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Acadêmica: Cláudia Winckler Professor (a): Manuela Gazzoni Passos Preguiça de coleira Coruja buraqueira Lontra PREGUIÇA DE COLEIRA Classe: Mammalia Ordem: Xenarthra Família: Bradypodidae Nome científico: Bradypus torquatus Nome vulgar: Preguiça-de-coleira Categoria: Ameaçada/rara Figura 1: Preguiça de coleira Fonte: Ciência Hoje. A Preguiça-de-Coleira é endêmica ao Brasil e está presente apenas na Mata Atlântica costeira Sul, Sudeste e Nordeste (Chiarello 2008a, Superina et al. 2010). Caracteriza-se por uma pelagem espessa de cor castanho-claro, uniforme por todo o corpo, uma coleira de pelos longos e pretos ao redor do pescoço, geralmente mais longa. Este tufo de pelos pretos está ausente nos filhotes e juvenis, (Eisenberg & Redford 1999) e nos indivíduos adultos (acima de 4 anos), a coleira preta é maior e mais negra nos machos do que nas fêmeas (Lara-Ruiz & Chiarello 2005). Pesam entre 4,5 a 6,0 Kg e mede de 70 a 90 cm. Alimenta-se de flolhas, oriundas de espécies de árvores e cipós. Alimenta-se, preferencialmente, de folhas mais jovens e, raramente, flores e frutos (Chiarello 1998b). CARACTERÍSTICAS É um animal bastante especial devido as suas características anatômicas, fisiológicas, aos hábitos alimentares e outros aspectos do comportamento. Sua suscetibilidade ao estresse é muito evidente. As preguiças na natureza têm como predadoras aves de rapina de grande porte, felinos e algumas serpentes. Sua única defesa consiste em camuflar-se entre as folhas na copa das árvores. As preguiças urinam e defecam a cada sete ou oito dias, sempre no chão, próximo a base de sua árvore em que costumam se alimentar. A espécie possui hábitos solitário e arborícola restrito. Tem atividade diurna e noturna, dependendo da área ou região. Estudos recentes indicam que alguns indivíduos, de uma mesma localidade, podem apresentar atividade diurna, enquanto outros têm atividade noturna (Chiarello 2008b). O nível de atividade de Bradypus torquatus é maior que a de outras espécies do mesmo gênero, e embora estas diferenças possam ser específicas para cada espécie, acredita-se que o alto nível de atividade da preguiça-de-coleira possa ser uma adaptação ao ambiente mais frio das montanhas da Mata Atlântica (Chiarello 1998a). O período de gestação é em torno de 06 meses, (Lara-Ruiz & Chiarello 2005). A ingestão de folhas pelo filhote começa com duas semanas de idade, entretanto a amamentação continua entre 2 e 4 meses de idade (Lara-Ruiz & Chiarello 2005). As fêmeas tem apenas um filhote por ano, que atinge a independência por volta dos 8 a 10 meses de vida, abandonando a área da mãe para se estabelecer em outro local da floresta (Chiarello 2008b). Um macho desta espécie vive no mínimo 12 anos (Lara-Ruiz & Chiarello 2005). Tempo geracional é de aproximadamente 7,5 anos segundo Lara-Ruiz & Chiarello (2005), Na maioria dos casos, as fêmeas têm a gestação e a lactação ocorrendo durante o período do ano em que as temperaturas são favoráveis e os alimentos preferidos são abundantes (Dias et al. 2009). É uma espécie rara e ameaçada de extinção. Atualmente o principal predador das preguiças é mesmo o homem, tanto através da caça para a comercialização em feiras livres e nas margens de rodovias, quanto pelo desmatamento o que leva as preguiças a se locomover desajeitadamente pela superfície do solo, em busca de alimento e abrigo, ficando totalmente expostas à caça e captura. CORUJA BURAQUEIRA Classe: Aves Ordem: Strigiformes Família: Strigidae Gênero: Speotyto Espécie: Speotyto cunicularia Nome Vulgar: Coruja-buraqueira, Coruja-martelo, Coruja-do-campo, caburé-do-campo, coruja-do-campo, coruja-mineira, corujinha-do-buraco, guedé, urucuera, urucuréia e urucuriá. Categoria: Baixo risco 9 Ocorre do Canadá à Terra do Fogo, bem como em quase todo o Brasil, exceto nas áreas densamente florestas (Sick, 1997). CARACTERÍSTICAS Possui de 19 a 26 cm de comprimento e peso de 147-240 g, apresenta as sobrancelhas brancas, olhos amarelos, asa arredondada, cauda curta e pernas longas (Sick, 1997). As penas possuem cor de terra, às vezes, avermelhada, estratégia natural para se camuflar no solo. Ao contrário a maioria das corujas o macho é ligeiramente maior que a fêmea. Recebe o nome científico cunicularia (“pequeno mineiro”) devido ao hábito de viver em buracos e cavidades no solo. Indivíduo jovem. São Gabriel/RS. Maio 2011. Foto: José Paulo Dias Alimenta-se de roedores, morcegos, répteis, anfíbios, insetos e pequenas aves. No Brasil grande parte de sua dieta é constituída de invertebrados, como insetos e aranhas (Sick, 1997; Motta-Jr, 1996; Teixeira & Melo, 2000). Segundo Motta-Junior (2006), um casal de corujas-buraqueiras consome de 12.300 a 26.200 insetos, e de 540 a 1.100 roedores por ano, verdadeiras controladoras de pragas urbanas. Indivíduo adulto. Itamaraju/BA, Jun 2009. Foto: Sávio Drummond Coruja-buraqueira se alimentando Durante a noite emitem chamados de acasalamento e territorial completamente diferentes dos silvos diurnos de alarme (Antas, 2005; Sick, 1997; Boyer and Hume, 1991). Podem defender o ninho, voando em direção a um predador potencial, como serpentes, cachorros, gatos, inclusive pessoas, desviando no último momento (Sick, 1997). A reprodução ocorre no solo, em buracos feitos pela própria coruja, ou adaptados por tatus e readaptados pelas corujas. Ovo de coruja-buraqueira Casal de coruja-buraqueira Ninho de coruja-buraqueira Filhote de coruja- buraqueira As covas possuem em torno de 1,5 a 3 m de profundidade e 30 a 90 cm de largura. Ao redor acumula estrume e se alimenta dos insetos atraídos pelo cheiro. Coloca em média 6 a 11 ovos, o número mais comum é de 7 a 9 ovos. A incubação dura de 28 a 30 dias e é executada somente pela fêmea. Quando os filhotes estão com 14 dias podem ser vistos empoleirando a entrada da cova, esperando pelos adultos e pela comida. Coruja-buraqueira macho Coruja-buraqueira fêmea Coruja-buraqueira jovem Essas corujas têm o costume de coletar uma larga variedade de materiais para revestir seu ninho. O material mais comum é o estrume, que é colocado dentro da câmara do ninho e em volta da entrada. Acreditava-se que a coruja fazia isso para encobrir o cheiro dos ovos e dos filhotes, a fim de protegê-los de predadores, como os texugos-americanos. No entanto, as tocas com estrume contêm dez vezes mais besouro-do-estrume do que as das corujas que não usam estrume. Isso ocorre porque os besouros tem o costume de depositar seus ovos no estrume. Assim, o estrume proporciona alimento fácil para as fêmeas incubadoras e, é claro, também para os próprios machos, que passam a maior parte do tempo protegendo os buracos dos ninhos e por isso não têm oportunidade de caçar. Esse esterco também serve para ajuda a controlar o microclima dentro da cova, não o deixando quente demais. A qualquer sinal de perigo as corujas emitem um som alto, forte e estridente, para alertar os filhotes, que entram no ninho, enquanto os adultos voam para pousos expostos e atacam decididamente qualquer fonte de perigo para os filhos (Antas, 2005; Sick, 1997; Boyer and Hume, 1991). Os filhotes saem do ninho com aproximadamente 44 dias e começam a caçar insetos quando estão com 49 a 56 dias. Vive em ambientes abertos, como campos naturais, cerrado, campo limpo, pastagens, áreas urbanas como aterros, campos de futebol e jardins. Seu campo visual é limitado, porém possui a habilidade de girar até 270 graus a cabeça e excelente audição. Terrícola, tem hábitos diurnos e noturnos, mas é ativa, principalmente durante o crepúsculo. Adultos ou filhotes são facilmente encontrados em frente ao ninho ou pousados em postes e montes de terra próximos do seu abrigo. Vivem no mínimo 9 anos em habitat selvagem. Classe: Mammalia Ordem: Carnivora Família: Mustelidae Nome científico: Lutra longicaudis Nome vulgar: Lontra Categoria: Vulnerável LONTRA Vive na Europa, Ásia, África, porção sul da América do Norte e ao longo de toda a América do Sul, incluindo o Brasil e a Argentina. Ocorrência Geográfica: Amazônia, Cerrado, Floresta Atlântica, Pantanal e Campos do Sul. CARACTERÍSTICAS Seu habitat é no litoral ou próximo aos rios onde busca alimentos como peixes, crustáceos, répteis e menos frequentemente aves e pequenos mamíferos. Geralmente a lontra tem hábitos noturnos, dormindo de dia na margem do rio e acordando de noite para buscar alimento. Possui o possui corpo alongado (até 1,20m) e seu peso varia de 5 a 14 quilos, tem pelos curtos e densos, coloração marrom escura e mais clara na garganta. A pelagem é composta por duas camadas, uma interna, para isolamento térmico e outra externa impermeável. Os membros locomotores com membranas interdigitais e cauda achatada na extremidade confere a lontra uma ampla adaptabilidade à vida semiaquática. Pegadas com cinco dedos marcados, uma grande almofada palmar, com 6-8 centímetros de comprimento e 5.5-6 centímetros de largura. Dejetos com muitos restos de comida – lagostins. Os grupos sociais são formados pelas fêmeas e seus filhotes, os machos não vivem em grupos e só se junta a uma fêmea na época de acasalamento. O período de gestação da lontra é de cerca de 2 meses e ao fim nascem de 1 a 5 filhotes. A lontra adulta mede de 55 a 120 centímetros de comprimento (incluindo a cauda) e pesa até 35 quilos. Embora sua carne não seja comercializada em larga escala a lontra faz parte da lista de animais ameaçados de extinção principalmente pelo alto valor da sua pele e pela depredação dos ecossistemas aos quais a lontra está adaptada. A lontra é capaz de assobiar, chiar e guinchar. Pode ficar submersa durante 6 minutos e ao nadar pode alcançar a velocidade de 12 km/h. 23 REFERÊNCIAS Antas, P. T. Z. (2005) Aves do Pantanal. RPPN: Sesc. Boyer & Hume. (1997) Owls of the World. BookSales Inc. Sigrist, T. (2007) Guia de Campo - Aves do Brasil Central. Avis Brasilis. Krebs, J. R. (1971) Territorial and breeding density in the great tit Parus major L. Ecology 52:2-22. Guia Ilustrado de Animais do Cerrado de Minas Gerais. 2.° edição. CEMIG. Editare Editora, 2003. Guia de Campo - Aves do Brasil Central - Tomas Sigrist - Avis Brasilis, 2007. Aves de Rapina do Brasil - disponível em http://www.avesderapinabrasil.com/athene_cunicularia.htm Acesso em 16 jun. 2009. OBRIGADA PELA ATENÇÃO!!! <br /> <b>Warning</b>: readfile(https://r3---sn-q4f7snl7.googlevideo.com/videoplayback?pl=22&mime=video%2Fmp4&expire=1508806550&clen=36228387&dur=427.014&source=youtube&ratebypass=yes&lmt=1389232936403173&ip=108.167.188.250&key=yt6&requiressl=yes&ipbits=0&ei=NjvuWZ_EJ8TuugXfjq3QBg&gir=yes&id=o-AIWq4rbYTRboXcBsK800012ezP8Cz1kdz1ZpSsEJdVe7&mn=sn-q4f7snl7&mm=31&mv=m&mt=1508784737&itag=18&ms=au&initcwndbps=9856250&sparams=clen%2Cdur%2Cei%2Cgir%2Cid%2Cinitcwndbps%2Cip%2Cipbits%2Citag%2Clmt%2Cmime%2Cmm%2Cmn%2Cms%2Cmv%2Cpl%2Cratebypass%2Crequiressl%2Csource%2Cexpire): failed to open stream: HTTP request failed! HTTP/1.1 403 Forbidden in <b>/home/baixa704/public_html/video.php</b> on line <b>35</b><br />
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