glibenclamida (5mg 3 comprimidos) há 7 anos + metformina 850 mg (2x/d) há 10 anos. GJ 200mg/dl e HbA1c 9%. Qual conduta deveria ser adotada? Especialmente nos que apresentam glicemias acima de 200mg/dl com emagrecimento. Quais insulinas poderiam ser utilizadas? Justifique. Qual esquema recomendado para o início da insulina (dose e horário)? Justifique. Comente riscos e benefícios. http://www.diabetes.org.br/attachments/posicionamento/posicionamento-sbd-n-03-2011.pdf http://www.diabetes.org.br/attachments/posicionamento/posicionamento-sbd-n-03-2011.pdf Atenção para o padrão brasileiro! Corrigir o desenho... Use AO DEITAR ! refeição principal ! Atualização Brasileira sobre DM / Sociedade Brasileira de Diabetes. 2005 “ Quando se introduz insulina no tratamento do DM2 – em geral neutral protamine hagedorn (NPH) ao deitar –, é melhor conservar os hipoglicemiantes orais ao invés de simplesmente trocá-los por insulina. Comparada à monoterapia com insulina, a associação com medicação oral: melhora o perfil glicêmico, reduz a incidência de hipoglicemias e o ganho de peso, diminui as necessidades de insulina e serve de transição para a insulinoterapia intensificada.” Sociedade Brasileira de Diabetes. 2015 http://www.diabetes.org.br/attachments/posicionamento/posicionamento-sbd-n-03-2011.pdf http://www.diabetes.org.br/attachments/posicionamento/posicionamento-sbd-n-03-2011.pdf ANÁLOGOS DE INSULINA Insulinoterapia Efeitos Adversos: • Hipoglicemia • ganho ponderal • Reações alérgicas • Lipodistrofia dosagem errada falta de alimentação exercício não programado Interações medicamentosas Tratamento da hipoglicemia: GLUCAGON Complicações do tratamento com Insulina... RARAS, com as preparações atuais. Possibilidade de degradação subcutânea de insulina. Caso 5: Homem, adulto, 75kg, em uso de 90UI da insulina NPH por dia. Queixa de suores noturnos, pesadelo, cefaléia. Apresenta ainda, relato de episódios de hipoglicemia ao longo do dia. Controle domiciliar irregular. Como você interpreta este caso? Discuta opções nesta situação. • Causas de doses altas... Resistência à insulina? • Houve erro médico, falha de comunicação (ou...)? • Hipoglicemias diurnas e noturnas? • Usando insulina no jantar? qual? • Rever as insulinas (pacientes se enganam fazem troca!). Atenção para doses e horários! Caso 6: Criança, 10 anos de idade, POLIS, 1 ano de DM. Utilizava insulina humana 90/10, sendo 10UI pela manhã e 4 UI antes do jantar e insulina LISPRO 2 UI antes do almoço. Atualmente utiliza uma insulina MIX. Justifique o emprego das duas insulinas e seus horários. Releia sobre Efeito Alvorecer e Fase de “lua-de-mel”. Particularidades sobre a farmacologia dos ANÁLOGOS DE INSULINA estão disponíveis nos últimos slides como apêndice desta aula Insulinoterapia em DM1 Pires & Chacra Arq Bras Endocrinol Metab 2008;52/2 Ultra –rápidas Lentas Insulina N (NPH) Insulina R (cristalina) Insulina Ação prolongada Insulina N (NPH) Insulina R (cristalina) Insulina Ação prolongada Quais os BENEFÍCIOS? E os RISCOS? Adaptado de Diretrizes SBD 2007 A mistura de análogos de ação ultra-rápida com insulina NPH na mesma seringa não é recomendada, a não ser que ela seja aplicada imediatamente depois, a medida que essa não é uma mistura estável. Para o DM2, a dose total de insulina varia em torno de 0,5 a 1,5U/kg por dia, sendo tanto maior quanto mais alto for o indice de massa corporal (IMC), e sendo menor quando da associação com drogas sensibilizadores. http://www.diabetes.org.br/attachments/posicionamento/posicionamento-sbd-n-03-2011.pdf Diretrizes SBD 2007 Diretrizes SBD 2007 Diretrizes SBD 2007 http://www.diabetes.org.br/attachments/posicionamento/posicionamento-sbd-n-03-2011.pdf CONTROLEDA HIPERGLICEMIA INTRA-HOSPITALAR EM PACIENTES CRÍTICOS E NÃO CRÍTICOS Posicionamento Oficial SBD nº 02/2011 Maio de 2011 http://www.diabetes.org.br/attachments/posicionamento/posicionamento-sbd-n-03-2011.pdf http://www.diabetes.org.br/attachments/posicionamento/posicionamento-sbd-n-03-2011.pdf Insulinoterapia em DM1 Pires & Chacra Arq Bras Endocrinol Metab 2008;52/2 análogos da INSULINA : glargina (Lantus®) asparagina por glicina Acréscimo de duas moléculas de arginina ação prolongada = uso uma vez ao dia. Diferencia-se da insulina humana por uma pequena alteração nas cadeias alfa e beta. Na alfa tem uma substituição do aminoácido asparagina por glicina na posição A21. Além disso, duas moléculas de arginina, positivamente transformadas, são adicionadas na parte C-terminal da cadeia beta. A molécula resultante muda o seu ponto isoelétrico de 5.4 para 6.7, o que a torna menos solúvel no pH fisiológico do tecido subcutâneo. Além disso, a troca da asparagina pela glicina estabiliza a molécula impedindo a deamidação da molécula nas formulações farmacêuticas. O produto final é uma solução clara e não uma suspensão, como nas insulinas de primeira geração, removendo assim uma das grandes dificuldades na reprodutibilidade das doses aplicadas de NPH, lenta e ultralenta. Quando em repouso,os cristais destas insulinas precipitam, necessitando para o seu uso de uma perfeita homogenização dos frascos que as armazenam. Quando injetada, a glargina, forma no tecido subcutâneo uma espécie de gel. O resultado é um produto de dissolução vagarosa que libera a insulina numa velocidade constante durante ±24 horas, tal e qual a insulina basal produzida no organismo de pessoas não diabéticas . É bem tolerada no DM 1 e os efeitos adversos no local da aplicação são mínimos e similiares aos da NPH. Insulina glargina (Lantus®) a insulina glargina, quando utilizada em concentrações terapêuticas, tende a não atravessar a placenta. Insulin glargine safety in pregnancy Diabetes Care; 2010;33:29-33 em virtude de seu pH ácido algumas crianças podem se queixar de sensação de queimação no local da aplicação. Insulinoterapia em DM1. Pires & Chacra Arq Bras Endocrinol Metab 2008;52/2 análogos da INSULINA : detemir® LysB29(Ne-tetradecanoul)des(B30) é outra insulina de ação prolongada, aprovada em 2005 nos EUA. é um derivado da insulina humana, LysB29 (Ne-tetradecanoul)des(B30). Esta preparação é um análogo solúvel, tem um pH neutro e tempo de ação prolongado. O resultado é obtido devido a uma associação entre a sua cadeia de ácido graxo e a albumina existente nos tecidos do local da injeção. A duração de ação é de ±16 horas após a injeção subcutânea resultando na necessidade de duas aplicações diárias . Estudos clínicos comprovam que a detemir é tão efetiva quanto à NPH no controle da glicemia, mas desde que seja aplicada em doses maiores. Os estudos clínicos mostram que os seus usuários têm risco reduzido de hipoglicemias. Outro achado interessante é que eles também ganharam menos peso quando comparados aos que usavam a NPH. Recentemente foi publicado um estudo duplo cego, randomizando, comparando os efeitos da detemir e da glargina em DM1. Os resultados mostraram que a detemir e a glargina tem efeitos similares nas primeiras 12 horas após a aplicação, mas a detemir tem um efeito menor entre 12-24 horas . INSULINA DETEMIR (Levemir ®) Insulina LIPRO: Humalog ® Insulina LIPRO: Humalog® Insulina aspart: Novorapid® Insulina GLULISINA: Apidra®
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