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Osteologia I

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26/11/2015
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SISTEMA ESQUELÉTICO
Ms. Geraldo de Paula Valle
Osteologia
Anatomia - Funorte
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Conceito: 
o sistema esquelético se define como um conjunto de ossos e cartilagens que se interligam para formar o arcabouço do corpo e desempenhar várias funções.
Divisão: 
 .ESQUELETO AXIAL 
 .ESQUELETO APENDICULAR
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· O esqueleto de um adulto é formado por 206 ossos: 8 formam o crânio, 14 estão no rosto e 6 nos ouvidos. A mão possui 27 ossos, e os pés possuem 26.
· O esqueleto de um adulto pesa em média 17 quilos.
· Contém 1 quilo de cálcio. É composto de 75% de água.
· Um pedaço de osso pode suportar um peso de 9 toneladas sem romper-se; o mesmo peso destroçaria um pedaço de cimento do mesmo tamanho.
· Dentro dos ossos longos há uma substância macia, que é a medula óssea, ligada com o aparelho circulatório, e que produz glóbulos vermelhos e brancos. 
· O fêmur é o osso mais longo do corpo humano: ± 45 a 50 cm.
· O menor osso é o estribo do ouvido, que mede de 2,6 a 3,5 milímetros.
Curiosidades do Esqueleto
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É clássico admitir o número de 206 ossos. 
Cabeça= 22
            Crânio= 08
            Face= 14
Pescoço= 8
Tórax= 37
            24 costelas
            12 vértebras
            1 esterno
Abdômen= 7
            5 vértebras lombares
            1 sacro
            1 cóccix
Membro Superior= 32
            Cintura Escapular= 2
            Braço= 1
            Antebraço= 2
            Mão= 27
Membro Inferior= 31
            Cintura Pélvica= 1
            Coxa= 1
            Joelho= 1
            Perna= 2
            Pé= 26
Ossículos do Ouvido Médio= 3
Número de Ossos do Corpo Humano: 
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	Quando o bebê nasce, seu esqueleto é formado predominantemente de cartilagem, um tecido elástico, composto por fibras que operam juntamente com o osso para a formação do sistema ósseo adulto. O bebê nasce com 270 ossos moles, mas muitos deles se fundem a medida que ele vai crescendo. Por esta razão, o esqueleto típico de um adulto tem somente 206. 
O esqueleto do bebê
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Tipos de ossos:
. Ossos longos:
. Ossos curtos:
. Ossos sesamóides:
. Ossos planos ou laminares:
. Ossos irregulares: 
. Ossos pneumáticos:
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Ossos longos:
Ex. fêmur, úmero, rádio, ulna,fíbula, falanges
Comprimento prevalece sob outras dimensões. 
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Osso laminar ou plano:
Comprimento e largura equivalentes, predominando sobre a espessura. 
Ex. Ossos do crânio, como o parietal, frontal, occipital a escápula e os ossos do quadril. 
Escápula
Osso do quadril
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Osso curto:
É aquele que apresenta equivalência das três dimensões. Os ossos do carpo e do tarso. 
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	Existem ossos que não podem ser classificados em nenhum dos tipos descritos anteriormente, são colocados dentro de uma das categorias seguintes:
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Osso irregular: 
 Apresenta uma morfologia complexa que não encontra correspondência em formas geométricas conhecidas
Osso temporal
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Osso pneumático:
Apresenta uma ou mais cavidades de volume variável, revestidas de mucosa e contendo ar. Estas cavidades recebem o nome de sinus ou seio. Estão situados no crânio: frontal, maxilar, temporal, etmóide e esfenóide. 
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Ossos Sesamóides: Desenvolvem-se na substância de certos tendões ou da cápsula fibrosa que envolve certas articulações. Ex. patela.
patela
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	A disposição dos tecidos ósseos compacto e esponjoso em um osso longo é responsável por sua resistência. Os ossos longos contém locais de crescimento e remodelação, e estruturas associadas às articulações. As partes de um osso longo são as seguintes:
 Diáfise
 Epífise
Metáfise
Estrutura dos Ossos Longos:
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Diáfise: É a haste longa do osso. Ele é constituída principalmente de tecido ósseo compacto, proporcionando, considerável resistência ao osso longo. 
Epífise: As extremidades alargadas de um osso longo. A epífise de um osso o articula, ou une, a um segundo osso, em uma articulação. Cada epífise consiste de uma fina camada de osso compacto que reveste o osso esponjoso e recobertas por cartilagem.
Metáfise: Parte dilatada da diáfise mais próxima da epífise. 
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Tipos de substâncias ósseas
Substância óssea compacta
Substância óssea esponjosa
Disco epifisário
Lamínulas
ósseas
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1. Periósteo: é a membrana que envolve o osso, apresentando muitos vasos sanguíneos, que penetram nas outras camadas e se ramificam.
2. Corpo Ósseo: é a camada que forma o osso propriamente dito, sendo constituída de tecido ósseo.
3. Medula Vermelha: situa-se nos poros da parte esponjosa do osso. Nos adultos, localiza-se nas epífises dos ossos longos, vértebras e costelas. Nas crianças pode ser encontrada no interior de todos os ossos. Serve para a produção das hemácias, leucócitos e plaquetas. Com a idade, ela passa a ser substituída pela medula amarela, deixando de produzir os elementos do sangue.
4. Medula Amarela: localiza-se no canal medular, nos adultos. É formada por uma substância de aspecto gelatinoso e amarelado. Através dela passam diversos vasos sanguíneos que nutrem o osso. 
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	O osso se encontra sempre revestido por delicada membrana conjuntiva, com exceção das superfícies articulares. Esta membrana é denominada periósteo e apresenta dois folhetos: um superficial e outro profundo, este em contato direto com a superfície óssea. A camada profunda é chamada osteogênica pelo fato de suas células se transformarem em células ósseas, que são incorporadas à superfície do osso, promovendo assim o seu espessamento. Os ossos são altamente vascularizados. As artérias do periósteo penetram no osso, irrigando-o e distribuindo-se na medula óssea. Por esta razão, desprovido do seu periósteo o osso deixa de ser nutrido e morre. 
Periósteo
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Canal medular- medula óssea amarela
Osso esponjoso
Osso compacto
Corte transversal da Diáfise do Fêmur
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ANATOMIA
Vascularização e inervação:
 Os ossos longos são nutridos pelos seguintes tipos de vasos:
Artéria nutrícia: perfura o osso compacto e nutrem a medula óssea e o osso compacto até as metáfises.
Muitos ramúsculos dos vasos do periósteo também vascularizam o osso compacto do corpo.
Vasos da metáfise e da epífise, que nascem principalmente das artérias que nutrem a articulação, perfuram a compacta e suprem o osso esponjoso e a medula das extremidades do osso.
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Inervação Óssea
 Muitas fibras nervosas acompanham os vasos sanguíneos do osso. Algumas fibras são sensitivas e terminam no periósteo e nos vasos sanguíneos. O periósteo é especialmente sensível à tração ou à pressão.
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Cartilagem:
A cartilagem é um tecido conectivo resistente e elástico. Na cartilagem adulta não há nervos, e usualmente faltam também vasos sanguíneos. Quando a cartilagem se calcifica, os condrócitos geralmente morrem e a cartilagem é reabsorvida e substituída por osso.
 
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Tipos de cartilagens:
. Cartilagem hialina
. Fibrocartilagem
. Cartilagem elástica
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Crânio
Esterno
Costelas
Vértebras
Sacro
Cóccix 
Esqueleto axial:
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ANATOMIA
Esqueleto apendicular:
Membro superior: 
(úmero, ulna, rádio, carpo, metacarpo e falanges).
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ANATOMIA
2. Membro inferior:
( fêmur, patela,
tíbia, fíbula calcâneo, tarso, metatarso e falanges).
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ANATOMIA
3. Cintura escapular (clavícula e escápula).
4. Cintura pélvica (osso do quadril – ílio, ísquio e púbis)
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Função do esqueleto:
 Proteção (coração, pulmões, sistema nervoso...);
 Sustentação e conformação do corpo;
 Local de armazenamento de cálcio e fósforo;
 Sistema de alavancas que movimentadas pelos músculos permitem o deslocamento do corpo;
 Local de produção de certas células do sangue.
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 As superfícies ósseas são de duas ordens: 
articulares e não-articulares.
Descrição
Exemplo
Cabeça
Extremidade articular globosa
cabeça do úmero e do fêmur
Côndilo
Projeção articular de grande porte, de aspecto arredondado
côndilos femorais
Face
Superfície articular achatada ou pouco profunda
face articular do rádio
Acidentes Ósseos
SUPERFÍCIES ARTICULARES
As superfícies dos ossos possuem várias características estruturais adaptadas a funções específicas. Estas são denominadas marcas ósseas.
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Crista
Eminência estreita e alongada. Ex.: crista ilíaca do osso ilíaco.
Espinha
Uma projeção delgada e pontiaguda. Ex.: espinha da Escapula.
Epicôndilo
É um processo proeminente acima do côndilo. Ex.: epicôndilos do úmero.
Linhas
As linhas são cristas pequenas e rasas. Ex.: linha áspera do fêmur.
Processo       
Refere-se a uma saliência óssea acentuada. Ex.: processo mastóideo do osso temporal.
Trocanter
Um grande processo para inserção muscular. Ex.: trocanter maior e menor do fêmur.
Tuberosidade
Um grande processo de superfície áspera e rugosa. Ex.: tuberosidade ulnar.
Tubérculo
Um pequeno processo de formato arredondado. Ex.: tubérculo maior e menor do úmero.
SUPERFÍCIES NÂO ARTICULARES
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Cavidades articulares
São depressões rasas ou profundas, na maioria das vezes arredonda.
Forame
São cavidades de transmissão, para passagem de vasos e nervos. Ex.: forame magno do osso occipital.
Fossa
Refere-se a uma “vala” rasa. Ex.: fossa mandibular do osso temporal.
Fóvea
Uma pequena escavação formando uma cavidade, normalmente circular. Ex.: fóvea da cabeça do rádio.
Meato ou canal
É uma passagem de forma tubular. Ex.: meato acústico externo do osso temporal.
Seio
Cavidade ou espaço oco. Ex.: seio frontal do osso frontal.
Sulco
Depressão alongada em forma de canaleta; são cavidades onde deslizam os tendões, acomodam um vaso ou um nervo. Ex.: sulco bicipital do úmero.
Depressões e buracos
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Exemplos das marcas ósseas
I- Depressões e Aberturas
A. Forame (foramen = orifício)
Ex. forame Magno do osso Occipital
Abertura onde passam vasos sangüíneo, nervos ou ligamentos.
 Vista superior do assoalho do crânio. 
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Meato acústico externo
B- Meato (meatus = canal) Uma passagem em forma de tubo correndo dentro do osso.
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C- Seio paranasal (Sinus = cavidade)
Osso que contem ar dentro de uma cavidade conectado à cavidade nasal. 
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Processo condilar da mandíbula
Fossa mandibular do osso temporal
D- Fossa (fossa = fenda, trincheira) Depressão sobre um osso. 
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II- Processos que formam articulações: 
A. Côndilo (côndilo = elevação arredondada): Proeminência grande e arredondada que forma a juntura.
Côndilo Femural
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B- Cabeça: (Projeção arredondada) Uma proeminência grande e arredondada que forma a juntura, e é sustentada na porção constrita (colo) do osso, como a cabeça do fêmur.
Cabeça do Fêmur
Cabeça do Úmero
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C- Faceta (face): Uma superfície lisa e plana como as faces nas vértebras. CI-Primeira vértebra cervical.
Forame vertebral
Forame transversário
Processo transverso
Face articular superior
Posterior
Anterior
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III- Processos aos quais se fixam os Tendões, os Ligamentos e Outros Tecidos Conjuntivos.
A. Tuberosidade : Processo grande, arredondado, pode ser áspero.
Tuberosidade deltóide
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B- Processo espinhoso: (espinha) Uma projeção aguda, mais fina, como o processo espinhoso das vértebras.
Processo espinhoso
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C.Trocanter: Uma projeção grande e romba encontrada somente no fêmur, como o trocanter maior
Trocanter maior
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D. Crista: Uma margem proeminente 
Crista ilíaca
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