Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
PLANOS DE SECÇÃO Sagital / mediano: lateral/medial Frontal / coronal: anterior/posterior Transversal: inferior/superior Planos Eixos Movimentos Sagital (Dir-Esq) Eixo Latero-lateral ou Transversal ou Horizontal Flexão/extensão Frontal ou Coronal (Ant-Post) Eixo ântero-posterior ou Sagital Abdução/adução Transversal (Sup-Inf) Eixo Longitudinal ou Vertical ou Crânio-caudal Rotação lateral/Rotação medial Os eixos perfuram os planos perpendicularmente, ou seja, formam um ângulo de 90º com as superfícies cortadas. Plano Sagital sendo atravessado pelo eixo latero-lateral ou transversal: Plano Transversal sendo perfurado pelo eixo longitudinal: MOVIMENTOS Tronco: os dois seguimentos realizam os mesmos movimentos. Coluna cervical: Flexão da coluna cervical Extensão da coluna cervical Flexão lateral da coluna cervical (esq/dir) Rotação da coluna cervical (esq/dir) Coluna lombar: Flexão da coluna lombar Extensão da coluna lombar Flexão lateral da coluna lombar (esq/dir) Rotação da coluna lombar (esq/dir) Membros superiores: são compostos por 5 articulações Escápula: Elevação/depressão da escápula Protração/retração da escápula Rotação da escápula para cima Rotação das escápulas para baixo Ombro: Rotação interna/externa do ombro Flexão/extensão do ombro Adução/abdução do ombro Adução/abdução horizontal do ombro Cincundução do ombro Cúbito (“cotovelo”): Flexão/extensão do cúbito Supinação/pronação do cúbito Punho: Flexão/extensão do punho Desvio ulnar do punho ou adução do punho Desvio radial do punho ou abdução do punho Supinação radio ulnar/pronação radio ulnar Mão: Abdução/adução da mão Oponência entre os dedos SISTEMA ÓSSEO Divisões do esqueleto: dividido em 3 Esqueleto axial (eixo): Cabeça (crânio) Tórax (caixa torácica – esterno e costelas) Coluna vertebral Esqueleto apendicular superior: Cintura escapular: escápula e clavícula Membro superior: braço, antebraço e mão Esqueleto apendicular inferior: Cintura pélvica: quadril Membro inferior: coxa, perna e pé Formação: o esqueleto é formado por cartilagem e ossos Cartilagem: Forma flexível e semirrígida de tecido conjuntivo Flexível e reveste superfícies articulares É avascular – recebe oxigênio e nutrientes por difusão. Quanto mais jovem uma pessoa, mais cartilagem ela terá. Os ossos de um recém-nascido são macios e flexíveis porque são compostos principalmente por cartilagem. Osso: Tecido vivo É uma forma rígida e altamente especializada de tecido conjuntivo que forma a maior parte do esqueleto. Funções do esqueleto: Sustentação para o corpo e suas cavidades vitais; Proteção para suas estruturas vitais; A base mecânica do movimento sistema de alavanca; Armazenamento de sais; Local de produção de glóbulos vermelhos. Classificação morfológica dos ossos: Ossos longos: Comprimento maior que a largura São tubulares Exemplo: membros Diáfise: corpo do osso – contém o canal medular (canal vertebral, canal espinhal ou cavidade medular). Epífise: extremidade de um osso longo Cartilagem epifisal: disco cartilaginoso Ossos curtos: Equivalência entre as 3 dimensões São cuboides Exemplos: carpo e tarso Ossos laminares ou planos: Comprimento e largura equivalentes Funções protetoras Exemplos: crânio, escápula e quadril. Ossos irregulares: Vários outros formatos Exemplos: vértebras da coluna, osso temporal e ossos da face. Osso pneumático: Apresentam uma ou mais cavidades com mucosa que contém ar. Recebe o nome de sinus ou seio. Exemplos: osso frontal, maxilar, etmoide, esfenoide e temporal (também são irregulares). Ossos sesamóides: Desenvolvem-se em alguns tendões; Protegem os tendões conta o desgaste excessivo e muitas vezes modificam o ângulo dos tendões e sua passagem até as inserções. Exemplo: Patela ou rótula. Acidentes e formações ósseas: surgem onde haja inserção de tendões, ligamentos e fáscias ou onde haja artérias que penetrem nos ossos ou situem-se adjacentes a elas. Capítulo: cabeça articular pequena e redonda. Exemplo: capítulo do úmero Côndilo: área articular arredondada. Exemplo: côndilos lateral e medial do fêmur. Crista: crista do osso. Exemplo: crista ilíaca Epicôndilo: proeminência superior a um côndilo. Exemplo: epicôndilo lateral do úmero Forame: passagem através de um osso. Exemplo: forame obturado Fossa: área oca ou deprimida. Exemplo: fossa infraespinal da escápula Sulco: depressão ou escavação alongada Exemplo: sulco do nervo radial do úmero Cabeça: extremidade articular grande e redonda. Exemplo: cabeça do úmero Maléolo: processo arredondado Exemplo: maléolo lateral da fíbula Protuberância: projeção do osso Exemplo: protuberância occipital externa Espinha: processo semelhante a um espinho Exemplo: espinha da escápula Tubérculo: proeminência pequena e elevada. Exemplo: tubérculo maior do úmero Desenvolvimento ósseo: todos os ossos derivam do mesênquima (tecido conjunto embrionário) Ossificação intramembranosa: Ocorre diretamente do mesênquima. Formação de osso membranoso durante o período embrionário e pré-natal. Ossificação endocondral: Formação de modelos de cartilagem dos ossos. Depois, a maior parte da cartilagem é substituída por osso. Nota: o sangue chega aos osteócitos por meio de sistemas harvesianos ou ósteons. Periósteo: é uma membrana de tecido conjuntivo denso, vascularizada, fibrosa e resistente que envolve por completo os ossos, exceto nas articulações cartilaginosas. O periósteo é muito sensível à ruptura ou tensão, o que explica a dor aguda nas fraturas ósseas. O periósteo circunda os ossos e o pericôndrio circunda as cartilagens – propiciam nutrição e são os locais de formação de nova cartilagem e osso. Principais aberturas do crânio: Forame cribriforme Canal óptico Fissura orbital superior Forame redondo Forame oval Forame espinhoso Forame lacerado Canal carótico Meato acústico interno Forame jugular Canal hipoglosso Forame magno Classificação morfológica: osso frontal é o único osso do crânio que é laminar e pneumático; os outros são irregulares e pneumáticos. ARTICULAÇÕES OU JUNTURAS São uniões ou junções entre dois ou mais ossos. Classificação das articulações: 1) Sinovial / diartrose: é o tipo mais comum de articulação; permite livre movimento entre os ossos que unem (+ móveis). Sãoarticulações de locomoção. Classificação morfológica das junturas sinoviais: a) Planas: Permitem movimentos de deslizamento no plano das superfícies articulares. As superfícies opostas dos ossos são planas ou quase planas. Apresentam movimentos limitados por suas cápsulas articulares firmes. Exemplo: articulação sacro-ilíaca a. acromioclavicular a. esternoclavicular b) Gínglimos (dobradiça): Permite apenas flexão e extensão; Os movimentos ocorrem num plano sagital ao redor de um eixo transversal; São uniaxiais (só um eixo); Forma de carretel Exemplo: Articulação úmeroulnar A. úmerorradial c) Trocóide: Permite movimento de rotação em torno de um eixo central; São uniaxiais; São segmentos cilíndricos que se articulam; Exemplos: Articulação radioulnar proximal e distal; Articulação atlanto-axial. d) Elipsóide (junção/nó): Permitem flexão, extensão, abdução e adução. São biaxiais; Também é possível realizar circundação; Exemplo: Articulação radiocarpal ATM – articulação temporomandibular e) Sela: Permitem abdução, adução, flexão e extensão; Os movimentos ocorrem ao redor de dois eixos (biaxial) perpendiculares, o que permite movimento em dois planos: sagital e frontal. As superfícies são côncavas e convexas; Exemplos: Articulação carpometarcarpal do polegar. f) Esferóide: Superfície se articula com receptáculo oco; Permitem movimentos em vários eixos e planos: flexão, extensão, abdução e adução, rotação medial e lateral, e circundação. São triaxias Exemplo: ombro, quadril Articulação glenoumeral Características comuns: Cápsula articular: é uma membrana conjuntiva que envolve as articulações sinoviais como um manguito. Apresenta-se com duas camadas: a membrana fibrosa (externa) e a membrana sinovial (interna). Ligamentos: ligamentos e cápsula articular tem por finalidade manter a união entre os ossos, mas além disso, impedem o movimento em planos indesejáveis e limitam a amplitude dos movimentos considerados normais. Membrana sinovial: a membrana sinovial é a mais interna das camadas da cápsula articular e forma um saco fechado denominado cavidade sinovial Cavidade articular Cartilagem hialina Características individuais: Ligamentos intra-articulares: em várias articulações sinoviais, interpostas as superfícies articulares, encontram-se formações fibrocartilagíneas, os discos e meniscos intra-articulares, de função discutida: serviriam a melhor adaptação das superfícies que se articulam (tornando-as congruentes) ou seriam estruturas destinados a receber violentas pressões, agindo como amortecedores. Meniscos, com sua característica em forma de meia lua, são encontrados na articulação do joelho. Exemplo de disco intra-articular encontramos nas articulações esternoclavicular e ATM. Menisco (joelho): aumenta a superfície de contato Discos 2) Fibrosas / Sinartrose: os ossos são unidos por tecido fibroso. São pouco móveis (exemplo: junções do crânio). a) Suturas: I) Planas: ex.: nasais (sutura internasal) II) Escamosa: ex.: sutura parietotemporal III) Serreadas/denteadas: ex.: sutura interparietal IV) Fontanelas: ex.: sinostose b) Sindesmose (com ligamento): Tem uma certa mobilidade parcial. Exemplo: Sindesmose tibiofibular distal c) Gonfose: Exemplos: dentes e alvéolos dentários 3) Cartilaginosa / Anfiartrose: as estruturas são unidas por cartilagem hialina ou fibrocartilagem. a) Sincondroses (com cartilagem): Os ossos são unidos por cartilagem hialina, o que permite leve curvatura no início da vida; Geralmente são uniões temporárias; Permitem o crescimento do osso no comprimento; Exemplo: Sincrondrose esfeno-occipital b) Sínfises (cartilagem fibrosa): São articulações fortes, ligeiramente móveis, unidas por fibrocartilagem. Exemplo: Sínfise púbica Sínfise intervertebral Classificação funcional das junturas: a) Monoaxial: Único eixo de movimento. Exemplo: flexão e extensão b) Biaxial: Dois eixos de movimento. Exemplo: Flexão/extensão; abdução/adução. c) Triaxial: Três eixos de movimento. Exemplo: Flexão/extensão; abdução/adução e rotação. Classificação das junturas de acordo com o número de ossos: a) Simples: Dois ossos Exemplo: ombro b) Composta: Três ou mais ossos Exemplo: cotovelo, punho ARTICULAÇOES DO MEMBRO SUPERIOR É um conjunto de 4 articulações que envolvem o esterno, clavícula, as costelas, a escápula e o úmero. Esta série de articulações fornece extensa amplitude de movimento (ADM) para a extremidade superior aumentando a capacidade de manipular objetos. Articulações: Esternoclavicular Acromioclavicular Glenoumeral Escapulotorácica (pseudoarticulação) 1) Articulação esternoclavicular: Articulação sinovial selar, mas funciona como sinovial esferoide. Presença de disco articular. Faces articulares: A extremidade esternal da clavícula articula-se com o manúbrio e a 1ª cartilagem costal. São cobertas por fibrocartilagem. Cápsula: Cápsula articular circunda a articulação esternoclavicular. Ligamentos: Promovem, juntamente com o disco articular, resistência. Movimentos: Elevação/depressão. Protração/retração. Vascularização: É suprida pelas artérias torácicas interna e supraescapular. Inervação: Ramos do nervo supraclavicular medial e do nervo para o músculo subclávio. 2) Articulação acromioclavicular: Articulação sinovial plana. Presença ou não de disco intra-articular. Faces articulares: Extremidade acromial da clavícula articula-se com acrômio da escápula. A face articular é coberta por fibrocartilagem. Ligamentos: Ligamento acromioclavicular: faixa fibrosa que se estende do acrômio até a clavícula. Ligamento coracoclavicular: constituído por dois ligamentos, conoide e trapezoide. Movimentos: Triaxial/triplanar Rotação superior e inferior Ponteamento Alamento margem medial da escápula afasta-se do plano medial. Vascularização: É irrigada pelas artérias supraescapular e toracoacromial. Inervação: Ramos dos nervos para os músculos peitoral lateral e axilar e nervo supraescapular lateral. 3) Articulação Glenoumeral (articulação do ombro): Articulação sinovial esferóidea. Face articular: Convexa: cabeça do úmero Côncava: cavidade glenoidal Cápsula: É fibrosa e tensa superiormente; é frouxa anterior e inferiormente – isso torna essa articulação relativamente instável, ou seja, sujeita a luxações. Ligamentos: Glenoumerais: três faixas fibrosas na face interna da cápsula, que reforçam a parte anterior da cápsula. Coracoumeral: faixa larga e forte que vai da base do processo coracoide até a face anterior do tubérculo maior do úmero. Coracoacromial: estrutura extrínsecaprotetora sobre a cabeça do úmero, impedindo seu deslocamento superior da cavidade glenoidal. Movimentos: Flexão/extensão Abdução/adução Rotação lateral/rotação medial Vascularização: É suprida pelas artérias circunflexas umerais anterior e posterior e ramos da supraescapular. Inervação: Os nervos supraescapular, axilar e peitoral lateral. 4) Articulação escapulotorácica: Não é articulação verdadeira. É formada pelo deslizamento da escápula com a face póstero-lateral da parede do tórax. Movimentos: Estão associados aos movimentos da articulação esternoclavicular e acromioclavicular. 5) Articulação umeroulnar e umerorradial (do cotovelo): Articulação sinovial do tipo gínglimo. Formada pelas articulações umeroulnar e umerorradial. Os movimentos de flexão e extensão proporcionam um meio para ajustar o comprimento funcional geral do membro superior. Ligamentos: garantem estabilidade estática Ligamento colateral radial lateral: semelhante a um leque; funde ao ligamento anular do rádio. Ligamento anular do rádio: circunda e mantém a cabeça do rádio na incisura radial da ulna. (ligação colateral radial lateral + ligação anular do radio articulação rádioulnar proximal). Ligamento colateral ulnar, medial e triangular: três faixas Movimentos: Monoaxial/monoplanar Flexão e extensão Bolsas da articulação do cotovelo: Bolsa olecrânica: presente algumas vezes no tendão do musculo tríceps braquial. Bolsa subtendínea do músculo tríceps braquial: localizada entre o olecrano e o tendão do músculo tríceps braquial. Bolsa subcutânea do olecrano: localizada no tecido conjuntivo subcutâneo sobre o olecrano. Bolsa bicipitorradial ou bolsa do músculo bíceps braquial: separa o tendão deste músculo da parte anterior da tuberosidade do rádio e reduz o atrito contra ela. Inervação: É suprida pelos nervos musculocutâneo, radial e ulnar. Vascularização: Irrigada pelas artérias derivadas da anastomose ao redor da articulação do cotovelo. 6) Articulação rádioulnar proximal: Articulação sinovial do tipo trocoidea. Permite o movimento da cabeça do rádio sobre a ulna. Faces articulares: A cabeça do rádio articula-se com a incisura radial da ulna. Ligamentos: Ligamento anular: circunda e mantém a cabeça do rádio na incisura radial da ulna. Movimentos: Monoaxial/monoplanar Pronação e supinação Vascularização: É suprida pelas artérias radial e colateral média que se anastomosam com as artérias radial e interóssea recorrente, respectivamente. Inervação: É suprida pelos nervos musculocutâneo, mediano e radial. 7) Articulação rádioulnar distal: Articulação sinovial do tipo trocoidea. O rádio move-se ao redor da extremidade distal, relativamente fixa da ulna. Faces articulares: A cabeça da ulna articula-se com a incisura ulnar do rádio. Presença de disco articular triangular e fibrocartilagíneo da articulação rádioulnar distal. Ligamentos: Ligamentos anterior e posterior reforçam a membrana fibrosa da cápsula. Movimentos: Monoaxial/monoplanar Pronação e supinação. Vascularização: Irrigada pelas artérias interósseas anterior e posterior. Inervação: Suprida pelos nervos interósseos anterior e posterior. SISTEMA MUSCULAR Tipos: 1) Músculo estriado esquelético: É o músculo somático voluntário que forma os músculos esqueléticos, movendo ou estabilizando ossos e outras estruturas. 2) Músculo Estriado cardíaco: É um músculo visceral involuntário que forma a maior parte das paredes do coração e parte adjacente dos grandes vasos, como a aorta, e bombeia o sangue. 3) Músculo liso (musculo não-estriado): É o músculo visceral que forma parte das paredes dos vasos sanguíneos e órgãos ocos (vísceras), deslocando substâncias através de contrações peristálticas. Fáscia muscular: lâminas de tecido conjuntivo que envolve o músculo. Funções: Proteção; Fixação muscular; Contenção; Resistência. Mecânica muscular: ligado a massa dos músculos, capacidade de contração e elasticidade. Aponeurose: membranas achatadas de constituição semelhante à dos tendões que fixam o músculo ao esqueleto. Classificação dos músculos de acordo com seu formato: M. peniformes: São semelhantes às penas na organização dos fascículos (unipenado, bipenado, polipenado). M. fusiformes: tem formato de fuso com um ou mais ventres redondos e espessos de extremidades afiladas. Exemplo: bíceps braquial. M. circulares ou esfincterianos: circundam um orifício do corpo, fechando- os quando se contraem. M. múltiplas cabeças (mais de uma cabeça – bicaudado ou policaudado) ou múltiplos ventres (mais de um ventre contrátil – unigástrico, digástrico ou poligástrico). Classificação quanto à origem muscular: a) M. bíceps: apresenta duas cabeças de origem.. b) M. tríceps: apresenta três cabeças de origem. c) M. quadríceps: apresenta quatro cabeças de origem.. Classificação funcional dos músculos: a) Agonista: principal músculo responsável pela produção de um movimento específico. b) Antagonista: é um músculo que se opõe a ação do outro. Antagonista primário: se opõe diretamente ao agonista. Quando há contração concêntrica dos agonistas ativos para produzir um movimento, há contração excêntrica dos antagonistas, que relaxam progressivamente de forma coordenada para produzir o movimento suave. c) Sinergista: complementa a ação de um agonista. Auxilia, estabiliza o movimento. d) Fixador: estabiliza as partes proximais de um membro mediante contração isométrica, enquanto há movimentos nas partes distais. SISTEMA CIRCULATÓRIO Constituído por: Vasos sanguíneos (artérias, veias, capilares) Vasos linfáticos Coração (bomba contrátil propulsora) Função: levar sangue para os tecidos fornecendo nutrientes para o metabolismo das células e removendo os produtos finais do metabolismo delas. Participa da regulação da pressão arterial. Conduz hormônios regulares. Regula a temperatura corpórea – termorregulação. Promove ajustes homeostáticos. Circulação pulmonar: VD AP VP AE Circulação sistêmica: VE AA Tecidos VC AD Vasos sanguíneos: Camadas ou túnicas: Túnica íntima: um revestimento interno formado por uma única camada de células epiteliais muito achatadas, o endotélio, sustentado por delicado tecido conjuntivo. Os capilares são formados apenas por essa túnica. Túnica média: uma camada intermediária que consiste basicamente em musculo liso. Túnica externa: camada externa de tecido conjuntivo. Artérias: 3 tipos a) Artérias elásticas (condutoras): Grande quantidade de elastina; Espessa túnica média. b) Artérias musculares médias (distribuidoras): Apresentam fibras musculares; Podem reduzir seu diâmetro (vasoconstrição); Controla o fluxo sanguíneo. c) Arteríolas: Lumes relativamente estreitos; Paredes musculares espessas. Anastomoses (comunicações): Significa ligação entre artérias - estabelecem uma comunicação entre si. Oferece vários possíveis caminhos/desvios para o fluxo sanguíneo. Veias: conduz o sangue pobre em oxigênio dos leitos capilares para o coração. Normalmente não pulsam, não ejetam e nem jorram sangue quando seccionadas. Possui 3 tamanhos: a) Vênulas: São as menores veias; Drenam os leitos capilares; Unem-se a vasos semelhantes para formar pequenas veias. b) Veias médias: Drenam plexos venosos e acompanham as artérias médias; Apresentam válvulas; c) Grandes veias: Largos feixes de musculo liso longitudinal e uma túnica externa bem desenvolvida. Veia cava inferior: traz sangue do abdome e membros inferiores (AD); Veia cava superior: traz sangue da cabeça e membros superiores (AD); Capilares sanguíneos: são tubos endoteliais simples que unem os lados arterial e venoso. Endocardio: camada visceral interna do coração. Miocárdio: músculo cardíaco de grande demanda de suprimento. Pericardio: camada mais externa do coração. Esqueleto fibroso do coração: formados por septos (atrioventricular, interatrial, interventricular); Infarto: falha na função cardíaca, levando a necrose do tecido; Câmaras cardíacas: átrio direito (veias cavas e valva tricúspide), ventrículo direito (valva tricúspide), átrio esquerdo (valva mitral), ventrículo esquerdo (valva mitral). Diástole: relaxamento Sístole: contração Nó sinoatrial: local de onde partem fibras Nó atrioventricular Músculos papilares: são projeções do miocárdio; Vascularização do coração: artérias coronárias; Drenagem venosa do coração: veias coronárias; Drenagem linfática: filtrar elementos que não conseguiram entrar no coração. SISTEMA LINFÁTICO Edema: excesso de líquido intersticial que se manifesta na forma de inchaço. Sistema de hiperfluxo: Permite a drenagem do excesso de líquido tecidual e das proteínas plasmáticas que extravasam para a corrente sanguínea, e também a remoção de resíduos resultantes da decomposição celular e infecção. Componentes: Plexos linfáticos: Redes de capilares linfáticos cegos. Originam-se nos espaços extracelulares. São formados por endotélio fino, o que permite que várias moléculas entrem com facilidade junto com o excesso de líquido tecidual. Vasos linfáticos: Presente em quase todo o corpo. Vasos de paredes finas com válvulas linfáticas. Linfa: Líquido tecidual que entre nos capilares linfáticos e é conduzido por vasos linfáticos; Composição semelhante a do plasma sanguíneo. Linfonodos: Pequenas massas de tecido linfático; Filtram a linfa em seu trajeto até o sistema venoso. Linfócitos: Células circulares do sistema imune que reagem contra materiais estranhos. Órgãos linfoides: Partes do corpo que produzem linfócitos; Exemplos: timo, medula óssea vermelha, baço, tonsilas e os nódulos linfáticos solitários. Ductos: Ducto linfático direito: Drena linfa do quadrante superior direito do corpo lado direito da cabeça, pescoço, tórax, membro superior direito. Esse ducto corre ao longo da borda medial do músculo escaleno anterior na base do pescoço e termina na junção da veia subclávia direita com a veia jugular interna direita. Ducto torácico: Drena linfa do restante do corpo; Os troncos linfáticos que drenam a metade inferior do corpo unem-se no abdome. A partir da união dos troncos, o ducto torácico ascende, entrando no tórax e atravessando-o para chegar ao ângulo venoso esquerdo (junção das veias jugular interna esquerda e subclávia esquerda). Outras funções do sistema linfático: Absorção e transporte da gordura dos alimentos; Formação de um mecanismo de defesa do corpo. SISTEMA NERVOSO É o sistema responsável por controlar e coordenar as funções dos outros sistemas e integrar o homem ao meio ambiente recebendo e interpretando os estímulos e desencadeando respostas adequadas. Divisão: a) Estrutural: SNC: encéfalo + medula espinhal SNP b) Funcional: Divisão Somática do Sistema Nervoso (DSSN). Divisão Autônoma do Sistema Nervoso (DASN). Pincipais tipos de células: a) Neurônios (células nervosas): Unidades estruturais e funcionais; Especializados em comunicações rápidas; Um neurônio é formado por corpo celular, dendritos e axônio; Podem apresentar bainha de mielina, que propicia grande aumento da velocidade de condução de impulso. Tipos de Neurônios: Bipolar Multipolar: são neurônios motores que controlam o músculo esquelético e aqueles que formam a DASN. Pseudounipolar: são sensitivos; os corpos celulares são situados fora do SNC nos gânglios sensitivos, portanto fazem parte do SNP. A comunicação entre os neurônios é feita através de sinapses, que ocorre por meio de neurotransmissores. b) Neuróglia (células de glia): Formadas por células não neuronais, não excitáveis que sustenta, isola e nutre os neurônios. São mais abundantes (5x mais) que os neurônios. Exemplos: Sistema nervoso central (SNC): Formado por encéfalo e medula espinal; Funções: Recepção de estímulos Interpretação Desencadear respostas Os corpos das células nervosas situam- se na parte interna e constituem a substância cinzenta. Os sistemas de tratos de fibras interconectantes forma a substância branca. Meninges: Meninges Espaço Entre coluna/crânio e dura-máter Epidural/Extradural Entre dura-máter e aracnoide Subdural Entre aracnoide e pia-máter Subaracnóideo Mesencéfalo Ponte Bulbo Telencéfalo Diencéfalo Dura-máter: é a meninge mais superficial, espessa e resistente, formada por tecido conjuntivo muito rico em fibras colágenas, contendo nervos e vasos. Aracnoide: é uma membrana muito delgada, justaposta à dura- máter, da qual se separa por um espaço virtual, o espaço subdural, contendo uma pequena quantidade de líquido necessário á lubrificação das superfícies de contato das membranas. A aracnóide separa-se da pia-máter pelo espaço subaracnóideo que contem líquor, havendo grande comunicação entre os espaços subaracnóideos do encéfalo e da medula. Pia-máter: é a mais interna das meninges, aderindo intimamente à superfície do encéfalo e da medula, cujos relevos e depressões acompanham até o fundo dos sulcos cerebrais. Divisão estrutural do SNC: Sistema Nervoso Central (SNC) Encéfalo Medula espinal Cérebro Tronco encefálico Cerebelo – regulação automática de movimentos e postura Sistema nervoso periférico: Formado por fibras nervosas e corpos celulares fora doSNC que conduzem impulsos que chegam ou saem do SNC. É organizado em nervos. Função: conduzir estímulos ao SNC. Levar as respostas aos órgãos. Nervo periférico: Feixe de fibras nervosas fora do SNC. Gânglios (conjunto de corpos de células nervosas fora do SNC) – motores (viscerais) ou sensitivos. Terminações. Os nervos são fortes e elásticos porque, possuem fibras nervosas e são sustentadas e protegidas por três revestimentos de tecido conjuntivo: a) Endoneuro: Tecido conjuntivo que circunda imediatamente as células do neurolema e axônios. b) Perineuro: Camada densa de tecido conjuntivo que envolve um fascículo de fibras nervosas periféricas, proporcionando uma barreira eficaz contra a entrada de substâncias estranhas. c) Epineuro: Bainha de tecido conjuntivo espesso que circunda e encerra um feixe de fascículos, formando o revestimento mais externo do nervo, inclui T. adiposo, vasos sanguíneos e linfáticos. Tipos de nervos: a) Fibras aferentes (sensitivas): conduz o impulso das terminações nervosas do SNC para o SNP. b) Fibras eferentes (motoras): conduz do SNC para o órgão efetor. N. Musculocutâneo Raiz dorsal (sensitiva): Neurônio pseudo-unipolar; Gânglio sensitivo do nervo espinhal Ramos posterior (dorsal): inervará as articulações sinoviais da coluna e m. do dorso e pele Ramo ventral (motora): neurônio multipolar Dermátomo: área da pele inervada pelas fibras sensitivas de um único nervo espinal. Miótomo: é a massa muscular inervada pelas fibras motoras de um único nervo espinal. Localização Função Direção do estímulo Ventral ou anterior Motora Eferente (so SNC para o órgão efetor) Dorsal ou posterior Sensitiva Aferente (das terminações ervosas do SNP para o SNC) Sensitivos Motores Viscerais (SNA) Divisão estrutural do SNP: Sistema Nervoso Periférico (SNP) Nervos Gânglios Terminações nervosas Cranianos - ence falo Tronco encefa lico NERVOS DO MEMBRO SUPERIOR O SNP, formado por 31 pares de nervos espinais, formam os plexos: cervical, braquial... Nervos do membro superior: I) PLEXO BRAQUIAL: O plexo braquial é um conjunto de nervos que partem da medula espinhal, que inervarão os membros superiores. É inervado pelo plexo braquial proveniente dos ramos ventrais dos nervos espinais de C5, C6, C7, C8 e T1. Eventualmente C4 contribui na inervação (plexo braquial pré-fixado). A raiz de T12 sempre participa da inervação cutânea do membro superior. Localização: Pescoço e axila; Atravessa abertura entre músculos escalenos anterior e posterior, com artéria subclávia. O plexo passa posteriormente à clavícula e acompanha a artéria axilar sob o músculo peitoral maior. Organização – raízes ventrais: os ramos ventrais do quinto e do sexto nervos cervicais (C5-C6) formam o tronco superior; o ramo anterior do sétimo nervo cervical (C7) forma o tronco médio; e os ramos anteriores do oitavo nervo cervical e do primeiro nervo torácico (C8-T1) formam o tronco inferior. a) Tronco superior (C5 e C6) b) Tronco médio (C7) c) Tronco inferior (C8 e T1) Divisão dos troncos: a) Divisão ventral: sempre compartimento anterior (flexor do MS) b) Divisão dorsal: sempre compartimento posterior (extensor MS) Esta divisão acontece quando o plexo atravessa o canal cérvico-axilar posteriormente a clavícula. Formação dos fascículos: os três troncos, localizados na fossa supraclavicular, dividem-se em dois ramos, um anterior e um posterior, que formam os fascículos, situados em torno da artéria axilar. Os ramos anteriores dos troncos superior e médio formam o fascículo lateral; o ramo anterior do tronco inferior forma o fascículo medial; e os ramos posteriores dos três troncos formam o fascículo posterior. Na borda inferior e lateral do músculo peitoral menor, os fascículos se subdividem nos ramos terminais do plexo braquial. a) Lateral: divisões ventrais dos troncos superior e médio. b) Posterior: divisões dorsais de todos troncos. c) Medial: divisão ventral do tronco inferior Ramos subclaviculares: São ramos ventrais de C5 e T1; Saem do pescoço entre os músculos escalenos anterior e médio; Ramos infraclaviculares: Ramos colaterais dos fascículos; Nervos peitorais medial e lateral. PLEXO BRAQUIAL Trajeto dos 5 nervos terminais FÁSCIAS E BAINHAS DO MEMBRO SUPERIOR Considerações gerais: As fáscias de revestimento, as bainhas fibrosas e sinoviais dos tendões e as bolsas sinoviais são anexos do sistema muscular. Fáscia é uma lâmina de tecido conjuntivo que está sob a pele e se estende profundamente formando septos que se fixam aos ossos nas cápsulas articulares e formam espaços que envolvem os vasos, os órgãos e músculos, separando-os e dando forma ao corpo. A espessura da fáscia varia muito. Quando fina, é translúcida e elástica. Quando espessa, é inelástica, opaca e denominada trato, aponeurose e retináculo. Divisão da fáscia: I) Fáscia superficial: separa os músculos da pele. II) Fáscia muscular: profunda, é o tecido conjuntivo fibroso e denso que envolve os músculos, ossos, nervos e vasos sanguíneos. III) Fáscia visceral ou suberosa: responsável por suspender os órgãos em suas cavidades e envolvê-los com camadas de tecido conjuntivo. Funções das fáscias musculares: Contenção dos músculos durante sua ação Facilita o deslizamento dos músculos Estojo protetor para músculos, vasos e nervos. Moldura para fixação dos músculos. Limitação dos movimentos das articulações. 1) Fáscia peitoral: Reveste o músculo peitoral maior; Na borda lateral do músculo peitoral maior forma a fáscia axilar; É continuada com a fáscia da parede anterior do abdome. 2) Fáscia clavipeitoral *: Reveste o músculo peitoral menor e o músculo subclávio; Profundo ao músculo peitoral maior; Torna-se contínua com a fáscia articular. 3) Fáscia supra-espinal: Está fixada na escápula em torno dos limites da inserção do músculo supra- espinal; 4) Fáscia infra-espinal: Cobre o músculo infra-espinal; Está inserida nas margens da fossa infra- espinal; Ela é contínua com a fáscia deltoidea. 5) Fáscia deltoidea: Envia numerosos septos entre seus fascículos (Fascículo muscular é um conjunto de fibras musculares esqueléticas cobertas por perimísio, um tipo de tecido conjuntivo); Contínua com as fáscias peitoral e infra-espinal (espessa e forte); Está fixada na clavícula, acrômio e crista da espinha da escápula e é contínua com a fáscia braquial. 6) Fáscia do braço: Envolve o braço; É continua com as fáscias deltoidea, peitoral maior, axilar e infra- espinal. Fixa inferiormente nos epicôndilos do úmero e olecrano da ulna; Septos intermuscular medial e lateral; Separam em dois compartimentos: anterior (flexores) e posterior (extensores). 7) Fáscia do antebraço: Retináculo (membrana de sustentação) dos flexores; Túnel do carpo; Síndrome do túnel do carpo: compressão do nervo mediano juntamente com o tendão dos flexores profundo e superficial dos dedos, e flexor longo do polegar. 8) Fáscias da mão: As fáscias profundas da mão estão extensamente unidas, de um lado à pele, no outro osso, incluindo não apenas os carpais, metacarpais e falanges, mas também proximalmente ao rádio e a ulna; Fáscia palmar: ajudam a manter a concavidade palmar. Bainhas do membro superior: Bainhas fibrosas dos tendões são elementos fibrosos que alojam os tendões protegendo-os e direcionando seus movimentos. Bainhas sinoviais são membranas que forram internamente as bainhas fibrosas e produzem o liquido sinovial. 1) Bolsa ulnar: Tendões flexores superficial e profundo dos dedos; 2) Bolsa radial: Tendão flexor longo do polegar; 3) Bainhas extensoras: envolvem tendões do dorso do antebraço. Regiões do membro superior: 1) Fossa axilar Limites: Pregas axilares posterior e anterior Parede torácica Face média do braço Ápice: Canal cérvico axilar Conteúdo: Artéria e veia axilar Parte do plexo braquial e seus ramos 2) Fossa cubital Limites: Superiormente, uma linha imaginária que une os epicôndilos medial e lateral do úmero. Medialmente, o músculo pronador redondo. Lateralmente, o músculo braquiorradial. Assoalho: é formado pelos músculos braquial e supinador. Teto: fáscias do braço e antebraço; aponeurose do bíceps; tecido subcutâneo e pele Conteúdo: Artéria braquial distal Artéria radial e ulnar proximal Veias profundas Tendão do músculo bíceps braquial Nervo mediano Nervo radial (ramos superficial e profundo) 3) Fossa radial (tabaqueira anatômica) Limites: Medialmente: extensor longo do polegar Lateralmente: extensor curto do polegar + abdutor longo do polegar Assoalho: Escafóide e trapezóide Teto Conteúdo: Artérias braquial distal, radial e ulnar proximal Veias profundas Nervos mediano e radial. 4) Túnel do carpo O túnel do carpo ou túnel carpal é um túnel na anatomia do punho humano, formado pelos ossos carpais. Conteúdo: Tendão dos seguintes músculos: flexor profundo dos dedos + flexor superficial dos dedos + flexor longo do polegar Nervo mediano Patologia: A síndrome do túnel do carpo é caracterizado pela compressão do nervo mediano. P2 – ANTOMIA Membro inferior 1) Origem, inserção, inervação e ação dos músculos do MI; 2) Hiato dos adutores; 3) Trígono femoral; 4) Bainha femoral; 5) Canal do adutor; 6) Página 579 e 580 – limites da fossa poplítea; 7) Túnel do tarso 8) Articulação do membro inferior (talocrural); 9) Arcos do pé 10) Pato de ganso Membro superior 1) Músculos das fáscias página 683; 2) Fáscia clavipeitoral; 3) Conteúdo e limite da fossa cubital; 4) Linfonodos, principalmente o umeral; 5) Limite do espaço quadrangular; 6) Decorar a imagem da mão cortada da página 749; 7) Saber do arco acromial - aquele que limita o movimento do braço; 8) Saber em que ossos o retináculo do punho esta fixado: osso pisiforme. MEMBRO INFERIOR 1) ORIGEM, INSERÇÃO, AÇÃO E INERVAÇÃO DOS MMII 2) HIATO DOS ADUTORES O hiato dos adutores é um espaço entre a fixação distal aponeurótica da parte adutora do músculo adutor magno e a fixação distal tendínea da parte do jarrete (mm. Bíceps cabeça longa, semitendíneo e semimembranáceo). Dá a passagem à artéria e veias femorais provenientes do canal dos adutores na coxa até a fossa poplítea, posterior ao joelho. A abertura está localizada lateral e superior ao tubérculo do adutor do fêmur. 3) TRÍGONO FEMORAL O Trígono femoral, um espaço subfascial, é um ponto de referência triangular útil na dissecação e na compreensão das relações na região inguinal (O ligamento inguinal é uma fita que corre desde o tubérculo púbico do osso púbis até a espinha ilíaca ântero- superior do osso ílio). Conteúdo: vasos e nervos Veia safena magna desembocando na veia femoral Hiato safeno: fenda oval da fáscia lata proximal da coxa Nervo femoral 4) BAINHA FEMORAL A bainha femoral é um tubo fascial afunilado de comprimento variável que passa profundamente ao ligamento inguinal e reveste o compartimento vascular do espaço retroinguinal. A bainha reveste as partes proximais dos vasos femorais e cria o canal femoral medial a eles. A bainha femoral permite que artéria e veia femorais deslizem profundamente ao ligamento inguinal durante movimentos da articulação do quadril. A bainha femoral que reveste o compartimento vascular é subdividida internamente em três compartimentos menores por septos verticais de tecido conjuntivo extraperitoneal que se estendem do abdome ao longo dos vasos femorais. Esse 3 compartimentos são: Compartimento lateral para a artéria femoral Compartimento intermédio para a veia femoral Compartimento medial, que forma o canal medial 5) CANAL DO ADUTOR É um túnel fascial estrito na coxa. Inicia-se aproximadamente 15 cm abaixo do ligamento inguinal e termina no hiato adutor, no tendão do músculo adutor magno. Fornece uma passagem intermuscular através da qual os vasos femorais atingem a fossa poplítea, onde se tornam os vasos poplíteos. Seus limites são: músculo vasto medial (lateralmente), músculos adutor longo e adutor magno (posteromedial) e músculo sartório (anteriormente). O músculo sartório e a fáscia subsartorial formam o teto do canal adutor. O conteúdo desse canal é o seguinte: artéria e veia femorais, nervo safeno e nervo do músculo vasto medial. Os vasos femorais deixam o canal adutor através do hiato tendíneo no músculo adutor magno (hiato adutor); o nervo safeno passa entre os músculos sartório e grácil, perfura a fáscia profunda na face medial do joelho e segue pela face medial da perna; o nervo do músculo vasto medial divide-se em ramos que suprem esse músculo e a articulação do joelho. A artéria e a veia femorais profundas não penetram no canal adutor. Limites: Antero-lateral: m. vasto medial Posterior: m. adutor longo e m. adutor magno Medial: m. sartório Conteúdo: Artéria e veia femoral Nervo safeno Nervo para o m. vasto medial Aorta Abdominal A. ilíaca comumA. ilíaca externa A. ilíaca interna A. glútea superior A. glútea inferior A. Obturatoria A. Femoral A. circunflexa femoral medial A. circunflexa femoral lateral Ramo ascendente Ramo transverso Ramo descendente A. femoral profunda AA. perfurantes A poplítea A. superior lateral do joelho A. superior medial do joelho A. inferior lateral do joelho A. inferior medial do joelho A. tibial anterior A. dorsal do pé A. fibular Arco plantar A. tibial posterior A. plantar lateral A. plantar medial Artérias dos membros inferiores e trajetos V PLANTAR LATERAL V PLANTAR MEDIAL ARCO VENOSO PLANTAR ARCO VENOSO DORSAL VEIA ILÍACA EXTERNA V TIBIAL POSTERIOR VV FIBULARES V TIBIAL ANTERIOR V SAFENA PARVA V CIRCUNFLEXA FEMORAL LATERAL V CIRCUNFLEXA FEMORAL MEDIAL V SAFENA ACESSÓRIA Veias dos membros inferiores e trajetos V FEMORAL V FEMORAL PROFUNDA V SAFENA MAGNA V POPLÍTEA VV PERFURANTES N CUTÂNEO DORSAL INTERMÉDIO N CUTÂNEO DORSAL MEDIAL NERVO ISQUIÁTICO Dorso do pé N FIBULAR SUPERFICIAL N FIBULAR PROFUNDO Dorso do pé N PLANTAR LATERAL No calcanhar Na da Fossa poplítea Antes da Fossa poplítea Nervos dos membros inferiores e trajetos – vista posterior NERVO SURAL NERVO TIBIAL NERVO FIBULAR COMUM Medial Lateral N PLANTAR MEDIAL N CUTÂNEO DORSAL DO PÉ Nervos dos membros inferiores e trajetos – vista anterior 6) LIMITES DA FOSSA POPLÍTEA Depressão em forma de losango posterior à articulação do joelho. Limites: Superior: - Inferior: - Anterior: face poplítea do fêmur, cápsula articular e m. poplíteo. Posterior: - Conteúdo: Gorduras, nervos fibular e tibial, nervos cutâneo posterior da coxa, vasos poplíteos, veia safena parva, linfonodos e vasos linfáticos. 7) TÚNEL DO TARSO Canal osteofibroso constituído por: calcâneo, tálus e retináculo dos flexores. Conteúdo: Tendões dos músculos tibial posterior, flexor longo dos dedos e o flexor longo do hálux Artéria tibial posterior Nervo tibial 8) ARTICULAÕES DO MEMBRO INFERIOR (Pasta) ______________________________________________ 9) ARCOS DO PÉ Página 650 do Moore Os ossos do pé formam arcos de sustentação e distribuição do peso corpóreo, são divididos em três arcos: arco longitudinal medial do pé, longitudinal lateral do pé e arco transversal do pé. O arco longitudinal medial: formado pelos ossos calcâneo, tálus, navicular, Iº e IIº metatarsos. O arco longitudinal lateral: formado pelos ossos calcâneo, cubóide, IIIº, IVº e Vº metatarsos. O arco transversal: constituído pelos ossos cuneiformes (medial, intermédio e lateral), cubóide ebase dos cinco ossos metatarsais. 10) PATA DE GANSO: Pata de ganso é um conjunto de tendões de músculos da coxa que se inserem na face medial do côndilo medial da tíbia. É formada pelos tendões dos músculos sartório, grácil e semitendíneo. RESUMO MEMBRO SUPERIOR 1) DRENAGEM LINFÁTICA DO MEMBRO SUPERIOR Moore página 687 Destaque para os linfonodos umerais 2) ESPAÇO QUADRANGULAR O espaço quadrangular é a região entre a cabeça longa do tríceps medialmente, a diáfise umeral, lateralmente, o m. redondo menor, superiormente, o m. redondo maior, inferiormente e o m. subescapular, anteriormente. 3) VISUALIZAR A FÍG.6.62 DA PÁGINA 749 DO MOORE 4) RETINÁCULO DO PUNHO Está fixado no osso pisiforme
Compartilhar